Love Way escrita por TessaH


Capítulo 23
Capítulo 22 - Fidelidade.


Notas iniciais do capítulo

Hey amores! ♥ Bom, depois desse capítulo haverá o penúltimo - mas que parecerá o último, pois o próximo é meio um epílogo -, mas o penúltimo será dividido em duas partes, então... Eu fui obrigada a mudar tudo novamente, mas espero realmente que gostem.
Como está na reta final, eu queria falar várias coisas, me desculpem, mas agora não tenho nada em mente, porém pretendo falar tudo de vez no último capítulo :( que já está chegando....
Queri agradecer MUITO a todos vocês. Todos comentários, recomendações e acompanhamentos. Amo vocês, benhês ^-^
Er... Esse capítulo tem duas músicas, e na hora tem o link e tal.
Well... Eu acho que saiu meloso ( AVÁ, É MESMO?!você sempre faz cap.s assim¬¬')
E eu também acho que os próximos capítulos terão menos... drama, digamos assim, para finalizar a história. Não quero finalizá-la com muito açúcar, assim já basta eu '-'
But prometo permanecer-me fiel à minha escrita.
Então.......... Espero realmente que apreciem e comentem!
Façam-me feliz
Enjoy it!
P.S.: acho que vocês vão me matar.... ~corre~



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Fidelity


A lua queria aparecer de qualquer jeito entre as nuvens que insistiam que cobrir-lhe e tirar-lhe o brilho da noite. Mas poderosamente sua luz ainda brilhava, mesmo que pouco. Ela entrou pela janela do escritório rústico e cravou-se na caixa de papelão sobre à mesa na frente dos dois homens.

– Eu juro que passei a minha vida toda com ela e nunca pensei que ela tivesse sido capaz de tanta coisa tenebrosa - James confessou novamente ao Tenente Bryan.

– Aham - o Tenente passou os olhos rapidamente por James e os levou de volta para a caixa etiquetada: Kate Hope Hall.

– Isso - James apontou para a caixa. - existe a muito tempo?

– Hm... Havia apenas dois casos com ela, mas de ontem para hoje conseguimos reunir isso - o Tenente pegou a montanha de papéis que havia na caixa.

– Uau.

– Eu sei. Incrível.

– A Kate ficará presa durante quanto tempo? - James quis se certificar.

– Culpada de todas essas acusações? - o Tenente lhe dirigiu um olhar sarcástico. - Durante muito tempo, amigo. Acho que no mínimo dez anos. E assim ainda sou bonzinho.

– Eu ainda não acredito que eu não fui capaz de perceber nada. Nada - James disse de novo, atordoado.

– Acontece - o Tenente pegou uma ficha.

– Er... Será que poderia explicar-me como houve todos essas acusações?

– Claro - Bryan pegou a caixa e tirou tudo de dentro, sentando-se em frente à James. - Hm... A primeira foi de calúnia. A sua ex-esposa na época do colegial falou de várias pessoas, difamando-as e isso já estava arquivado. Muitas testemunhas vieram dizer.

– Quantos anos na época ela tinha?

– Acho que os catorze. A menina mais popular do colégio veio fazer a denúncia, com provas e tudo - o Tenente Bryan mostrou a James algumas folhas impressas com comentários da internet no nome de Kate, falando coisas de certas pessoas na escola. Como ela pudera fazer tudo isso consigo mesma e com os outros?

– A segunda foi aborto. Na mesma idade, ela deu entrada em um hospital muito doente. Ficou sem o útero - Bryan disse e mostrou as assinaturas de médicos e mais médicos nos papéis de quase dez anos atrás.

James até não tentou falar. E novamente lhe vinha à mente: Como nunca desconfiou de suas mentiras? E porque fora tarde demais?

– A terceira foi o plágio. Novamente a garota mais popular acusou-a de ter pego os seus exames de gravidez e colocado em seu nome, e ainda mostrado para o namorado dela na época, o garoto mais popular. Óbvio.

– Normal acontecer gravidez e essas coisas super fora do normal nos colegiais - James disse ainda assimilando tudo.

Bryan concordou.

– E depois veio sequestro. E o bebê raptado foi novamente o da garota, ela o teve. E Kate roubou o bebê. E logo depois veio o homicídio doloso contra o bebê. Horrível essa época. A garota ficou devastada. Porém antes houve o abandono de incapaz, onde Kate até deixou o bebê quase morrer, mas depois... - a frase se perdeu no ar.

James piscou várias vezes. Ela matou uma criança? Isso não estava acontecendo.

– E aí vêm os casos mais atuais: o contra a senhorita Evans. Lesão corporal e omissão de socorro. Uma tal de... - o tenente pegou uma ficha. - Clarie Simpson veio também depor contra algumas coisas à ela e disse que a própria Evans havia lhe dito que lembrou-se de tudo. Logo depois, ela veio aqui dizer. Mais um caso à madame Hope Hall. - o Tenente finalizou.

– A Lily veio aqui? - com um interesse demasiado, James indagou.

– Sim. Mas ela assim que deu o depoimento contando que havia se lembrado do incidente, ela teve que sair. Disse que estava fazendo as malas para viajar - Bryan juntou os papéis.

– Lily vai embora? - James perguntou mais para si mesmo.

– É o que parece, amigo - o tenente pegou a caixa. - Senhor Potter, agora eu tenho que arrumar todos os processos, pois o juiz quer tudo isso na mesa dele amanhã pela manhã, então... Está liberado.

– Ah... - James se levantou, ajeitando o óculo. - Tudo bem. Bom trabalho e adeus.

James ia saindo quando Bryan o chamou.

– Senhor Potter... Seria muito bom que o senhor estivesse amanhã aqui no julgamento da sua ex-esposa - Bryan mais ordenou do que pediu.

– Er... - Jay pensou. - Tudo bem - disse por fim, não adiantaria dizer não.

– Que bom. Tenha uma boa noite - Bryan disse e saiu.

James pegou suas chaves e saiu da delegacia. Pelo menos chegaria a sua casa e não precisaria ir para a casa de Remo, finalmente aquela casa seria totalmente sua. Sua dor de cabeça também não ajudaria em nada para consertar, fazer ou até decidir qualquer coisa. Seria melhor dormir. Mas o tempo corria.

James abriu a porta de seu carro e fechou sua porta com força. Porque sua vida tinha que ser tão destrutiva e cansativa? Seu psicológico estava acabado!

James colocou sua frustração na força para guiar o carro até sua casa. E Kate veio-lhe à mente. Como ela pôde ter feito tudo isso?! Mas só em pensá-la suas forças iam embora feito areia quando alguém sopra, no entanto ao parar de pensar em Kate, Lily vinha em seus pensamentos. Parecia, na verdade, que ela nunca saía.

Sentia-se um completo estúpido! Por que não acreditou nela? Ela sempre confiara e contara para tudo com ele, e como ele retribui? Sendo um idiota e imbecil que só sabe magoá-la e duvidar de sua palavra.

As cenas de seus beijos vieram junto das lembranças de seus momentos. E ele ainda a fizera sofrer.

E enquanto James se dirigia pesadamente para sua cama e deitava, tomando o um tranquilizante e desabando na cama, o tempo se exauria junto com suas forças.


–-*-*-*-*-*-*-**-*-**-*-**-*-**-*-**-


– Vamos, Lily - Sirius chamou a ruiva.

– Ai, Lily! Eu sentirei tanta falta de você, mana! - Dorcas esmagou Lily de novo, que se permitiu dar um risinho raso.

– Eu também, mana! Mas agora eu tenho mesmo que ir, Dor - Lily apertou mais uma vez as mãos da loira.

– Eu estou odiando tanto estar de plantão amanhã! - Dorcas fez uma careta e Remo passou o braço por sua cintura.

– Amor, a Lily prometeu te ligar todo dia - ele disse. - Boa viagem amanhã, Lily. Também sentirei saudades.

– Ai, Remo! Muito obrigada! - Lily lançou-se para abraçar o loiro. - Eu também.

– Afe - Dorcas resmungou, limpando uma lágrima. - Por que existe a distância?

– Para você aprender que a vida é dura e correr atrás do que se quer - Lily deu um meio sorriso ao responder a amiga. - Não fica assim. Não perderemos contato.

– Tá bem, né - Dorcas disse e Remo segurou sua mão, rindo.

– Tchau! - Lily e Sirius acenaram.

– Ei, Sirius!

– Fala, loira - Sirius parou.

– Adorei o pedido hoje mais cedo - Dorcas riu e Sirius maneou a cabeça em concordância, mas sentindo um pouco corado.

– Adeus - Lily disse mais uma vez olhando por talvez a última vez para a casa que viveu os melhores momentos em Londres. A casa que lhe abrigou.

– Vou te deixar no hotel agora, é? - Sirius perguntou quando arrancou com o carro.

– Sim.

– Por que não fica lá em casa, ruiva? Sabe que tem espaço.

– Mas logo hoje em que você e a Lene finalmente vão oficializar tudo, não quero atrapalhar a noite - Lily riu e Sirius também.

– Tudo bem. Mas amanhã esteja no aeroporto às quatro da tarde. Marlene não quer se atrasar, mas ainda quer olhar umas últimas coisas aqui em Londres. Editar foto e mais um bilhão de coisas - Sirius revirou os olhos.

– Aham. Estarei lá.


(...)


– A senhorita ficará aqui. Boa noite e qualquer coisa é só chamar na recepção - o atendente que subiu com Lily para lhe mostrar o quarto disse-lhe e a ruiva concordou, entrando no quarto.

– Obrigada - ela sorriu e o atendente fechou a porta.

Lily suspirou. Seu dia havia sido longo; tudo pesava em sua mente.

A ruiva caminhou até a varanda do quarto e fechou as cortinas. Andou até a cama e, apenas por capricho, ajeitou a coberta. As mãos brancas deslizaram pelo mármore frio da penteadeira dourada, refletindo seu semblante no espelho que ostentava.

Por que os olhos verdes esmeraldas não brilhavam? Por que tudo em Lily parecia branco e apagado? Ela quer tudo de novo! Quer poder rir para vida! Por que tudo isso parecia tão difícil?

Andou até as malas e pegou o celular.



" De: David J.

Para: Lily E.

Lilyca! Infelizmente meu trabalho me consumiu e não deu para te ver ainda :( mas irei ao seu encontro assim que possível.

Durma bem e sonhe comigo ahahah

XxXx"




Lily sorriu ao ver a sms e fechou o celular, jogando pelas costas em direção à cama.

Tudo parecia tão difícil.

Pegou sua toalha e foi até ao banheiro espaçoso e luxuoso daquele quarto gigantesco.

E não havia passado nem um ano que sua vida mudou do avesso.

Ligou o chuveiro e entrou de baixo da água fria.

Havia corrido para Londres, atrás do sonho de poder se sustentar e viver em seu tão amado país de coração.

Perdeu seu teto, não sabia como seguir mais com a vida. Até que aparece aquela estranha loira que lhe abriga e toma conta do lugar que fora totalmente revirado pela aquela que era sua irmã de sangue.

Achou que a vida seria finalmente boa até arranjar aquele emprego e conhecê-lo.

Lily relaxou mais e passou as mãos sobre os olhos, livrando-os da água.

Conheceu-o e aprendeu a conviver com suas manias, jeitos, ações, decisões, família... E segredos.

Aprendeu a admirá-lo e querê-lo sempre mais perto cada vez mais. Sem querer, abrindo a represa que havia lacrado com tanta força em um passado nem tão distante, que com ele parecia tão remoto.

E por se preocupar tanto nos outros e esquecer-se de si mesma, entrou na ideia absurda de ficar grávida para ele poder ser feliz. Mesmo que fosse tão longe dela.

Lily, por reflexo, tocou a barriga lisa agora. Nem isso fora capaz que tentar seguir em frente, mas a culpa não fora sua.

E quando achou que poderia, depois de tudo, ser a melhor amiga dele, ela se viu de frente para a imensidão do mar que criou de amor, carinho, afeto, convivência, costume... Por ele.

E, mesmo amando sem poder o bebê que carregava, Lily viu o quanto lhe partia ir todas as noites para a cama e sempre seu último pensamento ser ele. Sempre querer vê-lo quando não podia. E, acima de tudo, ela se negava cada vez mais o fato que estava estupidamente colado em sua testa.

Lily saiu do banho e enrolou-se na toalha de linho branco. Vestiu-se e enquanto penteava seus cabelos ruivos úmidos no espelho olhou-se para si mesma, perguntando:

– Por que, Lily? Por que fez isso consigo mesma?

Até que a esposa do cara lhe apronta uma em que ela se saiu como a destruída. Ele não acredita nela, quebrara tudo que construíram e Lily saiu de cena. E a pergunta não era porque Lily saía, mas sim porque não havia saído antes. Antes de tudo acontecer, antes de se destruir de novo e acabar sozinha.

A ruiva desligou todas as luzes do quarto e abriu as cortinas e logo em seguida as janelas grandes.

Lily deitou na cama e se forrou. Não seria perigoso dormir de janela aberta, o que poderia entrar? Corujas? Lily gostava de corujas, não seria problema.

Lily havia se perdido em suas próprias fantasias e sonhos, todos totalmente perdidos.


–~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-



– Lene? - Sirius fechou a porta do apartamento.

– Aqui - Lene respondeu da sala.

– Oi, querida. Acabei de deixar Lily no hotel - Sirius disse vendo a noiva sentada no sofá olhando para a TV e segurando seu copo de Coca-Cola. Era meio constrangedor conversar com ela agora. Eles não haviam dito mais nada depois do pedido. Cada um foi para o seu lado, não porque queria, claro, mas porque foi exigido.

– Que bom. Espero que ela não se atrase amanhã - Lene respondeu e Sirius sentou-se ao seu lado.

– Tudo bem com você? - era normal como as coisas estavam. Estava tudo bem.

– Tudo sim - Lene olhou para Sirius: - Muito obrigada por hoje. Eu amo você.

– Eu também te amo. E você mereceu - Sirius beijou sua mão.

– Foi épico. Todas as mulheres dariam tudo para estar no meu lugar naquela hora - Lene e Sirius riram. A lembrança veio.

FlashBack On

" – Er... - Sirius se ajoelhou, tirando uma caixinha cinza. - Marlene McKinnon, você quer se casar comigo? - ele abriu a caixa onde havia duas alianças douradas entrelaçadas."

" – Eu... - Marlene finalmente falou. Ela olhou para todas as pessoas que os olhavam com os olhos abertos, esperando o seu sim.

E por que ele não saía?"

" - Lene? - após um minuto de silêncio, Sirius a chamou.

– Dá a resposta, moça! - alguém da plateia gritou, interrompendo o silêncio da espera.

– Aceita, moça! - outra pessoa gritou.

– Eu... - Lene balbuciou. - Não...

Exclamações vieram de todo mundo. Como assim não? Ela não havia aceitado?

Sirius a olhou, chocado. Como todos.

– 'Não' pensei que esse dia chegaria - Lene soltou, respirando fundo e dando uma risada nasalada. - Claro que aceito!

– Ai, meu Deus! - Sirius levantou-se e abraçou fortemente. - Pensei que não iria aceitar!

Lene riu.

– Eu amo você - ela disse e Sirius sorriu, pegando as alianças e colocando-o no dedo de Lene.

– Eu também te amo - ele retrucou e Lene que colocou a aliança em seu dedo.

A plateia estourou em vivas, assobios e palmas quando Sirius tomou Lene em seus braços e a beijou, deixando Lene e todo mundo sem fôlego.

– Nunca mais brinque comigo assim! - Sirius disse, rindo.

– Não prometo nada, meu noivo! - Lene pegou sua mão.

Estava noiva. E o mais incrível é que Sirius Black era o noivo! Ele ia casar, senhores e senhoras!"

FlashBack Off


– Eu juro que gelei na hora do não! - Sirius exclamou rindo quando pegou Lene pela cintura e a tirou do sofá.

– Eu sei! - Lene riu abertamente. - Acho que você quase morreu na hora e essa foi minha vingança!

– Sua pessoa má! - Sirius riu e lhe fez cócegas.

Lene correu para o quarto.

– Eu aprendi com o melhor! - ela gritou lá de dentro, escondida.

– Comigo, claro, né - Sirius se gabou e logo correu atrás da noiva. Sua noiva. E ele era o noivo. Duplamente 'uau'.



–X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-


Londres sendo totalmente do avesso, nasceu com uma manhã com um brilhante sol.

A luz do sol penetrou as cortinas do quarto de James e mesmo assim não o acordou. O remédio lhe dopava e nada o acordaria nem tão cedo.



O relógio no criado mundo bateu 12h00min. James bocejou e finalmente moveu o corpo.

Abriu os olhos e logo se acostumou com a claridade. Que horas seriam?

Jay foi até o banheiro para a higiene matinal e depois colocou seu óculo, olhando para o relógio.

– MEIO DIA?! - ele gritou pela casa e tratou de correr para tomar banho, se vestir e ir para o julgamento.


–X-X-X--X-


– E por tudo isso que a senhorita Hope Hall fez os presentes aqui decidirão junto comigo quanto tempo durará seu cárcere privado - o juiz declamou na sala.

Kate esnobou seu olhar.

James abriu a porta de repente e todos o olharam.

– Er... Desculpa chegar atrasado, mas eu tive uns probleminhas e... - James coçou a nuca, desajeitado e foi interrompido pelo tenente Bryan.

– Desculpe, Meritíssimo, o senhor Potter está comigo.

James caminhou até a cadeira ao lado do tenente.

– Desculpe a demora - Jay cochichou para Bryan, que abanou o ar com a mão.

Depois a sala foi invadida de murmúrios que pareciam intermináveis. Kate ficava ou conversando com sua advogada ou de cabeça baixa. James, por outro lado, ficava olhando para o relógio ou celular ou trocava algumas palavras com Bryan.

Passou-se meia hora e logo acabou a agonia da demora.

– A decisão está feita - o juiz barrigudo disse. - A senhorita Hope Hall foi sentenciada.

– Há quanto? - a advogada de Kate perguntou.

Como ela ousava, depois de tudo que fez e foi a culpada, a ter advogada para defendê-la?

– Quinze anos de prisão preventiva. E mais anos, perpétua* - o juiz decretou e Kate, mesmo sendo sentenciada, não demonstrou nada.

– Caso encerrado - o juiz barrigudo decretou e todos se levantaram. Os policias pegaram Kate pelos braços e a guiaram para fora da sala.

Kate passou por James e Bryan, mas murmurou para Jay:

– Vocês vão ver só. Vão se arrepender amargamente do dia em que fizeram isso comigo. Todos vocês. Sem exceção de nenhum – Jay poderia jurar que via o veneno cair-lhe pela boca. - E vocês não esperam por nada. Eu não tenho medo.

Os policias apertaram o passo e puxaram Kate mais forte, obrigando-a a andar.

– Isso é o que todos dizem - Bryan olhou entediado para James. Descrente.

Todavia James podia não ter conhecido a mulher direito, mas sentiu um aperto pela fala que tinha som de uma quase verdade.



–X-X-X-X-X-X-X-X---X-X-X-X-X-X-X-X


– Preciso ir agora - David se levantou da mesa. - E também está na hora de uma certa ruiva se arrumar para me deixar - ele fez bico.

Lily riu.

– Obrigada pelo passeio.

– No seu próprio hotel? Isso não é passeio, baby girl! - David riu.

– Eu sei! - Lily sorriu. - Mesmo assim. Obrigada por tudo, David - a ruiva abraçou Jones.

– Sentirei muita, mais muita, falta sua. Sua ruivinha certinha - Jones afagou as costas de Lily e sorriu-lhe, o seu sorriso metidinho.

– Seu bobo chato - Lily bateu em seu ombro. - Eu também. Se viajar para lá, me ligue. Senão, me ligue do mesmo jeito!

– Pode deixar!

– Hora da despedida agora? - David perguntou.

– Sim. Adeus.

– Desculpe-me por não poder ir no aeroporto, mas o trabalho precisa realmente de mim! Sinto muito.

– Não. Tudo bem - Lily caminhou para fora da área das refeições do hotel.

– Baby girl, tome cuidado e lembre-se que eu amo você - Jones a fez parar, segurando seu braço.

Lily lhe olhou, terna. Aquele amor que pensou que sempre vira nos olhos de David não era o mesmo tipo de amor que ela queria e sentia por outra pessoa, era um amor terno. Calmo e suave. O amor de irmão e melhor amigo, o amor que lhe confortou quando precisava somente dele.

– Eu também amo você, Jones - ela o abraçou pela última. Olhando seu rosto.

– Adeus - ele despediu-se depois de um tarde apenas desfrutando um da companhia do outro.


Lily sorriu e foi até seu quarto.

Já estava com as malas prontas. Tinha trazido apenas uma mala e uma bolsa para o hotel, pois o resto ficara com Lene em seu apartamento, já que ela ia primeiro para o aeroporto e faria tudo lá.

Pegou suas roupas e olhou para a janela, onde a London Eye iria começar a brilhar com o fim da tarde.

Já estava escurecendo e logo Lily decidiu aprontar-se para ir embora da grande Londres.


(...)


– Eu não quero deixá-la ir, Remo. Eu... Eu acho que esto-

– James, primeiro você tem que se acalmar. Você pode ir atrás dela, finalmente – Remo disse do outro lado da linha.

James andou impaciente pela sala.

– Eu não conseguir saber onde ela estava porque a Marlene pegou o telefone do Sirius e o cachorro está ocupado com alguma coisa! Eu não sei mais onde procurá-la!

– Calma! Eu não lembro muito bem do que a Dorcas disse, mas eu estou tentando.

– Rápido, Remo! – James sentou-se no sofá, mas sua perna continuou em movimento sem parar.

– Er... Ela foi para um hotel no centro, mas eu não sei o nome – Remo notificou, vasculhando suas lembranças rapidamente.

– E não sabe que horas ela vai?

– O voo que ela vai é de... – Remo pegou um papel e olhou no relógio. – Sai daqui a 30 minutos.

– Eu tenho que ir! Obrigado! – James desligou com tudo e não esperou Remo se despedir.

Pegou as chaves de sua SUV prateada e correu em sua direção.

Sair de sua casa até o aeroporto internacional Heathrow daria 30 minutos.

Teria que correr.



Moments


– Senhorita Evans?

Lily ouviu a alguém bater sua porta.

– Pode entrar.

A porta abriu.

– O táxi da senhorita já está a sua espera lá embaixo – o atendente disse.

– Já estou descendo. Obrigada – murmurou e o atendente fechou a porta, deixando-lhe sozinha novamente.

Voltou sua atenção para imagem à sua frente.

O rosto branco maquiado levemente; os olhos verdes esmeraldas delineado, junto com mais algumas coisas que passara em sua boca e bochechas.

Usava uma calça jeans preta lisa, uma blusa de manga branca e uma sapatilha combinando.

E mesmo usando o casaco parecia que queimava por dentro.

– Ai ai, Lily – disse a si mesma, suspirando. Olhou no relógio e já eram 15:40!

– Droga! Estou atrasada! – Lily caminhou até as janelas e viu a London Eye pronta para brilhar e entrar em movimento, acendendo Londres.

– Droga!

Fechou com forças as janelas e cortinas. Pegou as malas e se dirigiu para fora do quarto.


Passou como um furacão pela porta, dirigindo sua raiva na mesma.




– Cadê a Li-

– Estou aqui – Lily deixou cair suas malas no chão.

– Graças a Deus! A Marlene já ia ter um treco! – Sirius pegou as malas de Lily e as colocou no carrinho junto das outras.

– Já são 16:10! Está atrasada, Lily! E eu disse para não demorar! Se o piloto não tivesse ido resolver uma coisinha, você estava encrencada! – Marlene ralhou com Lily.

– Tudo bem. Desculpe. Atrasei-me no quarto.

– Tudo bem, Lene – Sirius falou. – Agora só é esper-

“Chamada para o voo 567, de Londres para Washington, EUA”.

– Pronto! Está aí a chamada! Vamos logo.

– Vamos – Sirius empurrou o carrinho em direção às portas de embarque.

– Lily? – Lene olhou para trás. – Vamos?

– Er... – Lily olhou para o imenso aeroporto já um pouco cheio de gente demais. Lembrou-s de quando fora buscar Dorcas com Jones. Suspirou. – Vamos, sim.

E a ruiva caminhou atrás da melhor amiga em direção à sala em que a levaria finalmente embora.


Lily seguiu o caminho; não sendo fiel consigo mesma.



– Droga de trânsito! – James fechou com força a porta do carro e correu em direção ao aeroporto.

Simplesmente parecia que o destino tirava onde com a cara e James. Só podia.

Pegou um trânsito pesado só para chegar ali, e quando chega o aeroporto estava lotado!

James esticava ao máximo o pescoço entre as cabeças a fim de encontrar a cabeleira ruiva que tanto que queria, mas parecia que a única coisa que encontraria seria uma bela dor no pescoço mais tarde.

– Desculpa, cara! – James disse quando derrubou de novo as malas de mais alguém que tentava passar naquele alvoroço.

O homem o olhou feio e James correu mais para frente.

– Ei, amigo, o voo para Washington já saiu? – James perguntou quando viu um cara usando o uniforme da empresa.

– Não sei, cara! – o homem retrucou, enxotando James com a mão.

– Seu mal educado! Eu quero uma informação! – James berrou quando o homem lhe deu as costas.

Jay não se deteve e correu para o portão de embarque.

Porém foi surpreendido por uma voz. Uma alta voz.





“O voo 567 com destino para Washington acaba de alcançar voo”

James finalmente encostou seu corpo no vidro que dava para ver o caminho os aviões.

– Droga, Lily! – Jay se lamentou e fechou fortemente os olhos. E agora não restava mais nada a fazer.

– Droga! – James socou o vidro com força e viu o avião lançar-se no ar. Indo para tão longe.

James deixou sua mão deslizar pelo vidro, totalmente derrotada.

E, mesmo James não sabendo, a ruiva fazia a mesma coisa tentando imaginá-lo na janela de seu assento entre as nuvens.




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Notas finais do capítulo

Por causa do as-terístico:
* = No Reino Unido, "prisão perpétua" não significa pelo resto da vida, mas sim por tempo indeterminado)
Então, seus lindjos! ♥
NÃO ME MATEM ~se esconde~
Eu... Olha, eu não podia e nem queria dar spollers, but não quero que me abandonem! Mas VAI TER UM FINAL FELIZ ♥
XD
Er... COMENTE, PESSOAS! *_* E respondam para mim: E agora.... Como você acha que será o desfecho dessa humilde fic?
Respondam *u* Estou realmente muiiiiiiito curiosa para saber!!!!Thanks for all!
And,
Beeeiijo, benhês!
XD
P.S.: Olhem a minha nova Fic com a Taahii principessa *O*:
http://fanfiction.com.br/historia/282000/Trato_Feito/
Bye, bye *u*