Dramione - Ninguém Pode Saber escrita por MariHP4ever
Notas iniciais do capítulo
Eae, povo. O cap tá um pouco atrasado, mas está aí. Eu espero que vocês gostem.
Hermione sentiu algo a puxando para longe... Longe dos seus amigos. Longe de sua sanidade, e do seu porto seguro.
Um feitiço foi lançado e ela rapidamente perdeu a consciência, pelo menos ela havia conseguido ajudar Harry, Ron e a si mesma a mudar o próprio rosto... Eles estariam salvos por enquanto.
Quando acordou, ela estava em um local que fez o seu coração, gélido pela dor, bater mais forte e esquentar. Ela estava na manção Malfoy. Tudo ali tinha o toque de superioridade e relevância típico de um Malfoy. Aquele lugar n fazia bem para Hermione, uma pintura de Draco com os pais era visível na parede, os olhos gélidos e rancorosos dos três membros quase doíam em sua alma. Draco tinha ali, a mesma expressão de quando a torturou. Aqueles olhos eram praticamente desconhecidos por Hermione. Ela não os via fazia muito tempo.
Bem, nessas semanas que se manteve afastada, Hermione não esperava que o seu reencontro com Draco fosse daquela maneira.
Após Hermione ter entrado na Mansão, eles foram jogados no chão. Pediram para Draco os identifica-los, mas ele não o fez. Provavelmente não os tinha reconhecido, Hermione não queria ter a esperança de que Draco ainda se importasse.
Quando Bellatriz viu a espada de Gryffindor ela enlouqueceu, falando que havíamos invadido o seu cofre em Gringotes. Hermione nunca esteve em Gringotes, e não podia imaginar o que poderia estar lá de tão importante.
Hermione não conseguia raciocinar, a dor da Maldição Cruciatus a fazia perder os sentidos, mas nada doía mais do que aquele olhar sendo direcionado à ela pelo homem que ainda fazia o seu coração bater fortemente.
Draco a olhava com um ódio sem fim, e não o amor sempre demonstrado, isso enforcava a sua alma. A única coisa que podia escutar eram os próprios gritos escoando pelas paredes escuras de uma Mansão triste e em seus próprios pensamentos. Inundados por lágrimas sem fim.
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– Hermione! Hermione! – gritavam Harry e Ron do porão aonde foram jogados. Seus rostos já estavam começando a voltar ao normal, assim como achavam que o de Hermione estaria.
Os gritos de Hermione eram cruéis e pareciam bater em sua alma de forma a desesperá-los. Não conseguiam raciocinar só queriam ir salvar a amiga e matar o loiro que a fazia gritar.
– DRACO!!!! Pare, Draco... Dra- co... – Eles começaram a se desesperar mais quando a sua voz começou a ficar mais fraca. Ela não estava resistindo, logo enlouqueceria ou morreria com a dor.
– Ron? Harry? - eles ouviram uma voz doce e já reconhecida dizer.
– Luna? Você... Você está aqui? – Harry disse com uma viz preocupada.
– Sim...Estou aqui a pouco mais de uma semana. Junto com o Senhor Olivaras. – Falou Luna com uma voz fraca. Estava claramente mal alimentada, muito magra e sem forças.
– E... E o que está acontecendo? Onde estamos? – perguntou Ron.
– Estamos na Mansão Malfoy, senhor Weasley – ouviu-se uma voz fraca vindo de um canto escuro.
Ron pegou o seu Desiluminador e acendeu a única luz que havia ali, um pequeno pedaço de vela jogada no chão próximo a Olivaras.
O velho estava com um pedaço de madeira em mãos. Tal madeira não parecia muito comum, e o velho mexia nela incansavelmente, procurando algum defeito.
– Sabe, senhores... Alguns anos atrás, eu encontrei uma linda moça, francesa. Fleur Delacour. Ela tinha lindos cabelos, e era mestiça, sabe... Sua avó era uma Veela. Então, eu peguei um fio, um único fio de seu cabelo, carrego-o por onde for á anos. E então, finalmente tenho a chance de usá-lo. – O velho levanta o pedaço de madeira – Uma varinha... Extremamente fraca, afinal, é de uma mestiça, mas dá para fazer feitiços fracos. Se eu tivesse com um fio de veela realmente, provavelmente ele teria sido confiscado, mas aqui está. Talvez com o feitiço certo, consigamos sair daqui...
– Você é... Brilhante, senhor – falou Ron com um brilho no olhar.
– Se-Senhor Weasley, pode fazer as honras? – pergunta o senhor Olivaras, entregando a varinha para o garoto.
– Claro, senhor... – Quando Rony ia atacar a porta que os separava da sala aonde Hermione se encontrava, foi interrompido por Luna falando que seria melhor esperar a hora certa.
Então, o Senhor Olivaras soltou um grito grotesco seguido de um pedido de Socorro. Logo, alí apareceu Rabicho.
– O que esse velho quer agora? – perguntou o rato, irritado, abrindo a porta.
Rony apontou a varinha para ele e lançou um Expeliarmus sem nem ao menos dizer uma palavra. O homem nem ao menos caiu, só ficou um tanto atordoado, mas isso deu a possibilidade de que eles passassem. Rony logo pegou a varinha de Rabicho e entregou a varinha que usara para Harry. Harry, Ron e Luna saíram correndo do porão em direção a sala. Lá encontraram o que os chocou, Hermione jogada no chão, desacordada, completamente machucada, e com as palavras “Sangue-Ruim” escritas no braço.
– Expelliarmus – grita Harry, apontando a varinha para Draco, que ainda estava lançando a Maldição em Hermione. A varinha saiu voando pela sala, e logo foi pega por Harry, que por sua vez entregou a antiga varinha para Luna.
Logo Harry e Ron conseguiram derrubar Lucius e Narcisa Malfoy. Não se preocuparam muito com Draco, afinal, o garoto estava desarmado, ele parecia em pânico ao ver os pais desmaiados, mas logo uma face determinada tomou o seu rosto, ele correu pela sala, mas continuou sendo ignorado pelos três que estavam tentando atacar Bellatriz, ela era, definitivamente, melhor que os três.
Draco logo pegou a varinha da mãe e apontou para frente, aonde se encontravam Harry, Rony e Luna lutando com sua tia. Ele olha para o rosto machucado de Hermione, se enchendo de ódio e logo se vira para o seu alvo.
– Alarte Ascendare. – sussurra. E se via um corpo sendo levantado até o teto da Mansão, batendo a cabeça no teto com um formato de abóboda quando tal corpo voltou ao chão, estava desmaiado, com a cabeça rachada e saindo sangue de alguns pontos.
– Vão! Peguem-na e vão! – Gritou, Draco, desesperado enquanto corria para Hermione depositando um ultimo beijo em seus lábios e enquanto sussurrava “Eu te amo, meu amor... Me desculpe”, .
Então, ele foi parado por uma mão em seu ombro. Quando levantou o rosto, vou feições duras e até com um pouco de raiva de um ruivo que pegou a Morena em seus braços e a levou embora, aparatando para onde Draco não podia feri-la.
– Draco... Quem me atingiu? – Perguntou Bellatriz quando estava se levantando
– Foi a Granger, Bella. Ela se levantou e pegou a varinha da mamãe. Eles a atacaram e fugiram. Eu não pude impedir. – diz Draco, com rancor na voz.
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Harry, Ron, Luna e Hermione se encontravam em um campo limpo e bonito, ao longe podia-se ver uma pequena e humilde casa com uma chaminé funcionando. A Casa dos Weasley.
– Bem, foi o primeiro lugar que eu pensei... Mamãe vai cuidar dela, não se preocupe – fala Rony.
– Não... É que... Gina está em casa? – Pergunta Harry, inseguro.
– Não. Ela está em Hogwarts. O bebê vai nascer em mais ou menos uma semana.
– É... Eu sei... Queria ter participado mais.
– Harry, - interrompe Luna, com um sorriso doce – não se preocupe, Gina vai ficar muito feliz em vê-lo quando isso acontecer, e você será um ótimo pai.
– É... Espero que sim – falou Harry vendo o Sol nascer. Eles provavelmente tiham passado a noite na Mansão Malfoy.
E assim, eles entraram. Senhora Weasley ficou muito preocupada ao ver Hermione naquele estado, mas aliviada ao ver o filho chegar em casa a salvo.
– O que vocês fizeram? Pensei que tinham sido capturados! – falava Molly, sem parar, desesperada.
– E fomos, mãe... Calma, estamos bem, agora cuide dela, eu, Harry e Luna vamos conversar na cozinha.
E assim, os três saíram da sala, aonde a Senhora Weasley fazia inúmeros feitiços para recuperar a consciência de Hermione e tentar fazê-la ficar sem nenhuma sequela. Ao chegar na cozinha, Ron preparou um sanduiche para Luna.
– Coma, você parece faminta.
Assim, eles se sentaram e começaram a discutir a situação. Depois de deixar Luna a par do que estava acontecendo, começaram a pensar no que fariam a partir daí.
– Se Bellatriz ficou tão desesperada por entrarmos no seu cofre em Gringotes, provavelmente tem alguma coisa lá dentro... Uma horcrux. – falava Harry.
– É, mas se for alguma que Dumbledore já tiver destruído? – pergunta Luna.
– É algo pelo qual vale a pena arriscar, se não for? Só falta uma coisa. Algo de Revenclaw. – falou Ron.
– Vocês não estão pensando direito, não é melhor se esperarmos e pesquisarmos em algum lugar? – perguntou Luna.
Mas não foi preciso, nesse momento, Harry sentiu a sua cicatriz doer, e logo não conseguia mas ver nada. Estava vendo tudo através dos olhos de Voldemort.
– Como assim eles entraram em seu cofre, Bella? – urrava ele.
– Eles entraram lá, Milorde. – falava a mulher, sem encarar o seu mestre.
– Eles pegaram alguma coisa?
– A Espada... E talvez o cálice.
Ótimo, isso queria dizer que eles não tinham que ir até o Banco. Mas, logo Voldemort começou a pensar em alguns lugares e algumas coisas.
Um anel, em um casebre. Um medalhão em uma gruta. E uma tiara em Hogwarts.
– Eu ví. Tem uma espece de coroa... – falou Harry – É a última horcrux. Está em Hogwarts.
– Certeza que está lá, Harry? – perguntou Ron, ao ver o amigo concordar, ele perguntou – Aonde em Hogwarts?
– Eu não sei, só sei que está no castelo, lá dentro. – afirmou Harry.
– Bem, então já sabemos o que vamos fazer. – falou Ron.
– Vamos para Hogwarts, é claro.
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Então, eu espero que vocês tenham gostado, e estamos chegando no final dessa historia... Mais uns três ou quarto cap e o epilogo... :'(
Bem... Eu espero que vocês estejam gostando da historia e que gostem do fim.
BJS. Comentem...