Gente, esse é o penúltimo capítulo. Mas eu só vou postar o último se receber alguma recomendação. Sério, eu posso nunca concluir essa história, mas depois do final desse capítulo é claro que vocês vão querer conclusão!! RECOMENDAÇÕES ENTÃO PESSOAL!! NÃO ESPEREM OS OUTROS, FAÇAM POR SI MESMOS!!

–--xx---

Capítulo 11

POV LUCAS

Eu encarei ela, que me olhava com um olhar obsessivo. Minha cabeça estava confusa, e resolvi resolver minhas dúvidas:

– Como você entrou na minha casa? E por que está aqui?!

– Resolvi terminar nosso passeio - ela disse, baixo - Antes de você ter me trocado por aquela biscate, nós estávamos tão felizes.

– Eu nunca fui feliz com você! - eu disse - Estou muito mais feliz com a Sophia! E não chame ela de biscate, ela é mil vezes melhor que você!

– Você deveria tomar cuidado com suas palavras Lucas!

– Não! Você que deve tomar cuidado com suas palavras! Está na minha casa, ou melhor, estava, já que agora você vai se mandar daqui!

– Só se eu te levar junto!

Ela se levantou e tentou me agarrar. Eu me defendi, mas ela me deu uma rasteira e eu caí no chão. Então tudo ficou escuro.

POV SOPHIA

Já que eu estava achando aquele silêncio muito estranho, decidi ir na casa dele. Tive a terrível decepção ao encontrar aquela peste da Maria Eduarda saindo da casa dele.

O que me surpreendeu é que ele estava... desmaiado?! Deus do céu, aquela garota era louca.

Ela colocou Lucas em um carro, provavelmente de um amigo mais velho, e foi embora com pressa.

Peguei um táxi que passava no momento e disse a clássica frase "Siga aquele carro!!" e o táxi arrancou. Estávamos na cola do carro dela, quando ele deu uma virada brusca e nós seguimos reto.

Eu bati com raiva no banco, gritando com o motorista. Eu abri a porta e saí, sem nem me dar ao trabalho de pagar a corrida.

Fui até a rua que o carro tinha virado e vi eles descendo, carregando o corpo de Lucas, até um casarão abandonado. O carro foi embora, e quando ele tinha virado a esquina e fui até o casarão.

A tensão tomava conta de mim. Eu andava com passos firmes, o suor frio escorrendo no meu rosto. A porta do casarão estava entreaberta, então eu olhei pelas frestas.

– Você é doida! - Lucas berrava, já acordado - Isso não é amor, é uma doença sua!

– Não, isso é todo o meu amor! - ela disse - Se eu não te tenho, ninguém pode ter!

Ela tinha amarrado ele em uma grade e se levantou, encarando ele. Foi nessa hora que eu entrei:

– Lucas tem razão, você é doida! - eu disse - Por que está fazendo isso?! - gritei.

– Você! Eu não acredito que veio aqui! Ele é meu!

– Ele não é de ninguém! Se você não conseguiu conquistá-lo, o problema é seu!

– Veja então seu namoradinho morrer!

Ela jogou um fósforo aceso perto de Lucas, que devia estar molhado de gasolina, já que o cheiro era bem forte.

As chamas começaram a aumentar, junto com o desespero. Maria ficou rindo da minha cara de desespero.

Eu procurei desesperadamente extintores de incêndio, mas não tinha nada. As chamas cresciam cada vez mais, e eu já não podia ver Lucas. Então eu tomei a decisão mais arriscada da minha vida...

... eu pulei no meio das chamas.