Darkness escrita por The Fallen Angel


Capítulo 16
Capítulo XIV -Queria que toda briga acabasse assim


Notas iniciais do capítulo

DEMOREI MAS TÁ AI. U-U
BOA LEITURA, TIREM AS CRIANÇAS DA SALA E OS PAIS TAMBÉM!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/218088/chapter/16

     Eu estava em casa a mais de dois dias sem ao menos sair do quarto, a não ser quando Dorothea estava.

     Patch me ligava ou mandava mensagem de cinco em cinco minutos. Eu abafava o toque do celular colocando um travesseiro em cima de minha cabeça. Dorothea já tinha chegado de viajem e agora ficava quase o dia todos em casa comigo. Enquanto ela limpava a casa, eu a acompanhava para todos os cantos.

     Já eram 18:00h do ultimo dia de feriado, eu tinha acabado de jantar e Dorothea já estava lavando a louça para poder ir embora. Logo eu estava deitada em minha cama, jogada, como nos últimos dias. Eu passava horas pensando no que fazer e acabava não chegando à conclusão alguma.

      - Já estou indo, querida. Durma bem. – A voz da governanta tinha um leve sotaque estrangeiro.

      - Tchau, Dorothea. – Gritei do meu quarto para que ela ouvisse no andar de baixo. A porta bateu em seguida e eu fiquei na mesma posição, encarando o teto.

     Nem dois minutos se passaram quando ouvi alguém bater na porta. Devia ser Dorothea, ela esquecia as chaves de seu carro quase todo dia.

     Então eu desci devagar, enquanto arrumava meu cabelo num rabo de cavalo. Ficar dois dias jogada na cama tinha me deixado mais mole ainda. Abri a porta da sala de estar e me deparei com Patch.

     Ele estava com suas típicas roupas, camisa preta, calça escura, all star e uma jaqueta de couro por cima. Seu cabelo preto estava bagunçado e os olhos mais parecendo órbitas negras.

      - Patch.

      - Fiquei preocupado, você não atende as ligações.

      - É, eu sei...

      - Aconteceu alguma coisa?

      - Não, eu só estava pensando... – Deixei a frase assim, eu não queria fazer aquilo, eu gostava dele, até mais do que eu gostaria.

      - Pensando...? Sobre nós? – Patch deu um passo para frente como que para colocar as mãos em minha cintura, eu me afastei e o empurrei com leveza.

      - Patch... Eu acho melhor nós nos afastarmos um pouco.

      - Afastarmos? Como...? – Ele olhou para o lado e respirou fundo algumas vezes, só depois voltar a olhar para mim.

      - Eu não quero ter uma vida assim, participar disso tudo. Quero uma vida comum.

      - “Vida assim”? Como assim? Uma vida ao meu lado?

 Eu não respondi essa.

      - Está terminando comigo, então?

      - Tínhamos ao menos começado? – Disse quase num sussurro e abaixei a cabeça, mas a levantei bem a tempo de ver Patch.

     Ele estava com as mãos na nuca, e num segundo, sua mão estava em punho dirigindo um soco na parede ao lado da porta. O soco fez um barulho enorme e eu tinha a impressão de que também tinha feito um buraco na parede.

      - Patch!

      - Nora, eu te amo. – Ele disse isso bem devagar, como se eu fosse uma criança que não tinha entendido a matéria ou alguma regra.

     Eu mal conseguia olhar para o rosto dele. A respiração de Patch estava acelerada e umas lágrimas idiotas brotaram em meus olhos. Ele se aproximou de mim e encostou sua testa na minha.

       - Eu não quero fazer isso, ficar sem você. – Desabafei e dei um longo suspiro.

       - E nem eu. – Ao falar isso, ele me deu um selinho, seguido por um logo e profundo beijo. Num minuto ele tinha me colocado contra a parede e estava com as mãos dentro de minha blusa.

       Estiquei o braço e fechei a porta da sala. Patch desceu a mão em minhas costas, desceu até demais, e apertou. Eu arfei de prazer e ele voltou a me beijar daquele seu jeito selvagem.

        Encaixei minhas pernas ao redor da cintura dele. Já em seu colo, ele subiu as escadas sem tirar a boca da minha, logo estávamos em meu quarto. Não tinha a menor idéia de como ele sabia onde era meu quarto, mas Patch me levou direto para ele e trancou a porta.

        Patch me fitou com uma expressão calma e segura, como se tentasse me passar alguma confiança. Segurou meu rosto com firmeza a ponto de eu sentir minha pele esquentar. Sua língua pressionava de leve meus lábios, enquanto me deitava na cama e se colocava em cima de mim, me apertando contra a mesma.

        Ele tirou a camisa com facilidade e isso me tirou o ar, por um segundo, fazendo eu soltar um suspiro alto, senti minha pele arder de tão corada que eu estava. Os lábios dele encostaram em meu pescoço subindo e descendo, a ponta de sua língua também encostava em minha pele. Patch finalmente chegou em meu ouvido e sussurrou, me causando arrepios.

        - Tem certeza que está pronta?

       Aquela pergunta me confundiu. Eu amava Patch, e confiava nele, mas aquela era minha primeira vez e eu o conhecia bem o bastante para saber que ele seria um tanto rude e “selvagem” na hora H.

       Separei o meu rosto do dele para poder olhar em seus olhos.

       - Sim, Patch. Eu te amo. – Era a primeira vez que eu falava aquilo para ele.

       - Sua primeira vez vai ser comigo, e eu espero que a ultima também seja. – Pelo tom da voz dele dava até para sentir o quanto ele me queria naquele momento.

       Patch arrancou um beijo colocou as mãos cada uma de um lado de meu pescoço, eu tinha as mãos no cós de sua calça e levantava um pouco a cabeça para nossos lábios se encontrarem. Ele deslizou as mãos para minha cintura e tirou minha blusa de uma vez só.  

        Eu sinceramente não sabia o que fazer, não queria parecer atrevida demais ao ponto de eu mesma desabotoar suas calças, mas também não queria parecer a típica garota inocente que só fica ali sem reação alguma. Então me ocupei em beijá-lo intensamente. Já ele desabotoava sua própria calça e a tirou com facilidade.

         Sua barba rala me arranhou um pouco, mas eu pouco me incomodei, ele tirou meu short jeans e o jogou quase do outro lado do quarto. Suas mãos subiram para meus seios e tirou meu sutiã.

        Patch estava com uma expressão admirada, enquanto me beijava, sua mão estava em meu seio. Ele era experiente naquilo, dava para ver. E eu não sabia nem o que fazer direito.

       Mas voltei a colocar minhas pernas em torno da cintura dele e ele me pressionou mais e mais contra a cama. Patch apertou minha coxa e logo tirou minha calcinha também, com muita rapidez ele tirou a própria peça intima. Apoiou as mãos na cabeceira da cama, com uma força incrível e assustadora que chegou até a estalar a madeira.

      Ele foi beijando e sugando levemente, meu pescoço, meus seios e foi descendo pela minha barriga. Patch subiu de novo e se colocou em cima de mim, pronto.

       - Vou fazer bem devagar...

      E ele fez, eu apertei seus ombros na mesma hora para que ele parasse e fechei os olhos. Patch beijou a mão que estava em seu ombro.

        - Anjo, olhe para mim. Nos meus olhos. – Eu olhei para ele e tomei coragem de novo.

        - Tudo bem... Continue. – Patch continuou e aquilo era incrivelmente incomodo, mas logo passou a ser prazer, eu gemi e ele deu um sorriso. Logo começou a fazer aquilo mais rápido, sem tirar os olhos do meu.

      Minhas mãos agora estavam nas costas dele, arranhando com força. Ele também arfava e soltava ruídos de prazer. A sensação era incrível.

Eu o queria, para sempre.

   

           


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews? Acho que eu mereço. :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Darkness" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.