Two More Lonely People escrita por darthvanner


Capítulo 6
Capítulo 6 - My Heroine


Notas iniciais do capítulo

Hey peepz! Bom, eu sei que alguns de vocês querem me matar por demorar um pouco pra atualizar, mas foi pro bem da nação! n
Então como eu disse, sou um pouco lesada e deixo alguns erros berrantes de português e pontuação na história, e fica uma coisa horrenda e mal-feita. Mas agora eu tenho ajuda (YAY) minha melhor amiga companheira camarada de todas as horas da vida (#gay) agora está "betando" a fic. Isso significa que ela corrige todos os erros e cagadas que eu possa eventualmente dar nos capítulos. Anyways... Obrigada @kalorine por ter que ler feat corrigir minhas baboseiras, te amo otária ♥
Continuando...
Esse capítulo é do ponto de vista da Katy e a música 'tema' dela é My Heroine do The Maine (http://www.youtube.com/watch?v=hU8ccNW6amI). Mas vocês tem que dar play nela EM UMA PARTE ESPECÍFICA que vou avisar no decorrer hehe.
Enfim. Espero que vocês gostem desse capítulo escrevi com muito amor no coração n E sigam o twitter que fiz pra postar atualizações da fic (se quiserem é claro) http://twitter.com/#!/lonelypeoplefic
Boa leitura!



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Katy's POV

O dia estava um pouco nublado e, se eu não tivesse prometido uma tarde compras a Shannon, eu certamente hibernaria em minha cama. Nós passamos um bom tempo encarando as vitrines do centro de Los Angeles, até finalmentente decidir por uma loja específica. A vendedora de imediato me reconheceu e praticamente fechou a loja toda para que eu pudesse ser atendida. E então me lembrei que há exatos sete anos, eu me permiti entrar nesta loja para experimentar algumas roupas, mesmo não tendo dinheiro para comprar uma única peça e, hoje, eu poderia comprar até mesmo a própria loja se eu quisesse.

Quem diria...

Após muita bajulação e alguns milhares de dólares gastos, nossas compras estavam finalmente feitas. A vendedora já terminava de empacotar as peças quando recebi uma mensagem de texto. Robert.

Depois do grande acontecimento do carro, nós começamos a trocar mensagens freneticamente todos os dias. A mensagem de hoje dizia:

http://i48.tinypic.com/qye6n4.png

Saímos da loja e ainda ficamos horas andando, visitando livrarias e antiquários. Fiquei repentinamente animada e fui obrigada a explicar para Shan o real motivo. E isso incluia contar sobre a pequena travessura no carro.

– Eu sabia! - Ela bateu na mesa rindo e derrubando um pouco do café em sua xícara - Você acha que eu não te conheço? Aposto que suas mensagens com ele são algum roteiro de filme pornô.

– Claro que não! - Falei pingando gotas exageradas de adoçante em meu suco - Ok, talvez... - Admiti - Aposto que você não aguentaria ficar cinco meses sem sexo.

– Realmente.

– Então! Eu vou esclarecer as coisas com ele, mas esse tipo de conversa não se tem em um telefone.

Eu não pretendia contar a ela que Robert ia em minha casa hoje, pois eu sabia que ela iria arranjar um jeito de nos deixar a sós, e isso não podia acontecer. Às cinco e meia, consegui dribá-la e voltamos para casa em cerca de meia hora. Quando eu terminava de estacionar o carro na garagem, outro estacionou na frente de minha casa. Era ele.

Shannon me lançou um olhar fuzilante pois ela sabia que eu não havia contado de propósito e, relutante, me seguiu até o portão para recebê-lo.

Eu não sabia muito bem como me portar ou sequer o que falar, então o cumprimentei formalmente e fomos até a porta em silêncio.

– Finalmente! - Assim que abri a porta, a voz aliviada de Shannon mergulhou no hall de minha mansão e ecoou em todos os cômodos até que tudo ficasse em silencioso novamente.

O lugar estava vazio. E na maioria das vezes ele permanecia assim. Nunca senti necessidade de contratar milhares de empregados para rondar a casa e fazer toda e qualquer tarefa que eu pedisse. Eu gostava de privacidade e alguém que limpasse a casa enquanto eu não estava era o suficiente pra mim.

– Ah, meu Deus, preciso fazer xixi. - Shannon disse disparando pela escada e acendendo todas as luzes enquanto passava.

Minha casa era tão conhecida para ela como seu próprio apartamento.

Robert arrastou os pés para entrar, fechando a porta com força demais, causando um estrondo gigantesco

– Desculpa. - Ele abriu um sorriso torto para mim.

– Tudo bem. - Atirei as chaves na mesa de vidro, onde caíram com um grande ruído - Está com fome? - Ele assentiu. O guiei pela casa até as portas vai e vem da cozinha.

– Vejamos... - Falei abrindo a dispensa, examinando com repulsa as milhares de comidas orgânicas e grotescas que eu era obrigada a comer. - Rá! - Comemorei quando bati os olhos em um saco gigantesco de flaming cheetos cruelmente escondido - nada mais nada menos que o meu preferido.

Triunfante, joguei o pacote na bancada e percebi que Robert encarava o gigantesco estoque de bebidas no canto da cozinha.

– Wow. - Assobiou ele enquanto admirava as garrafas categorizadas em ordem alfabética.

– Ah, sim, você achou a coleção!

Eu não costumava colecionar bebidas, eu era apenas do tipo que consumia. Mas depois de me casar com Russell, quase que como um ritual, ele trazia uma garrafa de cada lugar que visitava, e eu comecei a fazer o mesmo para agradá-lo. Aos poucos, nossa coleção ficava cada vez maior e eu nem sequer parava em casa para provar qualquer uma das garrafas.

Eu achava que Russell ia levá-las com ele depois de sua mudança, mas elas continuaram lá, intactas.

– Quer abrir alguma? - Me apoiei no balcão o observando.

– Sinceramente? Sim. Mas é falta de respeito pedir coisas em casas alheias.

– Você não está pedindo. Foi eu que te ofereci. - Rebati - E você não está em uma casa alheia, essa é a minha casa.

– Bom, nesse caso... - Ele não completou a frase, e abriu a porta de vidro, tateando os dedos pelas garrafas até achar uma em particular e retirá-la cuidadosamente.

Me virei para pegar dois copos, sem nem ao menos ver qual era o tipo da bebida, e coloquei duas taças médias em cima do mármore.

– Como você sabia que ia precisar dessas? - Indagou Robert, colocando a garrafa de vidro junto às taças.

– Você parou na letra V. - Dei um sorriso e procurei um abridor na gaveta.

Eu estava prestes a abrir a garrafa, quando ele deu a volta na bancada e, por trás de mim, segurou a minha mão, pegando o abridor.

– Mademoiselle - Disse num sotaque francês ridículamente fofo. Depois, foi para o lado, e abriu a garrafa com destreza, servindo rapidamente as duas taças.

Segurei minha taça e o olhei bebericar um pouco do vinho, mas antes que eu pudesse soltar algum tipo de flerte, percebi a figura pequena Shan passando de fininho pelo corredor gigante à caminho da porta da frente.

– Hey! - Falei um pouco alto, não dando tempo para ela correr - Você não vai ficar?

Ela olhou de cima a baixo a cena ridículamente romantica na cozinha e percebi que ela se segurava para não rir.

– Não... Erm... Meu gato... Ataque de psicose... Kristen Wig... Tenho que ir! - Balbuciou ela em um tom propositalmente baixo, para que eu não pudesse argumentar.

E antes que algum de nós dois pudesse se despedir, ouvi a porta da frente se fechando com um baque.

Sem dizer qualquer palavra levei a taça aos lábios e, com um gole terminei toda a dose.

Eu estava oficialmente brava com Shannon. Não consegui cogitar a idéia de ficarmos sozinhos no mesmo cômodo sem milhões de cenas extremamente maliciosas percorrem minha mente. Não, não e não. Nada ia acontecer, nós só iamos conversar.

– Você se importaria se eu tomasse um banho rápido? Andei alguns quilômetros com sacolas hoje, meus pés estão doendo e estou me sentindo suja - O observei terminar de beber sua taça de vinho lentamente.

– Se você quiser, eu posso ir embora.

– Não! Eu não quero que você vá embora. - Falei mais entusiasmada que o esperado. - Eu só preciso de um banho. Juro que não vou demorar.

– Cinco minutos? Tudo bem, vou vestir o meu pijama. - Zombou ele.

– Cinco minutos. Não termine a garrafa sem mim! - Eu disse enquanto andava rapidamente até corredor.

– Um minuto a mais e eu tomo todo seu estoque. - Ele falou em voz alta e então não ouvi mais sua voz.

Eu precisava de um banho gelado. Só assim meus pensamentos iriam se organizar.

Rapidamente, tirei meu vestido e entrei no banheiro gigantesco de meu quarto , que me permitia até mesmo ouvir nitidamente o eco de meus pés descalços caminhando nos azulejos.

Logo abri o chuveiro e uma jorrada de água fria caiu em minhas costas, me fazendo acordar imediatamente. Fechei meus olhos e deixei um pouco da água finalmente escorrer por todo o meu corpo. Minhas idéias finalmente estavam espairecendo, e eu conseguia pensar melhor. Quem diria que um pouco de água resolveria um problema que nem mesmo uma anestesia geral resolveria!

Finalmente consegui pensar. Eu e Robert iríamos conversar e, dessa vez, premeditar qualquer coisa que nós dois planejássemos fazer; a chave de tudo era levar as coisas devagar.

Ouvi um eco passar pela porta do e logo deduzi que Kitty estava mexendo em minhas coisas de novo e, se eu não a tirasse de lá, ela iria engolir um de meus sabonetes pela milésima vez. Abri uma fresta do vidro para tentar vê-la e espantá-la, mas então tive uma surpresa: não era Kitty em meu banheiro.

*play na música galero*

A porta do box se abriu e Robert adentrou o cubículo de vidro, me deixando sem reação. Ele trajava uma boxer preta - e apenas isso. Instantaneamente, dei alguns passos pra trás, até me recostar na parede onde os azuleijos gelados me fizeram estremecer. Eu tentava formular alguma frase para tirá-lo dali, mas a única coisa que conseguia fazer era tentar decifrar todas as tatuagens dele.
– Shh... - Ele se aproximou e colocou o indicador em meus lábios.
Ainda permaneci paralisada por alguns segundos, até que, em um reflexo rápido, entrelacei uma de minhas mãos na cintura dele e o puxei para perto, fazendo seu corpo seco e quente adentrar o jato de água gelada e tocar no meu, nu e molhado. Percebi que os olhos dele começaram a me encarar inteiramente, e eu não sabia se era de uma maneira boa ou ruim. Até que ele passou a língua pelos lábios e os mordeu de um jeito sedento, e então pude perceber que aquilo era um bom sinal.
A pele dele estava arrepiada devido a temperatura da água mas isso não pareceu incomodá-lo, pois em poucos instantes ele começou a me beijar. Robert me beijava de um jeito delicado e ao mesmo tempo estimulante. Minhas costas se pressionavam ainda mais contra a parede e minha pele se arrepiou com o toque dele, que ainda estava com as mãos quentes e tocava uma de minhas têmporas com o polegar. Pude sentir a língua morna e macia dele se entrelaçar e brincar com a minha lentamente por alguns instantes, mas não demorou muito até ele separar os lábios dos meus. Ele estendeu o braço e girou a torneira do chuveiro até que a água quente começasse a jorrar. Agora seus lábios avançaram para a curva do meu pescoço devagar em pequenos movimentos seguidos, até que o senti passar os caninos em minha pele, me fazendo respirar profundamente.
Eu conseguia sentir o volume crescente dentro da boxer dele roçar em meu sexo já descoberto e isso me deixava em chamas. A água agora quente continuava a cair em minha pele e sentia todas as áreas em que ele me tocava arderem.
O empurrei um pouco bruscamente e isso o fez dar alguns passos para trás. Sem entender , Rob me lançou um olhar confuso, mas respondi a isso me ajoelhando no chão e segurando os cós da boxer dele, abaixando e atirando longe. Olhei para ele sugestivamente mas não esperei nenhum tipo de resposta em sua expressão. Ele estava ereto e logo tratei de atiçá-lo ainda mais segurando seu sexo em minhas mãos e as movimentando para frente e para trás, o masturbando. Ouvi a respiração dele acelerar e ficar um pouco ofegante, me estimulando ainda mais.
Logo, parei de masturbá-lo e comecei a explorá-lo com meus lábios. Os rocei lentamente por sua cabeça e então por toda sua extensão fazendo Robert começar a delirar. Dei algumas sugadinhas em sua glande para logo após começar a chupá-lo com gosto. Devagar, o introduzi em minha boca e comecei a movimentar minha cabeça em um movimento de vai e vem, fazendo-o entrelaçar seus dedos em meus cabelos. Enquanto eu o fazia, ele deu um gemido rouco e baixo o que me instigou a me movimentar um pouco mais rápido. Agora a respiração dele estava alta e eu podia ouvi-la se alterar nitidamente conforme eu o chupava.
Eu, já um pouco ofegante, parei pos uns segundos para encarar o rosto dele. Robert também estava ofegante, e me olhava de um jeito extremamente malicioso. Me levantei e o único barulho que ecoava pelo cômodo era o da água jorrando e o de nossas respirações. O vidro do box já estava completamente tomado pela fumaça quente.
Coloquei uma de minhas mãos no ombro dele, porém, antes que eu pudesse sequer reagir, ele segurou a minha cintura com as duas mãos firmemente e me empurrou até minhas costas estarem novamente contra a parede. Robert as deslizou de minha cintura até as coxas, onde segurou por baixo e me levantou, ficando com as pernas entre as minhas. Dei um gemido alto de surpresa quando o senti me penetrar e cravei minhas unhas em suas costas me apoiando; pude senti-lás arranhar a pele dele bruscamente, e isso o fez dar um gemido de dor e prazer ao mesmo tempo. A água se chocava quente contra as costas dele e escorria para o meu corpo. Ele me penetrava devagar, me provocando, e olhava no fundo dos meus olhos quando o fazia; o gemido rouco dele me deixava cada vez mais excitada e, consequentemente, me fazia gemer também. Robert começou a se movimentar com mais rapidez e a altura de nossos gemidos aumentou gradativamente. Minhas costas se chocavam contra a parede, e ele continuava com seus movimentos de vai e vem num ritmo frenético, apertando minhas coxas com força e me segurando. Fechei os olhos quase em êxtase. Eu já respirava com dificuldade, até que me contorci e apertei minhas coxas envolta dele, finalmente atingindo meu orgasmo. Rob não estava longe de chegar em seu clímax, então ainda o segurei pelas costas, o sentindo se movimentar dentro de mim. Então ele retirou seu membro e soltou minhas coxas cuidadosamente para logo após atingir seu ápice. Ainda cambaleando e escorada na parede, dei um sorriso satisfeito para Robert, que fez o mesmo.
E essa foi a nossa conversa séria.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam da pequena conversa? Reviews? Xx



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