A Luz do Amanhecer escrita por Arielle Borges


Capítulo 6
Por favor, não


Notas iniciais do capítulo

Demorei para postar, mas estou cheia de trabalhos escolares... fiz tudo o que pude e postei.
Beijos



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– Bem maninha, este presente é somente uma amostra do seu pequenino presente - Alice disse e sorriu ironicamente.

– Amostra? - Será que? Não, ela não comprou um guarda-roupa e já o deixou cheio. Ela não fez isso. Minhas sobrancelhas se uniram enquanto eu pensava.

– Bem o seu presente não está aqui, mas está próximo… -

– Não tão próximo assim Alice - Edward a interrompeu, ela mostrou sua língua pra ele.

– Por que todos os Quileutes estão aqui? - interrompi a briga dos dois e perguntei um pouco confusa com toda a situação.

– Carlisle e Sam renovaram o acordo - Edward disse com uma voz nada cantante.

– Bem os presentes podem ser abertos amanhã - Alice cantarolou e terminou com o clima que estava um pouco estranho.

– Não, pelo menos um pode ser aberto hoje… Agora - Edward murmurou.

Os Cullens saíram de perto dos Quileutes e se juntaram a nós.

– Bem, nós ficaremos aqui, mas quando vocês voltaram quero saber o que ela achou - Esme disse entre sorrisos.

– Eu aposto que ela vai amar - Rosalie disse segurando minha pequena adormecida em seus braços. Ela deu um bocejo e abriu seus lindos olhos.

– Ma...mãe - Ela esticou seus braços, mas novamente adormeceu, o sono a consumiu.

– Suas primeiras palavras - Edward disse com um sorriso torto. - Ela te ama - no mesmo instante ele envolveu seus braços em minha cintura.

Vendo-a dormir, vi o quão chato eu era quando humana, mas o seu sono me fez ficar feliz, sorri e dei um beijo em sua pequenina testa. Minha pequena, não é tão pequena assim, ela me parece ser uma linda criança de meses, tua face me lembrava e também a Edward.

– Vamos - Edward tirou seus braços de minha cintura e Alice segurou meu braço e me conduziu até a porta. Deixamos todos comemorando sem mim e seguimos para a floresta.

Alice soltou meu braço e olhou para trás, mas virou seu rosto rapidamente para oeste. Edward segurou minha mão e Alice começou a correr, tivemos que segui-la… É mais fácil seguir seu doce aroma do que sua imagem pela vegetação.

Ela parou, nós paramos logo após.

– O que houve? -

– Não é nada - Edward soltou minha mão e colocou-as em meus olhos. Não pude ver nada, a escuridão da noite ajudou a fazer com que eu não pudesse enxergar.

– O que…? -

– Não se preocupe eu te conduzirei, amor - Pelo tom de sua voz, me pareceu que ele estava sorrindo.

– Está bem - Dei-lhe confiança. Alice segurou em minha mão para também me conduzir a algum lugar.

Não corremos, mas também não fomos tão devagar. Fomos em passos largos e calmos.

– Pronto - Edward tirou lentamente sua mão de meus olhos e Alice ficou ao meu lado.

Vi uma casa sendo iluminada pela lua, como a outra essa casa também é ampla e iluminada, seu aspecto de madeira e pedras, vidros que davam acessos à visão dentro da casa. De três andares, uma casa não tão pequena, mas no mesmo momento simples e com aparência humilde. As árvores envoltas davam um aspecto ainda mais belo, a visão que eu estava vendo era de uma casa não simples e bela. Encantei-me com a casa, essa foi uma das surpresas ainda mais especiais que já tive.

– O que você achou? - não tive palavras para respondê-la.

– Ah… não tenho palavras para responder -

– Tenho certeza que ela adorou Alice - Ele novamente envolveu seus braços pela minha cintura.

– Não - eu retruquei.

– Mas… -

– Eu amei Edward -

– Ótimo - ela deu um sorriso bastante largo. - Bem, vou voltar para casa e espero vocês lá - Seu sorriso passou da felicidade, para um sorriso duvidoso. Ela se lançou para a floresta e não mais vi sua imagem, somente escutei seus passos calmos e rápidos pela grande floresta.

Edward pôs-se a minha frente e segurou em minhas mãos.

– Esse presente é de todos, para você e também para nós - Seu sorriso inebriante me contagiou, também sorri… senti-me corar brilhantemente.

– Eu te amo - Não sei o porquê não quero deixar de dizer isso para ele. Parece que hoje é o ultimo dia da minha existência, mas também o primeiro… como se eu tivesse nascido hoje, tudo é novo para mim… tudo tão belo.

– Dê as honras - Ele ficou ao meu lado e não soltou minha mão e com a outra mão pegou uma caixinha em seu bolso.

Peguei a caixa e soltei sua mão para abrir a caixinha que dentro parecia conter uma chave. E assim que a abri tive certeza, tinha uma chave dentro.

Coloquei a chave na fechadura e rodei-a lentamente. Assim que coloquei a mão na fechadura senti algo estranho, como se fossem vários vagalumes voando ao nosso redor, mas nada estava aqui, somente eu e Edward.

Abri a porta e vi a linda sala de piso laminado, depois passamos pela sala de jantar e fomos para a cozinha. Voltamos para a sala de jantar e subimos alguns degraus, ficamos de frente a uma porta, Edward abriu e me deparei com o quarto de Renesmee. Tudo é lindo, maravilhoso… tão perfeito, nem acredito que tudo isso é de verdade, pelo menos para mim não é, logo após sairmos do quarto de Renesmee fomos para outro quarto.

– Esse quarto é de quem? - perguntei curiosa.

– Nosso - ele enfatizou.

– Sério -

– Sim, pode até parecer tudo um sonho, mas é tudo real -

Pelo jeito dessa casa, me parece que ela realmente é um sonho.

– Oi pessoal -

Alice entrou em casa e nos chamou, pelo menos chamou mentalmente Edward, por sua expressão não é nada bom. Fiquei um pouco confusa tanto pela expressão tensa de Edward, eu não estava tão preocupada quanto ele, mas não perguntei nada.

– Teremos que ir, meu amor - agora me preocupei de verdade, parece até um dos dias que eu era humana.

– O que está acontecendo Edward? -

– Não posso te dizer agora, mas uma coisa ruim irá acontecer se não sairmos daqui agora - Ele começou a descer as escadas rapidamente como um humano, um hábito que eu também tenho que ter.

– Edward, me diga alguma coisa - segurei em seu braço.

– Os Volturi - ele se virou para mim.

– O que? Os Volturi? Eles querem a mim? - soltei seu braço lentamente, minha expressão com certeza não foi a das melhores.

– Não, Renesmee - ele pegou em minha mão e começou a descer alguns degraus, mas parou, pois eu não me movia, essa noticia não me fizera bem. Por isso ele não queria me dizer agora.

– Não, minha filha não - me sentei em um dos degraus, mas me levantei logo após, não posso ser fraca logo agora. Eles não irão levar minha filha.

– Vamos logo - Alice gritou a me ver fraquejar. Ela estava com Renesmee no colo. - Eles estão cada vez mais perto - ela estava tendo outra visão.

– Vamos Bella, temos que sair daqui agora -

Desci rapidamente os degraus. Se eu ainda tivesse um coração batendo ele estaria a mil, sei que eu não tenho sorte, mas realmente não acredito nessa tal de sorte. Eu também não acreditava em vampiros, mas Edward me provou o contrário, algo provocante e sexy é ser um vampiro. É facilmente me distraio, ser uma vampira é algo que realmente desconcentra.

Assim que abri a porta nos deparamos com eles, demorei muito tempo para reagir. Mas entrei em posição de defesa, eles não podem tirar a minha filha, não vão.

Eles entraram e ficaram de frente para Alice e Edward - Vemos que irão se mudar. Por que farão isso? A outra casa é tão… - Aro falou com sua voz ainda mais sinistra do que quando eu era humana.

– Luxuosa! - Marcus completou.

– Por que devemos a visita dos Volturi? -

– Vemos que vocês a transformaram, muito bem… - Caius falou lentamente para Edward e Alice.

Aro o interrompeu. - Bem Viemos apenas dar as boas vindas ao mundo vampiro para Bella -

– Muito obrigado, estávamos de saída - disse com um pouco de medo.

– Percebemos - Aro se referiu a Renesmee, deduzi isso pelo olhar frenético que ele lançou para ela.

Jane aproximou-se de Alice, e acariciou a face de Renesmee - Mas não foi como pensamos que seria -

– Se afaste dela - gritei furiosamente.

– Por quê? De qualquer forma iremos matar essa vampirinha - Jane disse ainda com a mão no rosto de minha filha.

– Mamãe - Renesmee gemeu e soltou um alto choro logo em seguida, percebi que Jane estava fazendo com que ela sentisse dor. Senti-me feliz e também muita fúria, essa fora a primeira palavra de Renesmee.

– Pare com isso - fechei meus olhos, desejei que os Volturi sumissem dali, não escutei o choro de Renesmee, nenhum som, somente minha respiração ofegante, acabei entrando em desespero.

Abri lentamente meus olhos e vi todos olharem para mim, Aro falou algo, mas não consegui escutar, assim que tentei dar alguns passos bati minha testa em uma camada fina, dei alguns socos nela, mas não adiantou ela é inquebrável. Edward se aproximou e passou a mão por essa camada, ela estava me separando de todos, coloquei minha mão onde a sua estava, nunca havia visto esta camada antes, será um poder dos Volturi? Não é um Volturi, será Renesmee? Espere aí… sou eu, me concentrei e consegui retirar o escudo, não sei como consegui fazer, mas o retirei. Renesmee não chorava mais e todos olhavam para mim, principalmente Edward.

– Meu amor, eu consigo ler sua mente - Edward disse entre um largo sorriso. Eu não podia esquecer que os Volturi estavam aqui.

– É incrível, quer dizer que agora poderemos matar vocês ainda mais facilmente, isso se não quiserem nos entregar essa criança imortal - Aro disse com frieza em sua voz.

– Ela não é imortal, ela nasceu de meu ventre… não a mordemos - Senti lagrimas caírem de meus olhos.

– Não chore Isabella - Alec se aproximou e tentou limpar minhas lágrimas, mas rapidamente segurei sua mão. Ele se soltou de minha mão e voltou para perto dos Volturi que estavam perto do sofá da sala.

– Não encoste em mim, ou em minha família - respondi em questão de segundos, posso até dizer que “o sangue subiu para minha cabeça”. Andei rapidamente para junto de Edward e Alice, que estavam perto da escada, nem ao mesmo tentei fechar a porta. Minha posição continuou em defesa, não posso entregar os pontos logo agora, tenho que ser ainda mais fria do que o gelo.

– Você está com medo de nós? - Alec disso com ironia. E um sorriso nada confortável apareceu em sua face.

– Eu sou uma vampira como vocês agora, e não tenho medo -

– Até parece - Jane como sempre nada amigável.

– Perdemos alguma coisa? - Carlisle disse entrando com todos os outros Cullens.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? (y' ou (n'
Beijos pessoal, até o próximo capítulo



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