OBS:  Vocês  pediram capítulos com mais ação e eu vou tentar de tudo para realizar esse pedido, não prometo um capitulo muito bom, pois eu não sou boa com ação e tal.

Pois bem, espero que fique e que vocês comentem no final da fanfic dizendo se esse tipo de ação que eu pretendo proporcionar está bom.

BOA LEITURA!

POV Percy

Reyna começou a fazer um longo discurso, falando sobre sua chegada, como o acampamento era importante para ela e blá blá blá. Fiquei a maioria do discurso meio disperso, estava tentando entender onde ela queria chegar.

Eu olhava pra os campistas ali presente em suas mesas, tentando desvendar o que eles estavam pensando, mas eu não era muito bom em ler emoção de gente com expressão morta, minha conclusão foi: Coitada da Reyna.

Por quê? Simples.

Não pelo fato dela ser ignorada em seu longo discurso, mas sim por que quando descobrirem aonde ela quer chegar, esses rosto de tédio vão virar um rosto de pura fúria.

Os romanos é claro.

Queria estar perto de Annabeth agora.

O acampamento sempre foi sua casa, saber que ele iria ser destruído por uma escolha entre acampamentos não deveria ser uma coisa reconfortante de se ouvir. E para piorar tinha sido minha escolha, na verdade eu tinha autorizado, mas a responsabilidade não cairia dos meus ombros. Eu estava no meio disso mais do que ate o pescoço, eu estava envolvido por inteiro.

Pela primeira vez decidi não saber de nada, e ser um daqueles campistas com cara de tédio.

- Eu tenho que contar a vocês uma decisão importante sobre a guerra, que vai mudar o acampamento e a forma de viver daqui para frente. – Todos olharam para Reyna mais atentamente, Octavian estava confuso, acho que ele não tinha visto a chegada dos gregos em seus bichinhos de pelúcia.

Eu estava tão nervoso quanto Reyna, ela tinha uma cara de medo. Acho que isso chamou mais atenção de todos, tudo estava num silencio.

Ela se virou para mim me pedindo para que ficasse ao seu lado.

Então Reyna respirou fundo e começou:

- Romanos, peço a paciência e compaixão aos gregos. Gregos, peço a calma e lhes dou meus pêsames. Enfim, eu tive um sonho e como sabemos sonhos de semideus nunca são apenas sonhos, para quem não sabe, são como premonições ou avisos. Pois bem, tive um sonho primeiro, nele mostrava o acampamento grego sendo destruído por vários monstros. No segundo os mesmo sonhos, mas com o acampamento romano. Nos dois sonhos os acampamentos caiam.

Eu ouvi um click de longe na cabeça da Annabeth e ela olhou para mim com os olhos cheios de lágrimas, e perguntou de longe apenas mexendo a boca: “Mortos?” Entendi o que ela queria dizer, ela queria saber se todos os gregos no acampamento haviam morrido. Acenei que não com a cabeça.

Ela pareceu melhor.

- Eu e Percy deciframos o sonho e chegamos a seguinte conclusão: Teríamos de escolher qual acampamento iria ser destruído e qual salvar. Depois de muito debate chegamos a conclusão de que o acampamento romano iria ser salvo.

Todos os romanos soltaram vivas e os gregos fraquejou.

Então a briga começou.

Gregos  amaldiçoava eu e Reyna, os campistas romanos eles tentavam  caçar briga dizendo coisas do tipo “ Seu acampamento não merece ser salvo.” E “ Por que vocês romanos ficam salvos? Vocês nem sabem lutar direito!”. Todos estavam vestidos com suas roupas de batalha e armados, aquilo estava indo pior do que eu pensava.

Quando eu e Reyna não sabíamos mais o que fazer ouvimos um uivo misturado com um rugido furioso que era tão alto que quase estourou meus tímpanos.

Nos se calaram e olhavam assustados para Lupa.

“Continue Pretores.” Ela nos falou. ( N/A: PARA QUEM NÃO LEMBRA LUPA CONVERSA COMO VOCÊ EM SUA MENTE!)

Reyna limpou a garganta e curvou em modo de respeito a Lupa. Todos seguiram seu exemplo. Reyna continua a falar.

- Obrigada Lupa, como eu estava dizendo antes de todos tomarem conclusões precipitadas, os gregos não será destruídos, primeiro: Por que não estamos em guerra contra eles e sim contra Gaia e precisamos de números. Segundo: Antes de serem gregos ou romanos, eles são pessoas e também semideuses. Terceiro: Escolhe.. – Eu interrompi e olhei para Reyna, deixando claro que eu precisava explicar esta parte.

Aquilo se tratava da minha casa, eu fiz a escolha, todos mereciam a explicação direta de um grego.

- Essa eu explico Reyna. – Falei e virei para os campistas. – Terceiro: Escolhemos o acampamento romano não por que vocês melhores ou coisa do tipo, mas por que aqui não temos apenas semideuses em combate, mas na nova Roma, temos famílias que devemos proteger. Nessas famílias há crianças que não aguentariam uma viagem com batalhas entre outros desafios ate o acampamento grego. Fora que devemos levar em conta que o acampamento tem bem mais semideuses que o grego, locomover todos seria uma desvantagem, perderíamos muitos semideuses.

Pensei que meu discurso havia sido bom o bastante, mas mesmo depois das minhas explicações ainda havia semideuses como raiva e aqueles provocavam a irá.

Se  apenas 35 semideuses gregos já esta assim, nem quero imaginar quando Quíron vier com o acampamento inteiro.

Do nada Annabeth se levantou e perguntou bem alto por cima da briga:

- Mas como iremos salvar os gregos? – Ela já sabia a resposta, estava bem claro. Havia perguntado para os outros semideuses (a maioria) que não havia visto a resposta, ser informados.

- Os gregos estão vindo para cá. – Reyna falou, com uma ponta de medo por causa da reação os semideuses. O que ela imaginou para a reação foi totalmente errado.

Tenho certeza que estava sendo bem pior.

Todos os semideuses levantaram de uma vez só apontando armas para mim e reyna, esses eram os romanos. Já os gregos discutiam com outros romanos e estavam apontando armas uns para os outros. Se uma lança atravessa-se alguém não teria saber quem foi, todos estavam gritando ao mesmo tempo. Tudo estava um verdadeiro caos.

Lupa só observava, e olhava para gente como se disse se “Vocês deviam ter previsto isto pretores”.

Como se eu pudesse prever semideuses enfurecidos.

Aquilo estava me irritando, o que eles estavam falando uns para os outros era absurdo, ate mesmo amigos meus. Cada um se importava apenas com o próprio umbigo e não para o próximo.

Senti meu sangue ferver. Reyna olhou para mim assustada e confusa. Então ela disse:

- Percy, os seus olhos..- Ela estava com os olhos quase saindo pra fora.

- O que tem eles? – Falei seco. Minhas mãos estavam em punhos.

- Eles estão mudando de cor...Eles estão marrom, praticamente preto. – Ela estava apavorada, algo dentro de mim ficou aterrorizado, a outra parte adorou ver o medo na expressão de Reyna.

Vi de longe Annabeth e Lupa olhando para mim atentamente. As expressões das duas ( N/A: Finge que logo tem expressão de terror u.u) diferente da Reyna. E a outra parte que eu denominei como a parte má, estava gostando daquilo.

Annabeth passou por todos rapidamente vindo em minha direção, mas quando estava preste a chegar perto de mim, Reyna agora com uma expressão séria segurou seu bravo e a afastou.

Aquilo me irritou, alguma coisa dentro de mim queria que ela chegasse perto o suficiente para eu sufoca lá.

PERAI

Sufoca lá.

Agora eu entendi o porquê que Reyna estava afastando todos de mim.

Gaia estava tentando controlar a minha mente, e estava conseguindo. Não sabia por quanto tempo aguentaria ficar sobre controle, ela parecia querer atacar todos os campistas e principalmente Annabeth.

Então entendi seu plano.

E falei com o resto de controle que me restava a Reyna.

- Annabeth, protege- a. Gaia a quer.

Então perdi todo o meu controle.

Agora Gaia dominava.