That Should Be Me escrita por TahRodriguess


Capítulo 35
It's Time To Say Goodbye - Part.5


Notas iniciais do capítulo

Nunca sei o que falar nessas paradas, claro ou com certeza?? .q
Enfim, boa leitura e desculpa desde já alguns erros aí (;



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 Conversamos um pouco no quarto, contei por alto a conversa com Caitlin e depois Chris chegou e conversamos mais um pouco, ela foi embora e me encontrei deitado na cama sem o que fazer de novo, a diferença é que eu não era o único esperando o tédio.

- Ah! Justin, eu sei que a gente tem programa a noite, mas até lá vamos fazer o que?

- Sei lá Chris, to sem ideia.

- Vamos dar uma volta, sei lá, mas não vamos ficar enfurnados nesse quarto até dar à hora – ele fez uma cara de tédio e depois uma cara de suplica.

 É, ele tem razão.

- Ah quer saber? Vamos! – Ele deu um pulo da cama e eu levantei logo em seguida o empurrando, fazendo com que caísse de novo na cama.

- Isso não vale! Você é mais alto do que eu! Só não é mais forte, mas eu não estava preparado – ri.

 Saímos correndo pela casa, na última parte da escada ele pulou nas minhas costas.

- Ei! – Corri até a sala com ele nas costas e depois o lancei no sofá.

- Ai! – Reclamou quando seu corpo bateu no sofá. – Ai, ai, ai – ele virava de um lado para o outro e eu ria da cara dele. – Ah é né? – Se levantou do sofá e pulou em mim me derrubando no chão, começamos a dar leves socos um no outro, brincando de lutinha, como sempre fizemos, ele era um dos meus melhores amigos, senti falta das brincadeiras idiotas e tudo mais. Rolávamos no chão e riamos do nada.

- Agora chega! Você não queria dar uma volta? Anda antes que eu vá para casa da Lua e te abandone aqui com a Caitlin.

- O que tem eu? – Caitlin apareceu na entrada da sala.

- Vamos dar uma volta, quer vir? – Perguntei torcendo para que ela dissesse “não”.

- Melhor não, deixa para uma próxima – ela sorriu.

- Tudo bem! – Isso!

- Então, vamos – Chris se apressou em dizer e levantou do chão quase caindo de novo. Levantei logo em seguida. – Seu eu fosse você ajeitava esse cabelo.

- Te digo o mesmo! – Comecei a ri, estávamos todos bagunçados, cabelo, roupa e etc.

 Saímos de casa, mas nem fomos longe, para ser mais exato, fomos ao outro lado da rua, Lua estava lá mexendo no computador, ficamos conversando até ela precisar entrar e – quase no mesmo instante – Caitlin chamar Chris, sem saída voltamos para casa. Chris e eu ficamos fazendo nada, vendo televisão e zoando um da cara do outro, até que deu a hora de nos arrumar, outra luta! Saímos correndo da sala, uma derrubando o outro, puxei a gola do Chris para trás e passei na sua frente subindo as escadas em disparada, ele correu atrás de mim e acabou que, chegando à porta nós dois nos esprememos querendo entrar primeiro.

- Eu sou visita! Vou primeiro.

- O quarto é meu!

- Tenho que ir tomar banho primeiro.

- Não! Eu tenho! Par ou impa? – Ele assentiu. Demos um passo para trás e ficamos frente a frente – Par!

- Impa – mostramos os números.

- Ganhei! – Corri até o quarto e entrei no banheiro depressa.

 Pouco importa o que aconteceu no cinema a noite, ou melhor muito importa o que aconteceu. A primeira sessão não terminava tarde o suficiente para voltarmos para casa, então ficamos para assistir outro filme e cada um foi fazer alguma coisa assim que Karol comprou os ingressos, sobrou na mesa Lua, eu e Caitlin, mas ela logo se levantou. Ficamos conversando, Lua confessou que não prestou a mínima atenção no filme porque eu estava ali com ela escorada no meu peito, devo confessar – também – que gostei daquilo, sentindo seu perfume bem suave, sentindo o calor do seu corpo sobre o meu – não por completo –, também não prestei atenção, o que me importava é que eu estava ali com ela e nada mais e ninguém mais. A cada segundo com ela são coisas diferentes e especial de algum modo, ela faz meu coração acelerar em um sorriso, sabe me deixar perdido quando me olha nos olhos, me deixa confuso quando age inesperada, surpreso quando ela faz coisas inesperadas – andar de skate, tocar violão, cantar tão bem e etc.. – e claro, me deixa perdidamente louco quando me beija, podia jurar – há um tempo atrás – que garota assim não existia, mas agora eu sei que existe e que ela é minha, só minha!

 Caitlin bancou a estraga prazeres e meio que nos atrapalhou, Lua discutiu com ela – ou vice e versa – e no começo meio que me preocupei, mas me “entorpeci” total quando a Lua simplesmente berrou que me amava apesar de que eu já sabia, sempre é bom ouvir.

 Assistimos o filme e por causa da Caitlin, Lua brigou com Luka, ok, realmente vai ser quase um inferno com essa duas, não duvido nada que em pouco tempo estão se rolando no chão, não digo isso pela Lua e sim pela Caitlin, ela era impossível, sempre foi.

 Voltamos para casa animados e eu não consegui dormi, fiquei mergulhados em pensamentos, pensando em tudo e mais um pouco, retornando com as perguntas que eu havia chegado assim, reavaliando a situação, se tudo o que fiz foi certo, dos meus erros, de como aquela garota me encantou desde que a vi, daquela primeira vez, posso até dizer assim que saí de casa e vi ela no meu primeiro dia aqui, toda tímida, meio misteriosa e sempre muito bonita.

“Fomos para um restaurante perto de casa, a mesa era de quatro pessoas, fiquei de frente para a mãe dela e ela para frente da minha, tempos depois o pai dela apareceu, então eu tive que chega para o lado para ele sentar. Fiquei perto dela, bem próximo mesmo e aquilo me agradava de algum modo, eu não estava prestando atenção em nada que as nossas mães diziam, eu reparava nela, bem discretamente, ela encarava nossas mães ou se não o prato e isso me agoniava, esse silêncio entre nós. Não falamos nada, absolutamente nada, tentei puxar assunto, ela olhou para mim, e olhou, e olhou e enfim respondeu pelo que eu ouvi, ela vai estudar junto comigo – YEAH! Hã? – pelo menos a escola vai ser a mesma.”

Olhei pela janela e a luz do quarto da Lua estava acesa, então mandei uma mensagem para ela pelo computador – isso se chama vicio! Madrugada e ao invés de dormir estava no computador – deixei Chris largado, dormindo, peguei o violão e desci as escadas indo para o jardim interno. Não sei se ela viria, mas não custaria nada esperar, estava sem sono mesmo, e não iria conseguir dormir. Invejei o Chris por ter capotado tão rápido, mas isso não importou quando ela chegou.

   A cada minuto, não, estou sendo exagerado, a cada segundo que eu passava com ela meu mundo se tornava “diferente”, nunca senti nada igual, a cada palavra que eu a ouvia cantar, por mais que não entendesse – ela passou algum tempo no Brasil e aprendeu umas coisas em português, vivendo e aprendendo, literalmente – era como se o mundo todo se desligasse e só existisse nós dois. Quando estamos juntos as coisas são mais simples, não tenho que me esforçar para agradar ninguém, me sinto livre para ser eu mesmo, sem medo de falar alguma besteira, inclusive porque não precisamos falar, é como se um único olhar valesse por todas as palavras do mundo. Eu a amo e ela me ama, é só isso que precisamos saber, o resto é simplesmente resto. Não há nada que me deixa mais feliz do que estar com ela perto de mim, nos meus braços, comigo sempre! Se eu, por algum motivo, ficar sem ela nem sei o que vou fazer, ou como vou fazer, é bem capaz que enlouqueça, ou não, sinceramente não sei, não imagino meu mundo sem ela mais, desde quando a conheci, faz parte do meu mundo, é uma parte extremamente importante dele, do tipo que não pode sair nunca! Do tipo, impossível viver sem, ela simplesmente é o meu coração.  

 No dia seguinte, mais um dia virado, motivo: Club Rush. A amizade repentina entre Chris e Lua entrou em um sério risco, depois de o Chris ter pegado metade das meninas da festa e ainda por cima queria pegar Louise. Ele iria morrer se fizesse isso, eu não precisaria fazer nada, afinal quem iria matar ele era a Lua, não eu. Enquanto Lua pegava algo para nós três bebermos, Chris e eu combinamos de dormir na casa dela, mas ela não sabia que a gente ia lá, queria nem saber o que isso iria dar, mas tentar custa nada.

 Acabamos tendo que voltar para casa a pé, a distância era muita e eram altas horas da madrugada e nós estávamos completamente “acesos”, riamos, brincávamos e atrapalhávamos os outros a dormir, uma mulher chegou a xingar a gente e tacar alguma coisa fazendo com que corrêssemos, mas não fomos muito longe, o fôlego faltou graças as risadas. Depois de mais algum tempo andando, chegamos à casa da Lua, juro que quando falamos que íamos dormir na casa dela, ela iria dizer: “Saiam daqui! Quem disse que vocês vão dormir na minha casa? Vão se catar” ou coisa do tipo, provavelmente mais ignorante, mas ela deixou a gente entrar. Cada um foi para um quarto, Chris e eu pegamos os colchões nos quartos de hospedes e levamos até o quarto dela onde já tinha varias colchas e lençóis jogados em cima da cama dela. Arrumamos os nossos colchões e jogamos o dela no chão, nem pensar que ela iria dormir na cama.

- Cara, eu odeio dormir de jeans.

- Mas vai ter que dormir.

- Ah não! Vou buscar meu pijama!

- Não Chris!

- É rápido! – Ele saiu correndo. Idiota.

- Isso não vai dar certo – revirei os olhos. Não muito tempo depois que Chris saiu, Lua saiu do banheiro, e cara, como ela é linda, não me canso de vê-la nunca! É bobo, mas os melhores momentos da minha vida são quando estou com ela.

(...)

 Depois de dormir junto com ela – ta, com Chris também – e de tudo mais que aconteceu essas semanas, penso que a minha vida não pode ser mais perfeita. Caitlin e Lua até brigaram, nunca fiquei tão assustado que nem ali. Fui buscar o pingente que tinha comprado para dar-lhe, estava era tarde, mas e daí? Quando voltei ela tinha dado um soco na Caitlin e vice e versa. Quando vi Lua sangrando me desesperei, não suportava e ainda não suporto vê-la machucada.

(...)

 As duas semanas passaram rápido e foram as melhores, até que Caitlin não deu mais trabalho, a última foi a briga dela com Lua, mas agora, eles vão embora e tudo vai voltar ao “normal” – ou não.

 Fomos ao aeroporto, levar Chris e Caitlin – e o meu pai, é, ele veio para resolver umas questões de divorcio com a minha mãe, ficamos o dia inteiro andando de um lado para o outro, e eu estava extremamente aborrecido com aquilo e com medo de que as brigas retornassem – e na volta demoramos um pouco para chegar em casa. Depois deixei Lua em casa e bom, estou largado aqui na cama.

  Peguei a caixinha com o pingente que estava na primeira gaveta da cabeceira da e encarei o J com um sorriso, a fechei e tirei meu cordão do pescoço encarando o L que estava nele e depois de um tempo adormeci, agora é volta às aulas, amanhã.


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Notas finais do capítulo

Esses capítulos estão cada vez maiores ou é impressão minha? Se bem que eles podem estar cada vez mais divididos... ou os dois, enfim.
Desculpa não ter postado ontem, é que eu sempre dou uma lida para tentar diminuir alguns erros, repetição de palavra e tal, e ontem eu ainda não tinha lido o resto dessa parte do Justin e não deu tempo de eu ler para postar ontem mesmo, mas aqui está, sem falta.
Enfim, até segunda com o capitulo 11? Espero até lá já ter lido bastante para dar uma noção de postagem, mas enfim, até segunda.
Bezus.



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