Ghost Of You escrita por Clara B Gomez Sousa


Capítulo 8
O8. Sofia Ghostmez.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo!!
Trilha sonora: Middle Of Nowhere - SelenaG & The Scene
www.youtube.com/watch?v=y2DMe94Nrwk
Enjoy :)



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Fiz uma dancinha louca sem largar o volante, e a música terminou com o locutor dizendo o nome da minha música e meu nome, e me elogiando. Tive de sorrir com Sofia falando que eu estava vermelho. Sim, eu estava. Mas depois quem era para ficar vermelha era Sofia.


Uma batida forte começou, e eu logo identifiquei a música: Middle of Nowhere, de Sofia Gomez & The Scene. Eu ri, enquanto ela estava surpresa. Comecei a cantar a música e incentivá-la a cantar junto, dizendo que a música era dela, não minha. E ela cedeu.

Estremeci de felicidade ao ouvir Sofia começar a cantar:

- You left me spinning like a disco

I’m trying but I don’t know

If I can stand straight

You took me left when you knew I was right

And now I gotta fight

Jast to make it through the day

I never knew what you were capabie of

Baby I woulda kept my heart

But I gave it all

Baby I fell in love

Now I don’t know where to start

It’s so cold, with nobody to hold me

You’re so wrong for leaving when you told me

You would never leave me by myself

Out in the middle of nowhere

Now I’m lost, tryin’ to make it on my own

I thought I could never do this alone

But now I’m walking by myselff

Out in the middle of nowhere

You left me broken like a record

Baby, I’m, baby, I’m hurt, and I don’t wanna play anymore

Missed every sign, believed every lie

Whoa, whoa, and I was waiting for more

I never knew what you were capable of

Baby I woulda kept my heart

But I gave it all

Baby I fell in love

Now I don’t know where to start

It’s so cold, with nobody to hold me

You’re so wrong for leaving when you told me

You would never leave me by myself

Out in the middle of nowhere

Now I’m lost, tryin’ to make it on my own

I thought I could never do this alone

But now I’m walking by myself

Out in the middle of nowhere

You took my heart off my sleeve

But now I’m talking it back, back

Baby here I come

You took advantage of me

I don’t appreciate that, that

You son of a gun

It’s so cold, with nobody to hold me

You’re so wrong for leaving when you told me

You would never leave me by myself

Out in the middle of nowhere!

It’s so cold, with nobody to hold me

You’re so wrong for leaving when you told me

You would never leave me by myself

Out in the middle of nowhere

Now I’m lost, tryin’ to make it on my own

I thought I could never do this alone

But now I’m walking by myself

Out in the middle of nowhere…

Na música inteira nós dançamos feito loucos no carro, eu só ouvia Sofia cantar e batia no volante e pulava no banco. Bem, eu parecia um retardado total pulando sozinho (ninguém podia ver Sofia, e eu esqueci aquilo).

- Você acabou de ouvir Middle of Nowhere, de Sofia Gomez & The Scene! – O locutor disse. – Em homenagem à doce Sofia, que todos orem por ela e sua família. Queremos você de volta logo, Sofy, eu quero te mostrar meu novo shake de brócolis.

- Não!! – Ela gritou, e eu ri. Eu chamava aquele shake de xixi de dinossauro. Por que realmente, era muito ruim. O mesmo locutor deu uma prova à ela em uma entrevista naquela mesma rádio fazia algum tempo, e ela, assim como eu, odiou. Mas Usher me obrigava a beber aquele cocô líquido antes de todo show. Por que eu precisava de energia, e, por mais que aquele troço não parecesse resultar em nada além de uma crise de vômitos, eu era obrigado a beber.

Mudei de rádio, estava tocando Coldplay, mas não demorou muito para que eu tivesse de desligar o rádio por que entramos na zona de silêncio do St. Barbara Hospital. A atmosfera alegre deu lugar a um ar mórbido. Eu me calei, Sofia se calou. Nós ficamos só olhando para frente enquanto eu estacionava o carro. Saímos dele e eu fui caminhando com Sofia flutuando do meu lado. Por um segundo eu esqueci o que queria lá. Aquele hospital me fez chorar tanto... daí eu lembrei da minha teoria.

Por um segundo eu não me toquei que tinham vários fotógrafos correndo em minha direção. Olhei para os lados, ouvindo o barulho dos passos, e arregalei os olhos. Paparazzis. Que droga.

- Corre! – Gritei, e disparei até a porta da emergência. Eu era rápido correndo, e logo fechei a porta do hospital contra minhas costas. Senti várias pessoas se chocando contra ela, e só fiz mais força para que aquelas pessoas não me segurassem.

- Jason!!! Deixe-me entrar!! – Ouvi Sofia gritar, do lado de fora.

- Pode entrar! – Eu disse. Logo um corpo atravessou a porta de vidro. Sofia. sua imagem tremulava mais do que de habitual (não sei se posso dizer isso, já que eu só estava com Sofia Ghostmez nem faziam uma hora), eu não sabia o porquê. Olhei para ela, um pouco assustado, ainda ofegando, e comecei a caminhar normalmente, com certo medo de largar a porta e os paparazzi me atacarem.

Eu parecia estar conectado de alguma forma que eu não entendia a Sofia. Quanto mais perto eu estava dela, eu sentia sussurros que arrepiavam minha nuca, sussurros de Sofia. Eu não conseguia entender direito o que ela dizia, parecia que ela pensava em espanhol ou algo assim, mas enfim, eu não entendia, era muito baixo e numa língua a qual eu não dominava (na verdade, eu não entendia lhufas). Eu só consegui entender a palavra papá. Estremeci ao lembrar de quem ela falava.

- Aonde eu estou? – Sofia Ghostmez me perguntou. Olhei para a porta do quarto aonde eu vi Sofia ter uma parada cardíaca.

- Ali. – Indiquei com a cabeça. Caminhamos até o quarto e eu entrei nele hesitante. Sofia não precisou pedir permissão, já que ela já estava lá. Assim que vi Sofia deitada na cama, inconsciente, eu estremeci. Olhei para o lado, a forma tremeluzente e pálida de Sofia flutuava ao meu lado, e eu sentia o que ela pensava. Ela estava muito assustada ao se ver naquele estado.

- Para que viemos aqui? – Sofia me perguntou. Suspirei.

Suspirei. Caminhei até Sofia em coma, e toquei sua testa. Olhei para trás e vi Sofia Ghostmez tocar aonde eu estava tocando-a em seu corpo.

- Sua mão está muito gelada. – Ela disse.

Buya! – Soltei, quando notei que minha hipótese estava certa: havia sim uma ligação entre Ghostmez e Sofia em coma.

- O quê?

- Você ainda está conectada ao seu corpo. Tudo o que eu faço com seu corpo, você sente, Ghostmez. – Expliquei. Peguei sua mão, a mão em que coloquei o anel com J, e a ergui um pouco. Olhei para trás, a mão direita de Sofia havia se erguido.

- Isso só pode ser vudu. – Ela me fez rir.

- Se chama, de acordo com Rick Riordan, elo empático. – Eu tentei achar um jeito de explicar baseando-me em um dos poucos livros que li. Percy Jackson. Aliás, é muito bom. – Uma ligação entre dois corpos que sejam semelhantes. No caso... É você e você!

Sofia parou para pensar e tentar entender minha teoria absurda baseada em um livro de ficção infanto-juvenil sobre deuses gregos em Nova York nos tempos de hoje.

- Como você sabe disso, e... por que comigo? - Ela me perguntou.

- Ham... - Gaguejei. - Eu não sei, Sofy. - Tive de me render. Era difícil explicar aquilo para Sofia quando a) eu não fazia idéia do que estava acontecendo direito, era tudo muito novo e eu descobria gradativamente e b) não tinha nada a ver com o que eu via na Bíblia e na igreja, tudo isso. Era muito diferente da minha visão de religião, e eu não sabia se era bom ou ruim me afastar dela por Sofia. Se aquilo ia me ajudar ou não. Me vi com medo de repente.

Pela primeira vez me vi num embate.


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Notas finais do capítulo

Comentem?
>>>>PARA OS LEITORES ANTIGOS
Antes eu estava com uma crise de inferioridade e tals, queria deixar a história assim mesmo pra ser deletada, mas aí eu postei um capítulo novo depois de muito tempo e vocês continuaram comigo, e eu amei isso e quis continuar, por isso tive de mudar os nomes da Sel, Jus & cia para esses nomes! Amo vocês :)



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