Nada Acontece Como Esperamos. escrita por Vitória Horan


Capítulo 23
O que houve.


Notas iniciais do capítulo

Oiiie... Tudo bem com vocês? Acontece que eu ando postando demais nessa fic. Quatro capitulos por dia. É que eu to de férias, e eu fico meio inspirada e posto. Vocês são lindas, eu amo os reviews que vocês deixam aqui. Acho que em talvez duas semanas eu volto a postar uma fic que eu havia começado mais parei por causa dessa, eu quero que vocês leiam ein! É sobre o Liam também, mais com um "tema" beeem diferente. Espero que gostem desse capitulo.



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Ela estava horrível. Conectada á tubos, e com arranhões por todo o corpo.

-Quem fez isso com você? Eu... Se eu descobrir quem foi ele vai me pagar.

-Você não vai fazer nada. Prometeu-me. – Sussurrou fraca. Não pude deixar de sorrir.

-Você está bem. – Ela abriu os olhos devagar.

-Zayn... Eu não enxergo. – Não tive reação.

-O que você vê?                                         

-Uma luz. Fraquinha. Está tudo embaçado. Zayn... Cadê você? – Tateou o ar perto de mim. Peguei sua mão e a coloquei no meu rosto.

-Estou aqui princesa. – Ela fechou os olhos e sorriu, passando o polegar sobre o meu rosto.

-Mais quem fez isso com você?

-Não me pergunte isso Zayn. Por favor. Eu não quero... Eu não posso responder.

-Foi ele não foi? Ele voltou?

-Deixaram de serem pesadelos. Eu não entendo.

-O que? O que você não entende?

-Por que ele está atrás de mim? Por que não me deixa em paz?

-Eu deveria estar lá. Deveria ter te salvado. Eu não pude.

-O que vai acontecer agora?

-Eu não sei princesa. Mais vamos vencer essa. Juntos.

-E se não estiver falando a verdade?

-Eu já menti para você?

-Não.

-Quer que eu chame a Elly? – Assentiu. Eu dei um beijo na sua testa e saí.

 Manu:

Sai correndo do bar. Ignorei os chamados de Elly. Era simples, meses antes Liam prometera para mim, mais estava ali, fingindo que nada havia dito. A garota que Liam beijava era nada mais que a que estudava comigo, me parou no corredor no ultimo dia de aula e me dissera que o roubaria de mim. Então tudo veio á minha cabeça, em como ele sempre falava que me amava, como me prometeu aquele dia que era só meu. Como estava tão na cara dele que ainda gostava de mim, mais esperava que eu voltasse correndo para ele sendo que os erros foi ele que os cometeu. Como o orgulho dele me machucava. As duas ou três vezes que eu o vi chegar em casa com Danielle naqueles meses, em como ele não se importava com os meus sentimentos. Ou fingia não se importar. O quanto eu já havia chorado. Senti alguém me puxar.

-Quanto tempo, querida. – Aquela voz... Tom. Me arrepiei. O medo gelou meu sangue.

-O que você quer? Me larga. – Tentei me desvencilhar dos braços dele, mais em vão.

-O que eu quero? Quero o seu sangue. – Comecei a chorar desesperadamente. Ele me arrastou até um beco ali perto do bar.

-Manuela! – Ouvi os gritos de Elly ao longe. Tentei gritar, mais ele tampava a minha boca.

-Me deixe ir Tom, por favor.

-E perder a diversão? É claro que não Manuela. Achou mesmo que eu desistiria de você? Achou que eu não a encontraria mais? Sabe, parece burrice tentar se esconder estando ao lado dos seus amiguinhos famosos, eu sei todos os lugares que você vai.

-Me deixe ir. Por favor. Eu não fiz nada á você.

-Não fez? Tem certeza? Eu fui preso. Duas vezes. Eu a perdi. – Passou a mão pelo meu rosto.

-Eu tenho nojo de você. Eu não quero saber. Eu nunca ficaria com um bêbado como você.

-Sei. Não? Nem que isso custasse a sua vida?

-Não. – Senti a ponta gélida de uma faca encostar em meu pescoço. – Não faria isso.

Ele me jogou no chão. Senti minha cabeça bater com força no cimento. Fiquei um pouco tonta.

-MANUELA! – Elly gritou. Ouvi passos apressados até mim. Eu não enxergava mais nada. Tom deveria ter ido embora.

(...)

Abri meus olhos. Eu realmente não enxergava. Apenas uma luz fraca ao meu redor.

-O que sente? – Um homem perguntou ao meu lado.

-Nada. Eu não vejo também.

-Eu descobri que isso aconteceria nos seus exames. Isso acontece as vezes. Houve um problema no seu sistema nervoso e isso a fez parar de enxergar.

-Então estou cega?

-Por ora. Algumas pessoas voltam a enxergar, outras não tem a mesma sorte pelo choque ter sido muito grande.

-Eu posso... Voltar a enxergar?

-Não sei. Está cedo demais para descobrir. Eu tenho que ir. Passar o seu estado á senhorita Calder.

-Eleanor está ai?

-Está. Ela veio com você na ambulância na verdade. Eu volto mais tarde. – Ouvi a porta se fechar. Não deveria ter mais ninguém ali. Fechei os olhos.

--Quem fez isso com você? Eu... Se eu descobrir quem foi ele vai me pagar. – Ouvi a voz de Zayn depois de um tempo sozinha no quarto.

(...)

-Então a minha princesa vai embora hoje! – Ouvi Zayn falar. Sorri. Ele me ajudou a descer da cama.

-Finalmente. Eu preciso de um belo Nando’s! Certo Niall?

-Nada de Nando’s, a senhora vai ouvir as recomendações e segui-las. Um outro dia você vai ao Nando’s. – Me senti um pouco tonta, o que o médico disse que seria um pouco normal por um tempo. Me segurei no braço dele.

-Está bem? – Assenti. Nós voltamos para casa. – Eu quero que faça o seguinte. Estamos na porta de casa, conte os passos por onde eu vou te guiar está bem?

-Por que?

-É legal. Vai fazer você ter liberdade em casa. Vamos. Um... – Eu contei os passos em linha reta.

-Cinquenta.

-Estamos na porta do seu quarto. – Dei quatro passos até sentir minha cama.

-Isso foi legal.

-Eu sei. Brincava disso com Josh quando éramos pequenos. Nós nos vendávamos e brincávamos disso. Meio infantil.

-Vocês brincavam disso? – Eu ri.

-Tá, eu e os meninos vamos ter um compromisso na gravadora agora, mais a Perrie e a Elly vão estar aqui, está bem? – O senti dar um beijo na minha testa. 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :)