Emotions: O Segredo da Corrente escrita por Larx Dokimazo
Notas iniciais do capítulo
Me desculpem, então. To muito doente, e sem contar que provavelmente vou reprovar este ano )=
Capítulo 11: Decisões.
O ruivo ficou paralisado ao ouvir aquilo. Hermione contou toda a história de como tudo aconteceu, desde o momento que eles se conciliaram até a briga deles dois, e Ron apenas ouviu.
- E é isso... – ela disse ainda soluçando. – Ele tinha v-vergonha de me as-ssumir... Imagine agora...
- Então ele não assumiu você só por causa do seu sangue, arf...- ele estalava os dedos e olhava fixamente para bem longe tentando controlar seu ódio, mas era quase em vão.
- Ele não queria uma s-sangue-ruim c-como eu... – ela soluçava e chorava quase nem respirando – Não tinha coragem de assumir... Imagine a-agora... Ah! E-eu estou p-perdida...
- Aham. – ele assentiu se levantou com o punho fechado, e foi embora.
- Ron, aonde você vai? – ela perguntou se levantando e o seguindo. Mas ele andava muito rápido e era difícil de alcançar.
- Matá-lo é claro! – e Ron apressou seus passos.
Hermione gritava mandando o parar mais ele apenas a ignorava.
- Você! – gritou Ron pegando na gola da blusa de Blaise. – Onde está Malfoy? – ele perguntou entre os dentes.
- No banheiro! – ele falou com medo. – Acho que está lá... Pelo menos estava á na última vez que...
Ron o largou e continuou seu caminho. Hermione ainda ia atrás dele, mas mesmo assim ele estava há um grande espaço a frente dela. Ele entrou no banheiro logo depois de Ron.
Ron o viu lavando o rosto se olhando no espelho e sem pensar duas vezes socou sua cara, o jogando para longe no chão.
- SEU IDIOTA E COVARDE! – o ruivo gritou.
- Weasley, seu estúpido! – ele falou colocando a mão no nariz, que estava sangrando. – O que pensa que está fazendo? – e quando ele olhou para cima, viu Hermione chorando e soluçando. – Pera aí... Você... – ele apontou para Hermione e depois apenas a olhou nos olhos dela, e então ela os fechou. – Quer dizer... Você contou pra ele, algo que já tinha acabado? Mas, por quê?
- Porque não acabou! – gritou Ron. Ele fechou o punho e deixando apenas uma lágrima cair, e entre os dentes disse: - Ela está grávida.
- Não... – ele disse sem pensar. – Isso não é verdade. – e depois de alguns segundos processando o que ele ouvirá, seu coração gelou, e ele ficou meio tonto. O loiro se se encostou à parede e foi descendo escorregando pela parede até o chão.
- Você a abandou... Por vergonha... – disse Ron. – Mas e agora? O que vai fazer?
Draco ficou um longo tempo calado. Depois disso enfim respondeu.
- Não. Não posso assumir isso. – ele balançava a cabeça.
- Isso? – repetiu Ron. – É uma criança. Você vai ser pai!
- Não! – ele alterou a voz. – Não vou ser pai, porque esta criança nunca saberá nem meu nome.
Houve se um silêncio, Hermione chorava calada, e seus soluços já haviam parado. Hermione também estava sentada no chão, só que sentada do outro lado do banheiro. Ron se sentou do lado dela, chorando de raiva.
- Como pode ser tão covarde? – ele balançava a cabeça tentando organizar seus pensamentos.
Houve outro silêncio. Desta vez por um longo tempo. Talvez por horas.
- Vocês podem fugir. – sugeriu Ron.
- Não! – falou Hermione mais que depressa. – Posso cria-lo sozinha, mas fugir nunca. Meus filhos conheceram todos meus amigos.
- Não pode criar uma criança sozinha, Hermione. – falou Ron. – Toda criança precisa de uma figura paterna para se refletir. – ele colocou sua cabeça na parede e fechou os olhos.
Outro tempo em silêncio, e então Ron levantou a cabeça rápido e olhou para Hermione, que também o olhou esperando ele dizer alguma coisa.
- E se eu o criasse? – perguntou Ron.
Hermione se surpreendeu com a pergunta, e ficou sem responder por um tempo, até que enfim replicou.
- Não é justo contigo, Ron. – falou ela.
- Se eu me ofereci, é porque sei do que eu estou falando. – ele respondeu. – Diferentes de crianças imaturas, quando recebi a notícia que seria pai me preparei para isso. Amadureci. Você mesma reparou. Estou pronto para isso. Eu sei disso...
- É espertalhão. E se a criança nascer loirinha? – ele olhou sarcástico. – Vai dizer que puxou um parente distante?
- Se você tivesse coragem de assumir não precisaria mentir, não é mesmo Malfoy. – ele foi seco. – Mas agradeço pela ideia do parente distante! Achei ótima. – ele abriu um sorriso irônico, embora ainda estive cheio de raiva.
- Você pode mesmo fazer isso? – ela perguntou voltando a chorar.
- Faria qualquer coisa pela mulher que eu amo. – ele foi sincero.
Draco sentiu repugnância.
- Além do mais... Seria também uma perfeita forma de enfrentar, o meu problema de novo, já que minha mãe já sabe que vai ser avó. Tudo se encaixe, não vê? E ainda ajudaria a Ginny na hora de contar a sua história também. – ele pegou nas mãos de Hermione. – Pedirei sua mão em casamento, para seus pais e nos casamos do final do mês que vem!
- Mas... Eu... – começou Draco. – Nunca veria meu filho?
- A escolha foi sua. – respondeu a garota seca.
Ele respirou fundo. Fechou os olhos e assentiu.
- Se é assim... Só temos que jurar segredo. – o loiro se levantou. E antes que pudesse ir embora, disse: - Serei eternamente grato, Weasley. Ronald Weasley. – e se foi.
- Ron... – ela respirou fundo e parou de chorar. – Você será eternamente meu herói. – levantou-se e foi embora.
Alguns segundos depois que os dois foram embora, Ron se desabou a chorar. Ódio, tristeza, dúvida... E talvez... Arrependimento?
- Ron? Cara, estava te procurando há muito tempo e... – Harry olhou para o amigo. – Você está chorando?
- Não... Só estou lavando meus olhos. – respondeu Ron sarcástico.
- Ah, tá... – Harry revirou os olhos e sentou-se do lado do amigo. – O que você tem?
- Tudo! – ele disse secando os olhos.
- Anda, desabafa! – falou Harry tentando descontrai-lo. – Você pode contar comigo pra tudo, lembra?
- Não... Não posso... – ele respondeu
- Ah é? E por quê?
- Porque não.
- Porque não, não vale. – implicou o moreno.
- Harry, vai embora... – pediu.
- Não! – ele insistiu. – Meu melhor amigo está chorando, o que não é algo muito normal, e quer que eu me vire e vá embora? Nem pensar!
- Eu não... Eu te contaria Harry...
- Ora, então me conta. – moreno bocejou – Vou te perturbar até me contar.
- Harry... – o ruivo choramingou.
- Hogwarts, Hogwarts! Oh, querida Hogwarts, venha nos ensinar... - O moreno ficou se balançando de um lado para o outro cantando.
Ron não pode deixar de rir.
- Ê! Um ponto para o Potter! Fez o leão rir. – e ele continuou a cantar.
- Harry, para com isso! – ele riu. – Coisa chata.
- Querida HOGWARTS! – ele desafinou de propósito.
- Você não entende. – ele arfou.
- Então me explique! – e o moreno ficou encarando-o.
- Não sou só eu... – ele respondeu.
- Como assim?
- Disse que não iria entender.
- Então me explique! – exclamou o moreno como se fosse algo óbvio.
- É um segredo... Que não é só meu. Envolve outras pessoas. Duas outras pessoas.
- Eu conheço? É meu amigo, inimigo?
- Os dois. – o ruivo respondeu. – Suas duas melhores amizades, e um de nossos maiores inimigos.
- Quem? – indagou.
- Pense... E descubra. – ele respondeu. – Assim não te contarei nada, e não quebrarei minha promessa de ficar calado.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então, espero que tenham gostado )=