When Hatred Turns Love escrita por Gwen


Capítulo 22
Suffering


Notas iniciais do capítulo

Oooooooiiii!!!
Em tenho estado animada para escrever, porque agora a coisa fica boa. Êêe!! Aliás, desejem-me parabéns, porque meu aniversário foi dia 8 e eu mereço né??
Leiam leiam e gostem gostem.



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Percy:

Depois de ouvir a batida, tudo passou como um flashback. Era como se tudo acontecesse ao mesmo tempo em câmera lenta diante dos meus olhos. Antes mesmo que meu cérebro descongelasse, ouvi o nome Annabeth sendo gritado por mesmo, no tom mais desesperado que ouvi na minha vida.

Eu a vi caindo, desacordada, a alguns metros do carro. Vi o motorista saindo do carro, também parecendo preocupado, já com o telefone na mão. Provavelmente ligando para a ambulância.

Thalia passou como um raio ao meu lado, gritando descontroladamente. Saí do estupor, correndo também. Mas não queria me aproximar. Tinha medo do que iria ver. Aproximei-me mesmo assim.

Annabeth estava deitada no chão, os cabelos em leque em torno da sua cabeça. Seu braço estava numa posição antinatural. Sangue, que empapava seus cabelos, saia de algum corte em sua cabeça. Havia pequenos cortes em seus braços e... Meu Deus, ela não acordava. Não se mexia. O único sinal de vida que vinha de Annabeth era o leve movimento da sua respiração.

Caí de joelhos ao seu lado, sem saber o que fazer. Thalia estava do outro lado, ajoelhada também, chorando, e dizendo que tudo ficaria bem. Meus olhos também se encheram de lágrimas. Eu tinha medo de tocar em Annabeth, de machucá-la ainda mais.

Ouvi o barulho das sirenes da ambulância. O carro parou e dois médicos saíram rápido, segurando aquelas pranchas. Um terceiro saiu, pedindo para que todos se afastassem. Eu levantei trôpego, e observei enquanto eles prendiam Annabeth na prancha e a levavam para a ambulância.

Eu ia andando para a ambulância também, quando Thalia me parou.

- Não, Percy, eu vou. Quando ela acordar, a última pessoa que ela vai querer ver vai ser você. – ela disse, depois me deu as costas e foi andando com o celular na mão. Provavelmente havia ligado para a mãe de Annabeth.

O que ela me disse foi como um tapa na capa, um balde de água fria. A última coisa que eu queria fazer era machucar Annabeth, de qualquer forma. Não sei como fui parar no meu quarto, e ver Rachel lá foi mais surpresa para mim do que para Annabeth. Até aquele momento, não sabia ao certo o que havia acontecido, mas resolvi o problema rápido. Rachel havia me drogado e me levado para o meu quarto. E Deus sabe o que ela fez enquanto eu estava desacordado. Eu também não queria pensar sobre isso.

Quando a ambulância finalmente deu partida para o hospital, eu corri de volta para casa. Nem notei que o som havia terminado e que as pessoas saiam, se perguntando o que havia acontecido. Isso não demoraria muito tempo – amanhã todos saberiam o que aconteceu. Subi correndo as escadas para o meu quarto. Pretendia apenas pegar a chave do meu carro e voar para o hospital, mas tinha uma pessoa me esperando.

- Rachel. – eu disse, deixando transparecer toda a raiva que senti.

- Percy, o que aconteceu? Vocês saíram correndo de repente! – ela falou, com os olhos arregalados, inocentes e preocupados, como se realmente não soubesse o que havia acontecido.

Engoli toda a minha raiva e me segurei para na apertar minhas mãos naquele pescoço magro. Rachel ainda vestia minha camisa e ainda me encarava. Ignorei-a e fui procurar minha chave, mas ela se prostrou na minha frente e segurou meus braços.

- Percy, fale comigo! – ela pediu, me olhando nos olhos.

Eu a encarei também, com a respiração pesada.

- O que você quer, hein? Quer que eu perca minha cabeça? Chamar atenção? – eu perguntei.

Rachel me olhou desnorteada.

- O que você está dizendo?

- Não basta o que você já fez? – gritei. – O que mais você quer?

- O que eu fiz? – agora ela parecia magoada. – O que nós fizemos, Percy. Você não se lembra?

- Nós não fizemos nada. Você fez. Me drogou, me trouxe para cá. E não quero nem pensar no que você fez quando eu estava desacordado, mais isso não importa. Eu não fiz nada.

- Você não se lembra de nada. – ela murmurou e abaixou a cabeça.

Eu passei por ela, puxando meus braços das suas mãos e fui para a cômoda onde estavam minhas chaves, também vestindo uma blusa. Virei-me para a porta e já ia saindo quando Rachel me segurou de novo.

- Por favor, não vá! Estou implorando, Percy, fique comigo. – ela disse com os olhos cheios de lágrimas.

- Rachel, me solte. – eu falei com a voz controlada.

- Me desculpe pelo o que eu fiz. – ela continuou. – Mas fiz porque eu te amo, Percy. Por favor, não vá embora. – Rachel se ajoelhou. – Fique comigo, por favor.

O que ela estava fazendo? Dizendo que  que fez foi por amor? Minha cabeça já começava a doer de raiva. Se ajoelhar ao meus pés e pedi perdão depois do que ela fez? Rachel era louca, com certeza.

Naquele momento, perdi completamente a cabeça. Levantei Rachel do chão pelos braços e a balancei na minha frente, olhando bem em seus olhos verdes assustados.

- Fique longe de mim. Fique longe de mim e de Annabeth, entendido? – eu a encarei por mais alguns segundos, depois a empurrei para minha cama, saindo do quarto em passos largos e rápidos. Ouvi Rachel gritando meu nome pelo corredor, mas não me virei para ver o que ela ia fazer.

Corri até a garagem e entrei no carro, dando partida e correndo em direção ao hospital. Chegando lá, estacionei na primeira vaga que vi, e corri para dentro. Perguntei á recepcionista para onde havia sido a menina atropelada, e ela me indicou o segundo andar. Não quis esperar pelo elevador, que iria demorar demais, então subi pelas escadas, pulando dois degraus de cada vez.

Quando cheguei à sala de espera do segundo andar, havia um grupo de pessoas conhecidas esperando por notícias.

- Como ela está? Alguma noticia? – perguntei á Thalia, que era a pessoa mais próxima de mim.

Ele me olhou com um misto de preocupação, acusação e dúvida nos olhos azuis elétricos.

- Annabeth ainda não acordou, é a única coisa que nós sabemos.

Eu respirei fundo. Aqui poderia ser tão bom quanto ruim. Seria bom se ela estivesse apenas desmaiada por conta do impacto, ou poderia significar algo mais sério... Não, eu não queria pensar nisso.

- Agora você vai me explicar o que aconteceu, detalhe por detalhe.

- Nem eu tenho certeza do que aconteceu. Rachel apareceu para conversar comigo, e levou um copo para mim. Eu não achei que ela estivesse planejando algo, achei que fosse só uma conversa amigável. Mas tinha algum tipo de sonífero na bebida, e eu apaguei. Acordei com Annabeth gritando no meu quarto, com Rachel vestindo minha camisa.

Thalia me analisava com es olhos cerrados, claramente decidindo de acreditava ou não na minha história.

- Você acredita em mim, não é? Estou falando a verdade. – eu falei, com o tom de súplica na voz.

Thalia suspirou.

- Eu acredito em você. Afinal, nunca confiei na Rachel. Eu sabia que tinha algo errado com ela.

Eu a olhei com gratidão.

- Obrigado.

O médico entrou na sala, segurando uma prancheta. Todos que estavam sentados se aproximaram para ouvir o que ele tinha á dizer.

- Então doutor, como está minha filha. Alguma notícia? – perguntou a mãe de Annabeth, antes que todo mundo.

O médico suspirou.

- Trago notícias, mas não creio que sejam muito boas. – Ele olhou para os rostos ansiosos na sala, limpou a garganta e disse: - Annabeth está em coma.


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Notas finais do capítulo

Ai, então, gostaram??
Aliás, comecei fiz nova (depoi de declarar hiatus na outra ¬¬) Vão dar uma olhadinha lá!!
Beeijos e não deixem de comentar!!



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