Teenage Dream - Sonho Adolescente escrita por Ana Fernandes


Capítulo 9
Capítulo 8 - Intensidade


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que fui má! MUITO, mas estive muito ocupada essas semanas, o cap oito foi reeditado agorinha, em cima da hora, estou morta de cansaço mas vim postar! BOA LEITURA!



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Capítulo 8

Intensidade

ANTES:
– Chegamos mocinha. - Parei o carro na porta dos Ateara, buzinei duas vezes e desci para levar a Chris até a porta. Claire olhou pela janela para ver quem era, abriu a porta e eu me despedi dela com um aperto de mão. - Boa noite! - Ela sorriu agradecendo. Olhei para Claire que esperava que Chris entrasse. - Boa noite, Claire! - Ela respondeu-me com um aceno de mão. Voltei para carro. - Agora só falta você, mocinha. - Lilah sorriu. Como imaginei ela era calma e silenciosa, até sua casa não tocou no assunto da Chris nem no seu. Chegamos na porta de sua casa, buzinei e desci, fui até a porta. O Brian abiu a porta. - Boa noite, Brian! Boa noite, Lilah.


– Boa noite. - Responderam e a Lilah me deu um tchau. Seu pai acenou com a cabeça e fechou a porta.


Não demorei a chegar em casa. Estacionei e entrei sem fazer barulho, Billy deveria estar dormindo. Fui na cozinha, enchi uma tigela com salada de frutas, não iria mais descer. Fui para o quarto, aquela história toda era muito complicada. Duas garotas doces, nas mãos de dois garotos cheios de si! Isso sempre dá problema!


Tomei meu banho, vesti uma boxer branca e deitei. Além dessa confusão entre adolescentes, o incêndio e minha vida corrida, tinha aquele caso. Aquele maldito caso!
Levei algumas horas para dormir... Ao mesmo tempo em que pensava em tantas coisas, eu não conseguia para de pensar nele!


RENEESME PV:

Acordei com o barulho do despertador... Entrei no banheiro e tomei um banho GELADO! Definitivamente as palavras dele não saiam de minha cabeça. “Aparentemente... Não de todos.”

Ontem depois que papai chegou, jantei rápido e dei a desculpa que queria estudar, subi as pressas para o meu quarto.

Mamãe estava super empolgada contando a ele que seu melhor amigo esteve aqui! Ele esteve tão perto do meu quarto que eu nem acredito que não o levei para conhecê-lo... Hum-hum!
Balancei a cabeça tentando sumir com essa idéia mas, simplesmente não dava! Não conseguia esquecer do cheiro que senti dentro do seu carro. Seu perfume entranhado no couro do banco... Uma mistura do seu cheiro próprio com alguma colônia muitíssimo cara.

Seus olhos... Aquele maldito olhar que invadia-me e fazia meu sangue borbulhar, era quente, intenso, as vezes tinha dúvida se sentia fogo ou pânico quando me olhava. Jacob “Sedutor” Black... Assim que cheguei em meu quarto, deitei-me na cama, olhando para o teto. As cortinas estavam abertas, as gotas da chuva escorriam na grande janela de vidro.

Não demorei muito para voltar no tempo, sentir-me mais uma vez cercado por seu cheiro. O calor de sua pele.
A vadia da Collins morreria de inveja de mim... “HAHA BRUXA! Andei no carro dele!” Sorri com essa idéia, mas, novamente meus pensamentos voltaram-se só para ele. Estava cedo, eram oito e meia da noite, contudo, estava cansada, acordei cedo, me esforcei para sair-me bem numa atividade em equipe, o meu professor me ofendeu, depois me colocou na detenção, me fez copiar até meus dedos ficassem doloridos, depois me levou para casa e por último não me levou para cama!

Filho de uma puta! Fiquei de pé e fui em direção ao meu closet, no caminho fui tirando minha bata e depois meu short jeans. Abri meu sutiã, depois do dia inteiro presa, sentir-me solta era ótimo. Escolhi um baby-doll composto de blusa e short lilás, a essa altura meus cabelos já estavam secos, fiz um coque frouxo... Detestava dormir com os cabelos em meus rosto. Voltei para a cama... Não demorei a dormir.

Pensar tanto nele acordada tornava quase impossível não sonhar com ele a noite, toda! E os sonhos eram os melhores... Ou piores, dependendo do ponto de vista!
Nos meus sonhos, Jacob tinha um ares de dominância, como se soubesse ter o poder de me domar. Era injusto, sentia-me em desvantagem. Ele sempre sabia como deixar-me em suas mãos. A forma como colava seu corpo no meu, o jeito como punha os dedos em meus cabelos, afastava-os do meu ouvido e mordia meu lóbulo. A puxada no cabelo fazendo-me deitar o pescoço, lhe dando acesso. Os beijos, mordidas e chupões que recebia ali, marcando-me.

O riso quente ao notar minha respiração acelerada... O jeito como erguia uma das minhas mãos e girava-me, como numa dança, colando seu corpo as minhas costas, sua mão que delicadamente soltava a minha e fugia em direção a minha barriga, acariciando espalmada, lentamente, enquanto sua outra mão continuava a puxar-me os cabelos, doce mas forte, pegando firme, porém cuidadoso! A sensação do seu peitoral colado as minhas costas, e os arrepios que esse toque causava-me!

O jeito despudorado como ele sutilmente esfregava sua ereção no meu cócxi. Algumas vezes descendo e subindo lentamente, buscando atrito com o meu bumbum. Sua ousadia me inspirava a deixar-me ir. Entregar-me. Eu era simplesmente louca por ele... Não me assustaria se notasse que havia lhe entregado minha virgindade. Jacob fazia tudo tão bom, tão bem... Muito bem feito! A experiência que transbordava dele não permitia que nenhum dos seus toques lembrassem os toques afoitos que os garotos tinham...

Era a mais pura sabedoria do prazer, deixando-me incendiada com uma preliminar que realmente nem havia começado... Eu poderia suportar muito mais daquela tortura, suas mordias, puxões, roçadas, os risos roucos em minha garganta, as pegadas com força! Ele estava aos pouco libertando uma garotinha muito devassa que havia em mim. Sim... Ele, por que só com ele eu seria tão desinibida como nunca fui, aceitaria carícias que nunca permiti me serem feitas, sentaria na primeira cadeira, aprenderia toda a lição, vamos a aula professor! Tiraria um dez na prova!

Muito mais do que só receber, assistir e aprender... Faria. Faria tudo que sempre quis, tudo que a minha cabeça completamente tomada de vontade de satisfazer-me, de satisfazê-lo, sempre desejou. Levá-lo ia à loucura, suor, gemidos e muito desejo. Era isso que queria sentir de seu corpo, ouvir de seus lábios e ver em seus olhos. Molhar-me vergonhosamente, saber que estava no comando da provocação e o tinha em minhas mãos, a mercê de minhas vontades, loucuras! Sentir-me poderosa, dona... Muito mulher!

Muito além do sexo, cada passo que dava ao seu lado, embora fôssemos muito destoantes, deixava-me mais próxima da maturidade. Ele não me conheceu sendo uma criança que precisava de colo, mas ainda assim, viu-me sendo criança, mesmo que grande. Não que o amadurecimento viesse exclusivamente de sua presença, ele teria que acontecer-me cedo ou tarde, a diferença era que ao lado de um homem, ou se amadurece ou perde... Em vários momentos vi tudo perdido.

Nós não tínhamos nada além do mútuo interesse físico, a tensão sexual era quase palpável! Contudo, eu sentia que poderíamos ser mais! Eu queria ser dele. Queria que fosse o meu primeiro cara, quem sabe o último... Então, não importa de onde houvesse essa esperança. Mas, estava certa de que ainda haveria algo para nós! Não sei o que é amor... Idealizei um homem que não existe, pois no tempo em que passei pensando nele, não o projetei com defeitos, defeitos que tem e que são bem visíveis. Saberia o que é amor se ele magoasse-me com todos os seus erros e eu ainda tivesse forças para perdoá-lo. Por acreditar no seu potencial de acertar... Sendo assim, eu sabia, já que seu potencial de acertos era, incrível!


~~~~****~~~~


Duas semanas se passaram depois que “ele” me trouxe em casa. Não sei o que acontecia na cabeça daquele homem! Achei que ficaríamos mais próximos, mas, ele só ficou mais distante de mim. Eu estava aqui, ele no Alasca!

Continuei a minha rotina normalmente. Estava com a cabeça cheia... Os meninos fariam um jogo nesse sábado contra os Celtics, o time do colégio Progress School, de Pheonix.
Então só me restava preparar uma coreografia nova. Estava afinando os últimos passos com as garotas, amanhã, no sábado seria o jogo. E no domingo o meu encontro com o John!

Realmente me pareceu correto dar uma chance a ele. Pelo menos esse é louco por mim e não o contrário! Jacob... Não queria assumir mas, sentia uma pontada cruel no peito quando pensava nele e lembrava o quanto o imaginei sendo o cara mais foda, legal e carinho do mundo!

Diferente do homem que ele é comigo. Quase três anos imaginando tantas qualidades, contudo, ele é um asno! Todos na sala já perceberam que não gosta de mim. E a Vagabunda Collins - lê-se Lilly - Usa e abusa disso, rindo da minha cara e oferecendo-se para ele. Cachorro! E ele gosta!

– UGHHHH! Que RAIVA! - Gritei, de repente chamando atenção das meninas.

– Calma Nessie! Foi só um passo que fiz errado. - A Lucy disse, com as mãos fazendo o gesto de calma.

– Não.. Meninas. - Passei um tempo com os lábios puxados num biquinho. - Eu estou nervosa com outra coisa.. Para falar a verdade, eu nem lhe vi errar Lucy. - Sorri. Bom, minhas melhores amigas eram Anne e Katerine, mas não seria por isso que trataria mal a Lucy ou a Eliz. - Vamos meninas, não parem. Amanhã tem que ser perfeito!

Passamos ao resto da tarde assim, quando não estava fazendo os passos mais outras vezes para que elas vissem, estava sentada no chão da quadra pensando “nele”. Fiquei orgulhosa quando elas acabaram, eu realmente fiz uma coreografia super linda. Sorri satisfeita.

Um tempo depois no vestiário, as meninas entraram no chuveiro, mas a Anne ficou mexendo em suas coisas, esperando que ficássemos sozinhas.

– O que está acontecendo? - Me olhou com aqueles incríveis olhos num tom de castanho claro e mel.. Lembrava-me a Beyoncé.

– Nada. - Respondi rápido demais para que acreditasse...

– Nessie... Não se faça de sonsa! - Arqueou uma sobrancelha. - A Katerine está preocupada!

– Não sei por que! Eu estou ótima! - Sorri mostrando todos os dentes.. Falsa.

– Se você visse sua cara... Não dá pra enganar ninguém! - Ela deu uma olhada em direção aos Box’s. As meninas ainda estavam no banho. - Desde o dia em que você pegou detenção com aquela delícia do professor Black, que está assim.

– Eu? Eu estou completamente norma...

– Não minta, sua safada! - Olhei incrédula para ela, com a boca meio aberta. Tá.. Sou mesmo, mas não é para falar assim! - Conta logo a verdade! O que aconteceu?

Suspirei vencida.


– Eu fiquei aqui.. Cumpri o horário da detenção e quando fui para casa estava chovendo, ele me encontrou no meio da estrada e me deu uma carona. Me deixou em casa e reencontrou a minha mãe. Só!

– E...? - Claro que tinha mais. E ela sabia disso!

– Eeee, mais nada. Só! - Peguei uma escova em minha mochila e comecei a pentear meus cabelos. - Você não vai tomar banho, não?

– Só depois que você parar de achar que tenho cara de boneca. Só faz dar risada! - Segurei o riso. - O que mais aconteceu? Conta antes que as meninas saiam do banho.

– Tá, tá! - Suspirei vencida. - Entrei no carro dele mas, fomos nos bicando até a minha casa! Ele é um chato! E quando chegamos foi a maior cena entre ele e minha mãe. - E foi mesmo. - Não sei.. Acho que talvez..

– Talvez?? - Perguntou impaciente.

– Eu acho que ele ainda sente algo por ela... - Falei tentando disfarçar a tristeza. - Sei lá. A mamãe ama o meu pai, mas, eles eram tão bonitos juntos e ele a olhava com um olhar que misturava culpa e carinho... Eu acho que a culpa é por ainda gostar dela! - Suspirei.

– Hum... Interessante... - Interessante? Ele ainda ser afim da minha mãe é interessante?!

– Ahh, Anne. Vai tomar banho para irmos logo! - Disse sem nenhuma animação.

– Cala a boca que eu estou pensando... - Ela é minha amiga, mas as vezes é uma máquina de coices! - Ele te olha um tanto quanto... Quente! - HUM? - Ahh, Nessie... Para com essa cara! Ele te dá unas olhadas bem libidinosas, você é que não vê! E quando o John está por perto ele fica irritado... Você não percebeu ainda?

– Que você é louca? Sim, agora! - Ela olhou-me feio.

– E você é comediante! Cega, mas comediante! - Bufou. - Ele te come com os olhos. E parece ser um homem muito possessivo, principalmente quando o gato do John está na área. Ele fica dez vezes mais possessivo.

– Ele só faz me dar gelo... As vezes nem responde as perguntas que faço sobre a matéria. - Embora eu perguntasse como desculpa para que ele me olhasse, mas só as vezes. Eu sei, é vergonhoso! - Fora que eu já percebi que a Lilly é a queridinha dele...

– A Lilly é uma puta! Nem precisa se preocupar... E quanto a culpa... Eu também me sentiria culpada se estivesse interessada no filho da minha melhor amiga! - Não queria colocar nada daquilo na minha cabeça. Embora cada palavra já estivesse lá, com aquela luz vermelha enorme em cima piscando com a pergunta: Será?

Até aqui em BAIXO :P


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Notas finais do capítulo

Hello, galera!
Como vão? Espero que tenham gostado, desculpa a demora. Expliquei o por quê lá em cima.
Bjooos! Se tudo der certo, domingão a noite tem MAAAIS!
COMENTEEEEEEM !