Narrador:

O calor naquela tarde era castigante, mas a única coisa que importava a Bonnie, era aproveitar tudo o que podia enquanto ainda podia pois ela e Jeremy iriam embora amanhã.

Ela já podia sentir a despedida chegando e isso era o que mais a frustrava. A verdade, é que ela tinha amado tanto o Brasil, que não queria ir embora dele tão cedo.

A comida deliciosa e o povo tão hospitaleiro e animado, a fez se sentir em outro mundo.

Os dois sentiam-se inteiramente felizes por todas as coisas boas que estavam acontecendo em suas vidas e só queriam extrair da viagem as boas lembranças que vivenciaram juntos.

Bonnie sorria ao ver Jeremy correndo pela praia sem camisa, apenas usando uma bermuda que ela mesma tinha comprado para ele. Em sua boca, ele tinha um sorriso de pura e completa felicidade e a bruxinha sentiu um sentimento bom dançar dentro de seu peito. Um sentimento que a fazia lembrar do vento refrescante que batia em seu rosto e a fazia relaxar na cadeira de praia.

Viu seu namorado correr em sua direção e parando ao seu lado no mesmo instante, um pouco ofegante.

– Vai ficar mesmo parada aí, Bonnie? - Jeremy se inclinou na direção de Bonnie com um sorriso brincalhão que fez Bonnie suspirar.

– Estou querendo pegar um bronze. - Ela encostou a cabeça na cadeira de praia mas Jeremy já tinha um plano em sua cabeça.

Antes mesmo que Bonnie pudesse fazer algum movimento, Jeremy a pegou no colo. A bruxinha o olhou espantada e começou a se debater na mesma hora.

– AAAAAH JEREMY ME SOLTA, ME PÕE NO CHÃO AGORA! - Os banhistas que passavam por ali olhavam a cena com muita diversão.

Bonnie continuava se debatendo mas Jeremy tinha muita força. Ele caminhou até a beira do mar e parou ali, rindo da baixinha que tentava a todo o custo se soltar. Continuou caminhando, se divertindo da pequena menina que estava em seu colo, se debatendo em vão. Ele entrou na água até que cobrisse sua cintura.

Jeremy deu um sorriso sapeca, soltando Bonnie na água logo em seguida.

Bonnie sentiu a água gélida invadir seus ouvidos e imergiu totalmente irada com um Jeremy que só sabia rir de toda a situação.

– Porque fez isso? - Chiou ela, trincando os dentes.

– Porque você ficou o tempo todo sentada naquela cadeira de praia! Sabia que faz mal ficar pegando sol o tempo todo sem se molhar? - Perguntou para ela.

– Nossa, que heróico da sua parte! - O tom irônico prevalecia na voz da bruxa. - Precisava ter me jogado na água desse jeito? Se você se preocupasse comigo de verdade, saberia que não se pode jogar alguém que está com o corpo quente dentro da água fria. Eu poderia ter tido choque térmico e... - Bonnie até poderia ter terminado a frase se Jeremy não tivesse beijado-lhe repentinamente.

Em parte, tomou essa atitude porque a menina não parava de falar e sabia que se não interferisse, ela continuaria falando em seu ouvido sobre o mesmo assunto até amanhã e também porque ele estava louco para beijá-la. Na realidade, ele não se cansava de capturar os lábios macios da jovem na qual se apaixonara tão de repente e queria que aquele momento não acabasse nunca.

Jeremy sentia que esse era apenas mais um de vários momentos felizes que passaria ao lado da amada e queria que essa sensação tão boa que o invadia não fosse embora tão cedo.

Bonnie se sentia da mesma forma. Jeremy tinha o poder de acalmá-la quando estava nervosa apenas com um beijo. Também tinha o poder de fazê-la se sentir segura, principalmente quando sentia seus braços fortes a envolvendo.

Eles não podiam estar mais felizes e amanhã, finalmente, voltariam para a casa.

Caroline esperava o namorado impacientemente. Os dois estavam em um lindo restaurante em Paris, aproveitando o último dia da viagem. Klaus tinha ido ao banheiro há um tempão e ainda não tinha chegado. Várias hipóteses se passavam em sua cabeça. Uma mais absurda que a outra. Uma das hipóteses que rondavam a sua cabeça era a de que Klaus pudesse ter sido abduzido. Se existiam vampiros e outras criaturas sobrenaturais por aí, ela não se surpreenderia se visse um ET em sua frente.

A loira se preparava para levantar quando viu Klaus aparecer um pouco afoito e nervoso.

– Se perdeu no caminho do vaso sanitário, Klaus? - Ela fez a pergunta assim que ele se sentou em seu lugar.

– Desculpe a demora, fiquei conversando com um garçom muito legal. - Klaus deu um sorrisinho e bebeu sua taça de vinho para disfarçar.

– E desde quando você tem amizade com garçom? Ele não deveria estar trabalhando? - Indagou desconfiada.

– Já, já você vai entender, Sweet. - Quanto mais Caroline tentava, menos conseguia entender o namorado.

– Ok então. - Disse por fim.

A loira ficou observando o namorado disfarçadamente, vendo que ele mandava olhares sugestivos e estranhos para os garçons que passavam e isso estava começando a irritá-la.

– Tem alguma coisa que eu preciso saber? - Indagou, nervosa.

– Olhe para trás. - Confusa, ela olhou para trás, vendo que uma banda estava posicionada ali e começava a tocar uma linda melodia, a melodia de uma música que ela conhecia.

Ela olhou para Klaus, oscilando entre a surpresa e a emoção. Caroline ainda não conseguia entender o que estava acontecendo. Klaus sorriu para a namorada tirando de dentro do bolso do paletó que vestia um lindo anel de prata com uma pedra brilhosa no meio. Os olhos da loira encheram-se de lágrimas automáticamente.

– O que significa isso, Klaus? - A voz de Caroline estava embargada.

– Querida Sweet, estava pensando em um jeito de oficializarmos o que temos. Não lhe pedi em namoro da maneira que gostaria e agora quero fazer isso da maneira certa. Você me fez ver a vida com outros olhos, me salvou quando eu pensei que ninguém mais pudesse me salvar. Você é um anjo e eu sou muito feliz por saber que você pertence a mim. Eu amo você. Obrigado por não desistir de mim. Aceita namorar comigo? - Após o discurso, Klaus sentiu-se liberto. Há tempos ele queria ter feito isso e não sabia nem por onde começar.

Teve a idéia de pedir ajuda a Stefan, que lhe deu diversas idéias românticas que poderiam agradar Caroline. Apesar de tudo, ele ainda tinha uma pontada de insegurança. Tinha medo de que Caroline achasse tudo cafona demais.

Mas Caroline não achava cafona. Nada que viesse de Klaus ela poderia classificar como cafona. Ninguém nunca tinha feito algo assim para ela antes. Nem serenata, nem um buquê de flores ela já havia ganho e agora... Klaus se declara para ela em Paris, num lugar lindo e romântico com uma banda tocando a música mais linda que ela já escutara na vida. Nunca que isso seria cafona para Caroline. Nunca.

– Mas é claro que eu aceito! Eu... ninguém nunca tinha feito algo parecido para mim. Estou tão feliz de estar aqui com você, nesse lugar lindo... eu amo muito você. - Klaus sorriu aliviado, colocando o anel que comprara no dedo de Caroline.

No minuto seguinte, os dois se aproximaram um do outro. Nem Caroline e nem Klaus poderiam explicar o que acontecia ao redor deles. Estavam presos demais no olhar um do outro para sequer notar o que acontecia com os outros. Mal podiam entender o que acontecia dentro deles! Caroline sorriu, um sorriso de pura felicidade. Klaus, extasiado, aproximou seu rosto da loira e a beijou e o que sentiu foi tão diferente e tão explosivo, que ele não teve vontade de parar.

Os dois sorriam entre o beijo ao mesmo tempo e voltaram a se beijar, sentindo-se extasiados demais. Caroline sentia-se livre, como se há tempos ela fosse um passarinho preso em uma gaiola e fosse liberta quando sentiu os lábios de Klaus sobre os seus, apenas lhe dizendo através de gestos, o quanto ele a amava e o quanto a queria.

Logo, eles se separaram, mas deixaram as testas coladas uma na outra, apenas sentindo cada pedacinho de pele um do outro encostando-se e fundindo e amando, como se não houvesse amanhã.

A música continuava tocando e os dois, permaneciam completamente viciados um no outro.

O gramado macio fazia cócegas nos pés de Elena e aquilo a fazia ficar relaxada. O céu azul reluzia como um espetáculo magnífico natural acima de sua cabeça, mas um vento estranho e relativamente forte começava a agitar as poucas árvores que tinham ali.

– Acho que vai chover. - Damon disse antes de se deitar ao lado da amada.

Os dois estavam em uma linda floresta, mas a parte onde estavam continha apenas um lindo gramado macio, onde os dois estavam deitados naquele momento e também algumas árvores enormes. Abaixo deles, tinha uma cachoeira, que apenas dava sua contribuição para o lugar ficar cada vez mais bonito.

Ao longe, podia-se ouvir o barulho da água caindo, o que fazia Elena sentir-se um pouco sonolenta.

– Espero que não, o dia está tão lindo. - Elena disse um pouco decepcionada.

– Estava, você quis dizer. Olhe só aquelas nuvens ali. - Damon apontou para o céu que começava a ficar nublado. As nuvens começavam a tampar o sol. - Adeus sol. - Completou, fazendo Elena rir.

Damon parou de olhar para o céu apenas para fitar a amada, que ainda ria. Seu olhar era tão intenso, que o fazia se sentir cada vez mais vivo. Era algo tão mágico que o fazia ficar fascinado, paralisado de tanto amor por aquela mulher.

Como se percebendo que estava sendo observada, Elena voltou-se para Damon, que a olhava admirado. Elena deu um sorriso e tocou com as pontas de seus dedos o rosto do vampiro.

Ele fechou os olhos para sentir o carinho e se surpreendeu quando sentiu Elena deitando-se cuidadosamente em cima dele e encostando os lábios nos dele de maneira calma e tranquila.

Damon acariciou os cabelos da amada enquanto retribuía o beijo que ficava cada vez mais urgente. Eles não se cansavam de se beijar. Cada vez que se beijavam, sentiam uma sensação diferente inundar-lhes de forma intensa.

Agora, as mãos de Damon, ágeis, percorriam a extensão das costas de Elena e se embrenhavam por dentro de sua blusa ao mesmo tempo em que ele girava seus corpos e ficava por cima da amada.

Os trovões ricocheteavam o céu e os primeiros pingos começavam a cair, mas eles não ligavam para a chuva que começava a cair. Se ligavam apenas neles próprios e em tudo o que sentiam quando se beijavam ou quando se tocavam.

O vampiro sugou uma gota de chuva que caíra no queixo de Elena e ela mordeu seu lábio inferior com força, fazendo-o sorrir maliciosamente.

Elena desabotou a blusa preta que Damon vestia com certa dificuldade e arfou quando sentiu a boca do moreno em seu pescoço.

– Eu amo você. - Sussurrou ela, ofegante.

– Eu também amo você. - Disse em resposta.

A chuva caía forte mas Elena beijava Damon com a mesma força que a chuva caía. As mãos quentes de Damon passavam por cada pedaço de sua pele deixando um rastro de fogo e sedução por onde passavam. Ele não se cansava de tocá-la e de sentir cada pedacinho de sua pele se desmanchando em suas mãos.

Eles rolaram novamente no gramado e Elena ficou por cima, beijando o peitoral másculo do namorado que tanto amava. Logo, Damon assumiu o controle, girando-os outra vez.

Logo, eles estavam sem roupa e encharcados pelo mais completo amor que os uniam. Apenas se fundindo um no outro, os corpos se encontrando, enquanto ficava difícil saber onde um começava e o outro terminava.

Mas cientes de que era o amor que permanecia ali, unindo-os daquela maneira tão linda, sob a luz do luar e da chuva que caía.

Caroline inspecionava cada canto da mansão, verificando se tudo estava conforme ela queria. A festa já tinha começado, mas a loira estava disposta a encontrar qualquer erro que fosse naquela decoração.

Faziam apenas alguns dias que ela e Klaus haviam voltado da viagem e coincidentemente, Bonnie e Jeremy também haviam voltado para casa no mesmo dia que eles então, decidiram fazer uma festa, de modo que todos pudessem conversar e desfrutar da companhia um do outro. Afinal, eles estavam em casa e entre amigos e de certa forma, teriam que sair de Mystic Falls para fazerem a tão sonhada faculdade.

Jeremy terminaria o colégio aqui. Alaric moraria com ele e cuidaria dele. Bonnie e Jeremy se veriam apenas nos fins de semana, mas ela gostava disso. Eles sentiriam saudade um do outro e não desgastaria o namoro dos dois.

Klaus se mudaria para ficar perto de Caroline, mas não faria faculdade. Arranjaria apenas um emprego, assim como Damon faria.

Todos já estavam presentes na festa. Elena, Damon, Bonnie, Jeremy, Caroline, Klaus, Stefan, Tyler, Elijah, Lexi e os imortais do bem.

– E aí, conseguiu achar algo irregular na decoração? - Elena perguntou para Caroline, que chegava carrancuda e aborrecida.

– Não, pior que não. Está tudo do jeito que eu pedi. - Bufou.

– E isso não é bom? - Indagou Bonnie.

– Não, porque assim ela não tem como surtar. - Damon se intrometeu na conversa, depositando um beijo na testa da amada logo em seguida, imune aos olhares assassinos que recebia de Caroline.

Todos começaram a rir, inclusive Klaus.

– Ah calem a boca! - Disse contrariada.- Fique calma meu amor. - Pediu Klaus, puxando a amada para si.

– E aí, qual é a boa? - Tyler se aproximou do grupo que ria e se divertia.

Os imortais do bem estavam em um canto conversando e Elena pôde ver que Elijah e Lexi estavam se preparando para juntar-se ao grupo.

– A boa? Que estou muito feliz. A ruim? Caroline está dando piti. - Debochou Jeremy.

– Isso não é novidade. - Rebateu Tyler enquanto todos riam, menos Caroline.

Uma música animada começou a tocar e todos ficaram animados.

– Eu amo essa música! - Disse Stefan.

– Que tal se todos fôssemos dançar? - Sugeriu Lia, a imortal do bem que estava namorando Stefan.

– Claro! - Todos concordaram mas foi Elijah que respondeu assim que chegou ao grupo junto com Lexi.

Ele cumprimentou Caroline e deu um abraço forte em Klaus e se virou para Elena e deu um sorriso que foi retribuído pela mesma. Ela sentia um carinho muito forte por Elijah e sentia-se bem por ver que tudo deu certo entre ele e seu irmão. Depois, todos foram para a pista de dança. Caroline tinha comprado uma sacola cheia de acessórios para festa: Óculos coloridos, perucas e tudo mais.

Colocaram seus acessórios e começaram a dançar animadamente a música que tocava. A animação era evidente ali. Não só a animação, mas também a alegria que emanava de cada um.

Todos ali tinham enfrentado alguma coisa diferente, mas por ideais iguais na maioria das vezes. Elijah queria desesperadamente libertar Lexi, sua amada e todos os seus amigos de Klaus e conseguiu conquistando a confiança de Elena, da qual se tornou amigo. Stefan sempre esteve do lado de seu irmão e mesmo que brigassem, se amavam e se ajudavam nas horas de maior aflição. Tyler muitas vezes sofrera por ser um lobisomem, mas foi assim que conheceu Caroline e se tornou amigo não só dela, mas também de todos que andavam com a loira.

Caroline passou por poucas e boas, principalmente depois de ter virado vampira mas veio a recompensa depois de tantos momentos de dor e assim, pôde ajudar Klaus, alguém que ela julgava ser "sem salvação" ou "sem coração." Agora, os dois dançavam juntos e se olhavam profundamente, como se dissessem pelo olhar o quanto se amavam.

Jeremy crescera muito como pessoa desde que descobrira o que Elena é e o que seus pais foram. Conheceu o amor verdadeiro e estava muito feliz ao lado de Bonnie. Ele não sabia se o romance dos dois duraria, mas se pudesse fazer um desejo, pediria para que Bonnie nunca o deixasse.

Bonnie também podia dizer que mudara muito. Era uma pessoa desanimada e sem muitas perspectivas. Não tinha esperanças de namorar com Jeremy e agora, ela podia dançar até seus pés doerem agarrada junto ao cara na qual ela sonhara estar ao lado por tanto tempo. Um sonho que havia se tornado realidade.

– Vamos sair daqui. - Sugeriu Damon para Elena.

– Só se for para o seu lugar de paz. - Eles riram.

– Seu pedido é uma ordem. - Damon a puxou pela mão e os dois passaram despercebidos.

Damon e Elena. Uma história cheia de altos e baixos. Uma história que começara antes mesmo de Elena saber o que tinha acontecido com os seus pais. Uma história de amor que veio desde a infância.

Podemos dizer que os dois aprenderam muito um com o outro. Damon, lutara para ajudar a família de Elena e conviveu com a mesma desde a infância, mesmo que ela não se lembrasse disso. O vampiro já a amava mesmo sem saber e lutava contra isso todo o tempo.

Já Elena, sempre sentiu que o conhecia. Sonhava com ele sempre e aquilo a afligia de uma maneira estranhamente boa.Passaram por muita coisa para conseguirem ficar juntos e enfrentaram os piores tipos de vilões possíveis. Lágrimas caíram, sangue foi derramado e Elena conseguiu driblar todos os obstáculos que se colocaram em sua frente. Ela não desistiu. Em nenhum momento, ela andou para trás. Foi corajosa e forte como uma leoa.

E Damon, não mediu esforços para ajudá-la e o amor deles se fortaleceu. Fortaleceu-os de uma maneira incrível.

Elena estava presa ao Damon, presa a ele pelo elo invisível que os unia. O elo do amor.

O céu parecia mais estrelado do que nunca aquela noite e a lua brilhava. Elena podia ficar olhando para o céu para sempre e não se cansaria. Sempre adorou a noite. O vento soprava de leve o seu rosto e a sensação que ela sentia era tão gostosa que lhe dava vontade de abrir os braços e voar.

– Eu não me canso de vir aqui. A vista é tão linda. - Murmurou Elena.

– Eu faria um comentário engraçado agora mas não estou com vontade. - Elena olhou para ele curiosa.

– E você está com vontade de falar sobre o que? - Perguntou.

– Sobre nós.

– E o que temos a falar sobre isso?

– Olha, eu sou novo nesse assunto então, se eu fizer alguma coisa errada, por favor, não brigue comigo. - Damon estava bastante nervoso.

– Não estou te entendendo... - Franziu o cenho

– Elena, quer se casar comigo? - Ela ficou sem fala por alguns minutos, o que deixou Damon nervoso.

– Eu aceito, claro que eu aceito! - Ela disse assim que conseguiu recuperar a voz.

Damon tirou do bolso da calça uma caixinha preta com um lindo anel de noivado. Tremendo, ele colocou o anel no dedo de Elena, que sorria.

– Eu te amo tanto, mais tanto. - Ela se atirou nos braços dele sentindo a famosa sensação das correntes elétricas percorrendo seu corpo, exatamente como ele se sentia.

Logo, ela se lembrou do lindo momento que tiveram no gramado perto da cachoeira, na chuva e aquilo fez um arrepio percorrer seu corpo.

– Eu também te amo Elena Gilbert Salvatore. - Ele riu, beijando as bochechas de Elena, sem deixar de fora o nariz, a testa e o queixo.

E claro, a boca.

Seus lábios se moviam em perfeita sincronia e poderia ser comparado ao horizonte. Calmo como uma paisagem e urgente como um vendaval. Mágico como seus poderes e leve como uma pluma.

O coração de ambos batia forte e cada terminação nervosa de ambos parecia estar totalmente eletrizada. Damon não poderia estar mais feliz por estar noivo de uma mulher tão linda, doce, meiga e forte. A mulher que ele sempre sonhara, agora, estava em seus braços, se desmanchando a cada carícia que ele lhe fazia e a cada beijo que ele depositava em sua boca.

E Elena, sentia-se da mesma forma ou até mais. Ela sempre fora muito intensa e talvez isso, pudesse a prejudicar as vezes mas não podia negar que o que sentia por Damon podia ser mais do que intenso. Era mágico.

Ambos queriam passar o resto da eternidade juntos e era assim que passariam. Prontos para enfrentar qualquer dificuldade juntos, prontos para se amarem incondicionalmente ali, ou em qualquer outro lugar. Prontos para serem apenas um. Para sempre.

FIM.