Stuck On You escrita por Lacrist


Capítulo 21
Capítulo 20 - Vingança


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui meninaaaaas! Desculpem a demora mas eu estava sem idéias, sem inspiração mas enfim a inspiração voltou e com ela, eu trago esse capítulo para vocês.
E era pra mim já ter postado mas a droga da minha internet caiu e ficou travando tudo aqui e eu já reiniciei essa bosta umas 50 vezes e estou quase espancando meu pc, o modem e tudo o mais porque estou mt irritada.
Na pressa de estar postando esse capítulo talvez tenha alguns erros que estarei corrigindo depois.
Tem uma frase no final do capítulo que é um trecho da música Snuff do Slipknot.
Tenham uma boa leitura e preparem os lencinhos, esse capítulo promete!



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As mãos de Damon estavam por toda a parte do meu corpo, fazendo-me delirar com seu toque quente de suas mãos geladas. Por ele ser um vampiro, óbviamente ele era totalmente gélido mas tinha algo em seus olhos e até mesmo em seus movimentos que o deixava quente e sexy. Seus lábios estavam colados nos meus, fazendo com que correntes elétricas percorressem o meu corpo.

Minhas pernas estavam enlaçadas em sua cintura e Damon apertava as minhas coxas com firmeza, fazendo-me suspirar alto várias vezes. Quando dei por mim, Damon tinha me colocado sentada num balcão de granito daquele apartamento que ninguém sabia da existência dele além de mim.

Damon se posicionou no meio das minhas pernas, beijando e dando mordidinhas em meu pescoço fazendo-me arquear meu corpo para trás e ofegar a cada vez que ele sugava meu pescoço ou mordia meu queixo. Levantei minhas pernas, apertando sua cintura com elas quase em êxtase. Enfiei minhas mãos por debaixo de sua blusa e comecei a arranhar as suas costas com força, fazendo com que ele soltasse um gemido rouco e baixo.

Suas mãos agora faziam o mesmo trajeto que as minhas, percorrendo toda a extensão das minhas costas, deixando-me praticamente em combustão. Arranquei sua camisa preta passando minhas mãos por seu peitoral definido, querendo gravar cada pedacinho dele em minha memória. Queria me lembrar desse momento para sempre, de forma que eu pudesse sentir a textura de sua pele em minhas mãos, o calor que emanava de seu corpo e aquele olhar tão predatório que me deixava louca.

Damon começou a levantar a minha camisa, mas meu celular começou a tocar, fazendo-me sobressaltar assustada.Tentei sair de seus braços fortes enquanto abaixava a minha camiseta amassada, mas Damon não queria deixar que eu saísse dali.

- Damon... eu preciso atender o celular. - Eu disse ofegante.

- Não, você não precisa atender o celular. - Ele respondeu, mordendo meu ombro.

- Devem estar preocupados conosco... - Minha voz saiu afetada, eu estava quase entregue novamente a ele.

- Deixa eles para lá! - Ele grunhiu.

- Não, eu preciso atender. - Empurrei-o com força enquanto pegava meu celular e o atendia.

- Alô.

- Elena, onde você está? - Bonnie estava praticamente bufando do outro lado da linha.

- Estou dando uma volta com o Damon. - Damon disse para que eu não dissesse da existência daquele apartamento para ninguém.

- Que bela hora pra você resolver ir passear hein... temos problemas para resolver.

- Tudo bem, estamos voltando. Onde vocês estão?

- Na casa do Klaus. Venha logo antes que a Caroline e o Klaus saiam no tapa! - Ouvi vozes alteradas ao fundo e um barulho de algum vaso quebrado. A coisa estava feia.

- Ok, eu estou indo. Beijos.

- Beijos.

A ligação foi encerrada.

- Quem foi a pessoa louca e com espírito suicida que ousou nos interromper? - Damon perguntou quase bufando de raiva.

- Bonnie. Ela disse que temos problemas para resolver e temos mesmo! Não devíamos estar aqui. - Falei cheia de culpa.

- Claro que devíamos. Devíamos também ter terminado o que começamos. - Prendi instantaneamente a respiração nessa hora.

- Isso vai ter que esperar, Damon. Aliás, Caroline e Klaus estão quase se matando, temos que nos apressar. - Damon revirou os olhos antes de caminhar lentamente até mim sem a sua camisa. 

Quando ele chegou bem perto de mim, inclinou sua cabeça para o lado, encostando a boca em meu ouvido e sussurrando logo em seguida:

- Isso ainda não acabou. - Ele deu um sorrisinho enquanto pegava a sua camisa e a vestia.

Ainda bem que sou uma imortal. Acho que nunca fiquei tanto tempo sem respirar como agora.

Caroline narrando:

- Como você se atreve seu idiota? - Gritei para Klaus, cansada de suas ironias.

- Você quebrou o meu vaso preferido, como você queria que eu reagisse? - Ele gritou igualmente aturdido.

Todos os outros saíram da sala, cansados de ver a nossa discussão. A nogenta da Rebekah não estavam em casa o que me fez ficar mais aliviada. Não tão aliviada assim, pois eu ainda tinha que aturar o Klaus em sua própria casa.

- Você estava me irritando e aliás, você tem dinheiro pra comprar quantos vasos você quiser. Um só não vai fazer falta. - Dei de ombros.

- Acontece que esse vaso era único, não existe outro! - Esbravejou irritado.

- Ops, que peninha... - Ironizei.

- Me deixa em paz se não esqueço todas as coisas idiotas que posso estar sentindo por você pra acabar com a sua vida. - Algo em sua frase fez com que meu coração batesse acelerado.

- Você não teria coragem... - Sibilei, sabendo que ele poderia me ouvir.

- Não me desafie. - Ele respondeu dando um sorriso torto e saindo de meu campo de visão logo em seguida.

Elena narrando:

Estávamos todos sentados no sofá da sala de Klaus. Todos mesmo, inclusive meu irmão teimoso e cabeça dura que atende pelo nome de Jeremy.

Eu e Lexi relatamos tudo o que aconteceu, inclusive sobre o plano dos imortais perigosos de matarem o William e roubarem o arquivo.

- Se eles não fossem tão idiotas podíamos nos aliar a eles para destruir o William de uma vez por todas e queimarmos aqueles arquivos. - Klaus se pronunciou, fazendo-nos ficar em silêncio, pensativos.

A idéia não era ruim se não estivéssemos falando dos imortais perigosos.

- É, mas eles não são confiáveis. Acho que temos que continuar agindo juntos, sem pedir ajuda a terceiros. Esses imortais são traiçoeiros, não dá pra confiar neles, não mesmo. - Respondeu Lexi.

- E ainda tem o lance do juramento de sangue. Aposto que é mágico. - Falei.

- E é mágico. Se vocês tivessem jurado, estariam ferradas, teriam que fazer tudo que eles mandassem ou seja, seriam más. - Klaus se pronunciou mais uma vez.

- Ainda bem que vocês chegaram a tempo se não, estaríamos perdidas. - Suspirou Lexi.

Um arrepio percorreu a minha espinha ao pensar nessa possibilidade. Fiquei tão aliviada por não termos conseguido jurar nada que apertei fortemente a mão de Damon que estava sobre a minha. Eu estava tão aliviada que parecia que tinham tirado um peso de minhas costas e eu sei que essa sensação duraria por pouco tempo afinal, ainda tínhamos problemas para resolver, inimigos para enfrentar e medos para nos livrar.

A apreensão era palpável mas nós sempre conseguíamos contornar a situação. Mesmo que nós ainda não tenhamos idéia do que fazer em relação a tantos problemas, eu sabia que encontraríamos uma solução mais cedo ou mais tarde.

E eu pensava que Klaus fosse ser o maior dos meus problemas...

(...)

Na porta de minha casa, sentindo o ar frio da noite, eu me despedia do Damon. Eu estava cansada de tanto pensar, cansada de tantos problemas. Toda a onda de alívio que tinha sido proporcionada estava se esvaindo e eu finalmente sentia que essa noite estava longe de acabar.

Depois de dar um beijo em Damon e abrir a porta de casa juntamente com o Jeremy, vimos sangue. E não era o meu sangue do dia em que eu e William lutamos. Era muito sangue. Eu e Jeremy empalidecemos na hora e corremos na direção onde o sangue terminava.

Jenna estava jogada no chão, pálida e toda ensanguentada com uma faca enterrada em sua barriga. Automaticamente, lembrei-me do dia em que eu encontrei Jenna do mesmo jeito, esfaqueada no chão da cozinha e do quanto me senti aliviada pelo sangue do Damon tê-la curado.

Nos agaixamos em frente a minha tia, com as mãos trêmulas enquanto Jeremy verificava se ela estava respirando.

- Ela... não está respirando! - Jeremy gritou.

- Droga, como eu pude me esquecer da ameaça dos imortais? - Falei chorando. - Vamos tia, acorde, respire!

- Chama o Damon! - Ordenou meu irmão. 

Levantei-me e saí correndo com as pernas trêmulas na direção da entrada.

- DAMON, DAMON! - Por sorte, a audição dele era aguçada e ele voltou correndo assim que me viu desesperada.

- Elena, o que aconteceu? - Damon veio até mim olhando-me aflito.

- Minha tia... Damon, salve a minha tia por favor. - Pedi entre soluços.

- O que aconteceu? - Perguntou ele entrando em minha casa, vendo minha tia desacordada e ensanguentada enquanto Jeremy a abraçava choroso.

- Atacaram ela. E a culpa é minha! Eu não sabia que eles iriam cumprir aquela ameaça tão cedo. Mas que droga!

- A culpa não é sua Elena! - Respondeu Damon indo em direção a minha tia, verificando seus batimentos cardíacos.

- A culpa não é de ninguém. - Disse Jeremy choroso.

- Damon dê seu sangue pra ela! - Pedi, a beira do desespero.

Ele apenas me encarou, com um semblante que mostrava dor.

- Ande, o que está esperando? - Eu me recusava a acreditar que isso estava acontecendo. Eu tinha esperanças, eu tinha que acreditar que minha tia ficaria bem, eu precisava acreditar nisso.

- Eu sinto muito... mas ela está morta... - Damon respondeu baixinho.

- Como assim está morta? O seu sangue não cura? - Minha voz saíra abafada, as lágrimas vertiam incessantemente.

- Cura, mas chegamos tarde demais, ela já está morta, não vai surtir efeito. - Jeremy já tinha entendido tudo o que tinha acontecido e quando eu soube que tudo estava perdido, me ajoelhei no chão, ao lado de minha tia, lembrando-me de sua alegria, de sua compreensão e de seu carinho.

Damon me abraçou e disse que tudo ficaria bem, mas nada do que ele fizesse ou dissesse poderia me convencer de que agora eu e Jeremy estávamos praticamente sozinhos.

Pensei em Alaric que amava a minha tia e sempre foi como um pai pra nós e pensei em como ele sofreria com essa notícia.

Automaticamente lembrei-me de alguns dias atrás, quando minha tia estava animada para que eu voltasse a falar com o Jeremy. Ela tinha me apoiado desde o começo para que fôssemos naquela praça jogar bola. Lembro-me de como ela apareceu animada com uma viseira no rosto e de como aquela imagem dela me fora divertida e me fez ter vontade de rir. Ela foi para mim e para meu irmão muito mais do que uma tia que nos pegou para criar quando nossos pais morreram, ela foi um exemplo, uma segunda mãe para nós.

Uni as sombrancelhas ao ver um pequeno papel dobrado ali perto. Era um bilhete.

Peguei o bilhete que estava ali do lado dela e que nem eu, nem Jeremy e nem Damon tínhamos visto antes. Nele estava escrito:

" E lá vamos nós de novo... mais uma vez eu tive que exterminar alguém de sua família... e quem será o próximo? Seu irmão mais novo Jeremy talvez? Pense bem Elena, já matei seus pais antes posso muito bem matar quem quer que seja. Não se meta no meu caminho, se não entrar na nossa gangue por bem, entrará por mal. 

Beijinhos ensanguentados do imortal perigoso, seu pesadelo."

Tudo começou a girar quando eu li o conteúdo do bilhete. Lágrimas de raiva e tristeza transbordavam em minha face. Fechei minhas mãos em punho amassando o bilhete e jogando-o longe.

Estava na hora de vingar a morte dos meus pais e da minha tia.

- O que estava escrito no bilhete? - Perguntaram em uníssono Damon e Jeremy.

- Apenas o empurrão que eu precisava para deixar de ser a Elena boba de sempre. - Respondi, tentando ignorar o aperto em meu peito.

Mas eu sabia que essa era a hora de lutar, sabia que eu descobriria a verdade mais cedo ou mais tarde e agora que ela veio a tona, ninguém me segura. Eu vingaria a morte de todos da minha família. Um sentimento mais forte e estranho se apossou de meu ser e logo, toda aquela culpa que eu sentia sumiu.

Só existia um culpado e ele pagaria por tudo o que fez!

O imortal perigoso vai sentir na pele o que é um pesadelo de verdade.

"E amor é somente uma camuflagem para o que parece ser raiva novamente."


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Notas finais do capítulo

Bom esse capítulo foi beeem tenso e agora a Elena será mais ousada e esperta do que ela foi no capítulo passado. Agora que ela descobriu quem matou seus pais e ainda sua tia, ela não vai descansar enquanto não vingar a morte deles.
E teve uma pessoa que acertou sobre o juramento de sangue ser mágico!
Caroline e Klaus logo se acertarão quem está doido pra ver esse momento?
E haverá um baile na escola deles e vai ser um capítulo bem legal veremos Bonnie e Jeremy mtt próximos.
Muitas emoções em Stuck on you.
E quanto essa frase do final, eu estava pensando nessa musica enquanto escrevia essa parte então acabei colocando. Eu não sou mtt fã de Slipknot não, so curto mesmo essa música. Sou fã mesmo de Paramore HSUAHUSA
Mas comentem bastante esse capítulo pq eu penei pra postá-lo KKKKKKKKK' Boa tarde!