When Hatred Turns Love escrita por Gwen


Capítulo 16
Build friendship


Notas iniciais do capítulo

Oiii, tudo bom com vocêês?
Bom, aqui vai apenas um aperitivo, por isso é pequeno.
Eu devia estar escrevendo para minah outra fic, mas sacomé, né? Aproveitem!



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Annabeth:

Percy voltou para casa na mesma tarde em que aquela confusão aconteceu. Pelo que soube, Rachel estava dormindo em algum quarto quando saímos, mas ninguém se deu o trabalho de ir vê-la. Sinceramente, eu queria muito passar um tempo de verdade com Percy. Mas não fiquei com ele pelo resto da tarde porque Luke e Grover foram visita-lo em sua casa. Achei melhor deixa-los conversar, já que Luke e Percy ainda não se acertaram desde o episódio da casa da Thalia.

Então fui para casa. Mesmo sem realizar meu desejo, eu me sentia feliz. Sentia-me leve, como se um peso fosse retirado dos meus ombros. Tive uma sensação de missão cumprida. Devia ser pelo fato de Percy estar bem e em casa. Só isso já teria feito tudo ficar mais colorido e feliz. Esperava que não batesse a vontade de dançar, porque isso teria sido estranho.

Quando cheguei em casa, minha mãe estava na cozinha. Eu estava com um pouco de fome, então fui comer alguma coisa.

- Oi, mãe. – falei, dando um beijo na sua bochecha.

- Oi, filha, - ela disse sorrindo. – Você parece feliz.

Eu dei de ombros e fui ate a geladeira pegar um pedaço de bolo que eu havia deixado lá.

- É por causa do Percy, não é? Liguei para a mãe dele e ela disse que ele iria para casa hoje.

- Hum... Acho que sim.

Minha mãe sorriu mais. Pelo visto, ela havia descoberto todo o lance entre mim e Percy.

- Eu vou... subir. – disse, me virando e subindo as escadas.

Entrei no meu quarto e fechei a porta. Coloquei o prato na cômoda e liguei o som num volume alto. Eu cantava alto, também. Quase não ouvi meu telefone tocando. Era Thalia.

- Oooooi. – eu disse.

- Ih, tá animadinha hoje, hein?

- Por que não estar?

- Sei lá, que seja. – disse Thalia. Pelo o jeito que ela falou, estava sorrindo. – Tá aonde?

- Em casa.

- Posso ir para aí? Tá o maior tédio aqui, agora que a poeira baixou.

- Tudo bem.

Desligamos e eu voltei a aumentar o volume do som. Comi meu bolo enquanto esperava Thalia chegar. Na verdade, minha felicidade radiante já não estava tão grande assim. Acho que era só de momento. Foi o alivio, só isso. Sentei na minha cama e procurei algo para fazer. Eu tinha faltado aula hoje, então comecei a pensar no que havia perdido.

Meu celular apitou, avisando que eu recebera uma mensagem. Pensei que fosse Thalia, mas era um número desconhecido.

“Desculpe por não poder ficar com você hoje de tarde. Nos vemos amanhã. / Percy. “

Fiquei parada que nem uma boba olhando para a tela do meu celular. Quando Thalia entrou no meu quarto, eu estava sorrindo e abraçando meu travesseiro.

- O que foi? – ela perguntou sorrindo. Eu mostrei a mensagem para ela, que apenas levantou as sobrancelhas e olhou para mim, sorrindo. – Oh, que bonitinho. A Annie está apaixonadinha.

Eu joguei meu travesseiro nela.

- Cale a boca.

- Aposto que você está super ansiosa para ir para a aula amanhã, e tal...

- Deixe de ser chata. Você também está apaixonada, nem vem.

- É diferente. Eu não fico tão feliz e saltitante com mensagens de texto. Aliás, Luke é meu namorado.

- E daí?

- Daí que você e Percy ainda não se acertaram direito.

Eu não havia pensado nisso. Depois de toda aquela confusão, eu e Percy estávamos mais próximos, sim, mas eu não sabia o que havia entre nós  dois.

- Isso não vale. Nós ainda nem conversamos direito.

Thalia suspirou.

- Enfim. Eu realmente espero que vocês se acartem. – depois sorriu. – Aí vê se você perde essa cara de boba.

- Cale a boca. – repeti, rindo.

Passamos a tarde fazendo... Bem, nada. Thalia me contou o que aconteceu na escola, ou seja, nada de mais. Ficamos conversando até não termos mais assunto. Comemos, pintamos as unhas, ouvimos musica. Thalia foi embora quando estava anoitecendo e eu fui dormir cedo por causa da ansiedade.

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Na terça-feira de manhã eu parecia um furacão no meu quarto. Tinha ligado o som de novo e dançava enquanto escolhia uma roupa para ir para a escola. Estava fazendo sol, então coloquei uma roupa leve. Desci para comer alguma coisa, enquanto minha mãe me observava.

- O que foi? – perguntei com a boca cheia de cereal.

- Nada. Você só parece mais animada do que ontem. Posso saber o motivo?

Eu dei de ombros.

- Nada. Eu vou voltar para escola e tal...

- E desde quando você fica feliz para ir para a escola? – minha mãe perguntou, levantando as sobrancelhas.

Eu estava tentando pensar em uma boa resposta, mas olhei para o relógio e vi que estava na hora de ir. Boa escapada, não?

- Tenho de ir, mãe. – eu levantei e dei um beijo na sua bochecha. – Tchau!

- Tchau, filha.

Fui até o carro e dirigi animadamente até a escola. Eu havia ligado o som e cantava alto. Nem tive tempo de pensar o quão ridículo aquilo parecia ridículo, principalmente para mim. Mas, ei, o que eu podia fazer?

Estacionei o carro em uma vaga na frente da escola e encontrei Thalia me esperando na escada.

- Ooooi! – eu a cumprimentei, dando um beijo na sua bochecha.

- Oi! – Thalia me encarou. – Porque você parece tão radiante? Aliás, não responda.

- Ok, eu não respondo. – eu disse, rindo. – Você...

- Não, Annie, eu não vi o Percy ainda. Também não sei se ele já chegou, ou se ainda sente dor, ou se tem tomado seus remédios.

- Nossa, eu só ia perguntar se você o viu.

Thalia deu um sorriso cordial.

- Só por precaução.

Como ainda tínhamos tempo até o sinal bater, fomos dar uma volta pelo colégio. Tudo parecia muito normal para um dia normal de aula. Uns alunos estavam jogando uma partida de basquete no gramado. Espere... Basquete?

Puxei Thalia por aquela direção e nós sentamos no gramado ao redor da “quadra” que eles montaram para o jogo. Na verdade, ela era dividida por algumas pedras, mas serviu.

Percy devia passar um tempo afastado do basquete, por conta dos seus machucados, mas ele nem parecia ligar. Ele era o capitão do time e parecia feliz em estar bem e jogando.

O sino tocou e todos e espectadores se levantaram e andaram em direção ao prédio. No meio dos alunos se movendo, Percy me viu. Meu coração bateu mais rápido quando ele sorriu, e eu sorri também. Thalia pegou meu braço e me puxou naquela direção. Luke também havia se aproximado de Percy.

Nós ficamos frente a frente. Meu coração batia tão rápido que tive medo de que alguém pudesse escutá-lo. Meu sorriso ainda estava lá, e o de Percy também. Thalia e Luke se beijaram. Acho que era para ser só um beijo de bom dia, mas ele começou a ficar mais... quente, digamos assim.

Eu encarei meus pés, corada. Fiquei uns três segundos com a cabeça abaixada e depois a levantei, e o beijo ainda estava acontecendo. Olhei para Percy, e ele também estava com a cara virada.

- Tudo bem! Isso já não está bom não? – interrompi os dois. – Vamos indo.

- Ok, ok. – disse Thalia.

Nós andamos em silêncio até o prédio. Eu estava totalmente ciente de Percy andando ao meu lado, e que ele olhava para mim de vez em quando.

Chegamos á sala de aula e nos sentamos no fundo. Passamos as primeiras aulas agindo normalmente. Ás vezes comentando sobre alguma coisa, ás vezes em silêncio. Algumas pessoas estranharam nosso comportamento, já que nós nunca conversávamos sem brigar, e agora parecíamos amigos.

Quando bateu o sinal do intervalo, eu, Percy, Thalia, Luke e Grover fomos juntos ao refeitório. Nos sentamos em uma das mesas e conversamos animadamente, como grandes amigos. Nós rimos e falamos sobre vários assuntos. Foi um momento estranho, pois nunca havíamos feito isso antes, mas ao mesmo tempo, feliz. Principalmente porque Percy segurou minha mão por debaixo da mesa.

Quase não percebemos que Rachel não estava ali. Grover disse que ela ainda poderia estar no hospital, mas, como ela só foi sedada, não havia motivo para isso. Decidimos deixar para lá, já que ninguém realmente ligava.

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O resto da semana foi desse mesmo jeito. Nós cinco viramos “grandes amigos” de verdade. Ao longo dos dias, as pessoas pararam de cochichar quando passávamos. Eu e Percy também ficamos bastante próximos. Ainda não tínhamos falado nada sobre sentimento, então ainda não éramos namorados. Só amigos.

Rachel faltou a semana inteira de aula, mas ninguém deu a mínima. A punica pessoa que parecia realmente preocupada com isso era Silena, a melhor amiga de Rachel. Ela veio nos perguntas dezenas de vezes se sabíamos onde Rachel estava, e nós dizíamos que não.

Os garotos estavam em uma semana difícil, já que os primeiros testes estavam vindo, e eles tinham treinos á tarde, por causa de um jogo se aproximando.

Percy e eu ás vezes conversávamos pelo celular á noite. Era divertido. Falávamos sobre assuntos não tão importantes, ríamos, e era só. Eu gostava. Estávamos ficando mais próximos a cada ligação. Sempre era ele que ligava.

Na sexta-feira á noite, estávamos conversando normalmente. Depois de me desejar boa noite e desligar o celular, recebi uma mensagem. Era de Percy:

“ Passo aí pra te buscar amanhã ás 18:00. E aí, topa?”

Eu encarei a tela do celular por alguns segundos. Coloquei a mão não boca e saí da minha posição deitada, me sentado e fitando a mensagem. Então eu abri um sorriso enorme e meu coração parecia que ia pular pela boca. Percy estava marcando para sair comigo? Era um encontro, então?

Digitei algumas letras com os dedos trêmulos de felicidade:

“ Topo.”


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Notas finais do capítulo

Entaãão?? Gostaram?? Ansiosas?
p.s.: ah, parem de me chamar de "autora"! Me chamem de Lolla, vamos ser amigas!