Filhos - ABANDONADA escrita por Biaa Black Potter


Capítulo 9
Natalie Kabra


Notas iniciais do capítulo

Hey, eu sei que demorei, e que tá pequeno... Mas espero que gostem...
Capítulo betado, como sempre!
Thanks Lilian!



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No último capítulo:

Finalmente, decidi fazer o que muitas pessoas me mandaram fazer, colocar um ponto final na minha história com Amy, seja isso bom ou ruim. Só não faço isso agora, por que: Primeiro: Está muito tarde, segundo: Eu preciso ter certeza de onde Amy está. Terceiro: Seria indelicado chegar essa hora. Quarto: Eu preciso falar com Natalie antes.
Mas, definitivamente, eu iria colocar um rumo na minha vida.


Resolvi começar pela conversa de Natalie, iria agora mesmo, enquanto Amélia dormia na casa de uma amiginha.

– Pode dizer Ian. O que você quer falar?- Perguntou Natalie, com uma cara preocupada.

Respirei fundo, encarando a minha irmã.

– Natalie... Você se lembra de Amy Cahill?

Por um momento, ela ficou confusa, com o motivo de perguntar isso agora, depois de tanto tempo. Mas rapidamente assentiu.

– Claro, como eu me esqueceria? Sabe ela deve ter ficado em uma posição na base dos Madrigals depois do que aconteceu- Ela começou a falar, mas eu interrompi.

– Sim, sim. Eu sei. Mas não era sobre isso que eu ia falar. Você teve alguma noticia dela recentemente?

Ela balançou a cabeça dela negativamente.

– Eu tive uma- Natalie me olhou ansiosa- Quer dizer, eu acho que foi dela. Minha filha conheceu um menino pequeno de sobrenome Cahill...

– A Amélia conheceu um Cahill?- Ela me interrompeu.

– Sim, na escola dela.

– Qual o nome dele?- Perguntou depois do meu silêncio.

– Ian, Ian Cahill.

Natalie pareceu levar um minuto para entender o que eu falei, e quando conseguiu me encarou.

– Você... acha... que Ian... é o filho dela?- Perguntou lentamente.

– Sim, eu acho- Respondi por fim.

– Você acha que ela ainda gosta de você?- Natalie fez a pergunta da noite.

– Não sei- Respondi sincero- Mas eu acho que eu devia falar com ela.

– Finalmente! É isso que eu te digo há anos!- Resmungou/parabenizou Natalie.

– Obrigada pela compreensão, irmãzinha- Disse irritado- Mas você acha mesmo que eu devia falar com ela?- Perguntei inseguro.

– Sim, eu acho- Natalie disse firme.

Ficamos em silêncio por um tempo.

– Ah, e irmãzinha, gostei da roupa- Aprovei- Vai trabalhar agora?- Natalie trabalhava de noite, manhã ou tarde, dependendo da programação.

Ela estava vestindo uma simples calça azul, blusa preta, um casaco listrado, um colar grande, mas não extravagante e uma bolsa preta, um conjunto simples, mas bem pensando. Tinha ficado ótimo, com o cabelo pintado de loiro dela e com a pele dela que clareou com o tempo, e com a ajudinha de uma máquina. Sabe depois que ficamos sozinhos, sem Vikram e sem Isabel, começamos a vestir roupas mais simples (mas couro falso de jeito nenhum!), o que foi ótimo para a carreira de Natalie, que trabalha com uma revista de moda, a Vogue, e é claro, para os Lucians, ganhando uma pequena fortuna.

– Você não está nada mal também- Disse ela e dei de ombros, me vestir bem é quase um instinto, e eu nem prestava mais atenção no que vestia - E eu vou trabalhar sim.

– Então eu acho melhor ir- Suspirei.

– Espera aqui, eu vou buscar umas roupas que eu comprei e algumas que eu trouxe do trabalho para Amélia- Falou ela, e sumiu do meu campo de vista.

Minutos depois, ela voltou à sala do apartamento dela, trazendo umas dez sacolas de roupas.

– Obrigado- Falei e ela piscou.

– Sempre que quiser irmão. Agora tchau! – Falou e me deu as sacolas.

Rindo, sai do apartamento e fui para casa. Quando eu cheguei lá, já tarde da noite, dei as roupas para Amélia, que ficou radiante, e ficou me agradecendo e eu disse que foi Natalie. Ela correu para provas as roupas. E adivinhe? Ficou tudo perfeito nela, nem um centímetro a mais, nenhum centímetro a menos. Por isso que adoro ter uma irmã que sabe tudo de moda e tamanho, já que eu sou só sei ser estiloso.

Passamos o resto da noite rindo e conversando, e mais tarde, dormi tranquilamente, com uma estranha sensação de paz em mim.

E quando acordei, a sensação continuava lá. A sensação que eu estava continuando minha vida. Que eu estava fazendo mais que a coisa certa.

Mesmo que hoje, no horário do meu almoço, eu fosse fazer uma coisa nem tão boa. Mas eu precisava do telefone de Jonah Wizard ou de alguém outro Cahilll, que tivesse participado da busca das pistas.

E depois precisava garantir que algum deles me ajudasse.


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