Os Selos Do Destino escrita por Tsukkiame


Capítulo 14
Entre a fênix e a aranha


Notas iniciais do capítulo

Sim, fiquei MUITO tempo sem postar uma suposta continuação que eu disse que seria breve T^T Desculpem, de verdade. Tentei escrever mas meu tempo esteve realmente escasso e meu bloqueio de criatividade parecia estar com força total. Ah e mais uma vez um título tosco ;-;



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 No chão, o grito de Samantha se ouviu:

- NÃO! Al!! Acorde! Por favor! NÃO MORRA! – Os olhos já embaçados pelas lágrimas, não a deixaram reparar na sua pulseira, que brilhava. O brilho tinha formato semelhante ao de asas. Já de joelhos e sem esperanças um pio ensurdecedor é ouvido. E uma voz na cabeça de Samantha a fez olhar novamente para o céu. “Não se preocupe, Mestra, já está tudo bem.”

 No céu, Allan já não estava mais caindo, estava inerte, segurado por uma bela ave cor de fogo. Uma fênix. A irmã do garoto soltou um sorriso de alívio. A ave trouxe o garoto até o chão.

- Não entendo, de onde essa ave surgiu? – Perguntou Cloe abaixando-se ao lado de Allan e checando seu pulso.

 Um forte brilho envolveu a ave e deu lugar a um garoto de cabelos claros, alto, vestes longas com enfeites que lembravam à fênix que era segundos atrás e um leque com um guizo junto ao cabo.

- Creio que isso eu posso explicar, Senhorita. – Era a mesma voz que Samantha havia ouvido. – Sou Hans, um guardião espiritual real. – Fez reverência para os jovens e logo depois se agachou para checar a situação de Allan. – Não vejo nenhum dano aparente nele, mas preciso reanima-lo pra confirmar.

 O guardião abanou seu leque e um pequeno redemoinho se formou no solo, fechou o item e fez o guizo soar, gerando uma distorção no ar à frente, concebendo, no lugar do redemoinho, um frasco com uma espécie de líquido de cor azul claro. Fez o gêmeo Loup sentir o cheiro do líquido, que logo retomou a consciência com salto.

- O que foi que aconteceu? – Perguntou Samantha em seguida.

- E-eu não sei, foi um segundo e eu apaguei. Entrei em pânico. – Explicou.

- O mais preocupado acabou sendo o mais prejudicado – Disse Martin. – Sorte que o Hans apareceu bem na hora.

 Allan percebeu o garoto desconhecido do seu lado.

- Quem é você? O que faz aqui?

- Sou o guardião da Srtª Samantha e vim quando ela me chamou. – Disse o loiro.

- Espera, ela não te chamou. – Interveio Cloe.

- É verdade – Começou Samantha – não fazia ideia que você existia até alguns minutos atrás.

- Eu vim pelo seu pingente, você me chamou involuntariamente. – Explicou Hans. – Fui designado a proteger você pelo seu pai. Seus pingentes contém a energia espiritual de sua mãe, e a partir dessa ligação consigo chegar a qualquer lugar em que vocês estiverem.

 Nenhum dos quatro jovens compreendeu direito o que o guardião disse e continuaram a encarar a figura diante deles. Sem resposta o garoto começou a andar em direção da floresta ali perto. Parou depois de alguns passos e chamou:

- Vocês não vem? Preciso checar uma coisa, senti uma energia estranha vindo daquela direção.

- Certo, vamos. Viemos para investigar. – Allan pôs-se de pé e começou a andar na mesmo direção de Hans.

 Todos seguiram rumo à floresta, que passava um ar desconhecido. Sabiam que a partir dali teriam que enfrentar o desconhecido.

Por mais devastados que tenham ficado as áreas, as que não foram afetados pela destruição tiveram sua perfeição conservada. A floresta tinha a mais diversa quantidade de plantas que podia se imaginar, essa diversidade fazia com que a folhagem fosse densa. As copas das árvores só deixavam passar pequenos feixes de luz, deixando a passagem mais tenebrosa. A cada passo dado a penumbra ia aumentando. Hans fez com que uma pequena esfera de luz surgisse diante dele.

 Após alcançarem o outro lado da floresta foram alertados por Hans:

- Fiquem alertas, a energia que senti ficou mais poderosa. Vou analisar a área, continuem sem mim. – O loiro transformou-se em fênix enquanto corria para pegar impulso.

Os quatro jovens continuaram a andar, agora numa região constituída por morros e montanhas. Depois de alguns minutos de caminhada ouviram o pio de Hans, mas não havia nenhum sinal dele no céu. Ao abaixarem seus olhares se depararam com uma garota de cabelos roxos desfiados, vestido preto até os joelhos com babados brancos, meias lisas com detalhes na altura da coxa e sapatos ao estilo bonequinha lustrados.

- Hihihi, acho que vai chover – Disse enquanto olhava para o céu e balançava um guarda-chuva com os mesmos babados de seu vestido.

- Quem é você? – Perguntou Samantha. – E o que faz aqui?

- Então vocês ainda não fazem ideia de quem somos! Que piada! – A garota soltou outro riso, desta vez mais alto e sombrio. – Pois comecemos o reconhecimento. Eu sou Ainori Lust, e vocês são...

- Não lhe interessa, o importante é o que você faz aqui. – Respondeu Cloe relutante.

 A garota simplesmente riu, ver os quatro confusos era mais do que suficiente para confirmar sua tarefa. Quando menos esperavam os olhos da garota brilharam e uma tatuagem em forma de aranha apareceu andando pelo seu pescoço. O ar ao redor deles ficou mais pesado. A expressão dela ficou séria.

- Em breve vocês estarão a par de tudo. – Com um simples movimento Ainori Lust abriu o guarda-chuva e começou a girá-lo. – Só precisam sobreviver, hihihi. – Parou e desapareceu.

- O que essa bonequinha possuída queria? – Soltou Samantha.

-x-

 De volta ao covil Ainori tirou os sapatos ficando só de meias e deixou o guarda-chuva jogado perto do sofá que havia ali perto, sentou-se no balcão com uma pequena luz que pendia do teto, cruzou as pernas e disse:

- Os quatro ficaram totalmente confusos vocês tinham que estar lá.

- Você não deveria ter aparecido tão cedo. – Repreendeu um homem vestido de barman que saía das sombras. – O que vai querer?

- O de sempre.

 O homem rapidamente fez o drinque e após alguns tragos a garota continuou:

- Simplesmente não consegui ficar na espreita como a maioria das pessoas por aqui.

- Ao contrário de certas pirralhas, nós fazemos o que o mestre ordena. – Respondeu uma sombra mal iluminada pela luz escassa do lugar.


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Notas finais do capítulo

Mais um cap minúsculo ao meu ver, e para alegria da pátria selodestínica(acabei de inventar isso SAKOASKOKOASPKSOPAKOSO) Allan não morreu :D Queria arrancar esse bloqueio da minha mente, mas ele vai embora mas sempre volta, me desculpem por não postar mais palavras para vocês ou menos palavras mais seguidamente. Gomen ;-;



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