Contagious 2 escrita por Giu Malik


Capítulo 22
But I'm Here Forever.


Notas iniciais do capítulo

CARALHO! NAAAAAAAAAAAAAAAO ME MATEM PFVR!!!!! EU JUREI Q JA TINHA POSTADO ESSES CAPITULO E FUI VER ISSO SO HJ!!!! MANO mil DESCULPAS! É Q, ALEM DE EU ACHAR Q JA TINHA POSTADO, EU DESCOBRI Q IA NO Z FESTIVAL VER O MCfuckingFLY, TIPO, MINHA VIDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! AI EU PIREI E N PENSAVA MAIS EM >>>>NADA



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Zayn’s POV

- Dr. Smith! – Eu gritei assim que Juliana conseguiu me tirar do quarto avisando que o médico estava indo para lá. Mas pouco me importava se ele estava indo ou não. Só sabia que iria falar com ele. Eu tinha que falar com ele!

- O que você faz aqui Zayn? – Ele me olhou muito bravo e falou um pouco alto – Se você não sair agora, eu vou chamar os seguranças!

- Que chame! Ninguém vai me tirar daqui até você me ouvir! – Eu falei no mesmo tom que ele – Voc- Ele me interrompeu gritando

- JULIANA, CHAME OS SEGURANÇAS! AGORA! – Juliana teve que assentir e sair de lá sussurrando um “desculpe” quando passou por mim.

Eu já não me importava.

Meu estômago dava voltas e meu coração estava a mil. Eu não conseguia pensar em nada. Só no toque de Giulia.

- A Giulia apertou minha mão! – Eu falei gritando – Ela se mexeu Dr. Smith! Apertou a minha mão.

- Zayn! Vamos embora – Julia chegou me puxando mais eu recuei.

- Julia! A Giu apertou minha mão – Eu gritei e não sabia e chorava ou se gritava mais ainda.

- O-O q-que? – Julia gaguejou ao perguntar, levando uma mão à boca.

- Ela. Apertou. Minha. Mão! – Eu falei pausadamente.

- Zayn...- Senti a mão do médico me segurar no ombro e sua voz soou cuidadosa e seu olhar era de pena – Você sabe que, no estado em que Giulia está, isso seria logicamente impossível. Me desculpe, mais você já causou muito problema por aqui, vá embora.

- NÃO! – Eu gritei sentindo lágrimas em meus olhos – EU NÃO VOU SAIR! GIULIA REAGIU A MIM E EU NÃO VOU DEIXÁ-LA AGORA! NÃO VOU!

Vi dois homens com terno preto vindo até mim e me desesperei! Os seguranças estavam me segurando pelo braço e me arrastando para fora do hospital.

- ACREDITA EM MIM! POR FAVOR! – Eu disse tentando me soltar e olhei para minha amiga que chorava muito abraçada com Harry – Juh...Harry...?

Eles não responderam.

- ACREDITA EM MIM! - Gritei e consegui me soltar por alguns segundos.

Já estava sem forças, decidi parar de lutar contra isso. Já via a saída do hotel logo na minha frente.

Uma hora ou outra eles IAM me ouvir.

Juh's POV

Aconteceu tudo muito rápido. 

Uma hora eu estava esperando Zayn chegar no hospital para ver Giulia escondido. Em outra, ele estava sendo arrastado pra fora, por seguranças com o dobro de força e tamanho dele.

Cheguei em casa e tudo o que eu MAIS precisava, era uma boa noite de sono.

Já era tarde mas mesmo assim decidi tomar um banho quente pra ver se conseguia me acalmar um pouco.

Logo as minhas lágrimas escorriam junto da água do chuveiro.

Será que era tão difícil assim entenderem que eu, não só quero, como PRECISO que Giulia acorde? Será que ninguém sente isso pela sua melhor amiga, sua irmã? A pessoa que sempre me ajudou em exatamente tudo não estava mais ao meu lado.

Tantas lágrimas, tantos risos, tantos segredos...Tudo estava baseado naquela garota que estava lá...Em uma cama de hospital.

Eu já não aguentava mais ficar sem ela, e me machucava escutar o que Zayn havia falado para o dr. Smith. Uma parte de mim queria acreditar...Mas era difícil!

Queria falar com ela sobre a faculdade, sobre Harry, sobre minha vida, sobre TUDO, como sempre foi.

Ela foi arrancada de mim de uma hora pra outra mas eu tinha esperanças de que ela ia voltar. 

Saí do banho já percebendo que havia passado tempo demais lá e coloquei um moletom quente para dormir.

Me deitei na cama e olhei para a mesinha de cabeceira encarando o porta retrato que estava ali.

Duas garotas sorrindo, caídas no chão da rua e uma com ovo e farinha no cabelo.

Giulia SEMPRE jogava ovo, farinha e qualquer outra coisa que faça sujeira na minha cabeça em meu aniversário.

Neste da foto, lembrava direitinho. Nós duas estávamos na escola, era meu aniversário de 15 anos e ela decidiu jogar ovo na minha cabeça justo ali...Na frente da escola inteira.

Comecei a rir sozinha lembrando daquele dia. Mas logo as lágrimas tomaram conta de mim de novo...

- Toc toc - Ouvi uma voz rouca vinda da porta de meu quarto e não precisei virar para saber quem era. Limpei minhas lágrimas depressa para que Harry não percebesse que eu estava chorando - Posso entrar?

Assenti balançando a cabeça, ainda de costas para ele. Ouvi seus passos mais perto e logo senti a parte do colchão da minha cama, ao meu lado, afundar. Por que ele tinha que usar aquele perfume que me viciava tanto?

- Ta tudo bem Juh? - Ele perguntou e eu me virei, olhando para ele pela primeira vez. Neguei com a cabeça e ele me olhou preocupado. - Eu...

- Não fala nada, por favor, você sabe o motivo pelo qual eu estou assim e também sabe que eu só vou melhorar quando ela acordar. - Cortei ele, com a voz falhada graças ao choro. 

- Odeio te ver assim e não poder fazer nada. - Ele falou isso com os olhos fechados e segurou minhas mãos com força. 

Harry também sentia falta de Giulia mas ele, não sei como, conseguia controlar o que sentia.

Com um impulso, sem eu ao menos controlar meu corpo para fazer, eu abracei ele e voltei a chorar.

- Você já faz Harry, você me ajuda mais que todos e eu só te agradeço por isso. - Eu falei ainda abraçada a ele.

Querendo ou não, eu não conseguia soltá-lo. Ele me fazia bem, mesmo eu estando no meu pior estado.

- Para de chorar Julia, por favor - Ele falou e se desfez do abraço. Levou o seu polegar até meu rosto e limpou as lágrimas que insistiam em cair.

 Respirei fundo, fechando os olhos e abrindo logo em seguida. Mas logo me arrependi de ter feito pois, me senti presa em dois olhos verdes que me encaravam profundamente. Aquilo era hipnose, não é possível.

Estávamos cada vez mais perto, seu nariz estava roçando no meu e logo senti sua boca contra a minha. Levei minhas mãos até seu cabelo, aprofundando ainda mais o beijo. Suas mãos me seguraram fortemente na cintura. O beijo era calmo, mas com muito sentimento envolvido.

Não queria pensar nas consequências que aquilo me levaria, queria aproveitar o máximo daquilo, o máximo dele.

- Por favor, não me faça parar - Harry disse no meu ouvido interrompendo o beijo, ofegante e com a voz praticamente inaudível.

Não respondi com palavras. Ri pelo nariz e o puxei para outro beijo.

Me arrepiei quando ele me abraçou por dentro de minha blusa e distribuiu beijos por todo o comprimento de meu pescoço. Deitei na cama puxando Harry junto, que se apoiou em um dos braços para não ficar com o peso todo sobre mim. Passei minhas unhas pelas suas costas e voltei a beijá-lo.

- Nem que eu quisesse conseguiria parar, você sabe disso. - Falei em seu ouvido e mordi o lóbulo de sua orelha em seguida.

Senti um riso quase inaudível dele em meu pescoço fazendo com que eu me sentisse idiota por meu corpo ter uma reação tão forte em relação a isso.

Giu’s POV

Pi...Pi...

Ouvi aquele maldito barulho de novo em meio de alguma conversa que eu não entendia muito bem de onde ou de quem vinha.

Sentia dor em todos os lugares de meu corpo e gemi por isso. A conversa cessou.

Com um pouco de dificuldade, abri meus olhos vendo, tudo o que estava a minha frente, embaçado. Pisquei rapidamente, repetidas vezes e por fim abri meu olho de novo. No começo, a forte luz que havia, me incomodou um pouco.

Logo percebi que estava deitada, olhando para um teto branco. Abaixei meu olhar, virando a cabeça para o lado direito, vendo um aparelho que julguei ser de onde vinha o maldito barulho que me irritava à tempos. Haviam fios conectados nele...Segui meu olhar para ver onde o fio dava: na pulsação de meu braço. E não era só um, eram três, que iam um para cada máquina.

Tinha um tipo de pregador em meu dedo indicador que estava me incomodando um pouco mas sabia que, se tentasse tirá-lo, iria doer quando eu fizesse um movimento sequer.

Senti um gosto estranho na boca e logo percebi que tinha um cano passando por meu nariz e aquilo me dava uma sensação de estar respirando melhor.

Olhei para frente e vi 4 pessoas paradas, olhando para mim com os olhos cheios de lágrimas e um olhar esperançoso. Encarei o rosto de cada um...

Tinha uma mulher com um avental que estava com um jaleco branco assim como o homem com um pouco de idade ao seu lado. Logo depois dele estava uma mulher morena, alta e com os cabelos curtos e lisos. Meu coração acelerou.

- M-mãe? – Eu falei com a voz muito fraca e rouca, quase inaudível. Olhei para o homem ao seu lado. Meu pai. – O-onde eu estou?

Minha mãe e meu pai vieram até mim e me abraçaram forte. Eu senti dor, mas eu percebi que eles estavam sentindo mais dor que eu pelo modo como choravam. Mas não uma dor física.

- Giulia! Você acordou! – Minha mãe disse beijando o topo de minha cabeça.

Tentei me levantar mas, em poucos segundos, a moça de jaleco veio ao meu lado e inclinou a minha...”cama”. Minha mãe e meu pai choravam como eu nunca tinha visto eles fazerem.

- Será que alguém pode me explicar o que eu perdi? – Eu perguntei estranhando tudo aquilo.

- Você está no hospital. – A moça tinha a voz doce. Parei para pensar e é claro que eu estava! Olhei em volta de novo e logo caiu a ficha de tudo o que estava ao quarto. Remédios, seringas, medidor cardíaco, ...

- E-eu... – Não conseguia formular frases, minha mente estava a mil. – O que vocês estão fazendo aqui? O QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI?

-  Giulia, se acalme por favor. – O homem falou cauteloso – Eu sou o Dr. Smith seu médico, essa é Juliana, sua enfermeira. Você sofreu um acidente grave, estava desacordada e por um milagre de Deus, você reagiu aos medicamentos que lhe demos esta semana e teve sinais vitais.

- O que? Quando? – Eu disse assustada, tinha muitas perguntas na cabeça, estava ficando tonta – Eu estou aqui desde quando?

- Isso não importa agora. Precisamos fazer alguns exames em você...Ver se você está realmente bem. – Dr. Smith me respondeu e já ia verificando alguma coisa nos aparelhos enquanto a enfermeira anotava em uma prancheta o que ele falava.

- COMO ASSIM NÃO IMPORTA?  - Gritei e todos me olharam assustados – Eu quero saber o que houve comigo!

- Senhor e senhora Overstreet, por favor me acompanhem – A enfermeira falou abrindo a porta de meu quarto – Precisamos fazer alguns exames e logo vocês já poderão voltar aqui.

- Está bem – Meu pai respondeu e me deu um beijo na testa, seguido de minha mãe – Fique bem meu anjo.

Minha mãe sorriu ternamente para mim e fechou a porta logo depois. Tentei entender o porque obedeceram!

- Giulia, você ficando neste estado só vai piorar a situação. – O doutor disse quando foi colocar uma seringa em meu braço e eu o impedi. – Só queremos saber se está tudo bem com seu organismo. Você está sentindo alguma coisa?

- Dor de cabeça, enjoo e tontura – Cobri meu rosto com a mãos e apoiei meus braços em minhas coxas. – Eu só quero saber o que houve comigo – Falei baixo, quase chorando de desespero.

- Hoje iam fazer seis meses que você estava em coma Giulia. – Juliana me explicou olhando para o Dr. e ele assentiu para que ela continuasse – Você sofreu um acidente de carro, ainda não sabemos muito bem o que houve pois, quem bateu em seu carro fugiu. Você chegou aqui desacordada, tentaram te reanimar uma vez mas só na terceira você reagiu. Te induzimos à um coma pois era menos arriscado e seu corpo não estava dando conta sozinho. À duas semanas atrás você teve um pequeno progresso que, de inicio, não acreditamos mas quando fizemos exames, os diagnósticos confirmaram que você estava voltando, aos poucos, com os sinais vitais. Pela grave pancada que você sofreu na cabeça no dia do acidente, talvez você não se lembre de alguma coisa ou de alguém. Mas fique tranquila porque aos poucos você vai lembrando de tudo.

Fiquei estática por um tempo. SEIS MESES? Eu estava deitada em uma cama de hospital a seis meses? Desacordada? Era muita informação para pouco tempo e eu ainda estava tentando absorver tudo o que a enfermeira havia me falado.

E a parte que mais me assustou foi saber que eu podia esquecer de algum fato de minha vida ou alguém. E o pior era que eu lembrava vagamente do tal acidente.

Eu. Choro. Música lenta. Carro. Farol verde para mim. Outro carro, rápido, muito rápido. E eu me abaixando para pegar meu celular.

Logo eu juntei os fatos e uma pequena cena veio à minha cabeça. Eu havia beijado alguém e aquele era o motivo de eu estar chorando.

- Giulia? Está me ouvindo? – Senti a mão levemente fria do Dr. Smith em meu ombro. Assenti. – Se lembrou de alguma coisa?

- Vagamente...- Falei pensativa, me forçando ao máximo para me lembrar realmente daquele dia – Lembro que sai da casa de alguém e comecei a chorar, quando estava voltando para casa, decidi parar em uma cafeteria, se eu não me lembro, fiquei lá por um tempo e só fui sair de lá tarde da noite. Lembro que tentei ligar para alguém enquanto dirigia e meu celular caiu logo que disquei o número. – Parei por um tempo para forçar-me a lembrar de mais alguma coisa – A última coisa de que lembro era de uma luz verde e um barulho de motor. Acho que a batida deve ter acontecido nessa hora...- Deduzi e senti uma leve tontura e fechei fortemente os olhos.

- Giulia, você tem que se acalmar e não se forçar a lembrar disso, não agora. – Ele me disse enquanto a enfermeira injetava alguma coisa em minha veia e desinclinava a minha cama. – Esse remédio vai te ajudar a dormir, você precisa descansar.

Minha pálpebra foi pesando e senti um alívio. Fechei os olhos e vi dois olhos castanhos, me encarando.


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Notas finais do capítulo

DEIXEM REVIEWWWWWWS!!!! E GOSTARAM DA NOVA CAPA E DA NOVA BIO????????????? BEM melhor ne?! çosdfp~jklgfçd~psaodjsçj xoxo gossip gorilla amo vcs



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