Cinderella de vans escrita por ilikehotboys
Notas iniciais do capítulo
oooi, demorei??
eu ameii escrever esse capitulo, espero que gostem :)
Encontrei com Jason lá embaixo, ele segurou a minha mão e me puxou forte.
- Onde vamos? - falei animada. Meu jeito cabisbaixo e baixo astral tinha ido por aguá abaixo e agora eu parecia mais uma daquelas garotinhas animadinhas com tudo pela vida, e eu até que gostava, gostava de ver o lado bom das pessoas, de ver de um jeito colorido as coisas e talvez, eu goste de me sentir mais feliz.
- Deixa de ser curiosa. - ele falou. - Chegamos.
- O que é isso?
- Nunca viu uma moto? - ele riu.
- Nós vamos anda nisso?!
- Tem medo? - sim, morro de medo, de qualquer auto-móvel, desde o... Acidente - Eu te protejo. - ele passou o braço envolta da minha cindura.
- Tudo bem. - falei insegura.
- Agora, sobe. - ele sentou na moto e deu tapinhas na parte trás, onde eu deveria sentar. - PÉSSIMA ideia usar saia hoje.
- Acho melhor não...
- Vem logo. - ele me puxou pra perto.
- C-como eu subo nisso?
- Passa a perna por cima e me abraça... - ele fez uma pausa - Pra não cair.
- T-ta. - cuidadosamente passei a perna por cima do banco, segurei a saia e tomei todo o cuidado pra não mostrar nada que não devia, passei os braços envolta do Jason e ele acelerou.
- Vai mais devagar! - gritei.
- Calma Blake, desse jeito não tem graça, cadê sua pose de durona? - ele riu.
- Cala a boca. - ele deu varias voltas pelo quarteirão, até que ele mudou o rumo e começamos a nos afastar da cidade, envolta de nossa cidade havia varios morros, e ele foi subindo um deles, demorou uns quarentas minutos para chegar no topo, mas lá estavamos nós, lá em cima, deveria ser dez da manha e estava congelando, ele me alcançou o casaco dele e ficamos olhando o sol nascer, deveria estar uns dez graus, então ele me abraçou, mas sei que só usou o frio como desculpa, não que eu não gostasse.
- Que legal. - sentei no chão e ele ficou ao meu lado.
- Você mudou. - ele falou olhando pro sol.
- Em que sentidos?
- Todos. Tem andado mais feliz, mas também um pouco fora de si, sei que não é essa garota e também sei que não gosta de ser.
- Ela é bem menos complicada do que ser eu.
- E qual é a graça das coisas simples?
- São mais fáceis.
- E mais chatas. - ele falou e colocou sua mão sobre a minha. - O que esse Bernardo tem que eu não tenho?
- Aids. - sussurrei pra mim mesma triste, e por sorte ele não ouviu - Esquece ele.
- Gosto de você, Blake. E se esse idiota não quer ficar com você, se da uma chance de ser feliz. - ele se aproximou de mim e ia me beijar quando eu me afastei.
- Vamos pra casa? - disse me levantando.
- Ainda não acabou por aqui. - ele pegou minha mão - Sua vez de dirigir.
- O QUE?! - gritei.
- Vem, eu te ensino. - ele sentou na parte de trás.
- Acho melhor não.
- Senta logo aqui garota. - ele me puxou. E deu tapinhas na parte da frente... Ah, não, ele não quer que eu sente na frente... Dele? Na moto? Coladinho com ele?
- Não.
- Vem logo. - ele me puxou com força e acabei sentando no banco da frente. - Aqui é a marcha - ele falava praticamente colado em mim, na verdade, ele estava colado em mim, sentia sua respiração no meu pescoço e seus braços envolta da minha cintura e... Estava sentada no colo dele, então a vontade de beijar ele estava maior do que nunca, acho que essa era a intenção dele. - E aqui o freio. Pode ligar.
Liguei a moto e ela deu um impulso enorme pra frente, coloquei a mão no rosto e falei "eu sou um desastre". Ele tirou as mãos do meu rosto e disse "Ei, é sua primeira vez... Dirigindo" e tentei de novo, dessa vez com mais calma, a moto acelerou e consegui controlar um pouco mais dessa vez, na verdade, nos quarenta minutos que descemos o morro, fui eu que dirigi e o tempo todo, sentia a mão do Jason envolta do meu corpo, ele se segurava envolta da minha cintura, e sempre ficava com a cabeça encostada no meu ombro o que me deixava com maior vontade ainda de beija-lo ali mesmo.
- Chegamos. - falei parando na frente de casa.
- Ah? - só então ele notou do que eu estava falando - Tudo bem... Ah, tchau, Blake. - ele beijou minha bochecha.
- Oi. - assim que o Jason saiu apareceu o Lucas, eles combinavam fazer isso? Sabe, me irritar 24 horas por dia?!
- Lucas. - sorri.
- Trouxe filmes, pipoca, e vamos pedir pizza. - ele sorriu.
- Bem, que pena, em hipotese alguma meu pai vai te deixar entrar em casa.
- Ele não vai sair de noite? Ele e a sua madrasta idiota sempre saem.
- Ta, volta as oito.
- Espera, não posso...
- Não. - bati a porta, antes que ele complicasse ainda mais as coisas com o meu pai caso ele nos pegasse ali.
Passei a tarde sem fazer nada de interessante e quando finalmente meu pai saiu com aquela vadia, liguei pro Lucas que chegou em menos de vinte minutos.
- Só tem a gente em casa. - falei quando ele entrou - Que filmes trouxe?
- Premonição um, dois, três, quatro e cinco.
- Como eu vou comer pizza e pipoca vendo esse filme?! E eles nem são assustadores, eles são é nojento.
- Por isso eu trouxe "o chamado" e "o grito" também.
- Ta bem, enquanto tu coloca o filme eu peço a pizza.
Ficamos deitados no sofá da sala, e como estava um pouco frio, o Lucas me abraçou por trás e ficamos assim até a pizza chegar, detonamos a pizza em menos de quinze minutos e ele começou a fazer cosquinha em mim.
- PARA! LUCAS QUE MERDA! - gritava durante o intervalo dos risos. - Não consigo respirar! - e é obvio que ele não parou, até que acabamos rolando do sofá e caindo no chão, ele ficou em cima de mim e eu fiquei olhando pra ele, eu nunca tinha olhado pro Lucas daquele jeito, um jeito... O jeito que eu olhava pro Bernardo, o jeito que as garotas olham pra um garoto quando gostam dele, o Lucas era meu idiota, meu imbecil, meu melhor amigo, eu não sentia nada por ele além disso... Mas nesse momento nem eu conseguia acreditar nisso.
E talvez ele pensasse a mesma coisa, porque foi chegando cada vez mais perto, e mais perto, fechei os olhos e me preparava pra beija-lo.
- BLAKE! - ouvi uma voz vindo de trás, quem pode ser? - O que esta acontecendo aqui?! - não, não pode ser quem eu estou pensando que seja, por que? Por que bem nessa hora? O que eu fiz de tão ruim?!
- P-pai? - empurrei Lucas e ele ficou parado ao meu lado.
- Esse garoto aqui de novo?! - ele gritou - Eu te mato, entendeu?! - ele falou pro Lucas.
Lucas não respondia, ficava parado encarando o nada, ele parecia morto, nem sabia se estava respirando.
- Lucas! - gritei no ouvido dele e só assim ele se mexeu e deu sinal de vida.
- Senhor... Pai... pai da Blake, então... To saindo, ok?
- Não sem antes me dar explicações. - meu pai falou de forma mais civilizada da ultima vez que ele falou com o Lucas. Mas sabia que isso não ia durar.
- Eu realmente preciso ir. - ele falou nervoso.
- Em primeiro lugar: qual sua intenção com a minha filha? - meu pai falou, estava achando tudo tão engraçado, o Lucas merecia isso.
- Nada... Somos só amigos.
- Aquilo que vi quando entrei não parecia ser só amizade. - meu pai disse - Me da sua carteira.
- Minha... Carteira?
- É. Quero ver onde esta a camisinha que vocês iriam usar. - segurei o riso, ah papai, nunca pensei que fosse gostar disso.
- Mas... Eu não trouxe nenhuma...
- O que?! E o que iriam fazer? Sabe a lista de doenças que você pode passar pra minha filha? E se ela ficar gravida?! Você ia pagar tudo, alimentação, casa, remédios, escola...
- Calma, ta, toma aí. - ele jogou uma que tinha no bolso dele e meu pai suspirou, acho que decepcionado pelo fato do garoto que ele acha que eu estou "namorando" levar camisinhas no bolso.
- Tudo bem, passou no primeiro teste, vamos aos próximos.
- Próximos?
- Uma garota inteligente e com carater ou uma peituda gostosa? - meu pai perguntou.
- A segunda. - e se seguiram perguntas desse tipo, sobre como ele trataria uma garota, o que ele pensa quando vê uma garota bonita, se ele realmente gosta de mim... Posso dizer que o Lucas foi reprovado em quase todas as perguntas do questionário, e meu pai se irritou na vigésima quinta pergunta e o mandou pra fora de casa e disse pra ele nunca mais aparecer lá.
- Blake, como me arruma um imbecil como esse?
- Nem eu sei. - respondi e fui para o meu quarto dormir.
Era hoje. Hoje que eu iria falar com o Bernardo e fazer ele esquecer toda essa história de doença e ficar comigo, é hoje que eu vou mostrar pra ele que não me interessa se ele tem AIDS, câncer ou qualquer outra coisa, eu amo ele como eu sempre amei, e tudo o que eu quero agora é ficar pertinho dele. Como sempre, quando cheguei na escola, encontrei ele colocando os cadernos no armario e fui até lá.
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gostarammm?? espero que sim.. mereço reviews?
beijoos amores :)