Emotions: O Segredo da Corrente escrita por Larx Dokimazo


Capítulo 12
Capítulo 11: Decisões.


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem, então. To muito doente, e sem contar que provavelmente vou reprovar este ano )=



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Capítulo 11: Decisões.

O ruivo ficou paralisado ao ouvir aquilo. Hermione contou toda a história de como tudo aconteceu, desde o momento que eles se conciliaram até a briga deles dois, e Ron apenas ouviu.

                - E é isso... – ela disse ainda soluçando.  – Ele tinha v-vergonha de me as-ssumir... Imagine agora...

- Então ele não assumiu  você só por causa do seu sangue, arf...- ele estalava os dedos e olhava fixamente para bem longe tentando controlar seu ódio, mas era quase em vão.

                - Ele não queria uma s-sangue-ruim c-como eu... – ela soluçava e chorava quase nem respirando – Não tinha coragem de assumir... Imagine a-agora... Ah! E-eu estou p-perdida...

                - Aham. – ele assentiu se levantou com o punho fechado, e foi embora.

                - Ron, aonde você vai? – ela perguntou se levantando e o seguindo. Mas ele andava muito rápido e era difícil de alcançar.

                - Matá-lo é claro! – e Ron apressou seus passos.

Hermione gritava mandando o parar mais ele apenas a ignorava.

                - Você! – gritou Ron pegando na gola da blusa de Blaise. – Onde está Malfoy? – ele perguntou entre os dentes.

                - No banheiro! – ele falou com medo. – Acho que está lá... Pelo menos estava á na última vez que...

Ron o largou e continuou seu caminho. Hermione ainda ia atrás dele, mas mesmo assim ele estava há um grande espaço a frente dela. Ele entrou no banheiro logo depois de Ron.

                Ron o viu lavando o rosto se olhando no espelho e sem pensar duas vezes socou sua cara, o jogando para longe no chão.

                - SEU IDIOTA E COVARDE! – o ruivo gritou.

                - Weasley, seu estúpido! – ele falou colocando a mão no nariz, que estava sangrando. – O que pensa que está fazendo? – e quando ele olhou para cima, viu Hermione chorando e soluçando. – Pera aí... Você... – ele apontou para Hermione e depois apenas a olhou nos olhos dela, e então ela os fechou. – Quer dizer... Você contou pra ele, algo que já tinha acabado? Mas, por quê?

                - Porque não acabou! – gritou Ron. Ele fechou o punho e deixando apenas uma lágrima cair, e entre os dentes disse: - Ela está grávida.

                - Não... – ele disse sem pensar. – Isso não é verdade. – e depois de alguns segundos processando o que ele ouvirá, seu coração gelou, e ele ficou meio tonto. O loiro se se encostou à parede e foi descendo escorregando pela parede até o chão.

                - Você a abandou... Por vergonha... – disse Ron. – Mas e agora? O que vai fazer?

                Draco ficou um longo tempo calado. Depois disso enfim respondeu.

                - Não. Não posso assumir isso. – ele balançava a cabeça.

                - Isso? – repetiu Ron. – É uma criança. Você vai ser pai!

                - Não! – ele alterou a voz. – Não vou ser pai, porque esta criança nunca saberá nem meu nome.

Houve se um silêncio, Hermione chorava calada, e seus soluços já haviam parado. Hermione também estava sentada no chão, só que sentada do outro lado do banheiro. Ron se sentou do lado dela, chorando de raiva.

                - Como pode ser tão covarde? – ele balançava a cabeça tentando organizar seus pensamentos.

Houve outro silêncio. Desta vez por um longo tempo. Talvez por horas.

                - Vocês podem fugir. – sugeriu Ron.

                - Não! – falou Hermione mais que depressa. – Posso cria-lo sozinha, mas fugir nunca. Meus filhos conheceram todos meus amigos.

                - Não pode criar uma criança sozinha, Hermione. – falou Ron. – Toda criança precisa de uma figura paterna para se refletir. – ele colocou sua cabeça na parede e fechou os olhos.

Outro tempo em silêncio, e então Ron levantou a cabeça rápido e olhou para Hermione, que também o olhou esperando ele dizer alguma coisa.

                - E se eu o criasse? – perguntou Ron.

Hermione se surpreendeu com a pergunta, e ficou sem responder por um tempo, até que enfim replicou.

                - Não é justo contigo, Ron. – falou ela.

                - Se eu me ofereci, é porque sei do que eu estou falando. – ele respondeu. – Diferentes de crianças imaturas, quando recebi a notícia que seria pai me preparei para isso. Amadureci. Você mesma reparou. Estou pronto para isso. Eu sei disso...

                - É espertalhão. E se a criança nascer loirinha? – ele olhou sarcástico. – Vai dizer que puxou um parente distante?

                - Se você tivesse coragem de assumir não precisaria mentir, não é mesmo Malfoy.  – ele foi seco. – Mas agradeço pela ideia do parente distante! Achei ótima. – ele abriu um sorriso irônico, embora ainda estive cheio de raiva.

                - Você pode mesmo fazer isso? – ela perguntou voltando a chorar.

                - Faria qualquer coisa pela mulher que eu amo. – ele foi sincero.

Draco sentiu repugnância.

                - Além do mais... Seria também uma perfeita forma de enfrentar, o meu problema de novo, já que minha mãe já sabe que vai ser avó. Tudo se encaixe, não vê? E ainda ajudaria a Ginny na hora de contar a sua história também. – ele pegou nas mãos de Hermione. – Pedirei sua mão em casamento, para seus pais e nos casamos do final do mês que vem!

                - Mas... Eu... – começou Draco. – Nunca veria meu filho?

                - A escolha foi sua. – respondeu a garota seca.

Ele respirou fundo. Fechou os olhos e assentiu.

                - Se é assim... Só temos que jurar segredo. – o loiro se levantou. E antes que pudesse ir embora, disse: - Serei eternamente grato, Weasley. Ronald Weasley. – e se foi.

                - Ron... – ela respirou fundo e parou de chorar. – Você será eternamente meu herói. – levantou-se e foi embora.

Alguns segundos depois que os dois foram embora, Ron se desabou a chorar. Ódio, tristeza, dúvida... E talvez... Arrependimento?

                - Ron? Cara, estava te procurando há muito tempo e... – Harry olhou para o amigo. – Você está chorando?

                - Não... Só estou lavando meus olhos. – respondeu Ron sarcástico.

                - Ah, tá... – Harry revirou os olhos e sentou-se do lado do amigo. – O que você tem?

                - Tudo! – ele disse secando os olhos.

                - Anda, desabafa! – falou Harry tentando descontrai-lo. – Você pode contar comigo pra tudo, lembra?

                - Não... Não posso... – ele respondeu

                - Ah é? E por quê?

                - Porque não.

                - Porque não, não vale. – implicou o moreno.

                - Harry, vai embora... – pediu.

                - Não! – ele insistiu. – Meu melhor amigo está chorando, o que não é algo muito normal, e quer que eu me vire e vá embora? Nem pensar!

                - Eu não... Eu te contaria Harry...

                - Ora, então me conta. – moreno bocejou – Vou te perturbar até me contar.

                - Harry... – o ruivo choramingou.

                - Hogwarts, Hogwarts! Oh, querida Hogwarts, venha nos ensinar... - O moreno ficou se balançando de um lado para o outro cantando.

Ron não pode deixar de rir.

                - Ê! Um ponto para o Potter! Fez o leão rir. – e ele continuou a cantar.

                - Harry, para com isso! – ele riu. – Coisa chata.

                - Querida HOGWARTS! – ele desafinou de propósito.

                - Você não entende. – ele arfou.

                - Então me explique! – e o moreno ficou encarando-o.

                - Não sou só eu... – ele respondeu.

                - Como assim?

                - Disse que não iria entender.

                - Então me explique! – exclamou o moreno como se fosse algo óbvio.

                - É um segredo... Que não é só meu. Envolve outras pessoas. Duas outras pessoas.

                - Eu conheço? É meu amigo, inimigo?

                - Os dois. – o ruivo respondeu. – Suas duas melhores amizades, e um de nossos maiores inimigos.

                - Quem? – indagou.

                - Pense... E descubra. – ele respondeu. – Assim não te contarei nada, e não quebrarei minha promessa de ficar calado. 


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Notas finais do capítulo

Então, espero que tenham gostado )=