Diário De Draco Malfoy escrita por Renata Angel


Capítulo 1
Apaixonado pela sabe-tudo.


Notas iniciais do capítulo

Bom... essa é a minha primeira fic. espero que gostem!



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Bom, eu nem sei o porquê
de estar escrevendo em um livrinho que minha mãe me disse que era um “diário”
(muito menos para falar sobre ela), mas não sei o que está acontecendo comigo.



Eu tenho 16 anos. Chamo-me
Draco Malfoy, sou de uma das famílias que tem o sangue mais puro do mundo
bruxo, fui encarregado para uma missão pelo próprio Lord das Trevas. Mas, não
sei o que há de errado comigo, eu me encontro cada vez mais apaixonado por
Hermione – sabe-tudo – Granger. A melhor amiga do Santo Potter e é uma sangue
ruim. Ela me odeia, e eu queria poder dizer o mesmo, mas desde o segundo ano em
Hogwats quando eu a chamei de sangue ruim... Eu me culpo ate hoje por isso. Ali
eu fiquei sabendo que não odiava a Granger, mas sim, eu gosto dela.



Como é difícil
descrever o que eu sinto. Ainda mais quando eu sinto isso por uma das pessoas
que a minha família mais odeia.



Esse ano, quando voltei
a Hogwats e revi-a algo bateu mais forte dentro de mim e eu decidi que iria
conquistar Hermione Granger. Aos poucos fui parando de ofendê-la e ficando mais
próximo dela nas aulas. Em um dia, na aula de poções eu tomei coragem e me
sentei ao lado dela. Com certeza ela deve ter achado estranho, mas não falou
nada. O professor Slugorn nos pediu para fazer uma poção do morto-vivo e, bem,
eu nunca fui bom nessa poção. Comecei a fazer mais algum tempo depois eu
abaixei a cabeça, quase desistindo. Ai para minha surpresa, e alegria, Hermione
se virou e falou comigo.



– Er... Malfoy. Está
tudo bem? – ela falou em um tom meio estranho. De uma forma que ela nunca tinha
falado comigo antes.



– Bem... Não. Eu sempre
fui horrível nessa poção. Essa é a única que eu não consigo fazer direito. – eu
falei ainda de cabeça baixa.



– Bom... Eu posso te
ajudar... Se você quiser né. – ela falou meio sem graça.



– Claro... Er, quer
dizer, você sabe mesmo fazer essa poção?



– Para sua informação e
uma das que eu faço melhor. – ela falou com um pequeno sorriso naqueles lindos
lábios.



– Bem, então me ajude.
Er... Por favor.



– Draco Malfoy me
pedindo para ajuda-lo, meu Merlin vai chover galeões em Hogwats. – ela falou
rindo um pouco.



– Eu sei ser simpático
quando é necessário Hermi, er... Quer dizer, Granger. – falei um pouco sem
graça.



– Ótimo. Acho que assim
poderemos nos entender melhor. – ela falou por fim e começou a me ajudar com a
poção.



Realmente ela sabe
fazer a poção do morto-vivo. A nossa ficou simplesmente perfeita.



Quando o sinal tocou,
Potter e o Weasley chamaram Hermione, mas ela disse que iria depois. Somente eu
e ela estávamos na sala naquele momento. Eu ia me levantando, mas ela me
segurou e disse.



– Malfoy, por que você
se sentou do meu lado? – ela me perguntou um pouco confusa.



– Bem, e que eu estou
cansado de me sentar ao lado de idiotas. Pensei que sentando ao seu lado o meu
rendimento escolar melhoraria. Já que você é uma sabe-tudo. – eu disse, mas
pela primeira vez, sem arrogância.



– Tudo bem então. Você
vai querer ser meu novo parceiro de poções?



– Sim – eu disse com um
brilho nos olhos. – se você quiser é claro.



– Acho que será bom
para nós dois. Você é o melhor aluno de poções de Hogwats. E como você disse eu
sou uma sabe-tudo. – ela falou abrindo um belo sorriso.



No mesmo momento eu
sorri junto com ela. Não me contive e falei.



– Você fica linda
sorrindo. – cheguei um pouco mais perto dela e ela ficou um pouco vermelha.



– Er... Obrigada. – ela
falou meio envergonhada. – Eu não sabia que você reparava em mim.



– Você não sabe muitas
coisas sobre mim Hermione. – eu falei sorrindo torto. Cheguei ainda mais perto
dela.



– Sabe Draco... Tem
algum tempo que eu queria te pedir desculpas pelo soco que eu te dei no
terceiro ano. Você me desculpa? – ela falou com uma lagrima escorrendo.



– Claro que sim. – eu
disse limpando o rosto dela e colocando uma mecha do cabelo dela atrás da
orelha. Mas mantive minha mão no rosto dela.



“Eu também quero te
pedir desculpas por todas as vezes que te chamei de sangue-ruim. Você me
perdoa?”



– Pra mim toda essa
historia de sangue já passou Draco. É claro que eu te perdoo. – ela falou
deitando um pouco a cabeça na minha mão.



Ela colocou a mão no
meu rosto e eu não pude evitar chegar ainda mais perto dela, nossos lábios a centímetros.
Dei um leve suspiro, aquele era o momento que eu tinha esperado por anos.
Nossos lábios quase se tocando quando sinto uma mão no meu ombro me puxando pra
trás. Adivinha quem era. Se você disse que era o Potter, você acertou.



– O que está
acontecendo aqui Hermione? – ele falou com um tom de voz seco.



– Er... Harry... O que
você esta fazendo aqui? – perguntou Hermione meio desconcertada.



– Você estava demorando
e eu resolvi voltar para te buscar, mas isso não vem ao caso. Por que você
estava quase beijando o Malfoy?



– Olha, eu estou aqui
se você não percebeu Potter. – eu disse me pronunciando pela primeira vez
depois do Potter ter atrapalhado meu momento com Hermione.



– Infelizmente para
você eu percebi que você esta aqui Malfoy. O que eu quero saber é por que vocês
dois estavam quase se beijando! Da pra alguém me explicar?



Eu e Hermione falamos ao
mesmo tempo “como assim nos beijando?” e o Potter ficou com uma expressão
irritada.



– Tá bom se ninguém
quer me explicar eu vou deixa-los sozinhos. – ele saiu andando, mas parou na
porta. – Há Hermione, a professora McGonagall mandou você ir ate a sala dela. E
você também Malfoy. – ele se virou de vez e foi embora.



Eu e Hermione ficamos
parados ali por algum tempo e eu fui o primeiro a quebrar o silencio.



– Acho que é melhor nós
irmos ver a professora. – eu disse sem olhar para ela.



– Concordo com você.
Vamos.



E assim saímos das
masmorras e fomos em direção a diretoria da Grifinoria. Lá encontramos a
professora McGonagall, o professor Snape e o diretor Dumbledore.



Eles fizeram sinal para
nos sentarmos e assim fizemos. O diretor foi o primeiro a falar.



– Bem, agora nós
podemos começar. Vocês sabem que temos passado por tempos muito difíceis no
mundo. Tanto no bruxo quanto no trouxa e para a nossa escola não é mais
suficiente termos apenas um monitor chefe. Eu junto com a professora McGonagall e o professor Snape decidimos que os monitores chefes deste ano serão vocês dois, como são os melhores alunos e tem umas das magias interiores mais fortes que eu já vi. Vocês dois irão dividir um tipo de apartamento com duas suítes e uma sala comunal. Algum de vocês tem alguma coisa para falar? – ele perguntou por fim.



Eu e Hermione estávamos
perplexos. Não conseguíamos nem falar. Ficamos por um bom tempo em um silencio mortal, mas, enfim Hermione resolveu falar.



– Quer dizer que eu e o Draco somos os novos monitores chefes? – ela perguntou retoricamente.



Os três que estavam a nossa frente fizeram que sim com a cabeça. Do nada ela “pulou” em cima de mim e me abraçou. Eu retribui o abraço dela. Ela realmente estava feliz com a noticia. Eu estava com os olhos fechados, completamente hipnotizado pelo perfume dela. Depois de algum tempo eu escutei alguém pigarrear e mais uma vez nós nos separamos.



– Bom meninos, isso é tudo. Vocês vão hoje mesmo para os seus quartos. A professora McGonagall vai acompanhar vocês. Até amanhã. – falou o diretor Dumbledore.



– Até amanhã diretor. –
falamos eu e Hermione ao mesmo tempo.



Saímos da sala eu, Hermione e a professora McGonagall todos juntos e fomos até o quinto andar, paramos em frente a um quadro com um leão e uma serpente lado a lado, se encarando.



– Juntos Venceremos. – disse a professora e logo o quadro se deslocou revelando uma bela sala comunal. – Bom isso é tudo. Espero que vocês durmam bem, boa noite. – disse ela por fim, saindo de onde estávamos.



Eu e Hermione entramos na sala comunal e ela era realmente maravilhosa. Tinha um belo sofá de couro vermelho e duas poltronas verdes, as paredes eram em um tom de vermelho e dourado, enquanto as cortinas eram verdes e prateadas. Em um canto da sala havia uma mesinha com duas cadeiras. Na extremidade direita da sala havia uma escada. Nós dois subimos e vimos que tinham três portas eu fui direto para a porta onde estava escrito Draco M. e entrei, logo depois percebi que eu não tinha trocado nenhuma palavra com Hermione depois do nosso “abraço”. Fui tomar meu banho e quando sai do banheiro vesti uma calça de moletom, decidi ir até o quarto dela para dar boa noite, fui então e bati na porta do quarto, ela veio até a porta e a abriu, para minha surpresa ela estava só com um mini short e um top. No mesmo momento em que a vi fiquei hipnotizado.



– Er, Malfoy. O que
você veio fazer aqui? – perguntou ela, me tirando de meus devaneios.



– Bem, Hermione. Eu vim
lhe desejar uma boa noite, e, por favor, pare de me chamar de Malfoy. Me chame de Draco já que vamos ter que conviver mais próximos esse ano. – eu falei me concentrando o máximo possível no rosto dela, fazendo muito esforço para não abaixar a cabeça.



– Há, tudo bem então,
Draco. Boa noite. Mas está tão cedo. Você quer mesmo dormir agora? – eu fiz que não com a cabeça e ela continuou. – Podemos... Er... Conversar um pouco? – ela perguntou e logo eu me enchi de alegria.

– Claro. – respondi com muita felicidade na voz e acho que ela estanhou, pois fez uma expressão estranha com o rosto e falou.

– O que aconteceu pra
você ficar tão feliz?

– Eu sou lindo, rico, tenho Hogwarts aos meus pés, divido um apartamento com a menina mais bonita da escola... – fiz uma cara de pensativo enquanto ela “digeria” o elogio. – tem algum motivo para eu não estar feliz? – perguntei por fim.

– Nós estamos praticamente em uma guerra, isso é um motivo para ficar infeliz, mas mesmo assim, obrigada pelo elogio. – ela falou com um sorrisinho naqueles lindos lábios.

Dei o meu melhor sorriso galante e fui me sentar no sofá chamando ela para se sentar do meu lado. Ela se sentou comigo e nós começamos a conversar.

– E ai, o que você quer
fazer? – perguntei pra ela.

– Que tal se jogássemos
verdade ou consequência? – ela preguntou com um sorriso maroto.

– Ótima ideia. – eu
disse e rapidamente conjurei uma garrafa de cerveja amanteigada. – eu giro.



Ela pergunta pra mim.



– Verdade ou
consequência? – ela perguntou com um sorriso malicioso.



– Consequência. Não sou
muito bom em dizer a verdade. – falei rindo um pouco.



– Você vai ter que
abraçar tudo o que é da Grifinória que está nessa sala. – ela falou
inicialmente eu fiz uma cara de nojo mas depois concordei. Comecei abraçando o sofá, depois fui para um quadro com o brasão da Grifinória, depois a parede.
Dei uma olhada em volta.



“Acho que já acabou
Draco” ela falou.



Olhei pra ela e disse.



– Eu acho que não. –
falei chegando perto dela e puxando-a para um abraço. Fiquei muito tempo
abraçado a ela mais depois me afastei, só um pouquinho para fitar os olhos
dela. Ela tinha um sorriso bobo nos lábios, não pude deixar de sorrir também. –
Agora eu acho que abracei tudo da Grifinoria que tinha na sala. – falei e
depois voltamos a jogar.



Girei a garrafa de novo
e caiu para eu perguntar para ela.



– Verdade ou
consequência?



– Verdade.



– É verdade que você
ficou com o Vitor monocelho Krum no quarto ano? – perguntei.



– Bem, sim. É verdade.
– quando ela falou isso eu fingi um sorrisinho.



– Quem diria, a rata de
biblioteca com o cara mais cobiçado daquele ano, tirando a minha pessoa claro.
– tentei fazer piada, mas logo depois fiquei serio. – Você era a garota mais
bonita daquele baile. Quando te vi descendo com o Krum eu quase estuporei ele e larguei a Pansy só pra ir dançar com você. – falei rindo um pouco. Olhei pra
ela e vi que estava corada.



– Obrigada de novo. –
ela disse. – minha fez de girar né? – completou pegando a garrafa da minha mão. Para o azar dela caiu para eu perguntar de novo.



– E ai. Agora você vai
de consequência né? – perguntei sorrindo maliciosamente.



– Tudo bem. Consequência.
– ela falou com um pouco de medo.



– Vamos ver, você me
fez abraçar tudo da Grifinoria então, você vai beijar tudo da Sonserina. – falei rindo.



– Tá bom, tá bom. – ela
falou se levantando e indo em direção as poltronas. Beijou as duas depois foi
para as cortinas e para o quadro com a nossa serpente. – Acho que acabou. – ela
falou. Olhei pra ela já de pé e muito perto dela e sussurrei no ouvido dela.



– Ainda não. – e a
puxei para um beijo.



O beijo começou calmo,
como um selinho, mas assim que eu pedi passagem ela abriu um pouco mais a boca
e eu explorei cada milímetro daquela boca que eu tanto amava. O beijo dela era
muito bom, ela tinha um divino gosto do mais cobiçado dos chocolates. Nós nos
separamos pela falta de ar. Fiquei a ditar um pouco os olhos dela com um
sorriso bobo, nós ainda colados um no outro quando ela disse.



– Draco. Por que você
fez isso? – ela perguntou parecendo estar entre o irritada e o espantada.



– Vou ser muito sincero
com você Hermione. Eu tenho vontade de fazer isso desde o segundo ano. Sempre
quis você pra mim. Mas só agora eu tomei coragem. – falei tudo sem deixar tempo
pra ela pensar e sem me desgrudar dela.



– Uau... Acho que é
muita informação. Ate mesmo pra mim. – ela falou muito corada e apertando um
pouco a minha nuca.



– Er... Você gostou? Do
beijo. – perguntei meio sem saber o que falar.



– Muito... Er, quer
dizer. Você beija muito bem. – ela falou ficando ainda mais vermelha se é que
era possível.



– Obrigado. Você também
beija muito bem. – falei sorrindo maliciosamente. – quero mais. – falei
voltando a tocar nossos lábios.



Nós ficamos nos
beijando por muito tempo, o ar não era necessário. Sem pensar no que fazíamos
fomos andando em direção ao sofá e eu me deitei sobre ela. Nós nos beijávamos
sem parar e eu passeava minhas mãos pelo abdômen e pela cintura dela, ela fazia
o mesmo pelas minhas costas. Eu estava no melhor momento da minha vida, nada
poderia estragar. Eu comecei a beijar o pescoço dela e ela acariciava minha
nuca e brincava com meus cabelos, às vezes ela arranhava minhas costas. Voltei
a beijar sua boca e me deliciava cada vez mais com o sabor dela. Ela tomou um
pouco mais de coragem e começou a acariciar meu tórax e meu abdômen. Aquilo já
estava virando loucura. Se eu ficasse muito mais tempo ali eu não conseguiria
me controlar. Ela começou a beijar e mordiscar meu pescoço e meu ombro direito.
E de repente ela parou, acho que foi quando sentiu minha excitação se chocar
contra sua virilha.



– Draco. Acho melhor
pararmos. Você já esta muito animado. – ela tentou evitar, mas no fim acabou
olhando pra baixo. Eu ri um pouco.



– Verdade. Mas e você?
Como você esta se sentindo com isso tudo?



– Na verdade eu tenho
que te confessar uma coisa. – ela falou seria. – eu gosto de você desde que eu
te vi pela primeira vez. Por isso machucou tanto quando você me xingou no
segundo ano. – ela falou e sem querer uma lagrima escapou por seus olhos.



– Não chora. Esta tudo
diferente agora. Eu te amo. Você é a minha sabe-tudo. Nunca se esqueça disso. –
eu disse limpando a lagrima que escorrera dos olhos dela.



– Sua sabe-tudo...
Gosto de como isso soa. – ela falou com um sorriso e me puxando para outro
beijo.



Nós ficamos ali nos
conhecendo e nos beijando por muito tempo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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