Stuck On You escrita por Lacrist


Capítulo 6
Capítulo 5 - Lembranças apagadas


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey meninas! Como o número de reviews no capítulo anterior me deixou muito feliz, trouxe esse capítulo bem rápido, aproveitando que eu estava inspirada HSUAHSA Bom quero agradecer a todas as meninas que comentaram isso me deixa muito feliz!
Esse capítulo está cheio de emoções e com um pouco de spoiler tbm hehe HSUAHUSA
Boa leitura



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Elena narrando:

Acordei com aquela famosa preguiça matinal. Eu nunca gostei muito de acordar cedo levando em conta de que eu demorei a pegar no sono na noite passada pensando em todas as dúvidas que rondavam a minha cabeça:

As palavras de minha mãe no meu aniversário de 8 anos, a morte misteriosa dos meus pais, minha memória totalmente confusa e apagada, os sonhos estranhos com Damon Salvatore e a suspeita de que ele não seja um humano, o incêndio no Mystic Grill, a voz em minha cabeça, os machucados que já cicatrizaram, minhas lembranças quase voltando quando olhei dentro dos olhos do Damon...

Como dormir tranquila com tantas dúvidas em minha cabeça? Eu estava disposta a descobrir tudo o que acontecera em meu passado confuso e conturbado, eu estava disposta a enfrentar Damon para achar a verdade e se preciso for, recorrerei ao Stefan, pois tenho certeza de que ele sabe tanto quanto o irmão sobre mim.

Eu tenho certeza absoluta disso e foi essa certeza que me fez levantar da cama mais disposta que antes, somente para começar a minha investigação.

Eu tinha o direito de saber tudo o que me acontecera, tudo o que acontecera aos meus pais e a todo o resto desse mistério que me cerca.

Não era justo que Damon, um homem misterioso que eu mal conheço, saiba mais sobre mim do que eu mesma.

Fui para a escola caminhando tranquila como sempre e senti uma sensação gélida me consumir e me cercar.

Olhei discretamente para tras e vi que tinha um homem esquisito me olhando torto enquanto seguia na mesma direção que eu.

Voltei a olhar pra frente, tentando não pensar coisas idiotas. Eu não estava sendo seguida.

Olhei para tras novamente e vi que ele me olhava fixamente, um olhar raivoso. Então, tratei de apertar o passo e ele apertou o passo também, o que me fez constatar que eu estava mesmo sendo seguida.

Faltava muito para eu chegar ao colégio e não passava nenhuma pessoa na rua, o que me fez ficar desesperada.

Será que Mystic Falls estava de complô contra mim?

Porque não tinha ninguém na rua? Tudo bem que a cidade era bem pequena e até pouco movimentada principalmente a essa hora da manhã mas era pedir muito que alguém passasse e me socorresse? Esqueci que isso não é uma história em quadrinhos. É a minha vida. A minha louca e conturbada vida, onde eu não sei quase nada de minha infância, onde não recordo de absolutamente nada do que eu vivi, me fazendo ficar cada vez mais desesperada por respostas.

Eu não podia morrer sem saber antes os mistérios que me cercavam e foi por isso que comecei a correr desesperadamente pelas ruas desertas de Mystic Falls.

O homem esquisito era habilidoso, corria como ninguém e para o meu desespero, estava quase me alcançando. Virei a rua aos tropeços e acabei caindo no chão. Meus cabelos lisos foram todos para o meu rosto, dificultando a minha visão.

Fiquei deitada de barriga para cima na calçada da rua, levantando apenas minha cabeça e meu tronco, olhando para os lados vendo que o homem tinha sumido. Levantei apressada e quando virei, me choquei contra um corpo másculo que pertencia ao meu perseguidor.

– SOCORRO! - Gritei desesperada olhando para a face totalmente pálida e gélida do homem.

– Ninguém virá te salvar garota... Seus dias neste mundo estão contados. - O sorriso que ele deu me fez gelar.

– Eu não faria isso se fosse você... - Uma terceira pessoa apareceu, e eu pude reconhecer a voz. Suspirei aliviada por saber que alguém veio ao meu socorro.

– Damon Salvatore... Você que matou meu amigo no incêndio não é? Nem deixou que nós brincássemos um pouco com a sua preciosa protegida. Você é tão mal sabia? - O meu perseguidor segurou meu braço com força de modo que com certeza deixaria várias marcas.

– Você é tão mal quanto eu já que quer Elena morta... - Ele veio andando calmamente até nós e o homem apertava cada vez mais forte o meu braço. - Mas eu tenho uma notícia para você, continue tentando. Não vou deixar que a mate! - Nessa hora, Damon correu em uma velocidade que desafiava meus olhos humanos. Ele havia virado um vulto e só vi quando fui puxada, não estando mais nas mãos do meu perseguidor e sim do Damon.

– Entregue a garota, Damon. Será pior para você se não entrega-la. Mais cedo ou mais tarde Klaus virá atrás dela para mata-la. - Quem era Klaus? Eu tinha certeza de que seja lá quem fosse esse homem também não era uma boa pessoa. Pelo menos não para mim.

– Klaus não me intimida. Farei o que for preciso para que ela esteja a salvo até a sua transformação estar completa. - Agora que eu não compreendia mais droga nenhuma! Que raios de transformação seria essa?

Quando eu disser "corre," é para você correr, Elena. - A voz de Damon ecoou somente em minha cabeça para que só eu pudesse ouvir. Ele havia se colocado em minha frente de forma totalmente protetora.

Eu apenas assenti, respondendo com um "sim" em minha cabeça sem ter certeza de que ele tinha ouvido.

– O Klaus não te intimida? Pois então acho melhor se sentir intimidado. Você sabe como Klaus fica quando não consegue o que quer.

– Klaus é um mané mimado! Por isso que tem esses híbridos idiotas como você! - O homem rangeu os dentes, ficando totalmente transtornado. Me encolhi atrás de Damon, apertando com minhas mãos uma parte de sua jaqueta de couro.

"Elena, eu preciso que corra com todas as suas forças."

" E você, ficará bem?"

"Eu ficarei bem se você ficar bem. Agora corre!"

Percebi que a coisa iria ficar preta quando vi o homem (ou híbrido como Damon chamara) atacar Damon, iniciando uma briga daquelas. Saí correndo sem nem ao menos olhar para tras, pois confiava o suficiente em Damon para saber que ele venceria essa briga e ainda viria ao meu encontro porque eu confiava nele.

Espera aí: Eu acabei de dizer que confio no Damon mas como eu posso confiar nele se eu o conheço pessoalmente apenas alguns dias?Isso só me faz constatar que sim, Damon participou do meu passado efetivamente.

De uma forma única, em que eu confiava plenamente nele para fazer tudo o que ele me pedia sentindo segurança o suficiente para saber que ele viria ao meu encontro.

Eu sabia que alguém estava querendo me matar, pelo incêndio no Mystic Grill e pelo híbrido que me perseguiu hoje e sei que Damon está a todo o custo tentando me proteger mas a troco de que? A mando de quem?

Agora mais do que nunca eu queria saber os riscos que eu estava correndo e porque eu estava correndo perigo. Eu nunca fui uma pessoa maldosa. As vezes eu contava algumas mentiras e cuspia no suco de laranja do Jeremy por pura implicancia mas eu nunca fui uma garota má. Nunca.

Alguma coisa me fazia sentir que tinha alguma ligação sobrenatural com tudo isso. Damon com certeza não é humano e aquele híbrido... Sabe se lá o que ele é. E eu... O que eu sou afinal?

Que transformação é essa que o Damon estava se referindo?Minha cabeça estava confusa e conturbada com esses fatos que assolavam a minha vida o tempo todo.

Meu coração clama por respostas. Eu preciso descobrir tudo sobre mim, todos esses mistérios que me cercam.

Eu preciso saber o que eu sou de uma vez por todas. Eu corria, corria, corria sem rumo por aí, totalmente confusa e transtornada para enxergar as ruas em que meus pés me levavam.

Me choquei contra um corpo e fui ao chão. Já me preparava para gritar, chutar e me debater, tendo a certeza de que era o híbrido que estava me perseguindo novamente.

Se ele acha que ia me pegar facilmente estava muito enganado.

Eu me preparava para golpea-lo com um chute na barriga quando uma voz me fez parar bruscamente.

– Eu acabei de te salvar e é assim que me agradece?

– Oh, Damon me desculpe! - Levei as mãos a cabeça em sinal de nervosismo.

– Você está bem? - Ele se abaixou ficando ajoelhado próximo a mim.

– Não. Eu estou confusa e preciso de respostas. - Falei fitando suas orbes azuis.

– Elena sei que você tem muitas perguntas para me fazer mas eu simplismente não sei se posso lhe dizer tudo agora. - Ele desviou o olhar do meu e eu uni as sombrancelhas.

– Mas é claro que você pode! Eu tenho o direito de saber Damon! Tenho certeza de que você participou de minha infância e de uma grande parte do meu passado em que é impossível que eu me recorde. Eu tenho certeza disso, eu sinto isso! Sinto que tudo está interligado aos meus pais e a morte deles.

– Você não se recorda porque eu apaguei suas lembranças. - Ele disse, me deixando fora de controle.

– Como você pôde apagar as minhas lembranças? Como? - Me levantei bruscamente.

– Seus pais me pediram. Você sabia de muitas coisas que comprometeriam seu futuro se não estivesse pronta para realmente saber destas coisas então, eu tive que apagar a sua memória. - Ele deu de ombros e eu explodi.

– É, mas vocês nem me perguntaram se eu queria isso! São minhas lembranças Damon! MINHAS lembranças! - Levei as mãos para o ar, totalmente indignada com a indiferença que o Damon falava.

– Eu sei.

– Isso quer dizer que você conheceu meus pais e que você realmente não é humano. O que você é? Um vampiro? - Mal acreditei nas coisas que eu estava dizendo.

– Eu conheci seus pais e sim, eu sou um vampiro. Elena, não podemos falar sobre isso aqui no meio da rua. Vamos para a escola, você precisa se acalmar.- Ele já ia me puxando pelo braço para irmos na direção da escola mas eu me desvencilhei.

– Eu não vou pra escola! Quero que minhas dúvidas sejam esclarecidas agora! - Bati o pé no chão.

– Jenna não ficará feliz de saber que está matando aula. - Ele cruzou os braços acima do peito, dando seu sorriso cheio de sarcasmo.

– Eu preciso saber, Damon! - Insisti mais uma vez.

– Depois da escola vamos a minha casa e lá eu te conto tudo que tal assim? - Sugeriu ele mas eu estava ansiosa demais para esperar. Não conseguiria me concentrar sabendo que as respostas estavam tão próximas a mim e eu só poderia saber tudo no fim das aulas.

– Eu estou muito nervosa e ansiosa. Não posso ir para a escola...

– Então vá para casa, melhor ainda! - Se eu fosse para a casa com certeza o Damon não iria me contar nada e não era isso o que eu queria. Eu tinha que pressiona-lo.

– Você não entende Damon? Eu PRECISO saber o que aconteceu em meu passado. - Damon suspirou totalmente frustrado e impaciente e pude perceber que ele cedera devido a minha insistência.

– Tudo bem, vamos para a minha casa. Lá eu te contarei tudo o que sei. - Fomos até onde seu carro estava estacionado e entramos logo em seguida.

Eu mal acreditava que o mundo que eu costumava conhecer tinha acabado de virar de ponta a cabeça.

Damon era mesmo um vampiro, híbridos estavam me caçando, tinha um tal de Klaus que me queria morta, Damon conheceu meus pais e eu... Bom eu estou no meio desta bagunça toda e não sei o que eu sou.

A única coisa que eu sei é que estou ligada a algo sobrenatural, algo semelhante ao que cerca Damon Salvatore e talvez outros vampiros existentes.

Algo que desafia as lógicas da natureza e que eu estou disposta a descobrir custe o que custar.



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Notas finais do capítulo

Meniiiiiiiiiinas a Elena está prestes a descobrir tudo o que aconteceu com ela, o que ela é, quem ou o que matou seus pais... Tudo será esclarecido e a memória dela voltará.
Comentem meninas, comentem bastante isso me deixa super feliz
Boa noite divas!