-Tá então... Você pode derrubar uma arvore apenas com uma mão? Bieber perguntou enquanto ria das caretas que eu fazia.

Era sábado, estávamos em um parque sentados em baixo de uma arvore enquanto ficava observando as pessoas que passavam por ali. Desde que ele soube de toda verdade, ficou com um certo medo de entrar novamente na minha casa. Confiava apenas em mim e Sarah.

Não sei, nunca fiz isso. Respondi.

Então... Quando você tem sede fez aspas com as mãos. O que faz?

Hãn... Normalmente eu acho alguém sozinho e mato. Mas quando estou com preguiça, pego uma bolsa de sangue que Sarah e eu pegamos dos hospitais. Justin fez uma careta, provavelmente com nojo do que eu falei.

Quando ele ia falar novamente, uma senhora idosa se aproximou da gente com um sorriso, digamos que gentil, no rosto.

Olha que casal mais lindo! -Disse enquanto se aproximava mais da gente.

Ou! Não, a gente...

Obrigado senhora! Justin me interrompeu, enquanto me puxava para mais perto ficando com a mão na minha cintura.

Que isso! Ela falou. Acho que vocês devem ser o casal mais lindo daqui!

Obrigado! Eu falo isso a ela toda hora, mas ela não acredita... Né amor? Me perguntou. Acho que nessa hora estava com uma expressão de WTF no rosto.

Você deve acreditar nele mocinha. Mas tenho que ir, espero encontrar vocês mais vezes por aqui!

Bieber acenou pra ela com um sorriso no rosto. Eu ainda olhava pra ele, seria. Quando me olhou, desviou o olhar logo em seguida ainda segurando em minha cintura.

Bieber...

Fala aé! Levantou as sobrancelhas duas vezes com um sorriso no rosto.

Não consegui ficar seria por muito tempo e acabei rindo com um bom tempo, contagiando Justin que ria também.

Assim passamos o sábado. A noite iria caças, já que dá ultima vez tinha sido interrompida. Dessa vez teríamos que caças o suficiente para pelo menos um mês contando com as bolsas de sangue que tínhamos.

Quando era 22:51, segundo o relógio do meu celular, eu estava sentada na beira da rua conversando com Justin.

Nossa, mas você não faz outra coisa além de ficar com ele? Então eu te respondo: Sim, mas eu gosto da companhia dele. Depois de tanto insistir em fazer amizade comigo, acabei percebendo que ele era um garoto legal.

Perfeito segundo muitas.

Alice! Já estamos indo! Eliza me chamou saindo de casa já acompanhada com os outros.

Me levantei da calçada,mas quando fui andar Justin segurou meu braço, ainda sentado e disse:

Você tem mesmo que fazer isso? Respirei fundo.

Não tenho escolhas. É isso, ou eu morro.

Justin soltou meu braço e abaixou a cabeça enquanto eu seguia Sarah que me esperava no portão de casa. Dei uma ultima olhada para trás e Justin brincava com as pedras do chão, distante.

Ali, vamos! - Sarah me apressou.

Corremos até alcançarmos o resto já perto dá floresta. Deveríamos matar pelo menos 4, para que a sede não volte tão cedo. E assim foi.

Cada um em uma direção diferente. Era cada um por si. Fui em direção aos subúrbios da cidade, lá seria fácil encontrar vitimas que provavelmente ninguém sentira falta.

Corri até que avistei um homem, sozinho, estava todo de preto e com capuz que não deixava observar seu rosto. É, esse era meu primeiro.

Segurei em sua cintura, recebendo uma cotovelada na barriga graças ao medo dele.

Eu faria isso do jeito mais fácil, mas já que prefere brincar primeiro então tudo bem..

Logo após dizer isso, dei um soco certeiro em seu maxilar, provavelmente o quebrando devido a força, já que eu cara caiu no chão cuspindo o sangue.

Dei um sorriso satisfeita com o que tinha feito, me abaixei tirando seu capuz e o puxando pelo cabelo.

Gostei de brincar com você! Encarei ele com um sorriso no rosto. Mas... Acho que já está na hora de acabar com isso né...

Sem demora, mordi seu pescoço, tomando todo o sangue de seu corpo. Nada mal. Peguei o corpo do mesmo, e olhei em volta. Ninguém a vista.

Corri com o corpo para a floresta, encontrando mais 6 por ali, esse cara me atrasou. Joguei o corpo junto com o resto e fui em procura da próxima vitima.

E foi assim, até eu FINALMENTE matar a quarta pessoa. Todos já estavam na floresta, jogando álcool nos corpos, enquanto Austin brincava com os fósforos.

Oh criança feliz! Gritei para Austin que me mostrou o dedo do meio. Pode colocar fogo já.

Fomos para casa logo em seguida. Andrew sempre voltava depois para apagar o fogo par não acabar queimando a floresta.

Amanhã, ou no caso hoje, já que era 3hrs da manhã, seria domingo. Não tinha aula, mas não queria ficar em casa e ninguém queria sair comigo, então, depois de todos terem tomado banho é claro, ficamos conversando e assistindo TV até a campainha tocar, era Justin.

Austin atendeu a porta.

Olá Bieber! O que te traz aqui?

Hãn... A-a Alice está? Austin riu irônico.

Alice? Está sim, mas está dormindo... Sabe, tivemos uma longa noite juntos. Disse dando ênfase no longa. Acho que ela deve estar...

AUSTIN! Cala boca! me aproximei da porta segurando a mão de Justin e o puxando escada acima. Vê se cresce Austin.

Soltei a mão de Justin e abri a porta do meu quarto, esperando o mesmo entrar.

Sinta-se em casa! Disse me jogando na cama.

Ele respondeu com um ok, e começou a tirar os tênis, logo após indo abrir o zíper da calça.

EI!EI! Justin olhou pra mim confuso, ou fingindo estar confuso. Que isso?

Ah... Isso é uma calça. Olhei seria pra que ele, que bufou. Você disse pra mim me sentir em casa.

Sim mas...

Eu ando de cueca em casa...

Então... Não se sinta em casa

Justin riu, e atacou um travesseiro em mim. E assim começamos uma guerra Até o quarto ficar cheio de penas e Justin ficar cansado e se sentar no tapete do quarto agora coberto por penas.

Posso continuar o questionário? Dei um risada abafada, sentando ao seu lado.

Não vai parar de perguntar?

Gosto de fazer perguntas. Pelo menos temos assunto.

Dei risada olhando pra ele ainda. Foi quando eu olhei em seu olhos. Só agora percebi o quanto eram bonitos. Fui me aproximando na intenção de observa-los melhor.

Foi então que eu comecei a sentir sua respiração se misturando com a minha. Justin intercalava em olhar meu lábios e meus olhos. Isso era uma grande tentação. Tomei a iniciativa e selei nossos lábios. No começo foi apenas um longo selinho, logo a língua de Justin pediu passagem e eu cedi, transformando o longo selinho em um grande beijo.

Pode ser errado, mas não consegui recuar. Errado? Sim, estava muito perto do Bieber e se de algum modo eu sentisse o sangue dele, poderia acabar o matando.

Justin parou o beijo com alguns selinhos. Encostamos as testas, ainda de olhos fechado. Quando os abri, Bieber estava me olhando serio.

Me desc...

Shiu! Me interrompeu. Não vou aceitar suas desculpas por que eu também queria isso.

Mas... Suspirei, e me afastei dele olhando pra baixo. Você não sabe o que poderia acontecer...

O que?

Eu poderia ter ficado com sede e ter te matado, sem pensar antes de agir. Justin olhou para o chão, e depois olhou pra mim com um sorriso no rosto.

Então... A sensação de quase morrer é ótima! Olhei confusa para ele. Vamos dizer que seu beijo é um veneno, e mesmo eu sabendo que posso morrer se toma-lo, eu iria querer mais.

Dei um sorriso de lado. Sinceramente? Ele não é certo para mim.

Justin segurou meu queixo fazendo o encara:

Não precisa ficar preocupada. Eu gostei. Aproximou mais seu rosto do meu e sussurrou Seu beijo se tornou meu melhor veneno a parti de agora.

Se aproximou mas, se era possível, e selou nossos lábios novamente. Acabei o fazendo deitar no chão, comigo por cima ainda o beijando. Um beijo calmo, sem pressa alguma de terminar.

Ei Alice! Estou te aqui atrás, no jardim da sua casa te esperando!

O pensamento de James me fez separar rapidamente de Justin, levantando do chão e indo até a janela do quarto. James estava parado de braços cruzados quando me viu na janela, deu um sorriso um tanto quanto malicioso.

Filho da ...

O que aconteceu Ali? Justin me interrompeu, me abraçando pela cintura.

É que... Justin, acho melhor você ir pra casa, depois eu vou lá e te explico.

Justin olhou pra janela, não encontrando nada, e assentiu saindo pela porta. O segui até próximo ao portão da sua casa, onde ele me puxou para mais um beijo.

Te espero.

Assenti e voltei pra dentro de casa, onde agora James se encontrava sentado em um dos sofás da sala. Deu um sorriso de lado e se aproximou:

Olha só! Se a MINHA Alice não continua linda como sempre! Passou a mão próximo ao meu olho.

Não encosta em mim. Disse entre dentes.

Oh Alice... Segurou minha cintura com uma das mãos, fazendo me chocar com a parede, enquanto com a outra mão, segurou meus braços acima da cabeça. Continua brava comigo?

Me solta idiota! Você NUNCA será perdoado pelo que fez.

Olha, eu acho que sim em. Começou a beijar meu pescoço, em cima da cicatriz da mordida. O que aquele idiota tava fazendo aqui?

Nada caramba. Consegui me soltar dele, mas ainda sim ele ficou perto do meu rosto.

Escuta aqui Alice. Segurou firme em meu queixo. Se você pensa que vai ficar assim, está muito enganada. Apenas levantei uma sobrancelha o encarando. Eu vou descobrir quem ele é... Eu sei que você tá gostando dele, seja lá quem ele for, você deveria gostar de MIM. Me empurrou com força, fazendo minhas costas se chocarem com a parede.

Ótimo... E o que vai fazer? Colocar seu veneno nele também? Ri irônica. James deu um sorriso de lado.

Posso fazer coisas melhores do que isso. James foi se aproximando da porta. Você sabe como é perder uma pessoa da família muito próximo a você, e depois descobrir que o culpado era a pessoa que você ama?

Como...

James gargalhou, veio até mim me dando um selinho e saindo pela porta.

Uma palavra que defina tudo isso: Morte.