- Você se sente melhor? - Sam perguntou dando ao marido analgésicos e um copo d'água. Observou ele tomar o rémedio e sentou-se ao seu lado na cama.

- E você está bem? - Ele perguntou ignorando a dor nas costelas, costas, cabeça e as pequenas feridas de seu rosto que pulsavam.

- Não. Ele nunca fez isso antes.- Sam falou com a voz embargada de tristeza. 

- Você o ama? - Fred perguntou com a voz trêmula, ele temia que ela o amasse.

- Claro que gosto dele. - Respondeu se levantando e apagando a luz.

- Mas eu perguntei se você o ama. - Fred insistiu e ligou o abajur que iluminou o suficiente para ele ver os olhos da esposa.

- Talvez. - Ela respondeu e se deitou, virando de lado.

Fred imaginou que ela estaria dormindo, pois ainda está sentado a um bom tempo. Pensou se deveria dizer a ela que a amava e nunca faria o que ele fez. Mas ela podia considerar mentira, pois ele já fez isso... Já bateu nela daquela forma e não foi um só tapa. Ele bem que entendeu o controle do rival ser perdido mas não perdoaria... Ele bateu em sua mulher.

Ele se deitou e envolveu ela nos seus braços, sentiu a esposa se mexer até se virar. Ele esqueceu de desligar a luz do abajur pois aquela luz iluminou tão bem os olhos de Sam. Pareciam mais cristalinos do que o normal, concluiu que a luz fraca ajudou. Ela o olhava com os olhos cheios de lágrimas e assim que sentiu os beijos no marido em seu rosto, fechou os olhos deixando as lágrimas serem beijadas. Um momento depois, ele pressionou os lábios nos lábios da loira que correspondeu docemente. Sam acariciou o rosto do seu marido e se aninhou em seus braços, dando um leve beijo em seu pescoço. Eu te amo mais, pensou.

- E eu te amo mais. - Ele repetiu com tanta sinceridade que a loira sentir o coração acelerar. Reclamou mentalmente pelo seu coração ser assim.

Sam mantinha seu corpo encostado na parede ao lado da porta do banheiro e escutava de olhos fechados o barulho do chuveiro. Fechou os olhos para pensar em seu marido, ali em meio o banho. Ela ainda estava com o cabelo bagunçado e o rosto com marcas roxas, mas quem liga? Fred não irá ligar, pensou. Ele disse que ama ela e isso deu motivos suficiente para ela estar ali esquecida do que aconteceu ontem.Ela está imensamente feliz.

Sua mente começou a vagar em como ele estaria no banho, conclui que havia tempo que não o via molhado. Oh, ele molhado, úmido com a água quente... Oh. Foi tudo que ela pensou, mordeu o lábio em imaginar ela ali tão molhada quanto ele arranhando as suas largas costas, gemendo seu nome ao ser pressionada sobre a parede gelada. Sua imaginação teve asas, fazendo-a ver o que queria.

Seus olhos se abriram quando a porta foi aberta e ela vislumbrou o marido com os cabelos molhados e o corpo um tanto seco. Um sorriso formou em seus lábios.

- Bom dia. - Sam disse pressionando os lábios nos dele. 

- Bom dia, bonequinha. - Um arrepio correu pelo o seu corpo. Ele sabia seus pensamentos, só pode... Pois só a chamava de bonequinha quando ela se tornava uma doce, meiga e quando seduz ali, ao natural. Fred se afastou dela e retirou a toalha que estava na cintura, ela fitou o marido mordendo forte o lábio e suspirando.

- Meus olhos são mais em cima, Sam. - Um leve rubor se adicionou na mulher. Então Fred vestiu sua cueca box. 

- Tenho um problema na empresa, meio que estou apressado... - Fred a informou mas a mulher já estava o carregando para a cama. 

- Sam... - Advertiu fraco e ela sorriu o beijando profundamente.

A pele de Sam parece estar em fogo completo ao sentir o corpo dele tão colado ao dela. Fred morde o lábio inferior da esposa, que solta um gemido baixo e ele sorri, beijando-a novamente. Ele a deita na cama sem parar de beijá-la por nenhum momento, e a loira passa as unhas no peitoral do marido, que está em cima dela. Se senti vencedora quando um fraco gemido sai dele. Sam sente que beijos já não são mais tão suficientes e pega na mão do marido levando-a para sua intimidade. 

- Eu tenho que ir... Sam... - Fred sussurra quebrando o beijo e a mulher respira um pouco para respondê-lo. 

- Fred... por favor... estou queimando aqui... - Ela presiona a mão dele em sua intimidade e ele ri de leve.

- O que quer, bonequinha? - Ele pergunta com desejo na voz. Ele quer ouvi-la falar o que quer que ele faça, era gostoso ouvir quando ela dizia.

- Eu quero seus dedos em mim... Fred, por favor... estou tão molhada por sua causa... eu te quero... eu preciso de algum alívio... estou tão quente... - Sam responde entre alguns gemidos pequenos em pensar mas olhava para ele com excitação. 

- Seu desejo é uma ordem, bonequinha... - Ele sussurrou e como foi sexy aos ouvidos dela.

Os lábios dele voaram para o pescoço da esposa, que gemeu em resposta. Ela podia sentir seus dedos precionando sua intimidade por cima de sua calcinha, ela estava louca para arrancá-la. Ele percebe a anciedade dela e sorri divertido, enfim retira a calcinha. Sam perde a razão quando senti seus dedos sob sua extremidade e geme um pouco mais alto quando ele insere de uma vez dois dedos.

Sam senti novamente os chupões sendo destribuídos em sua pele exposta e seus pequenos gemidos dão espaço para um pouco mais altos. Ele se movimenta devagar dentro dela e não muito fundo, só o essencial para ela pulsar internamente. A deixando descontrolada por mais. Sua paciência foi esgotada e ele deu um pequeno riso por isso. Ela empurra o quadril duas vezes contra seus dedos, deixando transparecer o que exatamente quer.

Então ele encontra seus lábios, beijando-a entre gemidos e suspiros. Ele assisti o corpo dela todo em reação aos movimentos dos seus dedos. Então ele parou, escutando um longo suspiro de reprovação da mulher.

- Já tenho que ir... - Ele sussurra se divertindo dela, que o olha desesperada.

- Não... Fred... Eu te quero... - Ela sussurra de volta, se sentindo quente e molhada demais. Pulsante esperando que os dedos do marido saísse e entrasse novamente na sua intimidade apertada. 

- Porque? Você não me quis antes... - Ele disse quase removendo seus dedos dela mas a mesma o impediu, segurando suas mãos.

- Porque eu te amo e é você quem eu quero... Me faça explodir com seus dedos em mim, Fred... Me faça tua de todas as formas... - Ela suplicou e uma luz se acendeu nele. Sorridente e satisfeito continuou o que começou e amou a cada gemido rouca que a mulher deu. 

Sam tomou um banho depois que o marido saiu e observou no espelho as marcas que ele deixou ela. Ela amou e queria evidenciá-las mais ainda. Se vestiu e desceu as escadas, indo em direção da geladeira.  Pegou uma maça e mordeu, porém o gosto não lhe agradou. Seu estômago revirou. Em seguida não pôde evitar o vômito. 

Passou a tarde inteira deitada na cama do Fred, ouviu música e atendeu somente a  ligação do marido. Ele tinha avisado que viajaria durante o ensaio do casamento, pois a Carly pediu que ele fosse a cidade vizinha olhar as bebibas do casamento que os fornecedores erraram.

Carly antecipou pois Sam não participou do último e para a surpresa de todos também foi anteciapado o casamento também. Não só o ensaio dele. Aconteceria no próximo final de semana. Então quando deu a hora, tomou outro banho e se vestiu. Demorou mais tempo tentando esconder o machucado no rosto e não conseguiu que o canto de sua boca ficasse completamente bom. 

Abriu a porta e se deparou com Jonny segurando um buquê de rosas. Sam não sorriu e nem falou com ele, seguiu reto até seu carro. Jonny correu até ela e o homem está com o coração na mão... Por tudo que mais pedia, é não perdê-la. Não assim.

- Sam, por favor... - Ele disse manhoso e a loira se virou para encarar seus olhos.

- O que? Se for pra pedir algo sobre nós, pode voltar pra casa. Eu não vou tolerar isso. - Ela sentiu seu corpo ser envolvido pelos braços dele. Ela não se moveu.

- Eu sei que esse filho é meu... E não o queria... - Jonny sussurrou e a mente dela se revirou. A loira o empurrou e encarou os olhos do amante.

- Mas eu o quero... Eu quero ser o pai dessa criança, Sam. - O rapaz disse fitando os olhos claros da loira.

- Não sei o que está falando! - Sam afirmou. Ela não queria que ele soubesse... Não agora. 

- Você mentiu pra mim e eu não te conheço desde os oito anos... Mas conheço. - Ele disse respirando fundo. - Forme uma família comigo... Eu te amo e você sabe disso.

- Não quero conversar sobre isso e não sei o que está insinuando. - Sam se fez de ingênua e entrou no carro, saindo daqui.

O rapaz andou lentamente até um lixo mais próximo e jogou o buquê fora. Se chingou em voz alta e sentiu a dor de ser trocado... Pela primeira vez teve somente uma amostra do que Fred sentia a muito tempo.

Se dirigiu para a igreja e assim que entrou foi enchida de perguntas de pessoas até que não tinha proximidade. Mas Carly a salvou levando-a para o canto. 

- Melanie estará aqui essa noite. - Carly podia transparecer a alegria que sentia. 

- E por isso está usando esse anel? - Perguntou a loira observando a mão da amiga. 

- Sim. Quero que ela sinta que eu lembro dela. Então se sentirá em casa... E não irá embora novamente.  - Carly disse com um tom preocupante.

- Shay, porque você antecipou isso? - Perguntou Sam desconfiada.

- Melanie me ligou desesperada ontem a noite. Ela chorava tanto e pedia que o ensaio passasse pra hoje. Eu meio que peguei o desespero dela e decidi. - Carly explicou. 

- SANSA! - Ouviram a voz de Anita e observaram para onde corria. 

Os olhos de Carly foram iluminados quando viu a amiga, e seu antigo amor, depois de tanto tempo. Agiu como Anita, correndo e a abraçando fortemente. Melanie está com pouca maquiagem e seu cabelo loiro está elegantemente preso, como o normal. Carly sabia que isso nunca mudaria. Mas suas roupas são escuras e seus olhos tem uma mistura de alegria e medo.

Mesmo assim a loira agarrou a morena em seus braços e delicadamente beijou seu rosto. Carly já tinha em sua face lágrimas. 

- Perdão e não acredite no que eu disser. - Sussurrou tão baixo que somente Carly entendeu, então viu uma sombra de um homem. Soltou a amiga com intenção de conhecer quem teve a sorte de tê-la. Quem conseguiu conquistar o coração da garota que antes, era inevitavelmente sua.