Quando não temos mais nada a perder... escrita por Lídia spaziante


Capítulo 15
Always


Notas iniciais do capítulo

Gente, espero muito que gostem desse capítulo! Ele é meio grandinho mas é porque né... Eu estou escrevendo muito ultimamente, não sei mas acho que vou acelerar as coisas e parar de escrever, mas é apenas uma hipótese, acalmem-se. Eu realmente gostaria que vocês colocassem a música pra tocar... Enfim, boa leitura a todas!



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Música

POV Harry

Depois de ter conversado com a Ally, depois do beijo, fui pra minha casa tomar um banho pra podermos sair. Me arrumei, esperei a Ally ficar pronta e fomos, eu, Louis, Els e Ally jantar, estavamos todos felizes, comemorando algo que nem nós mesmos sabíamos o que era, mal sabia eu que a minha felicidade estava prestes a acabar. Depois de uma noite maravilhosa e de muitas caricias trocadas entre os casais fui para a minha casa dormir pois teria que acordar cedo no dia seguinte, na verdade eu estava tentando dormir, estava preocupado demais com a Clara. Estava quase pegando no sono quando minha mãe entrou no quarto chorando e falando algo sobre a cirurgia e a Clara ter passado mal. Levantei correndo, coloquei uma roupa e fui para o hospital

–Vai ficar tudo bem -Rob dizia a minha mãe, que estava chorando, rezando e morrendo de medo

Era tarde da noite e eu precisava falar com alguém, Louis tinha ido dormir na Els, os meninos não iriam me confortar, peguei meu celular e liguei pra ninguém menos que a Ally

–Ally?

–Haz? -ela disse com a voz rouca

–É, sou eu, desculpa te acordar

–Imagina anjo, o que houve? Você está bem?

–Eu sim, quer dizer não sei. Mas a Clarinha está pior, fazem 3 horas que ela está na sala de cirurgia e eu estou com medo Ally, muito medo! Não sei o que fazer

–Calma, vou pegar um taxi e já estou indo aí

–Obrigado! -desliguei o celular

POV Alice

Estava em um sono tão profundo quando fui acordada pelo o meu celular tocando, era o Harry. Ele me disse que estava no hospital e que a Clara não estava bem, nada mais me passou pela cabeça a não ser ir até lá. Levantei, coloquei uma roupa qualquer e fui, odiava ver aquelas paredes pobres de cor com as quais eu me familiarizava muito bem

–Hey -disse me sentando ao lado do Harry. Vai ficar tudo bem!

Ele me abraçou e ficamos lá por um tempo

–Vem -disse levantando. Vamos dar uma volta -peguei a mão dele e fomos tomar café

–Obrigado por ter vindo

–Não ia te deixar sozinho numa hora dessas...

Pegamos os cafés e voltamos para a sala de espera, entreguei um café para a Anne e outro para o Rob, me sentei ao lado do Harry o qual se deitou em meu ombro e adormeceu. Passaram-se mais ou menos 1 hora quando minha tia abriu a porta da sala, ela estava de cabeça baixa, segurando o choro, ela foi em direção a Anne

–Nãaaao! Não, minha pequena, minha menininha -ela chorava muito

Harry acordou com os seus gritos, ele tentou levantar mas não consegiu, apenas o abracei, ele chorava, Rob chorava, minha tia chorava, eu estava chorando, Harry se levantou e foi em direção a mãe dele. Não aguentava ver eles passando a mesma coisa que eu passei a meses atrás, a dor da perda, a faca cravada no peito, o vazio. Ficamos ali todos em silêncio, minha tia já tinha ligado para a casa funerária e agendado tudo, Anne não estava em condições para fazer isso. Em meio a tudo isso levei Harry pra minha casa, ele não queria ir pra casa dele, não agora. Ele estava acabado, seus olhos não tinham mais o brilho de antes, seu sorriso não aparecia mais em seu rosto, ele estava quieto. Fomos até meu quarto e ele se deitou em minha cama ao meu lado, eu fazia carinho em seu cabelo enquanto ele estava deitado sobre meu peito me abraçando, como se eu fosse um ursinho, eram 8:00 a.m quando ele adormeceu. Fiquei lá observando-o e depois levantei pra fazer café, não conseguia dormir, flashes do acidente passavam em minha cabeça, vi alguém encostado na porta da cozinha, estendi a mão e Harry veio até mim

–Oi meu anjo -ele não respondeu, apenas se sentou ao meu lado na mesa, ficamos quietos, encostei a cabeça em seu ombro e ali ficamos por minutos

–Vou pra casa tomar um banho pra ir no... -ele não conseguia falar

–Tudo bem, vamos juntos?

Ele acentiu que sim com a cabeça, me deu um beijo na testa e foi para a casa dele.


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Notas finais do capítulo

Triste né? Esperem o próximo... É pior :( eu chorei escrevendo há, nem ficou tão grande assim e nem dá tempo de a musica acabar kkk até o próximo s2



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