( Sentimentos de Freddie Benson ) 

Eu a beijei ontem. Não sei exatamente o que me deu, mas quando vi já tinha agarrado a cintura dela e colado nossos lábios. O que ela fez? Primeiro ela correspondeu o beijo, mas depois ela me empurrou, me deu um tapa na cabeça e gritou comigo. Disse muitas coisas que me deixaram triste... como por exemplo, que não queria voltar comigo, mas ela também disse algo que fez com que eu não desistisse. Ela disse que ainda me ama, mas que não queria sofrer de novo caso não desse certo e depois ela virou as costas e foi embora. Mas ela me ama. Isso é o que me fez não desistir.

E é por isso, que estou aqui, de pé há quase uma hora e meia, espiando pelo olho mágico, esperando a Sam chegar. Ela e Carly iam fazer compras ou sei lá... a questão é que estou impaciente. Eu a vi ontem á noite, mas parece que não há vejo á séculos. Eu preciso dela para me sentir inteiro. 

Por que toda vez que você sai

Parte de mim também se vai

Isso não é normal

Saiba que um dia sem você

É uma eternidade para mim

Isso não é normal

Ouvi passos no corredor, era ela. Caminhava à passos lentos, enquanto seus lábios mexiam suave e silenciosamente, provavelmente cantando a música que ouvia em seu PeraPhone. Abri a porta rapidamente, cutucando o ombro de Sam. Ela pulou e virou-se.

Sam: AAAA... que susto Freddie. Quase me matou. - Ela disse com a mão no peito. 

Freddie: Desculpe... não queria assustar você. 

Sam: Tudo bem... eu preciso ir. - Ela disse, indo em direção a porta. 

Freddie: Espera!! 

Sam: O que foi? - Ela peguntou, sem paciencia. 

Freddie: Podemos conversar? 

Sam: Acho que já falamos tudo ontem, Freddie. - Ela disse, abaixando o olhar. 

Freddie: Eu sei... mas...eu não concordo com isso. - Falei. Ela bufou, tirando os fones de ouvido. 

Sam: Olha Freddie... será que não dá pra esquecer isso? 

Freddie: Esquecer o que? O que eu sinto por você? Não, não dá! - Eu falei aumentando minha voz. 

Sam: Me desculpa... mas eu não posso fazer nada! - Falou, dando as costas pra mim, de novo. Ah.. mas ela não vai mesmo. Puxei-a pelo ombro, forçando-a se virar. 

Freddie: Só me dê um motivo. - Falei, tentando não chorar. Mesmo amando-a demais, ela ainda é Sam Puckett, não posso deixar ela me ver chorar. 

Sam: Por acaso os de ontem não foram suficientes? - Perguntou irônica. Ela levou suas mãos na cintura, com cara de tédio. Arrgh... eu odeio quando ela faz isso. 

Freddie: Sam... é sério! Eu não entendo... você disse que me ama.. eu te amo... porque não podemos ficar juntos? 

Sam: Porque nunca vamos dar certo. Somos diferentes. - Ela falou alto. Seus lindos olhos azuis não brilhavam há muito tempo. Ela parecia sempre tão triste... assim como eu. Acho que todo mundo percebeu isso, apesar de disfarçarmos com sorrisos falsos e fingimentos de '' estou bem ''. 

Então você me disse

Nunca vai dar certo é, eu te respondo

Tem que confiar em mim

Mais uma vez, sei que errei

Não jogue fora, algo assim tão bom

Prometo que essa é a última promessa

E se depender de mim você nunca mais vai, sofrer

Não quero te perder, mais uma vez

Freddie: E daí? Muitos casais por aí, são diferentes... e mesmo assim, estão juntos e se amam...como nós nos amamos. 

Sam: É... mas você lembra o que a Carly falou... estamos forçando um relacionamento...- Ela começou a falar exatamente, tudo que disse ontem, então resolvi cortá-la de uma vez. 

Freddie: Você sabe muito bem que ela não estava falando de nós. - Disse sério. Ela encarou o chão e ficou em silêncio. Ouvi algo como '' E agora a culpa é minha? '' vindo de algum lugar. Uma voz que parecia ser até conhecida... mas não tenho certeza. Olhei para os lados, mas não vi ninguém. Deve ser coisa da minha cabeça. 

Sam: Mesmo assim... se encaixou perfeitamente. - Ela disse baixo.

Freddie: Não... isso não tem nada a ver com a gente. Pelo menos eu não estava forçando nada... tudo que eu disse e fiz, foi porque eu realmente quis. Não foi nada forçado. - Disse dando um passo a frente. Ela levantou o olhar me olhando um pouco assustada. 

Sam: Eu também fiz porque quis... afinal, ninguém manda em mim. - Ela disse com seu sarcasmo de sempre. Ela sorriu de leve, mas em segundos voltou a ficar séria. - Mas isso não muda nada. Sempre seremos diferentes... nunca vamos mudar. - Ela falou calma. Seu tom de voz baixo, mostrava que ela estava a ponto de chorar. 

Por que toda vez que você sai

Parte de mim também se vai

Isso não é normal

Saiba que um dia sem você

É uma eternidade para mim

O tempo todo, o tempo todo é tempo demais

Não é pra sempre, o pra sempre sempre se vai

Nem tudo que acaba, tem final

Freddie: Eu gosto de você, do jeito que é. Não quero que mude. E nós nos amamos... isso muda tudo. Eu não consigo olhar pra você só como uma amiga. Eu quero te abraçar, te beijar e poder estar sempre ao seu lado. 

Sam: Nós brigamos por tudo que é coisa... não temos quase nada em comum. - Ela disse baixo, fazendo força para não chorar. 

Freddie: Isso nunca nos impediu de sermos amigos.... você e Carly são completamente opostas e sempre foram amigas.... 

Sam: Isso é diferente. É amizade... não amor. - Ela disse, enxugando a lágrima que escapou. 

Freddie: Ok... Carly e Gibby são completamente diferentes e isso não impediu Carly de se apaixonar por ele. - Eu disse, tentando convencê-la de que somos perfeitos um pro outro. Mais uma vez eu ouvi uma voz '' Como ele sabe? '' mas não havia ninguém no corredor. Será que estou ficando louco e imaginando vozes? 

Sam: Eu sei mas... ESPERA! Carly e Gibby? - Ela disse com os olhos arregalados.  Porque ela está surpresa? 

Freddie: Vai dizer que não percebeu o clima entre os dois? - Perguntei indignado. - Cara... todo o colégio sabe que eles estão afim um do outro. - Falei alto. '' Todo o colégio? '' Ouvi novamente aquela voz, mas dessa vez eu reconheci. Era Carly. Mas... onde ela está?

Olhei pra trás e não vi ninguém... só então reparei onde estávamos. Paramos em frente ao apartamento dos Shays. Por isso ouço uma voz... a Carly está ouvindo toda a nossa conversa. 

Sam: Eu nunca percebi... todo o colégio mesmo? - Ela perguntou ainda incrédula.

Freddie: Sim... ouviu isso Carly Shay? Todo mundo sabe que você ama o Gibby. - Gritei no corredor, inclinando a cabeça perto da porta da casa dela.

Ela ficou em silêncio. Deve estar querendo fingir que não estava ouvindo a conversa. Sam me encarou sem entender nada. 

Sam: Isso é realmente estranho... mas fofo! Só que... mesmo assim, nós não dariamos certo. 

Freddie: Mas... - Ela me cortou.

Sam: Não podemos simplesmente esquecer o que aconteceu e começar do zero. 

Freddie: Não precisamos começar do zero... vamos continuar de onde paramos e dessa vez, tentar de verdade. Eu não quero esquecer tudo que já aconteceu entre nós. 

Lembra, você me disse nunca vai dar certo, ok

Mas pense nisso, o que é certo para mim,

Pode não ser pra você

Deixe o futuro pra depois

Não vai ser como, recomeçar do nada, pois

Nada pode mudar o que já começou

Então faça agora, tudo isso valer a pena

Sam me encarava de um jeito diferente. Ela parecia pensativa, misteriosa. Eu tentava de algum modo, saber o que se passava em sua mente, mas era impossível. Sua expressão era indecifrável. As emoções lutando entre si, dentro de seu corpo fazendo com que sua respiração acelerasse. Dei um passo pra frente e ela recuou. 

Sam: Eu realmente queria que tudo fosse assim, fácil. 

Freddie: E é!! Basta dizer que sim. - Disse com um pequeno sorriso. 

Sam: Não é... sua mãe jamais aprovaria. Ela me odeia. 

Freddie: Minha mãe odeia todo mundo que tem a minha atenção. 

Sam: Isso não é verdade! Ela me odeia mesmo... você saiu com outras meninas e ela nunca reclamou. - Falou ela meio irritada. 

Freddie: Minha mãe nunca disse nada de outras meninas, porque ela sabia que eu não era apaixonado por nenhuma delas... e ela sabia que não duraria muito. - Disse calmamente. - Mas com você é diferente.... ela sabe o que eu sinto, e tem medo que você me '' roube '' dela. 

Sam: Isso é ridículo, Freddie. 

Freddie: É a verdade! - Eu falei, sério. Ela me fitou desconfiada. 

Sam: Se fosse isso, sua mãe teria tentado separa você e a Carly, quando namoraram. 

Freddie: Ok, nos primeiros 2 dias, ela tentou, mas depois ela simplesmente ignorou! 

Sam: Viu... ela me odeia. 

Freddie: Não!! Ela ignorou porque talvez ela também tenha percebido que nosso relacionamento não ia durar. Assim como você também sabia... - Falei lembrando-me de quando ela disse na escola que Carly não me amava. - Nunca me esqueço de suas palavras. 

Sam: Mas... você a amava, não? 

Freddie: Eu... não sei. Sempre gostei muito da Carly... mas talvez não fosse amor, e sim.. admiração?! Ela foi a primeira garota que me tratou com carinho e foi a primeira melhor amiga que eu tive. Carly sempre foi como uma irmã pra mim... e acho que foi por isso que enfiei na cabeça que ela era a garota certa pra mim.... quando na verdade, a garota certa, apareceu de modo inesperado me batendo e me xingando por anos. - Falei calmamente.

Ela me olhava com um misto de desconfiança e incerteza. Seus olhos apesar de tristes, pareciam ter um brilho de esperança. Eu tentei ser o mais sincero possível, dizendo exatamente tudo o que eu sinto. 

Sam: Eu... olha, Freddie... - Ela disse aparentemente nervosa. - Eu acredito em você. Mas, só entenda, não quero passar por tudo isso de novo, caso não dê certo. - Ela acrescentou escorando na parde. - Não quero sofrer outra vez, por isso. 

Freddie: Não vai acontecer de novo.... dessa vez, vai dar certo. Eu sei que vai. 

Sam: Vai? E se começarmos a brigar cada vez que pensarmos diferente? E se a Carly vier dar milhões de palpites como sempre? 

Freddie: Vamos tentar não brigar... além disso nós nunca fomos um casal normal, sempre brigamos e isso não nos impediu de ficar juntos o tempo todo. E Carly, bom... podemos ouvir o que ela tem a dizer, mas não significa que precisamos fazer. De agora em diante, vamos fazer somente o que nós dois queremos. - Eu disse me aproximando dela. Ela não se moveu, apenas suspirou pesadamente relaxando os ombros. Sam abaixou o olhar pensativa. - Então... o que me diz? - Perguntei, levantando seu rosto devagar, fazendo seu olhar se encontrar com o meu. 

Sam: Hum... pode ser. - Ela disse, com um pequeno sorriso. - Mas, espera. E a sua mãe? Me odiando ou não, ela ainda não aceitará nosso namoro. - Ela disse baixo. 

Marissa: Eu aceito. - Disse minha mãe. Espera... minha mãe? De onde ela surgiu? Olhei pra trás e a vi segurando algumas sacolas. 

Sam: Sra. Benson? - Ela falou com os olhos arregalados. 

Freddie: Mãe? O que está fazendo aí? 

Marissa: Eu te disse que ia ao mercado... - Ela falou. - De qualquer forma... Sam, tudo que o Freddie disse é verdade. Se eu era contra o namoro de vocês é porque sei que você terá toda a atenção dele.

Sam: Mas....- Ela ia dizer algo, mas minha mãe não deixou.

Marissa: Ouça... meu filho te ama e se a felicidade dele é estar ao seu lado, eu aceito. Prometo que não farei nada para separá-los. - Ela disse, sorrindo.

Wow... essa é uma coisa que eu não esperava mesmo acontecer. Sam ficou calada. Ela estava séria, mas sua expressão era diferente, como se o que minha mãe lhe disse tivesse mudado tudo. E bom, eu espero que mude mesmo. 

Por que toda vez que você sai

Parte de mim também se vai

Isso não é normal

Saiba que um dia sem você

É uma eternidade para mim

O tempo todo, o tempo todo é tempo demais

Não é pra sempre, o pra sempre sempre se vai

Nem tudo que acaba tem final

Nem tudo que acaba tem final
Por que toda vez que você sai

Parte de mim também se vai

Isso não é normal

O silencio se instalou de um modo tão constrangedor que ninguém abriu mais a boca para nada. Minha mãe alternava olhares para Sam e para suas sacolas de compras, já a Sam olhava para o chão, e eu podia jurar que suas bochechas estavam extremamente vermelhas.E eu queria dizer algo, mas estava até com medo do que Sam tinha à dizer. Por um momento, rezei para que Carly aparecesse do nada, para acabar com esse silêncio. 

Olhei para minha mãe e percebi que ela me encarava, parecia indecisa sobre falar algo ou não. Implorei com o olhar para que ela entrasse e parece que ela entendeu, pois sorriu.

Marissa: Bom... eu já disse o que tinha para dizer... vou deixar vocês sozinhos. - Ela falou alto.

Bom... na verdade o tom de voz era normal, mas todo aquele silêncio fez com que sua voz ecoasse no corredor todo. Ela abriu a porta de casa e entrou, nos deixando á sós novamente. Bom, quase... porque sei que a Carly continua nos observando pelo olho mágico. Respirei fundo decidido à falar com ela. 

Freddie: Então... o que minha mãe disse basta para que você esqueça as paranoias e volte pra mim, ou eu vou ter que te pegar desprevinida toda vez que eu quiser te beijar? - Disse irônico. Mas no fundo é um pouco verdade. Ela me lançou um olhar debochado. 

Sam: Tente... e vai precisar de um hospital. - Disse ela em tom de ameaça, mas sabia que era brincadeira. Podia ver em seus olhos, que ela me amava. 

Freddie: Sam... eu te amo... farei de tudo para te fazer a garota mais feliz do mundo... só preciso de uma chance. - Disse pegando sua mão e olhando-a nos olhos. Ela sorriu e se aproximou, colando seus lábios delicadamente nos meus. Aquela sensação maravilhosa e única que senti ontem, voltou. Me sentia tão leve e tão bem, que parecia flutuar. Seus lábios macios se encaixavam perfeitamente sobre os meus, se movendo lenta e deliciosamente como uma dança. Nossas linguas se entrelaçavam com carinho explorando cada centímetro da boca um do outro. Meu coração batia tão forte quanto da primeira vez em que nos beijamos. Mas, infelizmente o ar não dura para sempre, e aos poucos diminuímos o nosso ritmo, terminando nosso beijo com alguns selinhos. 

Sam: Eu também te amo, baby. - Ela disse sorrindo. Retribui o sorriso e logo uma idéia me veio a mente. 

Freddie: Está ocupada hoje? - Perguntei à ela. 

Sam: Vou ao shopping com a Carly, porque? 

Freddie: Eu sei... mas e à noite? 

Sam: Bom... não. 

Freddie: Que tal comer lasanha, no Pini's? - Sugeri. Seus olhos brilharam ao me ouvir falar de comida. 

Sam: É a melhor idéia que você já teve. - Ela disse animada. 

Freddie: Ótimo. Podemos chamar a Carly e o Gibby também... quem sabe assim eles se acertam. - Falei. É hoje que eu faço esses dois ficarem juntos. - O que você acha disso, Carly Shay? Está afim de um encontro duplo? - Perguntei me virando para a porta fechada do apartamento da minha melhor amiga. Sam me encarou confusa. 

De repente ouvi a porta ser destrancada e logo ela se abriu, saindo detrás dela, uma Carly completamente vermelha e envergonhada. Sam lançou um olhar desconfiado para nossa amiga. 

Carly: Como sabia que eu estava aqui? - Ela perguntou parecendo supresa. 

Freddie: Ouvi a sua voz pelo menos duas vezes, enquanto nós dois conversávamos. 

Carly: Awn... foi mal. - Ela murmurou, evitando me encarar. 

Freddie: Então... quer jantar conosco hoje? - Repeti a pergunta. Ela sorriu sem jeito. 

Carly: Quero... - Ela falou com uma baixa. Suas bochechas pareciam querer explodir de tão vermelhas. - Mas... você fala com o Gibby?

Freddie: Claro...

Carly: Awn... obrigada Freddie. - Ela disse animada. Ela me abraçou, enquanto Sam ria. 

Sam: Oh meu Deus... Carly Shay está com vergonha de falar com um garoto. - Ela disse irônica. - Isso sim, é bizarro. 

Carly: Não é nada. É que o Gibby é diferente... não é um garoto qualquer, nós sempre fomos amigos.  - Ela disse com sua voz doce e apaixonada. 

Sam: Por mais estranho que isso possa parecer... eu te entendo. - Ela disse dando um tapinha nos ombros de Carly.

Logo depois ela me fitou com um sorriso. Sabia o que ela estava sentindo... nossa situação é meio parecida com a de Carly e Gibby. E eu admiro a coragem da Sam, de um dia ter me beijado. 

Carly: Awn... mas eu não tenho coragem de chegar do nada e dizer o que sinto pra ele. 

Sam: Carls, um certo nerd me disse uma vez, que é dificil expor os sentimentos, porque nunca sabemos se a pessoa que gostamos, vai gostar de nós também... todo mundo se sente assim, mas a gente nunca sabe o que pode acontecer se você não.... - Ela disse, mas parou no final. Carly estava atenta e pareceu confusa. 

Carly: '' Se eu não.. '' o que?? - Ela questionou. 

Sam: Sei lá... eu o interrompi com um beijo. - Ela disse dando de ombros. Revirei os olhos. Carly olhou pra mim e sorriu. 

Freddie: A gente nunca sabe o que pode acontecer, se não tentar. - Eu respondi. 

Carly: Profundo isso...  mas não me convenceu. Você pode falar com ele? - Ela pediu. 

Freddie: Pode deixar. 

Carly: Ai... que ótimo! 

Freddie: Bom... então eu marco o jantar para as 8 horas, pode ser? 

Sam: Claro. 

Carly: Vem Sam... vamos ao shopping comprar uma roupa nova para o nosso encontro. - Ela disse, puxando minha loira pelo braço. 

Sam: Precisamos mesmo? 

Carly: Claro. - Ela respondeu, como se fosse óbvio. Ouvi uma porta se abrir e logo minha mãe apareceu. 

Marissa: Freddie, está na hora do seu banho anti-carrapatos. - Ela disse. 

Freddie: Mããe... nunca tive carrapatos. 

Marissa: Que bom pra você. Vamos! - Ela ordenou. Bufei... 

Freddie: Bom... até de noite. 

Sam: Até á noite, baby. - Ela me respondeu, dando-me um selinho. 

Carly: Depois vocês se beijam. Temos muitas lojas para ir, Sam. - Ela disse.

Freddie: Tchau meninas. 

Sam: Tchau. 

Carly: Tchau. 

Vi minha namorada ser praticamente arrastada até o elevador, por minha amiga. Enquanto ouvia minha mãe chamar meu nome pelo menos 5 vezes. Geralmente eu fico irritado com os banhos anti-carrapatos que a minha mãe me obriga a tomar, mas hoje não.

Entrei e fui em direção ao banheiro com a imagem de Sam, sorrindo para mim, dizendo que me amava. Sua voz doce, me hipnotiza, me fascina. Um sorriso se formou em meus lábios, transmitindo todo o amor e felicidade que eu sinto. 

De agora em diante, eu vou lutar contra todos que tentarem separar a Sam e eu. Não importa quantas vezes ao dia vamos brigar, farei de tudo para que no final as brigas sejam esquecidas. Não me interessa se nós somos um casal diferente, se não seguimos as regras, ou se não gostamos das mesmas coisas. Ainda que o mundo todo diga que não somos um casal normal, eu sempre vou pensar o contrario. Para mim, a única coisa que não é normal, é ficar longe da pessoa que amo. 

The End...