Love Way escrita por TessaH
Notas iniciais do capítulo
Oi, pessoal! Olha eu aqui de novo! Bem, eu realmente espero que vocês gostem desse capítulo. Eu tive que adiantar algumas coisas e tal, senão ficaria tudo muito longe e não daria tempo... enfim! Ele está aí e quero crer que o próximo virá nessa semana ainda. Creio!
Bom, queria agradecer, como sempre, a quem está lendo e acompanhando.
Muito obrigada!
Podem mandar sugestão, o.k., amores?!
Boa leitura e divirtam-se!
O silêncio era incômodo ali; era pesado, frio.
– Kate? - James indagou, apenas virando o rosto um pouco do tráfego para fitar a mulher, que estava ereta e calada.
Ela continuou calada.
– Eu sei que está sendo difícil, Kate. Mas você não pode colaborar? Também está sendo difícil para mim tudo isso - Jay disse calmo. Não havia motivos para se irritar, a mulher já sabia que isso o irritava às vezes.
Kate o olhou de esgueira, mas voltou rapidamente o olhar para frente.
– Tudo bem. Se não quiser, depois não reclame das coisas. Eu já disse que vou te ajudar, vou nos ajudar - Jay tornou a dizer sozinho. Kate apenas piscou.
Jay a olhou de novo.
– Vai continuar sem falar nada?
– Achei que seria mais difícil - Kate disse com o olhar pedrado.
– O quê?
– Essa história toda. Já achamos a solução, amor. Só basta você aceitar isso - Kate proclamou, olhando James.
– Eu já te disse, Kate. Ela é minha amiga.
– Eu sei! Amigos fazem isso, não é? - Kate sempre usava esse argumento. E isso irritava demais James. Como ela podia ser tão egoísta? Amizade não era só pensar em si, se fizesse isso, não estaria pensando na amiga, na sua vontade e opinião, de certo modo.
– Kate, por que não podemos arranjar uma pessoa para isso? Existem mulheres que precisam disso! Por que você insiste em uma coisa que seria... - James suspirou. - Eu não me sinto bem para poder pedir isso a Lily. - não nesse momento, James queria acrescentar.
– Por que eu não quero outra! Eu quero essa! É difícil de entender? É difícil de compreender que algo me diz isso?
– Você está sendo egoísta! Completamente fora de questão! Você nem a conhece.
– Isso poderia nos juntar! Olha aí! James! Por favor! Só a peça. - Kate implorou e logo no ponto fraco. Sabia que James poderia, talvez, pedir, com a condição de que se ela não aceitasse, eles não fariam mais nada. E Kate também sabia que Lily, pelo modo que, antes, James a descrevia, como boa e qualquer qualidade de uma pessoa super digna, ela não poderia se recusar. Claro que Kate não se importava muito com a opinião de quem quer que fosse.
Kate sentia, cada vez mais, que James ia se afastando. Distanciando-o dela. Ele estava ficando muito próximo de Lily. Kate sempre o pegava falando, sem parar, dela. Não importa a ocasião ou o lugar. Até para os sogros James já falara!
Mas sua meta, até acima de ter o tão esperado bebê, era poder mostrar a Lily que James era seu e que ele faria tudo para poder construir uma família com ela. Pena que essa ideia ia se esvaindo cada vez mais de James.
Jay suspirou.
– Kate, eu não me sinto bem pedindo isso a Lily. Ela é minha amiga e... - James iria começar seu discurso.
– Tudo bem, James! Tudo bem. - Kate bufou. - Não precisa pedir. Você é um rapaz muito bom para isso, não é? Não pode fazer isso com a pobre Lily!
– Kate! - Jay bateu as mãos no volante. - Você não sabe da história de ninguém e isso não tem cabimento e ponto final.
– Argh!
James a olhou com raiva e disparou as palavras com voracidade:
– Não quero que toquemos mais no assunto, está claro?
Kate não se deu o trabalho nem de olhar.
– Está claro, Kate? - Jay tornou a perguntar.
– ESTÁ CLARO?
Kate se sobressaltou em seu banco e olhou para James.
– Cristalino - respondeu estreitando os olhos. Aquele foi o começo de uma longa viagem e briga.
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– James! - Remo disse dando uma tapinha nos ombros de James.
Jay virou-se para olhá-lo e sorriu cansado.
– Olá, Remo - respondeu. O loiro sorriu e sentou-se à sua frente.
A cantina do hospital estava silenciosa e só havia dois médicos, duas enfermeiras, James e Remo.
– Bem, vejo que você não parece muito bem - ele disse e pediu um café.
James apenas bebeu mais um gole de seu café e resmungou algo.
– Você não andou dormindo, Potter. O que anda acontecendo? - Remo perguntou, observando as manchas meio roxas em baixo dos olhos do moreno.
Remo e James cultivaram, mesmo durante pouco tempo, um laço de amizade. James também precisava de alguém para falar, e Remo parecia à pessoa adequada.
– É... Minha esposa anda criando muitos problemas com tudo esse assunto - Jay respondeu cansado; cansado de sempre ser o forte, sempre ser a única pessoa que guarda tudo, que aguenta tudo.
James já havia conversado diversas vezes com Remo, e muitas de suas conversas foram sobre si mesmo. Remo sempre o escutava e era boa a sensação que Jay sentia após suas conversas. Livre.
– James, eu não concordo com a Kate nessa cisma em chamar a Lily. Acho que você deveria deixar um tempo para sua esposa tentar entender.
– Esse é o problema! Ela não entende e nunca vai entender!
– E você preza demais a Lily, não é?
– Sim! Ela é muito importante para mim - Jay murmurou baixinho.
– Vou te contar uma coisa minha - Remo disse e se aproximou mais de James: - Uma vez, na época que eu estava estudando medicina, eu conheci uma garota. Sabe, parecia que ela era tudo para mim, mas por uma bobagem eu a perdi. E acredite, até hoje dói e eu me arrependo.
– Não correu atrás dela?
– Não. Não deu muito certo depois, sabe? - Remo disse fitando o nada por um segundo e depois balançou a cabeça, bebericando seu café.
– Aham. - James assentiu: - Você foi muito idiota, cara. Não poderia deixar a garota escapar, hein. - James falou meio brincalhão.
Remo riu.
– Eu sei. E você também não devia deixar isso acontecer. Você sabe disso melhor que ninguém, rapaz.
– É, eu sei. Não vou deixar. - James o olhou determinado e sorriu. Bebeu mais um pouco de seu café e conversou mais um pouco com Remo sobre sua época de faculdade; na manhã seguinte, veria a garota que não deixaria escapar.
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Lily correu para atender ao telefone.
– Oi, Alice.
– Lily! Você vai mesmo lá?
– Sim. Estava indo. - Lily respondeu impaciente, estava de saída!
– Ah tá! Bom, não faça besteira, ruivinha! Beijo, boa sorte. - Alice disse no telefone e desligou.
Lily desligou e saiu correndo. Iria ao Hospital, ao encontro de James. Afinal, ainda eram amigos, não é?
(...)
A figura ruiva andava em passos ritmados pelo tão conhecido caminho. Estava dobrando o corredor quando uma figura de jaleco, cheia de papéis, de cabeça baixa e loira passou a toda velocidade e se chocou contra a ruiva.
– Ai Meu Deus! Como eu sou desastrado! Desculpe-me, senhorita. - Remo disse abaixando-se para pegar os papéis.
Lily riu.
– Ah, nada não. E também sou assim. Sem problemas. - disse levantando-se com alguns papéis.
– Bom, meu nome é Remo Lupin. Médico pediatra daqui. - Remo sorriu e estendeu a mão.
– Prazer, Remo. Meu nome é Lílian Evans, mas pode me chamar de Lily. - Lily disse e apertou a mão do rapaz. Remo vacilou em seu sorriso. Não podia ser aquela Lily, não é?
– É um enorme prazer conhecer você, Lily.
– Nada - Lily abanou o ar com a mão, sem graça.
Remo riu.
– Bom, como eu quase te derrubei, te convoco para comer alguma coisa comigo aqui na cantina, já que eu não posso sair. - Remo riu de novo. Estava sendo uma honra conhecer a tão falada Lily. E tinha certeza que ela era; era igualzinha, mas sempre com mais, como James a descrevia. Bem que ele foi verdadeiro quando disse que simplesmente não dava para descrevê-la. Ela também era muito cativante.
– Bem, Remo, eu estava indo ver um amigo... - Remo deixou uma risadinha escapar -... Mas eu posso ir com você sem problemas.
– Vamos lá, Lily. - Eles riram e seguiram para a cantina.
(...)
– Ah! Remo! - Lily exclamou tentando esconder uma gargalhada.
– Mas é sério! Sério - Remo disse se acalmando. Lily estava vermelha de rir.
Ela limpou os olhos que lacrimejaram de rir.
– Ai ai, você é muito engraçado, Lupin.
– Bom, eu não acho. - Remo disse e olhou para o relógio, alarmando-se.
– Lily, eu tenho que ir. Está na hora. - ele se levantou pegando as coisas - Vá à procura de James, acho que precisam conversar. Tchau.
Remo saiu apressado e deixando Lily sem entender nada.
Como ele sabia de James?
Suspirou e saiu da cantina. Olhou a hora e sabia que James encontrava-se do lado de fora do Hospital.
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Lily pisou devagar sobre a grama, não queria assustar James. O moreno estava sentado no banco da árvore, com a cabeça para trás e com os olhos fechados. Parecia descansar.
– Oi, James - Lily disse suave, sentando-se ao seu lado devagar.
James abriu lentamente os olhos e a olhou.
– Ah! Oi, Lily. - ele coçou os olhos.
– Desculpa te acordar - ela deu uma risadinha - Você parecia tão relaxado.
– Nada. Precisava mesmo. - ele deu um meio sorriso. Ao seu lado, havia um monte de papéis de exame. Seus exames, os da esposa, as cartas de recomendações da barriga de aluguel e prescrições médicas.
– O que é isso? - Lily apontou para os papéis do outro lado.
James os pegou.
– Hm... Os exames.
– Ah. - Lily balançou a cabeça. Só naquele momento se deu conta que estava tendo a conversa que tanto planejou na cabeça. Planejou o que iria falar, sentir, demonstrar... mas ali, junto, vivendo de verdade, parecia ser tão natural as coisas. Como elas seguiam.
– Como você está? - Jay perguntou, fitando os papéis.
– Bem. E você anda muito preocupado com a esposa e aquele negócio de gravidez, não é?
– Sim.
– Qualquer pessoa poderia ser a possível mãe, James? - Lily perguntou, cruzando os braços.
– Bom, de acordo com o médico, sim. Seria só ela fazer alguns exames e depois seria só aquilo de chamar os três e depois ela ficaria grávida. Só.
– É tão simples. - Lily sorriu.
– Parece, na verdade. - Jay suspirou.
– Bem, uma amiga seria o indicado, não é? Você disse que confiaria mais. - Lily disse. Ver James ali, com olheiras, cansado, sobrecarregado, exausto dos problemas a deixava muito perturbada e com uma imensa vontade de ajudar.
– Sim. - James olhou para a grama.
– Você me considera uma amiga, não é, James?
Jay a olhou, suspeito.
– Sim.
– Er... - Lily estava disposta a dizer tudo. Aceitar tudo. Passar por tudo. Porém, James a interrompeu:
– Eu tenho uma festa daqui a cinco dias de um amigo. 10 de março. Ele pediu para te convidar.
Lily suspirou.
– Aham. Eu posso ir.
– Eu passo para te pegar. - Jay disse e ficaram no silêncio; um silêncio gritante para Lily.
– James, como é o nome dele?
– Remo. Remo Lupin.
Lily sorriu.
– Ah! Eu o conheci agorinha. - James a olhou com o cenho franzido.
Lily virou-se um pouco de lado no banco e disse:
– Deixa eu te contar como foi.
(...)
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Três dias depois...
– Dorcas, eu já me decidi. Eu quero isso. - Lily falou pela milésima vez. Tudo bem, ela sabia que as amigas queriam seu bem e o que ela estava fazendo podia parecer loucura, mas ela queria correr esse risco. Por ele. Ele ficaria muito feliz.
– Lily! Pelo amor de Deus, mana! Eu sou amiga do Jay e sua, mas isso é loucura! Por favor! - Dorcas tentava argumentar, desesperadamente. Mas no fundo, ela sabia que a ruiva já estava muito decidida, Lily não cedia rápido.
– Dorcas, eu só liguei para você para dizer que essa é apenas uma decisão muito importante na minha vida. Você não sabe como eu já pensei tanto nesses dias sobre isso. Eu sinto muito, mas se você continuar a me pedir, eu deixarei de falar com você - Lily disse rude. Ela não queria que fosse assim, mas suas amigas não deixavam alternativas.
– Mas... mas... Lily! - Dorcas chamou desesperadamente: - Isso não é certo, amiga! Pensa! Olha, ele é uma pessoa boa e tudo, mas isso é demais! Por favor!
– Dorcas, desculpe-me, mas a vida é minha. Sei que você quer meu bem, mas... O que eu tenho a perder? Pense pelo lado bom, será mais uma lição. - Lily tentou argumentar, não queria mesmo dar à grossa e desligar, mas não estava dando mais.
– Lílian! Tudo bem. - Dorcas suspirou cansada: - Não há outra saída mesmo. Bem, eu tenho que desligar. Há uma chamada urgente aqui, mas... Cuide-se, mana. Eu amo você - Dorcas suspirou, pesarosa e desligou.
Lily respirou fundo, cansada.
– O.k. Também te amo - a ruiva murmurou quando o telefone desligou.
Ninguém a faria mudar de ideia. A parte mais difícil agora seria ligar para a Marlene. Osso duro de roer; Marlene usaria de todas suas artimanhas, que não eram poucas. Mas, agora, deixaria levar-se para Alice, ela seria um pouco compreensiva, não é? Pelo menos, é o que Lily acha.
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– Alice, eu espero que sua atitude seja diferente das minhas amigas. Eu também sei que você quer meu bem, mas eu quero isso, entende? É a minha vontade e minha vida. Por favor, entenda-me! - Lily suplicou-lhe e segurou suas mãos.
Alice balançou um pouco a cabeça e abriu um meio sorriso.
– Amiga, você sabe que eu estou do seu lado. Tudo bem que eu não concordo muito com essa ideia meio maluca, mas, como você mesma disse, a vida é sua. Só saiba que eu estou aqui. - Alice sorriu e abraçou Lily.
Lily suspirou aliviada.
– Ai! Como é bom ouvir isso de você! - Lily a abraçou mais forte: - Eu sei que posso contar com você.
– Conto para a Marlene, Alice?
– Bem, eu acho melhor contar quando for tudo certeza, sabe? Ficaria melhor. Como você disse, ela pode surtar! - Alice riu.
– Sim, ela iria surtar.
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10 de Março
"E aí, Lily. É hoje, o.k.? Irei te buscar às oito horas. Beijo."- A secretária eletrônica de Lily anunciou a voz, um pouco baixa e desanimada, de James.
– Só espero que essa desanimação melhore - Lily murmurou, voltando a tomar seu café, sozinha.
Lily levantou-se e colocou seu café na pia.
DING - DONG
Lily arqueou a sobrancelha e foi até a porta, curiosa.
– Er... Olá. - a pessoa na porta disse. O homem era alto e tinha um porte físico invejável. Ombros largos. Usava um terno preto e sua gravata estava torta; os botões de sua camisa branca estavam, os primeiros, abertos. Ele sorriu, aquele seu jeito despojado. Os cabelos lisos e loiros estavam virados para um lado só. Em seus olhos esverdeados brilhavam brincadeira.
– Bem... Oi - Lily sorriu.
– Será que você poderia me dar um pouco de água? É que meu carro precisa de um pouco, sabe? - ele deu uma risadinha. Lily balançou a cabeça em aprovação e disse:
– Claro, você poderia esperar aqui do lado de fora? É que, sabe, as coisas andam muito perigosa. - Lily sorriu sem graça. O homem sorriu divertido e respondeu:
– Ah, tá. Claro que sim. Pode ir. Ficarei aqui esperando você.
Lily fechou a porta, e trancou - precaução - e foi buscar a água.
– Está aqui, senhor. - ela disse.
– Obrigado... - ele disse enquanto levava a água para seu carro, uma BMW preta.
– Lily. Apenas Lily. - Lily disse dando um meio sorriso. Os britânicos tinham a mania de chamar os outros pelo sobrenome. Ela preferia apenas Lily.
– Obrigado, Lily. Ah! - ele virou-se: - Meu nome é David Jones. Apenas David ou qualquer apelido - David riu feliz.
Lily foi contagiada e sorriu junto.
– Tudo bem, Jones! - Lily levantou as mãos, sorrindo.
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– Eu já vou indo, Lily. Depois nos falamos. - David prometeu e apertou a mão de Lily.
– Tchau, Jones. - Lily sorriu e fechou a porta. Olhou o relógio e viu que só tinha duas horas para James passar para pegá-la.
(...)
Lily se olhou no espelho pela última vez. O vestido branco de uma alça só pendia em sua pele meio rosada, que ia até a metade da coxa. O rosto com uma maquiagem leve e ao mesmo tempo forte, que marcava seus olhos verdes esmeraldas.
Os cabelos estavam trançados para trás e calçava um sapato preto, meio alto.
Lily parou de se olhar no espelho quando a buzina do carro de Jay chegou aos seus ouvidos.
Pegou sua bolsa apressadamente e correu para fora.
(...)
– Lily! - Jay sorriu fraquinho, mas feliz: - Você está linda.
– Obrigada - Lily sorriu sem graça e agradeceu pela noite cobrir suas bochechas que ficaram um pouco rosadas.
– Bem, então vamos. - Jay sorriu-lhe e arrancou com o carro.
– Sua esposa estará lá, James? - Lily perguntou. Se fosse dar sua notícia, que fosse com os dois.
– Sim. Eu já a deixei lá. Ela está ansiosa para conhecê-la. - James disse sem aquela sua misstura de entusiasmo com felicidade que Lily conheceu quando ele falava em apresentar a esposa à amiga.
– Bem, eu também estou. Muito. - Lily finalizou, com o coração aos pulos. Seria naquela noite.
(...)
A festa rolava e o apartamento de Remo estava lotado. Remo ficou imensamente feliz quando viu Lily e logo a levou para conhecer seus amigos que trabalhavam no centro de Londres em Administração - como Lily já havia lhe dito.
James, porém, logo foi para perto da esposa e Lily não voltou a vê-lo. Nem a famosa Kate.
– Remo! - Lily exclamou feliz, na cozinha quando viu o loiro pegando algumas bebidas.
– Lily ruivinha! O que foi?
– Er... Você poderia me dizer onde o James e a esposa estão?
– Na varanda, do outro lado. - ele sorriu e Lily assentiu, indo embora.
Bebeu seu refrigerante todo e respirou fundo, perguntando-se seria aquela a escolha que realmente queria. Dita a palavra, não poderia voltar atrás; confirmou para si mesma pela milésima vez e forçou as pernas a irem à varanda, com o coração batendo freneticamente.
Tenho que ir
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– Oi, pessoal - envergonhada, Lily saudou James e Kate, que estavam de costas, conversando.
James virou e sorriu, nervoso, e a mulher, Kate, virou-se.
Ela fitou Lily nos olhos, e a ruiva não desviou. Foi uma saudação silenciosa.
– Bem, Kate, essa é a Lily. Lily, essa é a Kate. - James movimentou as mãos.
Kate estendeu a mão e com um sorriso perfeitamente elaborado e ansioso.
– Prazer, Lily. Sou a Kate - ela disse e Lily apertou-lhe a mão.
– O prazer é meu, Kate. É bom conhecer aquela que James vive falando - Lily sorriu, simpática.
– E você também não fica para trás! Acredite! - Kate riu e olhou para James e voltou-se para Lily.
– Bom... Eu tenho algo a anunciar para vocês. Kate, creio que James já lhe pôs a par de tudo. - meio sem graça, Lily ia falando.
– Pode dizer, sou todos ouvidos. - Kate sorriu, um pouco, vitoriosa demais.
James lançou-lhe seu último olhar pedindo que não. Ele já sabia.
(...)
– Quero ser a mãe de aluguel de vocês - Lily soltou.
Kate não demonstrou surpresa alguma, mas abriu seu maior sorriso venenoso e vencedor.
James, ao contrário, não esboçou nada. Apenas seus olhos falavam: uma mistura de aceitação, incredulidade e... Seria lamento?
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Well... como ficou?
Comentem, por favor! Preciso saber o que vocês acham que deve melhorar, please!
Agora... acho que não há mais nada e...
Beeijo!
Até!
Obrigada por tudo, guys!
XD
XxXx