That Should Be Me escrita por TahRodriguess


Capítulo 42
My Worst Nightmare, Now It's Real - Part 2


Notas iniciais do capítulo

Sem bla bla bla incial, apenas boa leitura e desculpe algum erro (;



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Pov's Houston

Quantas vezes eu disse que odeio salão? Pois bem, o mais irritante de tudo é ter que ver minha mãe que nem boba com os olhinhos brilhando, se não fosse realmente necessário eu nem estaria no salão.

Corta para lá, corta para cá, escova chapinha, saco! Meu cabelo ficou bem maior – preferia ele mais curto – e bem mais liso – na verdade nem liso ele era – fiquei umas duas horas e meia no salão, mais ou menos e em menos de uma hora eu já estava louca para ir para casa. Alisei e voltei com a franja, mas dessa vez foi para modelar o meu rosto, ao invés de escondê-lo. Voltei para casa, me joguei na cama, queria dormir até o dia seguinte, se o meu bendito celular deixasse e para melhorar, esqueci de trocar o toque.

Aquela música entrou pelos meus ouvidos fazendo com que meu sangue fervesse nas veias, queria jogar o celular longe, mas ele não tem culpa do que está acontecendo.

– Alô?

– Lua!

– Tay? Ué trocou de numero?

– É! Perdi meu chip! – Ri.

– Burro!

– Obrigado pelo elogio – Continuei rindo.

– Mas fala, para que você ligou? – Disse parando de ri.

– Queria saber se posso te levar para escola amanhã.

– Er.. Tay...

– Relaxa... Como amigos, apenas – amigos sei, muito amigos ele queria que nós fossemos.

– Tudo bem Tay – afinal, por que eu não iria?

– Sério?

– Uhum!

– Então, ta! – A voz dele estava muito feliz, me parecia que ria, sorria. – Passo aí amanhã cedo!

– Vou te esperar – Ria de como ele estava feliz.

– Então ta! Er... boa noite e até amanhã!

Ele desligou o celular e eu gargalhei sozinha imaginando o grito de alegria que ele deve ter dado, esse garoto não perde tempo! Aceitar ir com ele pode até parecer que não estou triste com isso tudo, pelo contrario, é um iniciativa de esquecer disso, de realmente não sofrer.

Estava quase dormindo quando lembrei do toque do meu celular, coloquei então para vibrar, estava com muito sono para pensar em uma música como toque. Virei e dormi.

Acordei no outro dia atrasada, tomei um banho rápido, coloquei uma calça branca e uma blusa preta com “I Need You” escrito grande, e repetido umas três vezes pequenas, na cor branca. Enquanto fui pegar a minha bolsa, parei para pegar um bracelete e um anel, quando olhei para o meu dedo reparei na aliança, a tirei do dedo e li aquelas palavras pela milésima vez: “I Love you forever”. Teria que dar um destino a essa aliança, só não faço a mínima ideia qual, então a deixei do lado do computador. Joguei a bolsa em cima da cama, coloquei meu all star preto cano médio, peguei a bolsa de novo e desci para tomar café.

– Minha filha você ficou linda! – E mais uma vez os olhos brilhado.

– Obrigada mãe – revirei os olhos e ouvi uma buzina. Esse é apressado. – Tenho que ir mãe!

– Mas você nem comeu nada.

– Eu como algo lá na escola.

– Essa buzina foi para você?

– Foi – respondi correndo até a porta.

– E quem é? – Ela gritou de volta.

– O Taylor – fechei a porta, mas deu tempo de ver um sorriso em seu rosto. Ela gostava do Justin, mas Taylor é conhecido da família desde quando era bebê.

– Oi! – Ele disse sorrindo.

– Oi! – Respondi, dei a volta no carro e entrei no carona.

– Pronta?

– Vamos! – Sorri, assim que ele deu a partida olhei no retrovisor e vi Justin, meu coração voltou a apertar e meu sangue a borbulhar.

Cheguei à escola e fui logo procurando Hayley e Luka, não os achei e Taylor me levou para as mesas dos esportistas, onde também estava Megan, lá encontrei Karol e foi a única que consegui ver. Conversamos um pouco e mal consegui falar com ela, até me puxar para fora do grupo.

– Você está bem?

– Depende do que você considera bem.

– Lua...

– Que foi?

– O que você está fazendo aqui com o Taylor? Cadê o Justin? – Não tive outra reação a não ser virar as costas e voltar a conversar com o grupo do esporte, não queria mentir, ela logo ia se tocar. Conheço a Karol há muitos anos e não conseguiria enganá-la assim tão fácil, então teria que contar a ela e eu não estava pronta para isso. Odiei ter que virar as costas para a minha melhor amiga, mas foi preciso, pelo menos para sustentar meu lado individualista e esquecer de uma vez o buraco dentro de mim, que eu forçava para não aumentar.

O sinal bateu e eu tive que entrar para escola, Tay ficou ao meu lado o tempo inteiro falando coisas engraçadas dele e da família fazendo com que eu risse. Todos no corredor me olhavam curiosos, não me importei, continuei andando conversando com Taylor e com as Cheerleaders atrás de nós dois, em direção a nossa sala, mas parei no meio do caminho para falar com a Hayley.

– Halle! – Nos abraçamos.

– Achei que você nem iria falar comigo, chegou e foi direto para o grupo dos esportistas, virou cheerleader agora?

– Outcha! Não exagera também né? Só não fui falar com você e com Luka porque não os achei, aí Tay me chamou para ir lá e eu fui. Desculpa little redhead – lhe dei um abraço de novo.

– Desculpada. Cara! Eu me derreto quando você me chama de ruivinha – Ri.

– E comigo? Não vai falar não?

– Luka! Seu ciumento! – Halle fez uma careta para ele mostrando a língua. Ri.

– Calma Luka! Respira brother! – Passei na frente Dele que estava escorado na parede com o pé na mesma, encarando o chão e abracei o Luka. – Foi mal não ter falado com você.

– Bem mal!

– Não exagera! – Rimos.

– Lua! Vamos! O professor já ta na sala! – Taylor me gritou do meio do corredor.

– Já vou! – Gritei de volta, ele ficou lá me esperando. – Bom, eu vou para sala, vocês deveriam ir também não? – Todos os três assentiram, menos o mesmo que ficou de cabeça baixa. – Até o intervalo? – Perguntei esperançosa.

– Até! – Karol respondeu sorrindo. Sorri de volta e corri até Taylor.

– Pelo jeito vai sentar comigo hoje né?

– Se a Megan não se importar! – Ele abriu um sorriso de orelha a orelha, que bobo!

Evitar o Justin não foi um ato de esnobar ou algo do tipo, to tentando esquecê-lo, controlar o tal “buraco”, não sei se o que estou fazendo é certo, se realmente vai dar certo, vai resolver tudo, mas desde que conheci o Justin os “se” passaram a fazer parte da minha vida e agir procurando não me importar com esses “se” tornaram-se ainda mais frequentes.


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Notas finais do capítulo

Não tenho porra nenhuma para dizer, pois é u.u
Enfim, já se foram dois posts! Faltam mais dois! Na sexta é CERTO que tenha! Talvez eu post outro amanhã... talvez no sábado... quem sabe? Porque eu ainda não decidi!
Enfim, sem nada MESMO para falar.
Bezus e até o próximo post.



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