Cinderella de vans escrita por ilikehotboys


Capítulo 2
Primeiro dia


Notas iniciais do capítulo

ooi :)
não tenho nada pra falar, haha
alçssd
tg
t
dvf
;;;



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/225418/chapter/2

- Luc, eu to nervosa. - falei mudando de assunto.

- Voce? Nervosa? Com o que? - ele falou rindo, mas era verdade, eu raramente ficava nervosa com alguma coisa, eu sempre sabia que o falar e o que fazer e nao importava o que as pessoas pensavam.

- Ah, é que eu vou mudar de colégio.

- E o que tem? - ele falou em duvida.

- Ah, seila, voce sabe o que as pessoas sempre pensam de mim.

- E quem liga para o que as pessoas pensam? Ninguem nunca vai ser bom o suficiente pra elas. 

Ta, deixa eu te falar um pouco sobre o Lucas. Ele nao é o garoto mais bonito do mundo. Nao, ele nao era nem o segundo, nem o terceiro, nem o quarto, nem o milésimo sexto garoto mais bonito do mundo, mas ele era bonito. Ah, ele era muito bonito. Bonito nao, lindo. Era moreno, com os olhos castanhos, ah, mas quem liga? Ele era o melhor garoto do mundo. A melhor pessoa da minha vida, eu daria minha vida por esse garoto, eu amava esse garoto, nao me importa se ele casasse, eu casasse, e nossas vidas tomassem rumos diferentes, ele sempre seria parte dela, a melhor parte dela. E nao tem mais conversa, porque ele é tudo pra mim. Ele sempre foi um tremendo pegador, eu ria disso as vezes, ver as táticas que ele fazia pra pegar uma garota. O problema é que eu sei, que se ele se apaixonar, vai ser pra valer. Vai ser aquele tipo de paixão que nao tem como viver sem, e essa garota vai ser a maior sortuda do mundo, entao, nao pode ser a garota errada, porque se alguma vadia magoar o meu Lucas eu mato, eu quebro ao meio, eu dou um tiro na cara. Varias vezes, já nos confundiram com namorados, e o clima ficou estranho entre nós, porque talvez seja isso que a gente queira, viver como namorados mas agir como melhores amigos, dividir um apartamento e, nada de coisas romanticas e essas frescuras, a gente pode comer pizza e assistir filmes de terror, e depois dormirmos abraçados, só que sendo só melhores amigos, só amigos, nada mais do que isso, nem um beijo, nem um toque, nada que confunda a nossa relação. Só amizade. Só que a melhor amizade do mundo.

- Boa sorte na nova escola, minha diabinha.

- Boa sorte com a vadia, meu idiota. - falei e ele sorriu - Voce acha que ela é a única? - falei, a gente já tinha conversado sobre isso, eu falei que eu sabia que um dia ele ia ser burro o suficiente para se apaixonar e que entao, a garota vai ser a única.

- Nao. Nao sei. Sim. Hum... Talvez. - ele falou em duvida.

- Entao, nós temos que dar um jeito. De voce nao agir que nem idiota com ela. 

- Como? - ele falou rindo.

- Finge que ela sou eu.

- Como eu posso fingir que ela é voce? Voces sao completamente diferentes.

- Eu sei. Mas esse é o único jeito de tu dar um jeito nesse teu nervosismo ridiculo, apesar de eu achar muito engraçado.

- Oi Lucas. - olhei, pro lado, e vi quem estava ali... Rebecca. Aquele idiota.

- O-oi. - Lucas gaguejou e eu segurei o riso.

- Voce estava conversando comigo e com as minhas amigas mais cedo e eu nao pude deixar de perceber o quanto voce é bonitinho. - ah, que garota desesperada. 

- S-sério? 

- Sim. - ela falou enrolando uma mexa de cabelo e vi o Lucas olhando para o decote dela e quase me matei rindo. - Nao vai me convidar pra sair?

- Voce sairia comigo? - ele falou sério. 

- Nao. - ela falou rindo, virando a cara e quando estava saindo eu segurei o braço dela com força. 

- Se enxerga vadiazinha do caralho, tu nao vale nada, alguma vez voce teve algum namorado que nao ficasse com voce só por causa desses seus peitos e da sua bunda?! - gritei.

- Me solta idiota. - ela falou tentando puxar o braço e eu segurei ainda mais forte.

- Aprender a ter vergonha na cara, puta. - falei e dei um tapa no rosto dela, nao foi forte, mas deixou uma marca vermelha, soltei o braço dela e ela saiu. 

- Porque fez isso? - ele falou triste.

- Pra ela aprender a nao magoar voce. - falei abraçando ele. 

- Voce é tudo, Blake. 

- Voce que é, Luc. 

Cheguei na minha nova escola e logo me senti fora do meu universo, aquilo parecia um mundo de patricinhas pra todo lado, nao tinha uma só garota perfeitamente arrumada, maquiada e mandando SMS pra alguem. Fui direto para a sala que eu ia ter aula e sentei uma cadeira bem no fundo, assim seria mais facil dormir, já que tinha ido pra cama ontem as duas da manha, graças ao idiota do Lucas que me ligou tres vezes só pra falar merda e ele sabe que eu odeio falar no telefone e acho um desperdicio de tempo.

- Oi. - olhei pra ela, tinha os olhos azuis e era loirinha, tinha uma cara de bebê, ela devia ter dezesseis ano mas tinha cara de doze, as roupas que usava tambem nao ajudavam em nada.

- Oi. - sorri, nao vou ser preconceituosa e julgar a garota antes mesmo de conhecer, mas tenho quase certeza que essa amizade nao vai fluir. 

- Entao, qual seu nome? 

- Blake. 

- Eu sou a Eleanor. Mas me chamam de Elle, porque, sabe, odeio meu nome. - ela riu, e eu tentei forçar o riso, mas nao via graça naquilo. - Voce é daqui da cidade?

- Sim, meu pai me tirou do meu antigo colégio porque ele é um idiota. - ela riu, na verdade, ela ficava sorrindo que nem uma idiota e rindo de tudo.

- Gostei do seu jeans, onde comprou? 

Porra, como vou saber onde comprei o meu jeans? Nao decoro de onde bem todas as minhas roupas, na verdade, nao sei de onde vem quase nenhuma das minhas roupas, será que as garotas fazem isso? Decoram marcas e grifes e de onde vem todas as suas roupas e coisas inuteis desse tipo? Ah, que droga.

- Nao faço a minima idéia, porque saberia?

- Ah, seila... - ela ficou um pouco envergonhada - Na verdade, eu adorei a sua roupa, sabe, é bem diferente. - falar de roupas ninguem merece, que vontade de me matar. Eu prefiro arrancar meus olhos com um alicate do que ficar cinco segundos falando sobre roupas.

- Obrigada. 

- Entao, que tipo de música voce gosta? 

Bandas que voce nem deve saber da existencia.

- Ah, tipo, rock, sabe? Qualquer tipo de rock, mas tem que ser rock de verdade e nao aquelas merdinhas falsificadas.

- Um dia desses voce podia me mostrar alguma música que voce goste. - ela se animou com a idéia - e eu posso te mostrar as músicas que eu gosto. 

- Que tipo de músicas voce gosta?

- Ah, tipo, pop, entende? - me mata agora, prefiro morrer do que ouvir pop.

- Nao sei se vou curtir esse tipo.

- Tambem nao sei se vou curtir rock, mas nao custa a tentativa, neh? - ela sorriu, como sempre - Voce tem namorado, querida? 

Querida? Querida? Por favor, me mata agora. 

- Nao. 

- Gosta de alguem?

- Nao.

- Ah... Voce ja beijou alguem? - que porra de pergunta é essa? quem pergunta isso? tipo, que diferença vai fazer na vida dela, ela saber se eu beijei alguem ou nao. E a resposta é sim, eu ja beijei alguem.

- Sim. 

- Quem era? 

- Um garoto qualquer. - o nome dele era Bernardo, nós eramos melhores amigos desde os cinco anos, aos nove anos ele me deu um selinho, e tudo ficou tao estranho entre nós, a gente mal sabia o que era beijo. Ele morava no mesmo prédio que eu e quando se mudou nós simplesmente perdemos contato.

- Qual o nome dele?

- Bernardo. 

- Voce ainda fala com ele? - isso é uma conversa ou ela ta fazendo um interrogatório?

- Nao. Nem sei onde ele ta agora. - ela ficou pensando e aproveitei o momento para colocar meus fones de ouvido e ver se eu conseguia fugir dessa garota louca.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

alguém aí ta lendo?? se sim, o que acham??
legal...?
chato...?
mais ou menos...?