They Belong Together escrita por Victor Stark


Capítulo 9
Capítulo 8: Who Am I Living For


Notas iniciais do capítulo

Aqui tem! Pontualmente! xD Grandes coisas nesse chap xD



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“Eu posso sentir uma fênix dentro de mim; Enquanto ando sozinho num ritmo diferente...; Lentamente engolindo o meu medo.” – Who Am I Living For, Katy Perry.


Loki estava em um lugar enorme, aonde o físico que havia enfeitiçado trabalhava em um aparelho para poder ativar definitivamente o Tesseract. Ele estava apreensivo, em uma outra sala. Refletiu, fazia um bom tempo que não dormia, aquela seria a melhor hora, talvez, em muito tempo.

Ele então apenas cruzou as pernas e cerrou os olhos, aquilo era mais-do-que necessário, em caso de alguma ameaça bastava abrir os olhos e entrar em ação. Mas ele não conseguiria dormir, não.

Sua cabeça definhou no vasto Cosmo, tendo seus pensamentos atraídos a um lugar bem profundo e obscuro da Galáxia. Sentia que não podia respirar, pois estava no espaço. Mesmo assim, continuou em este seu sonho profundo, não conseguindo sair dele.

Ele entrou em uma salão negro, o mesmo que ele recentemente havia conhecido. Seus pensamentos foram até uma posição em frente ao Rei daquela estranha raça de seres. O Ser olhou diretamente para Loki.

— Espero que esteja cumprindo com a sua parte.

— Sim, eu estou, só preciso de algo mais de tempo.

— Claro, você tem mais uma semana Midgardiana. — Respondeu o Ser, olhando fielmente ao moreno, que apenas tinha uma sombra de sua presença.

— Isto é pouco! — Rangeu Loki. — Algo assim não pode ser feito em tão pouco tempo!

— Talvez isto te inspire! — O homem fez um aceno.

Dois soldados carregavam o irmão menor de Loki e Thor. O garoto tinha o rosto coberto, e talvez, nem poderia ouvir. Mas sim, podia.

— Loki?! — Falou o garoto bobamente. — Loki você está bem?! — Ele se debateu. — Eles te machucaram?!

Loki ficou com o coração apertado, não responderia. Queria poupar o irmão da ideia de que algo horrível estaria acontecendo, e que ele estava fazendo aquilo para salvá-lo.

— Você entendeu, não é? — Perguntou o homem. Loki acenou.

— Não Loki! Não faça nad... — Tarde demais, o irmão nunca conseguira terminar aquela frase.

Bem no momento, Loki foi acordado por alguém, ele abriu os olhos verdes e encarou a pessoa que felizmente havia o tirado daquele pesadelo tão real.

— O que você quer? — Falou a voz monótona de Loki ao homem.

Ele tinha o rosto coberto por uma onde de incerteza, não sabia que estava sendo controlado por Loki. Era como se ele fosse apenas um zumbi com um resto de consciência. O homem carregava um arco consigo, ademais de um aparelho especial aonde carregava suas flechas.

— O professor disse que falta um material. — Falou o homem, olhando Loki com incerteza.

— E que material é este? — Perguntou Loki, se levantando e caminhando com o arqueiro para fora do quarto improvisado.

— Irídio. — Respondeu o professor, antes que o arqueiro. Este também tinha um ar de incerteza nos olhos. — É o material que constituirá o núcleo do portal. É o único material do planeta que suportaria as altas temperaturas que ficarão próximas ao Tesseract.

— E aonde eu consigo?

— Há uma convenção em Genebra, aonde é guardado dentro de um cofre bem seguro.

— E como eu faço para abrir este cofre?

O homem ficou relutante em falar, mas Loki fez um movimento com as mãos, que forçou seu comportamento, revelando tudo que Loki precisava saber.

— Há um Chanceler, apenas com a íris tridimensional dele é possível destravar o cofre. — Continuou o físico.

— E como seria isto?

O Físico novamente tremeu antes de falar, mas, o feitiço era forte demais. Então, Loki novamente forçou, e fez o homem falar.

— Há um equipamento que eu posso criar, que copia o olho de alguém e o transporta para outro equipamento. — Continuou o cientifico, sentindo-se estranhamente culpado.

— Faça. — Respondeu Loki, indo ver como estava o andamento do portal. Ele tinha apenas uma semana...

Loki sabia que aqueles seres não estavam brincando quando diziam que iriam matar o irmão mais novo. Preferia destruir o Midgard do que perder o irmão, então melhor amigo.

— Construa o aparelho o mais rápido possível. — Anunciou Loki, imponente.

— Nós voltaremos assim que conseguirmos o Irídio. Para que então possamos continuar com a construção do portal.

— Claro, eu irei fazer. — Respondeu o professor, com a nuvem de incerteza cegando-o.

Sua maior esperança, era que Thor estivesse o mais longe possível, e que não visse o que ele estivesse fazendo. Ele não queria que o irmão o visse daquele jeito. Mesmo se ele soubesse que outro irmão corria perigo, tentaria o modo mais difícil de salvá-lo, nunca concordaria no plano louco daquela criatura.

Ele tinha que arrumar uma roupa, ocultar suas asas, elas, talvez, mais tarde seriam de alguma utilidade, mas preferia que ninguém soubera que ele as tinha.

Então fez isto, Loki colocou uma forte armadura negra, feita de magia. Era fina, mas ainda sim resistente. Ele forçou as asas contra seu corpo, elas o rodeou. Então ele pode fechar por completo a armadura. Havia algo bom, ele nem sentia dor por elas, era como se nem estivessem ali. Eram leviana, então elas conseguiam ficar bem apertadas sem causar nenhum desconforto. Felizmente.

Seu plano então era conseguir o mais rápido possível o Irídio e voltar para a construção do portal. Ele não poderia falhar.


oOo


Um Homem alto, loiro, de olhos completamente verdes-claro, estava socando com força em um saco-de-pancadas. Ele sentia raiva, pelo Fury não deixá-lo agir, não deixá-lo ajudar no exército. Além do mais, ele sentia raiva por ter passado tanto tempo congelado, aquilo não era normal. Todos que ele conhecia... Haviam morrido. E, a única coisa que ele tentava fazer, era tentar tirar sua atenção sobre este assunto, tentar esquecer.

Sem notar, ele já havia derrubado mais um saco-de-pancadas, quer dizer, não só derrubado, o destruído. O homem se abaixou e agarrou mais um saco e prendeu na alça que prendia o anterior, voltando a socá-lo.

Distraído, com seu exercício. O homem nem notou um grande homem sem um dos olhos entrar. E só se virou quando foi para pegar outro saco, tomando um susto com a presença do outro.

— Capitão Fury. — Cumprimentou.

— Steve.

— Há algo para eu fazer? — Prontificou Steve Rogers.

— Nossa, está mesmo querendo uma missão... — Respondeu o capitão Fury. — Mas, sim, há.

— E qual seria? — Falou Steve, sentindo uma pequena leva de excitação, mas não demonstrando-a.

— Há uma ameaça ao mundo... — O Capitão começou, travando, pois, em realidade, sentia uma ponta de culpa por haver aberto o portal. — E precisamos da sua ajuda.

— Podem contar comigo! Mas... — Pensou Steve. — O que é?

O capitão Fury deu um papel em formato de carta a Steve, com letras vermelhas e grandes escrito “Confidencial”, e o homem foi embora, deixando um confuso Capitão América no lugar.

O Capitão América abriu o envelope e tirou um papel que tinha um endereço, e dizia uma senha, que deveria ser dita. No papel, abaixo, dizia para destruir assim que lido, e assim o fez, logo após memorizar o lugar aonde deveria ir e a senha que deveria utilizar.


oOo

Estavam quase todos reunidos em um grande porta-aviões. Steve Rogers analisava tudo, então se aproximou até os outros. Estava a agente Romanoff conversando com o doutor Bruce Banner.

— Olá, capitão. — Falou a agente.

— Olá, agente Romanoff. E você, quem é? — Perguntou Steve ao professor.

— Dr. Bruce Banner. — Respondeu o homem, analisando tudo.

— Pessoal, é melhor que entrem, ou vão ficar sem oxigênio. — Comentou Natasha, ao receber informações do capitão Fury.

Todos não se importaram e se aproximaram da borda do porta-aviões, vendo o que passaria a seguir, pois o barulho era imensamente grande.

— Ótimo... — Falou o Bruce. — Eles pensam que um submarino prenderá ‘ele’...

Mas Bruce havia falado cedo demais, logo após dele falar sobre um submarino, grandes hélices apareceram, revelando que aquilo não era um submarino, mas sim um grande helicóptero. Em realidade, era bem mais do que um helicóptero.

— Bem vindos ao Helicarrier. — Falou o capitão Fury. — Agora, me acompanhem para dentro.

Todos foram para a parte da frente do porta-aviões voador. Se impressionaram com a grande estrutura do lugar.

— Altímetro em 15000 pés. — Anunciou um dos pilotos.

— Ótimo, quando chegar a 20000 ative os refletores. — Pediu o capitão Fury.

— Sim capitão.

Então, após alguns minutos, um dos pilotos ativou um botão, em que vários espelhos refletiram o céu por onde eles passavam, tornando a nave quase invisível.

— Agora estamos totalmente seguros. — Disse Fury.

— Poderá nos falar o que acontece agora? — Perguntou Steve, curioso pelo o que de tantos segredos.

— Claro. — Respondeu o capitão Fury, tocando com os dedos em uma tela próxima.

A tela exibiu claramente a imagem do Tesseract, que rodava perfeitamente, exibindo algumas informações sobre.

— Este é o Tesseract. — Respondeu o capitão Fury na dúvida de alguns.

— E o que isto faz? — Perguntou o Dr. Bruce.

— Nós queríamos usá-lo para gerar uma energia limpa e inesgotável para o planeta... Mas, algo deu errado...

— E o que foi? — Perguntou novamente Bruce.

— O Tesseract acabou sendo um portal. Que trouce Loki. Um Deus Asgardiano renegado. Agora, nós precisamos recuperá-lo, antes que Loki faça algo.

— Quem o achou? — Falou furioso Steve Rogers.

— Foi o Stark. O ‘homem de ferro’. — Respondeu Fury.

— Ele nunca deveria ter trazido isto de volta. Deveria ter deixado aonde havia se perdido.

— Nosso mundo morre... Sem energia... Nós precisamos de algo para continuar com esta energia...

— Mas, vocês escolheram o modo errado de fazer isto.

— Isto não vem ao caso... Agora, o que precisamos é localizar Loki e tirar o Tesseract dele.

— Não deveríamos chamar Thor, o irmão? — Perguntou Natacha, analisando os fatos.

— Não, realmente ainda não. — Respondeu imediatamente Fury. — Poderia ser que Thor fique sentimental e se una com o irmão... — Pensou. — Isto não seria nada bom. Não para nós. Isto só complicaria mais...

— Tudo bem, então, vamos focar... — Steve Rogers começou a falar, mas foi interrompido.

— Começaram a festa sem mim? — Anunciou a voz debochada de Tony Starks.

— Nós estávamos esperando por você. — Falou Fury. — Mas você demorou.

— Eu tive alguns atrasos. — Comentou mexendo em algo parecido com um Tablet em seu pulso. — Wow, vocês têm uma bela base aqui... Olhe só, aquele cara alí está jogando Asteróides Online. — Apontou a um comissário.

— Não... Senhor... — Respondeu desajeitado o comissário, fingindo estar fazendo um bom serviço.

— Então, comecemos o que tínhamos que fazer? — Falou Fury. — Temos um grande trabalho para fazer. Loki precisa ser detido... E é aí aonde precisamos de você, Bruce...

— Claro... O que eu devo fazer? Espero que não seja

— O Tesseract emite uma forte quantidade de radiação, então...

— Você quer que eu localize aonde ele estaria, com base nas câmeras geográficas...

— Isso! Nós temos um ótimo laboratório aonde você poderia trabalhar.

— Ótimo. Vou ir imediatamente para o laboratório. Pois vejo que este trabalho será demorado.

— Acho que todos devemos nos preocupar, em ‘como parar o Deus irritadinho’. — Comentou Starks.

— Isto já está bem explicito. Só há uma pessoa que pode pará-lo... — Falou o Capitão Fury.

— Thor. — Completou Natacha.


oOo


Loki pensava que se o que faria — começar uma guerra em outro mundo — era o certo. Talvez, sob o ponto de vista de todos. Uma guerra por um garoto, não era um bom negócio. Mas, para ele era. Talvez agora ele visse o quanto Thor se sentia em relação a ele. Ele se sentia completamente responsável pelo irmão mais novo.

Era loucura pensar que a algum tempo atrás ele julgava Thor por fazer loucuras para protegê-lo. Mas agora via o quão o mais velho estava certo. Via o quanto o loiro estava certo, mesmo assim, Thor nunca cometeria a mesma loucura que ele estava cometendo.

Mas, a única pergunta que ele havia que se fazer, era: Ele estava disposto a viver o risco por alguém que ele realmente amava?

Apesar de sempre ser cético por se arriscar pelos outros. Viu um laço profundo crescer dentro de si. Realmente nunca havia sentido algo nada fraternal por Thor. Mas, pelo seu novo irmão, havia criado um laço fraternal. Sentia-se como uma mãe que tinha que proteger o filho.

Coisa boba a se pensar. Mas, as coisas estavam mudando. Estava aprendendo.


Ao mesmo tempo ele sentia muito medo, sentia medo do que poderia acontecer ao mais novo, ou, ao que poderia acontecer a si mesmo. Se Thor visse o que ele estava fazendo... Tudo o que ele não queria era que Thor estivesse ali para vê-lo fazer estas coisas tão perversas. Não queria que ele pensasse que era egoísta, mas tão pouco queria que ele soubesse o que estava fazendo — desaprovaria instantaneamente. Pois para o grande Deus dos Trovões, há apenas uma solução para tudo, pancadas. E nessas pancadas, ele sentia medo de perder o irmão que recém havia adquirido.

Mas o que ele sentia mais medo de perder no que estava fazendo, era;

O amor de Thor.



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Notas finais do capítulo

Well, e então? O que acharam? =D
Obrigado, e vejo vocês nos reviews ;)