Confissões De Um Vampiro: Corpo E Sangue escrita por AléxiaDuarte
Notas iniciais do capítulo
O amor é o ridículo da vida.A gente procura nele uma pureza impossível,uma pureza que está sempre se pondo.A vida veio e me levou com ela.Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue bonita e breve como borboletas que só vivem 24 horas.Morrer não dói!
- Cazuza.
Antes que Julliét pudesse chegar a Williams e Georgina, alguém a puxou pelo braço de forma um tanto grosseira Julliét virou o rosto e visualizou Nicolau a olhando com uma cara de ódio, Julliét soltou o braço e se virou para ele e ergueu uma das sobrancelhas.
– O que quer comigo? Perguntou Julliét com um tom nada educado.
A rincha que Julliét e Nicolau tinham um pelo outro ultrapassava os séculos, eles nunca deram certo, sempre discutiam e essa é uma das razoes pelas qual Hector e Nicolau não conversavam direito. Julliét nunca entendeu a implicância de Nicolau, mas, também nunca fez questão de ser educada com ele.
Nicolau sorriu e fitou Julliét.
– Eu quero te matar, mas, como sei que não vai ser tão fácil assim, quem sabe não chegamos a um acordo talvez?
Julliét sorriu e continuou olhando para Nicolau agora com o rosto mais sereno.
– Um acordo? Com você? Ah Nicolau, não insulte minha inteligência. Nos dois sabemos que você não é o tipo de pessoa que leva acordos a serio.
Nicolau respirou fundo e mordeu o canto da boca, Julliét apenas solto os ombros como sinal de que não estava preocupada.
– Mais neste caso, eu quero muito te ver longe tanto de Hector , quando de Vallentina e acredite , faria tudo pra me ver livre de você, tipo, para sempre.
Julliét riu, como se fosse uma criança que acabava de ver uma coisa muito engraçada.
– Ah e perder toda a diversão? Acho que não.
Nicolau voltou a puxar Julliét pelo braço fazendo com que sua boca ficasse a centímetros do ouvido dela.
– É melhor ficar longe de Vallentina, se não...
Désirée chegou por trás e complementou.
– Pode ter certeza que se encostar nela , você morre.
Nicolau soltou Julliét e se virou para Désirée que estava agora bem na sua frente, Nicolau a fitou friamente.
– Você não deveria falar assim comigo.
Désirée deu um sorrisinho.
– A não? Jura? Por quê?
Nicolau continuou a olhando enquanto prosseguiu.
– Porque eu sou o pai da sua filha, já se esqueceu minha querida?
– A é verdade, mais espera, eu não me importo. Importo-me sim com Vallentina, mais você, ainda mais você, você não passa de um original que se acha demais e é de menos e também é uma baita pedra no sapato de todo mundo.
Julliét sorria atrás de Nicolau e depois foi para o lado da amiga.
– Nossa Nicolau, depois dessa sabe eu ficaria bem caladinho sabe?
Disse Julliét o insultando enquanto ele saia andando, ambas começaram a rir.
– Mandou bem. Disse Julliét para a amiga Désirée sorriu.
– Vou embora, estou cansada, vai ficar? Perguntou Désirée com uma tristeza aparente na voz. Julliét assentiu com a cabeça.
– Vou sim, quer que eu te leve ate sua casa ou peça pra alguém lhe acompanhar? Perguntou docemente enquanto fitava a amiga. Désirée tentou forçar um sorriso e negou. Julliét a ficou olhando ate desaparecer pela porta.
Julliét começou a caminhar ate que esbarrou em alguém a garota se virou e fez cara de espanto.
– Você? Perguntou a garota visivelmente espantada e irritada. Julliét sorriu.
– Eu. Disse a olhando.
– Achei que havia me livrado de você. Falou a garota em um tom arrogante.
– E eu achei que você conseguiria fazer Hector me esquecer, entende o grau da sua incapacidade? Disse Julliét a provocando e observando que estava conseguindo prosseguiu. – E então Clarisse me diga o que tem feito nesses anos?
A garota a olhou com cara de ódio mais não de medo. Clarisse e Julliét não se bicavam e essa rincha vinha de muito tempo. Clarisse sempre amou Hector e Hector sempre amou Julliét, o que formou um triangulo amoroso terrível e ao mesmo tempo intrigante.
– Pro seu governo agora é Claire! E seria fácil ter ele se você morresse definitivamente.
Julliét riu e depois olhou em direção a Hector e piscou.
– Sabe, acho que isso vai ser melhor do que eu imaginava. E se eu estiver certa Nicolau ainda te odeia.
Claire ficou observando Julliét sem entender muito o que a garota queria.
– Não sou tão fácil de matar assim Julliét e você sabe disso.
Julliét continuou sorrindo e voltou a fitar Claire.
– Matar, você? E perder meu brinquedinho pra sempre? Acho que não. Por que iria te matar, se eu posso te machucar o quanto quiser que você sempre vai voltar ao normal , não é perfeito ?
Claire fez uma cara de indignação.
– Cuidado Julliét, as pessoas mudam, evoluem sabe? Disse Claire observando, começar a rir em sua cara.
– No seu caso Clarisse, eu acho muito pouco provável que tenha evoluído sabe? Você continua com a mesma obsessão idiota de mil anos atrás, ainda continua perseguindo Hector por onde quer que ele vá. E mesmo que você consiga o seduzir, você não terá mais que o corpo dele, porque no fundo, você sabe que o coração dele será eternamente meu e nunca seu. Diga-me Clarisse, como é amar uma pessoa que nunca correspondera a esse amor?
Claire fulminou Julliét com o olho e saiu andando, Julliét sorriu.
– Tchauzinho querida, ate mais!
Antes que Julliét pudesse fazer qualquer movimento, ouviu uma voz rouca e familiar falando atrás dela.
– Interessante muito interessante.
Julliét se virou e o fitou com os braços cruzados.
– O que é interessante?
Perguntou Julliét o fitando e erguendo uma das sobrancelhas. Julliét o olhou de cima a baixou não conseguindo não reparar os músculos que ficavam mais chamativos naquele corpo moreno e bronzeado e aqueles belos e profundos olhos verdes.
– Bom, acompanhe o baile comigo. A anfitriã do baile reaparece depois de mil anos, o que tenho que dizer que me deixou um tanto feliz. – Miguel parou e piscou para Julliét que revirou os olhos e fez cara de nojo. – Hector que só ficava sentado na sua poltrona parecendo uma estatua de mármore finalmente se levantou, Clarisse voltou a dar em cima de Hector, e algo me diz que isso vai dar uma bela e sexy briga de garotas pelo meu irmão.
Julliét pairou as mãos sobre a cintura e fuzilou Miguel com o olho e depois voltou a sorrir.
– Tem razão meu querido, muito interessante, mas, o que te faz pensar que amo seu irmão?
Miguel olhou Julliét dos pés a cabeça depois mordeu o canto da boca.
– O jeito com que vocês se olham. Parece que em um momento você quer matá-lo e no outro quer beijá-lo. E bom você é bastante atraente Julliét, e a propósito, belas pernas você tem.
Miguel deu um sorriso safado e saiu andando enquanto Julliét ficava olhando ele sair, com cara de pergunta.
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Oie gente , bom ontem fez um mês que eu to postando a fic ~uhull~ eu realmente espero que estejam gostando e como comemoração postei um cap. novo e uma capa nova. e ai gostaram ? o que acharam de Clarisse ?