5 Colours In Her Hair escrita por AgathaPedotte


Capítulo 19
Show Time - Extra Chapter (Authoress POV)


Notas iniciais do capítulo

Ai está o PENÚLTIMO CAPITULO! Pretendo postar o último hoje mais tarde, ainda não o terminei, madruguei pra terminar esse para vocês! AJIOAIJOS
Espero que gostem.
Se você quer saber como eu sou ("óoo como será a escritora de 5CIHH?" TA PAREI PAREI), aqui está o link da lista de reprodução do meu vlog no youtube: http://www.youtube.com/playlist?list=PL422A8BC263C03794&feature=plcp



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Depois da festa de Cindy um turbilhão de sentimentos invadiram Avril, os acontecimentos que sucederam durante e após a festa mudaram muitas coisas no atual estilo de vida da loura. Mas sem dúvida a melhor e mais marcante experiência havia sido o show! Foi lá na praça de Londres, com a sensação de milhares de borboletas voando em seu estomago, que ela pode finalmente esquecer tudo de ruim que aconteceu com ela nas últimas semanas, pode até esquecer sobre a audiência que aconteceria dali uma semana.

Nos bastidores ou em cima do palco, não importava, ela simplesmente era ela mesma, sem medo, sem magoas ou cicatrizes. Ela era a mesma Avril de antes agora, como se nunca tivesse se apaixonado por Dougie e o perdido sem motivo aparente, como se simplesmente todas as coisas ruins tivessem desaparecido e só o que restara era a felicidade e a excitação do momento.

–Nervosa? – O moreno de olhos claros que a conhecia mais do que ninguém, perguntou lhe olhando nos olhos.

–Muito, Girafão! – Ela lhe mostrou as mãos tremulas e os dois riram do nervosismo dela. – E você?

–Também! – Ele respondeu sorrindo.

Avril e George se conheciam dês de muito pequenos, a amizade entre eles era muito forte, sempre que estavam perto um do outro sentiam como se nada pudesse os abalar, juntos eles tinham o sentimento de poder dominar o mundo, mas com o passar dos anos os sentimentos de George por Avril foi ficando mais fortes do que deveriam, e infelizmente eram sentimentos que ela não correspondia. É claro que o moreno nunca deixou que essa paixão que ele sentia pela loura afetasse a amizade dos dois, e agora, felizmente, ele conheceu Emma e toda aquela paixão que ele sentia por Avril deixou de existir, ficando somente o companheirismo e o amor de irmão.

–Vocês conseguem acreditar? – A ruiva entrou saltitante no camarim onde se encontravam Avril, George e os garotos da McFly. – É hoje? Nós vamos abrir o show deles, parecia tão impossível, mas está realmente acontecendo!

Hayley sempre foi amiga de Avril, na memória delas não existia nenhum ano em que elas já não estivessem juntas, elas sempre foram inseparáveis, assim como era com George. A amizade das duas era mais forte do que qualquer coisa, elas sabiam que podiam falar qualquer coisa uma para outra, mesmo que a verdade doesse, elas sempre a preferiram do que a mentira.

–One Night Only, vocês têm dois minutos. – O produtor falou sorrindo para os três e se retirou.

Os três sorriram e começaram a sair pela porta, foi então que Avril sentiu uma mão segurar levemente seu braço, por algum motivo que ela não conseguia compreender, ela desejava com todas as forças que fosse Danny, mas quando se virou não era o moreno de olhos claros e sorriso marcante que estava ali, era Dougie.

–Só queria desejar boa sorte. – Ele a olhou fundo nos olhos a fazendo estremecer de leve.

–Obrigado. – Ela respondeu.

Avril começou a virar-se para ir para o palco, mas Dougie a puxou pelo braço fazendo-a virar-se com força e cair em seus braços, e ele então selou seus lábios aos dele. Os segundos pareceram virar minutos, e os minutos horas, o mundo girava devagar e a única coisa que existia era o ali e o agora, os quentes lábios do baixista colados nos doces lábios da cantora, mas mesmo que por um segundo o seu coração tivesse acelerado, seu ar faltado e sua mente girado, aquilo passou rápido, ela não sentia mais a mesma coisa. O mundo voltou ao seu estado normal, os segundos já pareciam segundos outra vez, assim como os minutos, o ar retomou aos seus pulmões e ela abriu seus olhos e afastou com um leve empurrão o loiro de si.

Com os passos ainda um pouco vacilantes Avril saiu em direção ao palco, o publico já gritava pela loira que era a única integrante que faltava lá. Um pouco trêmula respirou fundo e subiu no palco, a luz ofuscou seus olhos por um breve segundo, depois ela viu todas aquelas pessoas gritando por seu nome e sorrindo, uma coragem repentina invadiu seu corpo e com passos firmes andou até o microfone, ela o pegou com o segurança e o levou a boca.

–OLÁ LONDRES! – Falou com um entusiasmos que nunca sentira antes.

O público respondeu de volta ainda mais alto do que gritavam seu nome antes. Ela colocou a correia da guitarra apoiando em seu ombro direito.

–Vamos começar com um cover de uma banda que gostamos muito. – Avril Falou.

–Acho que todo mundo aqui conhece Nickelback certo? – George falou recebendo gritos entusiasmados e assobios de volta.

–Acho que isso é um sim. – Hay falou sorrindo, também sendo respondida com gritos e mais gritos. – O nome dessa música é...

–How You Remind Me! – Avril falou e mais gritos se sucederam.

(Ligue a música: http://www.youtube.com/watch?v=m5xxMsI3AJI)

Os primeiros acordes começaram a ser tocados e os gritos foram somente crescendo, a voz de George sendo amplificada pela praça e as pessoas cantando junto, era um sensação surreal, um sensação que nunca poderia ser sentida de outra forma. Avril cantava de back junto com Hay, que estava na bateria. Aos poucos o mínimo que ainda restava de tensão em seus corpos foi se esvaindo e eles se deixaram levar pela música, cantando como se estivessem apenas os três sozinhos na garagem da casa ou no sótão.

Avril e George cruzavam os olhares e sorriam, ás vezes olhavam para trás e lá estava Hay tão solta tocando a bateria como nunca tinha tocado antes. O publico gritava, pulava e cantava, fazendo daquele momento algo inesquecível. A voz simplesmente saia, era uma sintonia inegável, tudo se encaixava tão bem.

Enquanto cantava e tocava Avril foi se lembrando de momentos que ela esperava ter esquecido, pelo menos por hoje. Os olhos dela e de Dougie se cruzando pela primeira vez, o beijo inesperado na porta do banheiro, o longo tempo em que se encontravam escondidos por todos os cantos, se beijando como se nunca houvesse um amanhã, o dia em que finalmente abriram o jogo para todo mundo, e como havia sido divertido namorar o cara por quem ela sempre fora apaixonada, e então o fim.

A festa na casa de Cindy, a bebida, a dança, a tentativa falha de Dougie e então ao problemas maiores, as drogas, o hospital, Danny ao seu lado o tempo todo. Ah, Danny... Um sorriso abriu-se sem querer em seu rosto enquanto uma lágrima escorria por sua bochecha. Ela não entendia ainda muito bem o que estava acontecendo, mas toda vez que pensava no moreno de olhos claros uma sensação quente lhe invadia o peito e um sorriso bobo começava a se espalhar por sua face. Ela poderia não saber agora, mas em breve talvez ela note que o que sente por aquele a quem chama de melhor amigo é muito mais que apenas amizade.

(Desligue a música)

A música terminou e os gritos se intensificaram, os sorrisos nos rostos deles eram enormes, nenhuma memória nunca poderia bater esta.

–Agora iremos tocar uma música que foi escrita por Hay. – Avril falou sorrindo.

Avril saiu e entregou a guitarra para a amiga, pegou o baixo de George e ele se sentou na bateria. Hay se posicionou mais ao centro e encarou o publico.

–O nome da música é The Only Exception!

(Ligue a música: http://www.youtube.com/watch?v=dKu0EmrT1YQ)

–Coloquem os celulares e isqueiros para cima, não importa se a luz permanecer ou se apagar! – Hay falou enquanto os primeiros acordes da música eram tocados. – Isso é lindo!

A música falava muito sobre a vida de Hay, coisas que ela não sabia como lidar na época, mas que agora pareciam muito mais fáceis de serem ditas e lembradas sem sentir dor. Na época essa fora a única forma que ela conseguiu encontrar para desabafar, por mais que ela chorasse nos ombros de seus melhores amigos, parecia que a sensação pesada no peito nunca iria embora.

Os pais brigavam constantemente, e isso a machucava mais do que qualquer coisa.

Logo depois disso eles decidiram montar a banda, depois disso a amizade só se fortaleceu, assim como eles mesmos, juntos nada os derrubariam, juntos eles eram fortes, juntos eles tinham tudo o que precisavam, apoio, amor, carinho, união, conforto, e quando necessário também uns puxões de orelha.

No refrão ela olhou para os amigos, os olhos marejados e um sorriso estonteante no rosto. Ela olhou para um pouco mais além e lá, na pequena divisa entre palco e backstage estava Tom, com um sorriso no rosto, quando os seus olhos se cruzaram ele sussurrou articulando bem a boca para que ela entendesse “Eu te amo!”.

–You are the only exception! – Ela cantou olhando para ele ainda. – Isso é tão lindo!

Seu coração pulava dentro do peito e a sensação de paixão lhe invadiu o corpo, o sorriso se alargou ainda mais e ela não pode evitar fechar os olhos e se deixar levar pela música. Quantas vezes ela já não havia sonhado com aquilo? Quantas vezes ela já havia passado horas imaginando como seria o dia em que ela finalmente conhecesse Tom ou o dia em que finalmente sua banda estaria fazendo um show? E agora tudo se realizara, tudo junto. Não existiria nunca, no mundo, um momento mais perfeito do que aquele.

Avril tocava feliz e cantava junto com sua melhor amiga, foi então que ela olhou para o backstage, Dougie e Danny lado á lado, os dois a olhavam, os dois pares de olhos mais lindos que ela já tinha visto na vida estavam pousados sobre ela. Danny, entretanto quando notou os olhos de Avril sobre si sorriu e sussurrou do mesmo modo de Tom, mas também no ritmo da música “you are MINE only exception”. Ela enrubesceu e sorriu largamente, seu coração acelerou de leve e ela sentiu como se mil borboletas voassem livres em seu estomago. Foi então que ela percebeu...

“Será que eu o amo?”

Por mais que ela tentasse afastar esse pensamento ele não ia embora, parecia que enquanto mais ela tentava se deixar levar pela música, mais a música a levava diretamente para ele, mais os seus pensamentos se voltavam para aquele par de olhos azuis, para aquele sorriso estonteante, para aquele corpo forte e para aquela voz levemente rouca que a deixava louca. Mas ela não queria se apaixonar outra vez, ela não queria estragar tudo o que ela tinha com Danny, aquela amizade que a ajudara a se reerguer em um dos momentos mais difíceis que ela tivera, apesar de todos os outros também estarem ao seu lado, ela sabia, ela sentia, que fora Danny quem a fizera persistir, que a fizera permanecer de pé. Então ela decidiu que por mais que o amasse, nunca, nunca, NUNCA estragaria a amizade por um amor incerto, talvez ela nunca se apaixonasse outra vez.

Danny a olhava de longe, ele não compreendia como alguém podia ser tão simplesmente perfeita para ele, como uma garota poderia ter todas as qualidades que ele mais prezava, como ela poderia ser assim. Mas o amor não foi feito para ser compreendido, e nem explicado, ele foi feito para ser sentido, para ser intenso, para te tirar do chão e te levar ás nuvens, para tornar tudo melhor. O amor é simples e complicado, forte e delicado. É devastador de tantas diferentes maneiras! Então para que perder tempo pensando em algo que não deve ser pensado e sim sentido? Para que perder tempo tentando explicar o inexplicável? Foi então que ele decidiu que tentaria conquista-la durante todos os dias de sua vida, até seu último suspiro, até ver pela última vez aquele par de olhos sinceros, até fazê-la sua.

–And I’m on my way to believing. – Os últimos versos chegaram – Oh, and I’m on my way to believing! – E eles abalaram por um segundo o que Avril tinha decidido, fortificado a decisão de Danny e fortificado o amor que já existia. – Obrigado.

Os gritos e aplausos mais uma vez encheram os ouvidos e os corações dos três.Avril e Hay abandonaram a guitarra e o baixo no tripé e pegaram os violões. Agora era a música dela, seu coração pulava dentro do peito, aquela canção se encaixava tão bem em tudo o que tinha acontecido recentemente que parecia que ela tinha a escrito poucos minutos antes do show.

(Ligue a música (eu alterei um pouco a tradução do que ela fala com o Evan antes de começar a música): http://www.youtube.com/watch?v=AGdu1rWg_Jg)

–Todas as noites em que estivemos escrevendo músicas juntos, essa com certeza foi a que mais refletimos. – Avril falou enquanto George se direcionava para pegar o terceiro violão e se sentar ao lado das amigas. – É uma música que mexe bem com o que se sente. Vocês não acham? – Ela falou olhando para eles.

–Com certeza. – George respondeu.

–Essa foi uma das primeiras músicas que já escrevemos juntos, né? – Ela falou, agora que George estava sentado ao lado de Avril, a deixando no centro do palco.

–Essa é uma das músicas mais bonitas que já escrevemos juntos. – George falou sorrindo.

–Fala muito sobre momentos em que todos passamos pelo menos uma vez na vida. – Hay falou.

Os gritos dos fãs os davam mais coragem para continuarem a contar a história, e mais coragem ainda para tocar as suas músicas.

–O nome desta música é Everybody Hurts! – Todos gritaram animados. – Devemos tocar Everybody Hurts? – Em resposta o público gritou. – Okay! – Ela disse.

George, Hay e Avril começaram então a tocar em seus violões os primeiros acordes e todos sentiram a onda de calmaria, a onda leve que a música trazia. A voz de Avril ecoou pela praça, a voz doce que fez os corações de certos dois caras de olhos claros disparar de leve, e os fez sentir como se fossem meninas de dez anos vendo uma Barbie nova. Quando a primeira frase, da primeira estrofe chegou aos ouvidos de Dougie, quando ele assimilou o que ela significava seu coração se partiu de leve.

Ele tinha escutado que a música tinha sido uma das primeiras a serem escritas, mas mesmo assim parecia que tinha sido escrito á poucos dias, parecia o desabafo da loura sobre os recentes acontecimentos. Talvez a escolha desta música tenha sido aleatória, ou talvez proposital, nada mais justo, ele pensou, ele partiu seu coração de uma forma tão cruel, agora ela tem o direito de se expressar sobre isso.

–Everybody screams, everybody feels this way, and that’s okay! – Ela cantarolou, fechou os olhos de leve e deixou que a música a levasse para longe dali em pensamento, ela não queria pensar em tudo o que aquela junção de palavras poderia trazer á tona.

George e Hay entraram junto de back agora, dando mais força para Avril continuar, eles sentiam que talvez a música pudesse fazê-la fraquejar, mas estava na hora de ela colocar tudo pra fora, de ela liberar tudo o que tinha guardado até agora e poder se permitir voar.O publico gritava de exaltação, colocavam as mãos para o ar e aos poucos, um á um, foram levantando celulares, isqueiros e qualquer outros aparelhos luminosos que possuíam ali, deixando o momento ainda mais bonito. Eles já cantavam o refrão junto, tinham pego rápido as palavras e o ritmo d a música, nada mais perfeito poderia acontecer agora.

Ela sentia os olhos do loiro, a quem tinha amado, queimando em suas costas, como se ele a fitasse tão intensamente que quase poderia ver o que se passava em sua mente agora. Mas não era difícil de imaginar que os dois pensavam na mesma coisa “e se”.

“Esse eu tivesse feito diferente?” “E se tivéssemos feitos as coisas na velocidade correta?” “E se nós ainda estivéssemos juntos?” “E se nunca tivéssemos começado a ficar juntos?” “E se eu tivesse estado lá, será que as coisas estariam diferentes?” “E se não era amor de verdade?” “E se era só mais uma atração?” “E se eu tivesse sentido a mesma coisa quando ele beijou, será que ficaríamos juntos outra vez?” “E se ela estiver apaixonado por outro?” “E se tentarmos outra vez?”

Avril queria se virar e olhar, ver se ele estava a encarando, mas não podia, permaneceu olhando para publico e depois voltou a fechar os olhos se deixando levar pela batida dos violões e pela canção.

Danny não sabia o que pensar, ele sabia que música era antiga, afinal, essa foi a musica que eles a ouviram cantar pela primeira vez, mas parecia muitas indiretas para Dougie. Será que ela ainda o amava? Ele se sentia mal por isso, afinal, ele a amava, e gostar da garota que ama seu melhor amigo, e que seu melhor amigo também ama, é algo que ele taxaria como traição, mas ele não pode deixar de sentir, ele não pediu para isso acontecer, simplesmente estava ali, simplesmente tinha surgido, não havia nada que ele pudesse fazer agora. Mas será que o certo seria afasta-la? Isso doeria muito, mas se ela ainda o ama... Se eles ainda se amam, talvez seja o certo. Dougie faria isso por ele!... Não faria?

Ele olhou para o amigo e jurou ter visto uma lágrima. Dougie sorriu e saiu de fininho indo em direção ao camarim, Danny queria segui-lo e contar o que estava acontecendo, mas não tinha coragem. Talvez não houvesse certo ou errado nessa história toda, talvez só fosse o que fosse, ele só tinha que parar de pensar e deixar as coisas acontecerem, deixar que a vida tomasse partidos e os guiasse pelos caminhos corretos. É como sua avó costumava a dizer “Deus escreve certo em linhas tortas”, o destino faz muitas voltas até chegar em um ponto especifico, tudo isso pelo o que passaram vai os levar em algum lugar, e no fim entenderam os meios e os fins, e não questionaram, serão apenas felizes.

(Desligue a música)

–Muito obrigado! – Avril falou emocionada.

O show seguiu normal depois disso, Avril simplesmente desligou a memória e parou de buscar motivos e razões, ela não queria pensar mais. Veio a outra música de Hay, Decode, depois mais uma de Avril, When Your Gone, George com You and Me e Say You dont want it. Então chegou o dueto que Avril e George cantariam, ela já estava se preparando para anunciar a música quando George começou a falar.

–Essa música é mais cover, estava planejado para ser um dueto meu e de Avril, mas resolvemos fazer uma surpresa para vocês e para ela. – Ele riu e Avril ficou confusa quando Danny começou a entrar no palco e todos começaram a gritar.

–O dueto vai ser cantado agora com Danny! – Hay falou seguido de um “woo-hoo”.

Danny sorriu e Avril não conseguiu evitar sorrir de voltar, os seus cabelos escuros estavam em perfeito contraste com a pele clara e os olhos azul céu. Já ela com seu cabelo louro, parecia um anjo, tão linda como nunca.

–Boa noite! – Danny gritou e recebeu gritinhos histéricos de volta, o que provocou um pouco de ciúmes em Av. – Bom, o nome da música é...

–Iris! – Avril falou sorrindo.

(Ligue a música: http://www.youtube.com/watch?v=_PIU9iile-I)

A música começou, ambos com os corações disparados deram as mãos, os microfones um ao lado do outro, George estava na guitarra, Hay no violão, Harry entrou pra bateria, Tom para o teclado e Dougie entrou no baixo.

E eu desistira da eternidade para te tocar

Pois eu sei que de alguma maneira você pode me sentir

Você é o mais próximo do paraíso em que eu jamais estarei

E eu não quero ir para casa agora


Avril olhou para Danny e sorriu enquanto cantava, as palavras fluindo de sua boca e tocando fundo no coração de Danny.

E tudo que vejo é este momento

E tudo que respiro é sua vida

Porque mais cedo ou mais tarde isso irá acabar

Eu só não quero sentir sua falta esta noite


Ela desejou poder sentir o sabor dos lábios dele nos dela, a sensação tê-lo pra si e de estar em seus braços.

E eu não quero que o mundo me veja

Pois não acho que eles compreenderiam

Quando tudo é feito pra não durar

Eu quero apenas que você saiba quem sou eu


Os olhos se cruzaram e se sustentaram, dava para sentir o que tinha ali, era algo tão bonito, e desejável, que era impossível de se lutar contra.

E você não pode enfrentar as lágrimas que não vem

Ou o momento de verdade em suas mentiras

A voz de Danny a fez estremecer de leve, seu coração palpitou, seu ar faltou e por um segundo ela quis dar um gritinho para liberar a estranha sensação que se formara em seu peito.

Quando tudo parece como nos filmes

Sim, você sangra apenas pra saber que está viva

Suas vozes se fundiram em uma só, como se dissessem que eram perfeitos um para outro, como se mostrassem que não importam quantos obstáculos ainda possam vir, que eles sempre terão um ao outro.

Não quero que o mundo me veja

Pois não acho que eles compreenderiam

Quando tudo é feito pra não durar

Eu apenas quero que você saiba quem sou eu

Suas mãos apertadas uma contra a outra fazia com que sentissem mil cargas elétricas passando de um corpo para o outro, a sintonia que eles tinham era inegável, era algo perceptível a quilômetros de distancia. Ambos sabiam, ambos sentiam aquilo, ambos queriam... Mas não se permitiam! Eles tinham deixado a música os levarem e estão dançando no palco enquanto os outros tocavam o solo, o publico gritava em resposta, todos provavelmente esperando uma grande revelação no fim da música, mas que nunca chegaria. Por um breve segundo chegaram tão perto que cogitaram a ideia de se beijarem, mas Avril não teve a mesma decisão, e disfarçadamente riu e se virou indo direção outra vez ao microfone.

E não quero que o mundo me veja

Pois não acho que eles compreenderiam

Quando tudo é feito pra não durar

Eu apenas quero que você saiba quem sou eu

E não quero que o mundo me veja

Pois não acho que eles compreenderiam

Quando tudo é feito pra não durar

Eu apenas quero que você saiba quem sou eu

Eu apenas quero que você saiba quem sou eu

Eu apenas quero que você saiba quem sou eu

Eu apenas quero que você saiba quem sou eu

A música terminou e Avril pulou no pescoço de Danny, ela sorria feliz, assim com o resto das duas bandas. Avril, George e Hay foram até a frente do palco e fizeram uma reverencia agradecendo os aplausos e gritos, enquanto isso o McFly saia de “fininho” para fazerem a entrada triunfal outra vez.

–Muito obrigada gente, essa com certeza foi uma noite inesquecível. – Avril falou.

–Esperamos que seja a primeira de muitas que ainda estejam por vir. – George completou.

–Muito obrigada, de coração. – Hay estava sem palavras sorrindo sem parar. – Agora fiquem com a banda McFly! – Ela gritou e os três saíram do palco ao som de milhares de fãs gritando, as luzes baixas e uma onda de fumaça artificial invadindo o palco.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo, no próximo, e ultimo, postarei o site em que começarei a postar a continuação e todas as informações necessárias.
Beijooooooooooos
Se você quer saber como eu sou ("óoo como será a escritora de 5CIHH?" TA PAREI PAREI), aqui está o link da lista de reprodução do meu vlog no youtube: http://www.youtube.com/playlist?list=PL422A8BC263C03794&feature=plcp



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