Love Way escrita por TessaH


Capítulo 7
Capítulo 6 - Equivocado.


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal. Então, o segundo capítulo está aqui como prometido. Desculpem-me pela demora. Bom, esse capítulo está envolto no desafio da semana e por isso haverá uma quebra de clima, acho que mais tarde eu compenso.
Boa leitura *O*



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James desligou o carro. Os pingos de chuva batiam violentamente na janela do carro. Mais um dia.

Abriu a porta do carro e pegou sua mala. Assim que fechou o carro, James correu para não se molhar.

Chegou ao tapete da porta de entrada do hospital e chocalhou o cabelo molhado.

– James, acho que isso não é uma boa saudação para meu segundo dia de trabalho. – o tom brincalhão de Lily chegou aos ouvidos de James.

– Ah, Lily. Desculpe-me. – o moreno disse sem graça enquanto a ruiva parava à sua frente. Seus cabelos ruivos estavam presos em um rabo de cavalo e usava uma calça jeans com uma bata branca.

– Que nada. Estava apenas brincando. Relaxa – Lily disse limpando algumas gotas que estavam em seu braço.

– Hm... Bom dia, não é? – Jay riu um pouco.

– É. Bom dia. – Lily sorriu.

– Então, vamos trabalhar? – ela perguntou olhando para dentro do hospital.

– Claro. Eu queria te passar umas coisas. – James disse entrando e Lily o observava atentamente e absorvendo as informações. Pelo menos James ainda não tinha comentado sobre sua promessa à Dorcas. Lily sentia-se... pressionada? Talvez...

–- # --

Seattle, Washington, EUA.

O telefone tocava novamente. E se dependesse de Marlene, ele tocaria até explodir.

“sua mensagem está sendo encaminhada para a caixa... BIP: Marlene, amor, abre a porta para a gente conversar!”

O tom de voz de Sirius era suplicante.

Marlene bufou com raiva e levantou de sua cadeira.

Pegou a base do telefone e a puxou com tudo, soltando os fios. Abriu o vidro de sua janela na sala e deixou que a base de seu telefone voasse até o chão depois de quinze andares.

Ela nem se importava com quem estava em baixo.

Um sorriso satisfeito brotou no rosto de Marlene, e a mesma voltou para sua mesa e café da manhã.

Após alguns minutos de silêncio, alguém esmurrava a porta.

– Sirius Black, pare já de tentar derrubar minha porta! – a morena gritou.

– Marlene! É sério! Por favor! – a voz de Sirius saiu estridente, mas ia caindo, ficando fraca. Uma pequena chaminha de compaixão queimou em Lene, um pouquinho. Talvez o suficiente para deixá-lo entrar.

– Sirius, se você não percebeu, eu ainda estou furiosa com você! – Marlene esbravejou de frente para a porta.

– Eu sei, querida! Mas, por favor! Abre a porta, Lene!

Marlene resmungou contrariada, mas abriu a porta.

– Obrigada, Lene. – Sirius murmurou e passou calado para o quarto. Marlene estreitou os olhos em sua direção. Deu de ombros, e voltou a aproveitar seu café da manhã. Se o Black quisesse que tudo voltasse ao normal, teria que pedir desculpas. Uma coisa que ele não faria nem morto.

(...)

O silêncio era predominante naquele recinto. Sirius de vez em quando olhava de esguelha para a namorada, que nem se importava, mas sabia que estava sendo observada.

Marlene pigarreou e levantou-se da mesa, onde Sirius continuou a comer.

Jogou-se cansada em seu sofá. Acomodou-se confortavelmente e pegou o controle da TV.

Lene ficou tentando concentrar-se em seu programa, mas sua atenção sempre voltava para Sirius, que a olhava discretamente no sofá.

Marlene bufou indignada e foi procurar seu jogo. Sirius levantou-se da mesa e acabou de comer.

– Marlene, cadê o telefone? – ele perguntou olhando para um lugar vazio em uma pequena mesinha, onde jazia há pouco tempo o telefone e sua base.

– Eu joguei pela janela, ué. – Lene respondeu apertando suas escolhas em seu jogo e preparando-se para jogar.

– Como assim jogou pela janela, Marlene? – Lene, que já estava em seu jogo dançando, deu pausa e virou-se para Sirius.

– Jogando, sabe? Com as mãos. Por ali. – ela apontou para a janela aberta.

– Marlene, por que você fez isso? – Sirius perguntou colocando as mãos na cintura.

– Você não parava de me ligar, queria que eu fizesse o quê, Black?

– Não precisava jogar, não é?! – Sirius falou e logo se arrependeu lembrando que estava em falta com a namorada. Ele não podia fazer isso. Do jeito que ele a conhecia, sabia que ela chorara na noite anterior, não que ela fosse confirmar.

– Lene, amor, você me desculpa? Eu não queria fazer nada ontem. – ele disse chegando perto de Lene. A morena logo desligou a TV e seguiu para seu quarto.

– Marlene, é sério. Por favor. - ele a seguiu e se aproximou.

– Sirius, não... Eu não quero falar sobre isso, ok? – Lene disse sentando-se em sua cama. Sua voz não era mais mandona, estava fraca e ressentida

– Lene, por favor. Não fique com raiva de mim. Eu posso te compensar. – Sirius disse sentando-se ao seu lado.

– Sirius, por mais que pareça besteira, me magoou muito.

– Eu sei, minha rainha. Eu te peço mil desculpas. – Six sussurrou ao ouvido de Lene e essa se arrepiou. Por mais que tenha ficado longe dele apenas uma noite, sentia sua falta.

– Mas... eu... – Marlene balbuciou enquanto Sirius a deitava na cama e a abraçava.

– Não precisa falar. Ok? Tudo bem. – ele respondeu por ela e a beijou.

Marlene parecia sonolenta nos braços de Sirius, mas antes que ela pudesse cair em sono profundo, Sirius falou:

– Senti sua falta. – com o coração aos pulos.

–- # --

Marlene remexeu-se nos braços de Sirius.

Sirius acordou de seu cochilo.

– Six, eu te perdôo. Mas vai ter volta. Também senti sua falta. – ela sorriu e beijou-lhe. Sirius, por mais que estivesse com medo da ameaça de vingança de Lene, ele não poderia estar mais feliz.

§§§§§§§§§§


– Bom Lily, acho que acabou o trabalho. – James suspirou cansado ao fim do dia.

– Aham. Então... Até amanhã. – Lily disse e arrumou suas coisas para ir embora.

– Lily, então, eu te levo em casa. – James disse.

– Não precisa, James. Sério. Dessa vez eu quero ir andando e ver um pouco as ruas.

– Não, eu te levo. – James continuava a insistir. Jay não estava se sentindo bem. Ele sabia que ao chegar a sua casa não poderia adiar a conversa com a esposa, assunto delicado. E Lily insistindo só piorava seu humor. Ela não podia ser menos teimosa?

– Lily, por acaso você algum encontro para não ir comigo? – James perguntou. Lily se impressionou com a sua cara de pau. Ele não tinha nada haver com a sua vida e quão ele estava sendo estúpido?!

– James, acho que isso não é da sua conta! –

– Tudo bem, Lily. Eu entendo. Pode ir se encontrar com ele. – James disse. Com certeza ele não estava se sentindo bem ou normal.

– COMO?! James, pára de inventar! – Lily gritou. Não estava gostando de James falando coisas suas, e ainda mais erradas. Quem ele pensa que é?

– Lily, tudo bem. Já disse que entendo e... – James falava e parecia que havia bebido.

– CALA A BOCA! VOCÊ NÃO ENTENDE NADA! – Lily gritou sentindo os olhos arderem e pegou sua bolsa, e saindo.

James havia agido como um completo ignorante e idiota. Lily se mantinha com muita raiva daquela pessoa que chamava de amigo.

Saiu furiosa rumo a casa.

James não entendia o porquê da ruiva em ficar com raiva. Afinal o que ele havia feito de errado?

Totalmente cansado e frustrado, deixou-se cair em sua cama de consulta e acabou dormindo. Ele podia não saber agora, no momento, mas mais tarde, ele haveria de descobrir o quanto estúpido e grosso havia agido com sua nova amiga.



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Notas finais do capítulo

Well guys, espero que tenham gostado.
Pessoal, queria dizer que por mais que eu tenha postado os dois capítulos juntos, podem pôr reviews nos dois? Por favor.
*-*
Bem, Lily e Jay brigaram; James um total estúpido. Acho que alguém o drogou, sei lá. E a Lily sempre sensível, ruivinha. Ela fica com raiva muito fácil, kkk.
Bom, é isso.
Até.
Beeijo.
XD