That Should Be Me escrita por TahRodriguess


Capítulo 49
Now If Youre Trying To Break My Heart, Its working


Notas iniciais do capítulo

Part 1.
Esse título é ainda maior do que o outro, tive que tirar os apóstrofos de "You're" e "It's" para caber, mas todo entendeu que eu tenho certeza, e eu to muito bolada com vocês? Porra velho, cadê meus reviews?? Poxa, poxa em. Masok, como prometido outro post. Não sou movida a reviews, porque não acho isso justo, MAS, isso não quer dizer que eu não gosto de comentários... I need. ):
Ok, boa leitura e desculpa algum erro (;



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Pov's Bieber

Se ela quer me matar por que num dá um tiro em mim logo? Poderia fazer tudo menos namorar com o Taylor, ele não, pelo amor, ele não!

Entrei em estado automático definitivamente, não saí do meu quarto e não largava o violão, ele era o meu consolo e o jeito que eu tinha de extravasar minha dor. Eu estava fazendo papel de idiota, isso sim, sofrendo tanto, por uma menina que nem dá moral para mim, ela andava fria, como se eu não existisse, tinha a cara de ir se sentar com os amigos e conversar com eles não importando se eu tivesse lá ou não, ela simplesmente me ignorava, nossas palavras não iam além de um raro “Oi” um com o outro.

– Justin! Você precisa sair desse quarto.

– E uma tarde fazendo compras não é um bom programa para isso.

– É só para você sair daí um pouquinho.

– Não vou mãe.

– Vai sim.

– Não!

– Eu sou sua mãe e se estou dizendo que você vai, é porque você vai. Daqui a meia hora volto e espero que esteja pronto – ela saiu do meu quarto.

Quinta à tarde e minha mãe tentava me convencer a ir ao centro da cidade e eu não queria ir.

– Argh! – dei um soco no travesseiro e levantei. Odeio esse jeito das mulheres controlarem nós, homens, principalmente a mãe.

Fui até o guarda-roupa e puxei uma roupa, me vesti sem vontade e exatos 30 minutos depois a minha mãe voltou.

– Gostei de ver – revirei os olhos. – Vamos.

Entrei no carro e partimos. Uma, duas, três, sete lojas e eu já estava com vontade de ir embora, sem contar que estava super irritado e entediado. Saímos da décima loja e eu já enchia o saco da minha mãe para irmos embora.

– Mãe! Chega! Você já tem roupa para todo o verão.

– Ta bom Justin, já vamos – ela me olhou irritada e voltou atenção para frente. – Lua! – sabia que não era para eu ter saído de casa. Quando fui ver estávamos frente a frente, ela de frente para a minha mãe e eu de frente para o bombadinho do namorado dela.

– Oi Sra. Pattie. Oi Justin – ela foi cordial, pura educação.

– Oi – respondi direto, procurei não demonstrar algum sentimento, mas que sentimento? Ela acabou com tudo que havia dentro de mim.

– Como anda querida?

– Muito bem e a senhora?

– Bem, apesar das coisas meio tensas lá em casa – ela poderia ter ficado calada. – E quem é esse rapaz?

– Esse é o Taylor, meu... – ela não conseguiu terminar, me surpreendi.

– Namorado. Prazer em conhecê-la senhora – ele completou.

– O prazer é meu – ela queria dizer: “Não posso dizer o mesmo”, e como queria.

– Mãe, vamos embora – eu estava injuriado com a situação.

– É, certo. Tchau Lua, Taylor – nos viramos e fomos em direção ao carro.

– “Apesar das coisas meio tensas lá em casa”? Essa você poderia ter evitado.

– Mas é a verdade.

– Mas ela não precisava saber disso – entrei no carro e procurei não olhar para ela mais.

– Justin, como vocês jovens dizem: qual é a sua? – ela disse ao entrar no carro.

– Qual é a minha? Eu vou dizer mãe, aquela garota foi a única que eu amei de verdade e agora ela está com o garoto que eu mais odeio, tudo por causa de um mal entendido de uma garota que ela mais odeia, a minha vida virou o inferno, ela sugou a minha vida e tudo o que tinha dentro de mim, prefiro morrer do que ficar vendo essas pessoas sorrindo e felizes, porque eu não estou, mas seria injusto eu culpá-las pelo que a Lua fez comigo e apesar de tudo, não consigo tirar ela do meu pensamento e a cada vez que a vejo com esse cara sabendo que deveria ser eu, sofro ainda mais, agora liga essa maldito carro e vamos voltar para casa que era da onde eu nunca deveria ter saído – voltei a encarar a rua, pela janela do carona. Minha mãe não falou mais nada, só ligou o carro e deu a partida.

Voltei para casa e fui direto para o quarto, de onde, de fato, eu não deveria ter saído. Peguei o violão e comecei a tocar algo novo, ultimamente a minha criatividade anda boa para criar novas canções. Palavras aleatórias apareciam na minha mente, peguei uma folha e uma caneta, e as passei para o papel, fazendo com que fizessem algum sentido e coerência, infelizmente, quando terminei, era mais uma canção para ela, essa era a segunda nesse tempo. Não tinha titulo nem nada, eram só letras mesmo. Encarei a folha, ri e reli, me subiu uma raiva que o meu sangue chegou a ferver. Ela não poderia fazer isso comigo! Não mesmo!

Amassei a folha com raiva e lancei rumo a lixeira do meu quarto. Isso me fazia lembrar dela, e eu não queria, não queria lembrar que ela não é mais a minha garota, que ela ainda é meu coração e eu o perdi, há muito tempo vivo sem ele. Estou parecendo um idiota, amando e sofrendo por uma garota que nem liga pra mim, enquanto ela segue a vida com outro cara.

– Justin – minha mãe abriu a porta cautelosa e entrou no quarto –, eu, eu... eu só queria pedir desculpa, não era para ter te obrigado a sair de casa, mas é que...

– Mãe, não precisa pedir desculpas, você não sabia que ela estaria lá.

– Sim, mas é que eu só queria que você saísse um pouco desse quarto, você não come direito, não fala mais com seus amigos, nem no computador mexe mais, sinto falta de ter que brigar com você altas horas da madrugada para ir dormir.

– Não tenho vontade de fazer isso.

– Desde que você e a Lua terminaram, você não tem vontade de fazer mais nada.

– Por que eu faria? – não a encarava, olhava para as cordas do violão, era melhor.

– Ela seguiu a vida dela, está namorando e tudo, enquanto você fica nesse quarto, isolado com o violão – ela não estava ajudando. – Por que você, sei lá, não sai com alguém, vai ver o Luka, programa alguma coisa para vocês! Ou sei lá, alguma garota que você conheça... você deve conhecer alguma garota além da Lua, é isso...

– Mãe! Para! Você não está ajudando mesmo – a olhei.

– Me desculpa Justin, mas já estou desesperada, estou muito preocupada com você filho.

– Desculpa mãe – ficamos em silêncio por alguns instantes e voltei a olhar para o violão.

– Você não vai sair mesmo né?

– Não – ela ficou me encarando por alguns instantes, não quis olhar para ela, quis evitar ver a preocupação e a tristeza de seus olhos.

(...)

Último dia de aula, achei que não iria chegar nunca, principalmente nos últimos dias, onde cada segundo parecia – e ainda parecem – a eternidade.

Fui andando para escola, completamente só, naquele mesmo estado vegetativo, o meu lema dos últimos dias era “viver simplesmente por viver”, definitivamente meu estado era deplorável.

– E aí Justin!?

– E aí Luka.

– Como anda?

– Como você acha? Mal né.

– Ela acabou com você né cara?

– Isso, meio que, está na cara.

– Pior que sim, literalmente, tu ta com cara de morto.

– E era assim que eu queria estar agora.

– Ah! Fala sério! – ele brincava.

– É sério – ele parou de rir e me encarou sem graça.

– Ah! É? – assenti. – Er... foi mal.

– Oi garotos – Halle chegou por trás de mim e foi até Luka dando-lhe um beijo. – Você ta mal em Justin.

– Precisava nem dizer – respondi.

– Tudo por causa da Lua.

– Pois é.

– Tenta seguir enfrente como ela está tentando fazer.

– Para ela está sendo tudo tão fácil, mas para mim não.

– Eu conheço a Lua há anos e nunca a vi assim.

– O amor muda as pessoas. Cuidado – tentei brincar, mas a minha voz não saiu um tom diferente do que o “normal”, eles pelo menos riram, sinal que, apesar da emoção que não saiu na minha voz, entenderam a brincadeira.

– Cadê Karol? – Luka perguntou à Hayley.

– Está no mesmo lugar que a Lua, com o Nat.

– A Lua está com o Nat?

– Não asno! Está na mesa dos populares assim como Karol, ambas com seus devidos namorados – durante “namorados”, ela foi baixando o tom de voz e me olhando, como se tivesse dito algo que não devia, ou melhor, algo que não devia dizer perto de alguém, ou seja, eu.

– Relaxa.

– Desculpa incomodar mais, mas, você não sente nada? Sabendo que ela está com o Taylor e tudo mais, não fala mais com você, te ignora mesmo estando perto – neguei. – Sabe você parece estar vivendo somente por viver, não há emoção na sua voz, até nas brincadeiras, tem um tom de ironia ou sarcasmo para ter graça.

– Não sinto nada, não tenho o que sentir. Afinal, como você mesmo disse, vivo simplesmente por viver – fui andando em direção à escola, eles não falaram nada. Fui até meu armário e peguei o que eu tinha que pegar, depois fui direto para a sala. – Ah, oi Megan.

– Oi Justin.

– Não imaginaria que você estivesse aqui. Por que não está com seus amigos?

– Vou perder as últimas aulas por causa dos ensaios, sabe, o campeonato estadual está chegando e eu como líder tenho um certo “trabalho a mais” – fui até o meu lugar, que era ao seu lado – e preciso tirar umas duvidas antes de ir ensaiar. Acho que os meus amigos não precisam estudar tanto como eu estou me esforçando. E você faz o que aqui?

– Bom – me sentei – vamos dizer que ultimamente não estou muito bem para multidões.

– Lua? – assenti. – Do jeito que ela falou de você para mim, achava que vocês nunca iriam se separar.

– Todos achavam.

– Sabe, é estranho isso, aquele dia que eu conversei com ela lembra? – assenti. – Ela disse que não tinha medo da Louise, ela me parecia tão confiante.

– E essa confiança está me trazendo problemas. O fato dela está tão confiante e segura de si, faz com que ela esteja com o Taylor e tudo mais, faz com que ela continue vivendo, mas essa própria segurança e confiança, causou isso tudo.

– Como assim?

– Talvez se ela não estivesse tão segura e confiante, ela pensaria melhor e aceitasse as minhas explicações, talvez ela ficasse confusa e complicaria um pouco para o lado dela, mas tínhamos mais chances de estarmos juntos agora, só que ela tem tanta certeza que está certa, que está assim.

– Assim?

– “Fria”.

– Não acho que ela esteja fria.

– Você não é o ex-namorado, que supostamente a traiu com a pior amiga – era isso que a Louise era dela, pior amiga, como ela mesma me disse uma vez.

Antes que Megan pudesse falar algo e essa conversa seguisse em frente, o sinal bateu, vários alunos entraram na sala fazendo uma algazarra e logo em seguida veio o professor.

A primeira aula mal tinha começado e eu já queria ir embora, mas suportei todas e para melhor a última era Educação Física, não estava a fim de correr ou coisa do tipo, só ir para casa.



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Notas finais do capítulo

Post sexta, isso já está tão comum que seria mais surpreendente se eu não postasse, só acho em .q
Enfim, a próxima parte, de quarta, é tipo BEM LEGAL, eu acho BEM LEGAL pelo menos .q Então, até quarta!
Bezus



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