That Should Be Me escrita por TahRodriguess


Capítulo 61
I Didn't Wanna Believe - Part. 2


Notas iniciais do capítulo

Acho que não tenho mais motivos para que vocês queiram me matar não é? Estou postando dois dias seguintes, um post até grande... então posso dar a notícia certo? De qualquer modo não aguento de curiosidade!
De qualquer jeito só lá em baixo nas notas finais.
Boa leitura e desculpa algum erro! (;



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Pov's Bieber

E uma mensagem de “preciso falar com você”, isso é a metade das coisas que ouvi da Lua quando nos falamos, sempre é “preciso falar com você” e depois vem bomba, ou é preciso, ou quero, tanto faz, é o que eu mais ouvi nesses últimos dias, sem contar os dois últimos, já que a Lua se isolou em casa durante dois dias e o único recado foi esse, um “preciso falar com você” e tempos depois, “parque daqui a meia hora pode ser?”, o que eu iria responder? Não tinha outra escolha, respondi: “Tudo bem”.

 Na minha cabeça passaram duas ideias, ou ela queria dizer: “Tomei a minha decisão, nós não podemos ficar mais juntos, me desculpe” ou... ou... não sei, essa ideia começou a passar pela minha cabeça e eu não consegui pensar outra coisa além de que ela queria terminar o que mal tínhamos retornado.

 Terminei de me arrumar e lá fui eu rumo ao parque, estava muito quente – aqui no inverno pode até nevar, mas no calor é realmente quente – mas eu estava tão atordoado que nem me importei muito, continuei a andar com as mão no bolso da bermuda, ora olhava para o chão, ora para frente ou para cima. Estava nervoso e com certo medo.  

 Quando cheguei sentei no mesmo banco de sempre, que incrivelmente era onde ficava mais vazio, só tinha eu nele apesar do parque estar completamente cheio para uma tarde de dia da semana nas férias de julho. Fiquei um tempo viajando, uns 5 ou 10 minutos acho, até alguém abraçar meu pescoço por trás e me dar um beijo na bochecha, meu corpo estremeceu de susto. Parei de viajar na hora.

 Senti aquele cheiro e descobri quem era, o calor de seus lábios era inconfundível, podia saber quem era só ao ter os encostado na minha bochecha. Ela se soltou e começou a ri.

- Você é louca? – me levantei e a olhei.

- Você sabe que eu nunca fui normal – ela veio até o meu lado e se jogou, sentando. Fiz o mesmo.

- E aí? Decidiu alguma coisa?

- Mais ou menos – ela olhava para frente e sorria. Eu não a entendo.

- Você não está bancando a louca para me chutar de novo né? – ela inclinou a cabeça rindo depois me olhou.

- Não, relaxa – ela sorria, estava tão tranquila.

- Traduz, por favor.

- Eu não vou ficar longe de você, eu não consigo ficar longe de você. Você é viciante! – ela riu de novo e voltou a olhar para frente.

- Vou encarar isso como um elogio – eu não conseguia parar de olhá-la, demorei muito tempo para ver esse sorriso de novo e agora estou surpreso ao vê-lo depois de tudo. – Me explica essa sua decisão direito.

- É o seguinte – soltei um “hum” –, eu disse que não queria levar todo o tempo do mundo não foi? – ela olhava para todos os luares possíveis, para mim, para frente, para as árvores, qualquer lugar. Assenti. – Então, dois dias foi o suficiente, você atormentava a minha mente sem ao menos estar lá, decidi então em ficar “de bem” com você – ela fez as aspas –, talvez, fosse menos complicado e pelo que eu vejo, realmente não é mais tão complicado.

- Defina “de bem”.

- Contrario de: “de mal” – ri.

- Boa definição! – ela acabou caindo na risada junto comigo. – Vou adivinhar então, por que isso de “contrario”, não especificou bem. Voltamos a namorar? – cheguei a abri um sorriso de doer as bochechas só de pensar.

- Não – cadê o meu sorriso agora? –, quero dizer que não quero ficar te evitando, poxa, eu gosto de você.

- Gosta, mas não quer voltar a namorar comigo.

- Ta reclamando?

- Não ué, mas queria que você fosse minha namorada, de novo – ela fez um bico e depois me deu um beijo. – Você me deixa confuso!

- Vai dizer que não gosta? – levantou a sobrancelha. Convencida.

- Agora você me pegou – riu.

- Então? Estamos de bem? – ela se levantou e ficou na minha frente.

- Só se você me deixar fazer uma coisa – me levantei e fiquei frete a frente com ela.

- O que? – ela ainda sorria.

- Pode?

- Depende – ela sabia o que eu queria, eu chegava meu rosto mais perto do dela e ela ia ficando mais vermelha, nunca deixava de ficar sem graça.

- Dane-se – parei de enrolar e a beijei. Ela aceitou a passagem da minha língua numa boa e me beijava de volta como se tudo estivesse completamente normal. Como se nunca estivéssemos dado “um tempo”. Senti que ela era minha de novo, apesar de não ser oficialmente, éramos só ela e eu. Deus! Já era hora! – Tenho que te mostrar algo – disse com as nossas testas coladas, eu sorria e ela também. Depois peguei na sua mão e a levei para fora do parque.

 Praticamente a arrastei meio caminho até a minha casa, mão dadas, sorrisos, risadas e brincadeiras, quando tudo ficou tão bem assim? Não importa! Estamos bem e acabou!

- Mãe! Voltei – gritei ao entrar em casa – e vou para o meu quarto – gritei de novo. – Vem – falei mais baixo para a Lua.

- Lua? – minha mãe apareceu na cozinha enquanto estávamos na curva da escada.

- Oi Sra. Pattie – ela disse sem graça.

- Que bom vê-la – podia notar os olhos da minha mãe brilhando, ela nunca gostou tanto de uma namorada minha que nem gosta da Lua, chega a dar medo, sei lá.

- O mesmo – ri da situação, Lua toda sem graça e minha mãe toda feliz e boba por ela estar aqui.

- Bom, vamos subir – puxei Lua escada acima até o meu quarto, só soltei a sua mão quando chegamos ao meio dele. – Você se lembra da música que cantei quando dormiu aqui? – disse pegando o notebook e colocando em cima da cama me sentando nela.

- Lembro. Deveria ser eu alguma coisa, estava quase dormindo, não sei direito – apertei play e deixei a música tocar. – É essa mesmo! – ela começou a repetir o refrão, e a balançar levemente de um lado para o outro, dançando. – Mas ela não é sua?

- É. Eu gravei todas as músicas que escrevi, estão todas aqui no computador – ela veio até mim e ficou olhando a tela. – Só não postei no youtube.

- Deixa eu ouvir a terceira!? – coloquei para tocar. – É muito triste. Anima! Anima! – pensei um pouco e peguei o violão, virei para baixo e comecei a fazer mais ou menos uma batida enquanto cantava a musica.

You should pick the guy that makes you happy

He could fly you somethin'

Pick the one that's got swagger

Pick the one that makes you laugh

The one that always got your back

Who would rather die than make you sad

Ela dançava e pulava com um sorriso no rosto. Coloquei mais uma animada, ela pulava e pulava, balançava o cabelo de um lado para o outro e eu me divertia a vendo dançar, porque ela não se preocupava com passos exatos, só pulava e se divertia como uma menininha de 5 anos.

My heart is blind but I don't care

Cause when I'm with you everything has disappeared

And every time I hold you near

I never wanna let you go, oh

- Eu não era tão má assim! – ela gritou tentando falar mais alto do que o som, só consegui ri enquanto ela voltava a saltitar. Me levantei pouco antes da música acabar, cheguei até ela e quando a música acabou a agarrei pela cintura, fitei seus olhos. – Acho que falta alguma coisa.

- Você dizer uma coisinha que eu to louco para ouvir.

- O que?

- Diga o que eu quero ouvir. Diga que me ama – ela sorriu.

- Eu te amo.    


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Notas finais do capítulo

Prontas para a notícia?
TAMTAMTAMTAMTAMTAMTAM
Semana que vem é a última semana! E todas chorão com a notícia, sqn.
Vou postar todos os dias dessa semana, e então, segunda, quarta e na sexta da semana que vem será o Epílogo. Eu sequer tinha notado! Parece que passou tão rápido.
Apesar disso eu tenho boas notícias! Prontas??
TEM SEGUNDA TEMPORADA! UHUL. E ela vai ser postada aqui: http://seasondois.blogspot.com.br/
(Ignorem o nome idiota, mas eu já tava puta da vida porque não achava uma URL descente, aí ficou isso mesmo) e SOMENTE no blogger (já que o Nyah! está de viadagem) então quero TODO MUNDO lendo e comentando no blogger! TODO MUNDO OK?????????? Não me abandonem!
Acho que é só isso.
Bezus e até o post de amanhã.



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