Our Love Is Fake - 2 Temporada escrita por suelenft


Capítulo 12
Será que ele realmente voltou?


Notas iniciais do capítulo

Espero que estejam gostando. Mil desculpas pela demora. Eu estava terminando de escrever a fanfic nas brechas que me sobravam de tempo. Agora vou postar bem mais rápido. Bem mais rápido meeesmo.
Beijocas



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Jéssica P.O.V

Eu entrei no consultório mais nervosa do que deveria estar. Estava intrigada com o fato de aquele senhor estar no mesmo local que eu novamente. Falar comigo novamente, quando poderia ter perguntado para qualquer outra pessoa que horas eram. Ele poderia ter olhado para a parede, tinha um relógio lá. Ele não tinha mais tanta cara de turista, como da primeira vez que o vi no aeroporto.

                - Então, como anda esse bebê? – a doutora perguntou, fazendo sinal para eu me deitar na maca.

                - Eu é que pergunto – respondi rindo. Uma risada nervosa.

Minha mãe se sentou ao meu lado e apertou minha mão. Aquilo me tranquilizou.

A doutora passou um gel em minha barriga e ligou a pequena TV no canto do consultório. Minha mãe imediatamente começou a chorar. A doutora deu um sorriso.

                - Você está vendo isso aqui? – ela apontou para um canto da tela – é a cabeçinha, e mais pra baixo, nós já conseguimos ver o sexo.

Meu coração acelerou. Seria um menino ou uma menina. A doutora ficava me olhando sorrindo. Ela quer me matar de curiosidade? Porque não fala logo?!

                - Parabéns. É um menino! – ela falou finalmente.

Eu abri a boca em sinal de surpresa. Mil perguntas começaram a se formar na minha mente. A principal delas era “Ele vai ter os olhos do pai?”

                - Ouviu filha? – minha mãe perguntou.

                - Sim – falei sorrindo. Era um sorriso de tristeza misturado com alegria.

A doutora anotou mais algumas coisas. Disse que eu ia precisar tomar algumas vitaminas e que mais aquele monte de bobagens que as grávidas não podem fazer. Claro que minha mãe dobrou a atenção na hora que a médica dava as recomendações.

Saímos do consultório e minha mãe começou a tagarelar sobre a minha péssima alimentação e sobre como eu deveria passar uns dias na casa dela. Ficou monologando sobre os riscos de eu passar mal e de que eu não podia ficar sozinha em casa.

                - De novo. Gravidez não é doença mãe! – falei revirando os olhos.

                - Mas você tem que se cuidar muito mais.

                - Eu não tenho 10 anos. Eu sei me cuidar – falei.

Ela continuou a tagarelar até que eu a lembrei de ir cuidar do papai.

                - Encontro você de noite – falei, lhe dando um beijo na bochecha – Vou ficar com papai essa noite, ok?  

Peguei um táxi e fui para casa. Eu queria compartilhar a novidade com alguém então liguei para Katy. Disse-lhe que era um menino e ela ficou extremamente feliz, dizendo que ia ser um garoto lindo se puxasse pelo pai.

Desliguei o telefone e suspirei. Fiz um chá de morango para mim e fiquei apreciando a vista do apartamento para o Big Bang.  Eu acabei dormindo no sofá e acordei eram oito horas da noite. Tomei um banho rápido e corri para o hospital. Cheguei no quarto de meu pai extremamente cansada. Minha mãe me lançou um olhar de reprovação.

                - Você não pode correr – ela falou em tom de repreensão.

                - Eu estava atrasada – falei largando minha bolsa na poltrona e dando um beijo na testa de meu pai, que dormia profundamente.

                - Ele está dopado. A dor aumentou bastante esta tarde. Precisaram dar o dobro de remédios.

                - Eu ligo se acontecer alguma coisa

                - Tudo bem. Estarei de volta amanhã às sete da manhã.

Ela se despediu e fechou a porta. Sentei na poltrona no canto do quarto e fiquei observando meu pai.

                - Queria que você soubesse de tudo isso... Mas acho que você vai enfartar se souber. – falei para ele, que deu um ronco alto.

                - Vai ser um menino. Ainda não decidi o nome, na verdade nem parei para pensar nisso...       

Fiquei dialogando comigo mesma por um bom tempo. Lá pelas 11 da noite ele acordou. Ficamos conversando sobre o tempo e como andavam as coisas em casa. Ele demorava em falar, tinha dificuldade para respirar. Era uma conversa cansativa.

                - Você não precisava estar aqui comigo – ele falou com dificuldade.

                - Precisava sim. Você é meu pai e isso é o mínimo que eu lhe devo – falei.

Ele deu um sorriso de leve e voltou os olhos para a televisão, em seguida voltou a dormir.  Eu aproveitei e fiz o mesmo. Acordei algumas horas depois com o enfermeiro acendendo a luz. Estava na hora de tomar alguns remédios.

Puta que pariu. São duas da manhã.

                - Existe a possibilidade de mudar o horário dos remédios? Deixar, tipo, pras sete da manhã ou algo assim? – falei sonolenta, tapando os olhos por causa da luz.

Ele riu

                - Não moça, infelizmente não dá.

O enfermeiro ficou uns 20 minutos no quarto trocando o soro e fazendo meu pai engolir os comprimidos. Quando ele saiu, percebi que tinha perdido o sono.

Comecei a mexer no celular. Aproveitei e entrei no Twitter. Eu estava tentando me acostumar com aquela rede social esquisita.

Havia algumas atualizações de fan clubes que Eleanor me obrigou a seguir. Ela disse “Vai ser útil quando você precisar saber onde os nossos meninos estão”. E a teoria dela se confirmou. Em parte.

Tinha um tuite dizendo assim

“Há rumores de que viram Zayn no aeroporto da Nova Zelândia. Ele não estava acompanhado de seus colegas de banda”.

Logo em seguida, outro tuite:

“Segundo uma fã que se encontrava no aeroporto no mesmo horário, Zayn comprou passagens para o primeiro voo para Londres”

Não é possível.

Zayn estava vindo para Londres? Mas porque motivos ele sairia do meio da turnê e viria para cá? E se ele estiver em casa? Eu preciso ir pra casa.

Droga são duas e meia da manhã arressem. 

Eu vou dormir, e quando acordar vou direto pra casa.

Eu preciso falar com Zayn. É mais que uma necessidade. É uma obrigação. 


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