Our Love Is Fake - 2 Temporada escrita por suelenft


Capítulo 6
Um Dia de Cão


Notas iniciais do capítulo

Oláa queridas! Queria me desculpar pela demora pra postar, mas é que todo mundo sabe que final de trimestre é uma mer** e essa semana era a semana final de provas. Ou seja, o auge de trabalhos e provas possíveis de se realizar em uma semana. Então, quando eu entrava no computador era pra realizar algum trabalho. GRAÇAS AOS CÉUS a semana de provas acabou e só fiquei de recuperação em espanhol (eu leio as perguntas em espanhol e formulo a resposta em inglês!POR QUE MEU DEUS ) Em fim, vamos ao que interessa.



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Depois de ter tomado café com os meninos, Zayn falou em particular com Jake e em seguida se despediu de mim, pois tinha que ir para a rádio junto dos outros. Eu decidi ficar mais um pouco no hotel e esperar que todo o tumulto causado pela saída deles na rua acalmasse.

Fiquei no hall do hotel esperando por uns trinta minutos, e quando resolvi sair, Jake apareceu.

                - Podemos conversar? – ele perguntou sorrindo. Um sorriso falso.

                - Se não for demorar... Quero voltar logo pra Londres.

                - Não vai passar de 10 minutos.

Assenti com a cabeça e ele me levou em direção a uma pequena área de diversão do hotel. Era uma sala na verdade, com mesa de sinuca e jogo de dardos. Ele trancou a porta e olhou pra mim sério.

                - Me diz uma coisa... – ele começou lentamente – QUAL O SEU PROBLEMA GAROTA?

                - Qual o meu problema?! Você ficou louco? Você não pode berrar assim comig...

                - Você sabe que está prestes a acabar com a carreira do Malik?! Aquele jornalista dos infernos está me cobrando mais do que você conseguiria juntar em duas vidas pra manter isso em segredo! Vocês dois estão armando complô contra o Zayn! Você é uma interesseira!

                - O QUE?

                - É óbvio! E depois que a criança nascer você vai mostrar pra todo a imprensa o que aconteceu entre vocês dois! Vai pedir pensão!

                - Escuta aqui seu cretino, ache o que você quiser, mas você acha mesmo que se eu quisesse o dinheiro de Zayn eu iria me dar o trabalho de vir aqui falar com ele? SE EU QUISESSE DINHEIRO EU JÁ PODERIA TER IDO A UMA REVISTA E TER CONTADO TODOS OS DETALHES! INCLUSIVE O SEU PLANO MEDIOCRE DE ME FAZER NAMORAR O ZAYN!  

Ele ficou quieto por um instante, mas a ira ainda estava em seus olhos. Eu não podia acreditar no que ele estava falando.

                - Não acha?! – falei novamente irritada.

Ele me olhou sério.

                - Eu não sei o que você está tramando, mas vai se arrepender amargamente – ele falou abrindo a porta da sala novamente – Vou ficar de olho em você. De olho.

Eu estava a ponto de explodir, mas fiquei ali olhando ele se afastar, e quando ele finalmente deixou o hotel, o meu pavio havia acabado.

                - AHHHHHHHHHHH! – comecei a berrar, junto de mais cinco palavrões que eu mesma tinha prometido pra mim que nunca iria falar, mas foi impossível me controlar. Em seguida, uma camareira apareceu na porta da sala assustada.

                - A senhorita está bem?

Respirei fundo e contei até três

                - Sim, eu estou bem. – falei saindo da sala e indo para rua.

Enquanto eu me dirigia enfurecida para a avenida, me lembrei que eu não havia pego telefone de táxi algum para me levar de volta para o aeroporto, então me dirigi a parada de ônibus mais próxima. Quando cheguei lá encontrei uma velhinha.

                - Que ônibus eu pego pra chegar ao aeroporto senhora?

Ela disse que o eu tinha que pegar já havia passado, mas eu podia pegar o ônibus que ela iria pegar, e descer em uma famosa avenida e pegar outro, que me levaria no aeroporto igualmente.  

Entramos no ônibus e ela me informou aonde eu tinha que descer e qual ônibus eu tinha que pegar. Era tal de linha 5.

Desci na parada onde eu deveria descer e fui atravessar a rua para poder pegar o outro ônibus, porém, quando olho para o outro lado, o tal de Linha 5 estava partindo.

                - NÃO! – berrei, tentando correr e fazer sinal para o ônibus parar, mas não adiantou.

                - QUE MERDA! – berrei no meio da rua.

Tentei me acalmar e fui em direção a parada, onde havia mais algumas pessoas. Eu detesto ser turista em cidades que não se conhece nada, tem que perguntar tudo pra todo mundo.

                - Senhor – comecei – Sabe me dizer qual o próximo ônibus que eu pego para chegar ao aeroporto?

                - Ih minha querida, acabou de passar um... Mas se você caminhar um pouquinho e entrar naquela rua ali do lado, você pega um que vai te deixar lá em quinze minutos.

Agradeci e comecei a caminhar. Aquilo estava começando a me cansar. Como é possível uma pessoa tão azarada como eu?

Eu caminhava lentamente quando olho pro lado e vejo o ônibus que eu deveria pegar preparando-se pra virar a esquina.

                - AH MEU SANTO CRISTO! – se eu não corresse eu também perderia aquele.

Comecei a apressar o passo e quando vejo que o ônibus acelerou para dobrar comecei a correr. Nisto, um cachorro na rua se assustou e pulou em cima de mim, querendo morder minha  coxa.

                - Ai meu Deus do ceu!

O cachorro era enorme, daquela raça pastor alemão. Eu achei que ele ia correr atrás de mim então comecei a correr o mais rápido possível, indo em direção à rua onde o ônibus passava.

“Ai Jesus do céu, pelo amor de Deus me ajuda” – eu rezando.

Olhei pra trás e o cachorro não me perseguia, porém, nessa olhada para trás acabei tropeçando e cai no meio da rua.

                - PUTA QUE PARIU!

Levantei correndo, eu estava capengando um pouco, e quando cheguei a rua, ainda tinha que atravessar ela, pois a parada era do outro lado. Nesse meio tempo eu não vi que um carro vinha vindo, e o mesmo colocou a mão na buzina. E lá vou ou tendo outra mini taquicardia no meio da rua. As pessoas me olhavam apavoradas.

Corri para a parada e consegui fazer o sinal para o ônibus. Entrei nele com os cabelos que nem os de uma louca.

                - Passa... No... Aeroporto? – perguntei ao cobrador

                - Sim moça – ele respondeu finalmente

                - Graças a Deus – falei me sentando no banco e respirando fundo. Era possível isso? Como tudo isso acontece com uma pessoa só? 


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Notas finais do capítulo

P.S: este capítulo foi baseado em experiências reais vividas por mim, nesta semana, na tentativa de não chegar atrasada na aula. A única coisa que não aconteceu comigo foi eu ter caído no meio da rua, porque todo o resto é verdade. O cachorro, os ônibus, o carro..