That Should Be Me escrita por TahRodriguess


Capítulo 56
Missing - Part. 2


Notas iniciais do capítulo

E eu esqueci, de novo, de por o link da roupa da Lua no último post né? Cara, quem quiser ver, só voltar no último post que vai estar lá. Foi mal mesmo! Eu não vi de novo .q Da próxima eu coloco direto o link para ver se lembro, ou sei la, apesar de que acho que não tem outro link.
Enfim, boa leitura e desculpa algum erro (;



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E mais uma vez ela saiu com o Taylor, será que ela não percebeu o que eu quis dizer? Ou será que notou, mas não ligou? Não, não, algo assim ela se importaria, eu sei que sim. Teimosa.

Ouvi o carro do Taylor chegar, mas não ouvi sair e a noite já caia. Conversei com o Chris e mais alguns amigos que eu tinha antes de vir para cá, comi – e como comi – e como vários dias desde que saí de férias – apesar de que as tardes depois da escola também não eram super atarefadas – eu estava sem nada para fazer e entediado. Me joguei na cama e ouvi muitas pessoas falando, no começo achei que estava realmente ficando louco, mas estava real demais para ser algo da minha mente, então levantei e fui ver o que estava acontecendo, olhei para a casa da Lua pela janela e vi algumas pessoas na frente da casa, Taylor estava lá, Anna e Phil também, mas Lua não, sem contar que Sra. Houston estava me aparecendo apreensiva. Fiquei realmente preocupado com isso, desci as escadas correndo.

– Mãe, sabe o que aconteceu?

– Não, eu estava indo ver isso agora, acho melhor você vir também.

– Certo – peguei uma jaqueta de frio e a vesti, depois peguei um aba reta e coloquei na cabeça, virado para trás.

Estava uma zorra e todos com aparência preocupada. Minha mãe foi falar com os pais da Lua e – por incrível que pareça – eu fui ver com Taylor o que houve, afinal ele estava com ela.

– O que aconteceu? Cadê a Lua? Por que desse alvoroço todo?

– São muitas perguntas.

– Eu sei que você tem um cérebro pequeno, mas são perguntas fáceis de responder – ele ficou com raiva, mas depois respirou fundo.

– Ela sumiu.

– Ela o que? – gritei, mas ninguém pareceu se importar.

– É surdo? Eu disse que ela sumiu.

– Como ela sumiu? Ela não pode simplesmente ter feito ‘puf’.

– Eu não sei. Ela simplesmente sumiu e até agora nada.

– Como não sabe? Ela estava com você! Era para saber!

– Eu pedi a ela para me esperar, mas quando saí estava uma confusão e ela tinha sumido.

– Conta isso direito! – eu estava nervoso, com medo e preocupado, muito preocupado.

– Parece que ela brigou com a Louise e depois saiu correndo, foi isso que a Megan me contou.

– E o que você está fazendo aqui parado? Era para ter ido procurá-la! Não era nem para tê-la perdido.

– Você não acha que a Lua está bem grandinha para cuidar de si mesma?

– Sim, sim, mas você como namorado tinha que cuidar e protegê-la.

– Eu não pude fazer nada.

– Pode agora! Indo procurar por ela. O que faz parado aqui?

– Eu já fui de carro, mas não sou eu que tenho que ir procurá-la.

– Não? Então quem?

– Você.

– Eu? – agora eu fiquei surpreso.

– Tem outro?

– Não, mas...

– Justin, sabe qual o principal motivo dela ter brigado com a Louise?

– Não estava lá para saber.

– Por você ignorância.

– Por quem? – isso poderia ficar mais estranho?

– Você é um idiota mesmo. Cara, Lua e Louise brigaram por você – me calei. – Lua realmente gosta de você e não suportou quando Louise falava coisas, que antes que você pergunte, eu não sei, sobre você. Deixa de ficar com essa cara de idiota e vai atrás dela – Taylor me mandando ir atrás da Lua, impossível ficar mais estranho.

Deixei de ficar com cara de idiota e fui atrás dela, como Taylor disse. Fiquei andando sem rumo, sem saber aonde ir ou o que pensar. Peguei o celular e liguei para a Megan, para saber mais ao certo o que aconteceu.

– Megan!

– Justin? Que foi?

– O que aconteceu hoje, na escola? Eu preciso saber.

– Não sei direito.

– Que inferno! Ninguém sabe de nada.

– Justin, eu não tenho culpa. Depois que a competição acabou, eu teria que ir trocar de roupa, mas fiquei enrolando até notar que minha bolsa estava na outra sala. Quando saí do ginásio, só vi Lua falar alguma coisa e depois Louise correr atrás dela, eu, então, gritei, ela se virou a tempo de desviar o braço da Louise, depois afastou ela com as mãos e quando Louise ia voltar para cima dela, a Lua acertou um soco no rosto dela, quebrando o narizinho de porcelana.

– Mas... espera aí! A Lua quebrou o nariz dela?

– Foi – não pude deixar de sorrir, pode parecer ruim, mau, mas a ideia da Louise sangrado no meio de várias pessoas me agradou. Louise fez muito mal para nós dois e não foi uma única vez. – Justin? Está aí ainda?

– Estou, desculpa. Mas, você não perguntou a alguém? Sei lá, que estava vendo há mais tempo.

– Não. Justin, a história já aumentou muito em tão pouco tempo, a único jeito é perguntar a Lua.

– Certo, certo. Megan vou desligar, acho que já sei onde procurar.

– Tudo bem.

Continuei a andar sem rumo, até conseguir colocar meus pensamentos em ordem, quando consegui notei que chovia ainda fraco, mas não deixava de ser chuva.

– Como eu sou idiota! É tão obvio!

Lembrei onde procurar, voltei todo o caminho correndo, estava bem longe de lá e ainda mais longe da minha casa. Cheguei ofegante, eu realmente corri, esbarrei em uns três “perdidos” que caminhavam na rua. Parei para recuperar a minha respiração, caminhei devagar, a chuva caia muito mais forte agora, então virei o boné com a aba para frente, para não atrapalhar minha visão. Fui andando pelo caminho que eu conhecia bem, apesar de ter que sair da trilha em algum ponto, eu sentia que era capaz de não errar, era como se meu GPS interno priorizasse esse caminho, eu tinha a noção perfeita de onde andar e por onde ir.

Subi as escadas com certa dificuldade, parecia que as gostas da chuva caiam mais pesadas por causa das folhas das árvores, sem contar que estava escuro, mas eu estava determinado demais em continuar, que não me importei com nenhum obstáculo. Quando entrei a notei, sentada no canto, escorada na parede e chorando, a lua era cheia e iluminava bem o local, apesar da chuva.

– Lua? – ela soluçou depois olhou para mim.

– Justin? – sua voz era rouca e saia com dificuldade, dava para perceber que ela chorava e muito. – O que você está fazendo aqui?

– Vim te procurar oras.

– Para que? Se eu quisesse que alguém me achasse estaria num lugar mais obvio.

– Para falar a verdade esse lugar é bem obvio para mim.

– Esqueci desse detalhe. Mas que idiota eu fui, trazer você em um lugar tão especial para mim, por que eu resolvi fazer isso!?

– Talvez porque você me considerava especial – o silêncio reinou durante alguns segundos. – Talvez ainda me considera.

– Claro que não! – ela se levantou com dificuldade e depois me olhou. – Justin, eu não te amo como sei que você não me ama mais.

– Não! Eu te amo e muito, por favor, acredite – fiquei apavorado quando ela disse isso. Como ela pode pensar que não a amo mais?

– Aprendi a ser forte no tempo que fiquei longe de você.

– Belo jeito de demonstrar. Lua, você continua a enganar a si mesma.

– Não Justin. Eu vejo as coisas agora, claramente, ainda mais do que antes, vai por mim, não estou me enganando mais.

– O que aconteceu com você? – disse mais calmo. – O que aconteceu com a minha Lua? – eu não era calmo mais. Agora eu era quem chorava.

– Ela está aqui, em algum lugar, um lugar que você não tem direito a acesso mais.

– Não, não. Eu quero aquela Lua que não tem medo de demonstrar os sentimentos, que tudo para ela sempre foi além das palavras! Cadê a minha garota?

– Ela está aqui, sempre vai estar ela só não quer sofrer e ela não é mais a sua garota.

– Não quer sofrer fazendo seu verdadeiro amor chorar? Belo jeito! – mais alguns segundos de silêncio. – Ela ainda é minha garota, você ainda é quem eu amo.

– Justin não dá, eu... eu... não posso! – ela fechou os olhos com força, e escorreu uma lágrima do canto do seu olho direito, uma lagrima que apesar da chuva, consegui identificar bem e depois correu, quando passou pelo meu lado, a segurei pelo braço.

– Lua...?

– Desculpa e não vem atrás de mim – ela se soltou e correu. Como eu não iria atrás dela? Como? Não poderia deixar as coisas como estavam, não mesmo. Lá de cima a vi entrar na trilha principal, deixei de ficar que nem um idiota parado e desci da casa atrás dela. Quando me aproximei já estávamos no meio do parque.

– Lua? – ela andou mais depressa ao ouvir a minha voz. Fui chegando perto com pequenas corridas, até chegar perto o suficiente para ouvi-la soluçar. Corri e dei alguns passos atrás dela, depois a segurei de novo em um abraço.

– Não! Me solta! – ela tentava se soltar, batia os punhos em meu peito, mas fraco, talvez tenha ficado o dia inteiro sem comer. – Justin! É o melhor para nós dois! É melhor você me deixar ir, me solta! – ela ainda batia, mas agora chorava mais, e a cada palavra, eu a segurava mais forte. – Eu... – ela desistiu, e eu a abracei o mais confortante o possível. Minha camiseta estava molhada da chuva e agora de lágrimas.

– Calma. Vamos para casa.

– É melhor você ir e me deixar aqui, eu vou logo em seguida. Prometo – ela disse ainda com o rosto enfiada em meu peito.

– Eu vim até aqui te procurar e não vou ir embora sem você.

– Você não entende, é o melhor a se fazer, se não a dor vai ser ainda pior depois – ela levantou o rosto e encarou os meus olhos.

– Vai ser pior se eu for embora agora e te deixar aqui. Eu vou com você até em casa – ela ia falar. – Não adianta protestar, não importa o que você disser, eu vou estar ao seu lado – ela ficou em silêncio e começou a baixar o rosto, o levantei com o indicador, acariciando sua bochecha com o polegar, seus olhos eram iluminados por aquela que originara seu nome e eles brilhavam como nunca vi antes, não pude resisti, com uma mão virei o boné para trás e voltei a acariciar seu rosto com o polegar, aproximei meu rosto ao seu, rocei nossos lábios, sentindo seu hálito quente, enfim a beijei, calmamente. Foi um simples beijo, mas um dos mais significativos de todos, sem duvidas o mais especial. – Vamos para casa – virei o boné para frente e levantei o capuz da jaqueta. – Vem – ia segurar a sua mão, mas ela desviou para acertar o capuz que tinha caído, ela acertou o cabelo solto e encharcado, depois subiu o capuz. Fiquei que nem um bobo com a mão estendida esperando ela pegar, o que ainda corria o risco de não acontecer, mas não iria baixar a mão até ela resolver pegar, por sorte, isso não durou muito tempo, assim que terminou, ela entrelaçou os dedos com os meus.



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Notas finais do capítulo

Então, tem mais dois posts, um ver ser na sexta e isso é certo, e o outro vai ser na segunda, desse mesmo capitulo, mas é porque o próximo vai ser em um post só. Então depois de sexta, segunda e quarta de novo! Apenas.
Mas boralá, é tão fofinho! Né? Ou não? Ou é? Enfim, até a próxima parte da narração do Justin!
Bezus e até sexta.



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