Teenage Dream - Sonho Adolescente escrita por Ana Fernandes


Capítulo 11
Capítulo 10 - Entregue


Notas iniciais do capítulo

Hello my darlings.
LÁ EMBAIXO... Agora é só felicidade, agora é só estória *-*
Até ;)



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Capítulo 10

Entregue

ANTES:
– Vou te levar para casa, na minha moto. - Piscou e entrou no ginásio. Ops! Tudo bem, ele era o cara mais cobiçado do time, John era muito lindo e tinha uma fama que o precedia. Mas não iria para casa com ele, o por quê? Por que não estou namorando com ele, e não quero nenhuma obrigação comigo. Foi o meu primeiro beijo sim, foi ótimo. Mas, eu iria com calma com ele, se não fosse roubado acho que nem teria acontecido! Infelizmente só aceitaria namorar um cara.

Adiantando-me antes que ele voltasse, saí andando o mais rápido que pude do pátio mas, antes de conseguir a proeza de passar pela entrada, fui fechada por um carro, aquele maldito carro. O vidro desceu só o suficiente para ver seu rosto. Sério e parecendo muito nervoso ele disse um: Entre no Carro. Um frio me correu pela espinha, seus olhos queimavam em raiva. Fiquei um tempo sem ação, mas não demorei a tomá-la.

Movida pela certeza de que não deveria deixar Jacob mais irritado do que parecia estar, mesmo sem saber o motivo para que estivesse assim, entrei em seu carro e fui abraçada por o seu cheiro... O carro estava impregnado dele. O pôs em movimento, cantando pneus quando saiu do estacionamento. Segurava o volante com força, era bom que fosse resistente se não, sofreríamos um acidente!
A última coisa que vi foi o reflexo no retrovisor de um John, sombrio. Notei, que nunca tinha o visto daquele jeito... John, era puro ódio.

RENEESME PV:

Não sabia o que dizer, então permaneci calada enquanto a paisagem passava como um borrão verde por nós. Queria chegar logo em casa, colocar minhas ideias no lugar. Não podia acreditar que realmente tinha rolado meu primeiro beijo com o John. Não que tivesse sido ruim, não foi. Mas, o Jac... "Por que eu ainda penso nisso?"
Enfim, não iria permitir que ele dominasse minha mente, já bastava estar sentado ao meu lado, dirigindo e com cara de pouquíssimos amigos.

Além do mais, John com certeza estaria furioso. Não me importava muito com isso, mas, seria mais um estressadinho comigo. Certamente me cobraria respostas do por quê fui com o Jacob, quando ele disse que me levaria. Claro que ele o faria, já estava dizendo que somos namorados.

Suspirei alto e impaciente, tinha tantas outras coisas a decidir, mas o silêncio dele era tão incomodo, pesava como uma âncora e não me permitia concentrar no que de fato era mais importante. Jacob não é importante. "Convença-se disso" pensei. Porquê diabos ele mandou que entrasse no carro se seria tão frio quanto gelo?
Não me dei conta de como ele estava indo rápido, até perceber que estávamos próximos a minha casa. Enfim, eu poderia tomar um banho e pensar claramente, longe de todos.

Ele parou o carro, a uns trinta metros da varanda de minha casa, achei estranho e busquei seus olhos. Depois de todo o caminho sem desviar os olhos da estrada nem por um segundo, eles estavam sobre mim, olhando, ferindo, machucando, julgando. Seu olhos me criticavam sem palavras, sentia a raiva saindo deles e me cortando como uma faca!

Bufou, rindo com ironia...

– Sabe o que foi aquela coreografia que você fez? - Estranhei sua pergunta, mas mantive-me calada. - Foi ridícula! Descarada, sem pudor e nem vergonha! - Abri a boca para retrucar mas ele continuou falando, me ofendendo. - Me pergunto se não há um pingo de sensatez em sua cabeça, garotinha!

– E eu me pergunto o por quê sua opinião me interessaria? - Falei fazendo cara de tédio, o que o deixou mais estressadinho, claro.. Parecia contar os segundos para não perder a cabeça!

– Vocês são tão diferentes... - Sussurrou, e eu sabia com quem me comparava!

– Ôoo, você lembra de minha mãe quando ela tinha minha idade? - Sorri tentando parecer comovida. - Não me diga que você não a esqueceu... Ahh, fala sério, Black! - Quis fazer piada, mas estava começando a lamentar essa provável verdade.

– Não... Não esqueci, porquê? - Vi seus olhos brilharem com a confissão... E senti meu peito doer como se uma mão atravessasse minha carne e impiedosamente apertasse o meu coração. - Para ser honesto eu sempre pensei em Bella, e tenho pensado muito mais desde que voltei! - Senti que haviam mais palavras que ele não quis dizer, sentimentos ocultos em seus olhos e isso fez doer ainda mais.

– Poxa... Sinto muito, não dá para você ser o Edward da história! - Ele sorriu, com um ar de mistério.

– Realmente... Ser o Edward, não serve de nada para o que quero! - Cínico, cínico! Cachorro! Eu estava entendendo bem? Ele estava dizendo na minha cara que só queria levar minha mãe para cama, ser seu amante? Afinal, ser o Edward agora significava, ser marido dela.

– Olha aqui, seu infeliz... Não pense que ela está cansada da vida de casada e só porque você voltou, que cairá em seus braços... "Mas eu sim, se você me quisesse." - A constatação veio dolorosa em minha cabeça... Sim. Mas não! Por que ele não me queria, não a mim! - Você nunca despertou esses sentimentos em minha mãe, Jake, melhor amigo. - Zombei!

Sorriu, abaixando a cabeça, parecia rir de mim, achar graça nas minhas palavras. Ele estava fazendo chacota de mim, e desejando a possibilidade de Bella ter se cansado do meu pai.
A dor feria tanto! Ele só voltou para tentar ter um caso com minha mãe, enquanto passei três anos sonhando com ele, imaginando, idealizando, romântica, sonhadora, me apaixonando a toa! Ficar naquele carro estava acabando comigo!

– Enfim, coisas de adultos. Menininhas não são capazes de entender! - Disse a última frase olhando nos meus olhos, e me machucando sem dó.

Não podia mais... Estava no limite, comecei a sentir os sentimentos borbulharem em mim!

– Então faz assim... Bate lá na porta da minha casa e diz a ela que você ainda a ama! - Ri, ferina. - Tenho certeza que ela te olhará com pena e no final das contas você vai sair da cidade mais uma vez, fugindo do seu sentimento. - Senti minhas próprias palavras ferindo-me por dentro. - Seu covarde!

– O quê?... Tá com ciúmes da mamãe, bebê? - Falou rindo seco. Eu estava sufocando, me sentindo sem ar ou explodindo de raiva... Provavelmente me dividindo entre as duas sensações! - Covarde eu seria se lhe desse uma boa surra, surra que você está merecendo muito, depois desses meses de aula, daquela coreografia desavergonhada, e de toda palhaçada que foi essa manhã!

Eu ri, histérica, nervosa, magoada. Sim, eu estava com ciúmes da minha mãe. Pois sabia que ele ainda a amava.

– Eu tenho pena de você, Black. Pena! Tá querendo descontar a raiva de ser sempre o amigo em mim? - Ri amarga. - Claro! Queria ser meu pai. - Ri alto, sentindo o amargor das minhas palavras tomarem conta de minha boca. - Nunca será, por que ela nunca escolheria você. "Eu sim." - pensei ferida. - Então, se foi por isso que você voltou, desista, esqueça, e volte a sofrer a distancia! Quanto a surra que você quer me dar, pode deixar, meu namorado faz o serviço! - Pisquei cínica. - Ele faz por outros motivos, muito melhores que os seus... E com certeza, muito melhor do que você faria!
(N/A: Vixxeeeee! :O)

– Mentirosa, cínica, rancorosa, má... - Falava contando nos dedos defeitos meus. - Falsa, dissimulada... Será que seus pais imaginam que a linda garotinha deles e tão maquiavélica assim?

– Vai para o inferno Jacob! - Disse nervosa. - Destrava a porra da porta, eu quero sair daqui! - Não aguentava mais olhar nos olhos dele e ver que minhas palavras lhe doíam... Arqueou uma sobrancelha e fez sinal de negativo balançando a cabeça. Filho de uma puta! - Eu vou quebrar a janela e sair do mesmo jeito desta droga de carro. Você não pode me prender aqui, essa sua vontade de ser meu pai não vai se concretizar!

Puxei a trava da porta e tentei a abrir, mas não adiantava, estava trancada. Eu só queria descer do carro e entrar em casa, no meu quarto, no meu mundo... Eu só queria chorar. Eu só queria não o amar mais!

– Escuta aqui garota! - Arrancou minhas mãos da porta que eu debilmente ainda tentava abrir. O movimento me assustou, fechou cada mão sua em meus pulsos, apertando-os. Seus olhos brilhavam de raiva. Era isso, ele queria ter sido meu pai! O encarei firme! - Você consegue ser insuportavelmente irritante, sabia? Quero que seu pai vá a merda!

– Você está machucando meus pulsos. - Disse tentando me libertar. Ele os apertou mais! Contive um gemido e continuei o encarando firme.

– Que fiquem roxos, Droga! - Soltou-me irado. - Você ainda vai me fazer perder a cabeça, sabia? Quero que seu pai e o moleque do John se danem! - Voltou a apertar-me, desta vez os ombros. - Que palhaçada foi aquela, hã? - Balançou-me afundando os dedos em minha pela clara.

– Me solta, Jacob! Já disse que você está me machucando, droga! Se eu ficar marcada, o meu namorado vai...

– Vai? - Me balançou pelos ombros, olhava-me com uma sobrancelha arqueada. - Diz... Vai o quê? Me bater? - Riu desdenhando. - Vai fazer o que, Reneesme, hã? - Me sacudiu. - Sinceramente? Já percebi que você gosta de me irritar, você é quem menos presta nessa história, garota! - Apertou forte. - Você é safada, calculista... E está me fazendo perder a paciência a cada dia.

– Ôo, faço? Juro que não tinha percebido! - Disse, brincando com o perigo. - E outra, se você continuar me machucando eu vou contar para o John, e ele vai ser muito bonzinho se não quebrar sua cara! - Sabia que Jacob sairia ganhando numa briga, mas não pude deixar de provocá-lo. Provoquei, e sim, eu tinha jurado a mim mesma que o faria, que o provocaria, que o tiraria do sério.

– Eu vou acabar fazendo uma besteira... Com você, Reneesme! - Seu olhar foi mais ameaçador que suas palavras.

– Jacob... - Gemi com a ardência. - Meus ombros estão doendo! - Confessei, acuada com sua postura.

– É pra doer mesmo! - Disse, mas soltou meus ombros. Senti o formigamento causado pela volta do sangue a área. Uma de suas mãos subiu para minha nuca, e a outra vagou para minha cintura, apertando nos dois locais ao mesmo tempo, e me puxando para seu tórax... Gemi por causa da dor, mas essa era diferente, não machucava, deixava-me quente! - É para te deixar marcada mesmo. Para eu olhar na cara de otário do seu namoradinho quando ele te questionar: "quem fez isso?" E eu ver você mentir com toda sua perícia!
(N/A: Aiii... Esse Jake!)

Suspirei, ele estava tão próximo, suas mãos estavam quentes, torturantes, deixando-me entregue. Sentia seu hálito em meu rosto, e o cheiro do seu perfume, era algum tipo de feitiço feito do seu cheiro próprio misturado a sua colônia, deixando-o irresistível. Minha boca estava seca, entre aberta. Ele mirava constantemente ali, e voltava aos meus olhos.

– Tenho 99,9% de certeza de que essa é a maior loucura de minha vida. Mas quero tanto provar... - Pôs mais pressão no aperto em minha nuca. - É mais forte do que eu. - Seu braço fechou-se como uma garra em minha cintura, a mão em minha nuca aliviou o aperto e fez uma carícia gostosa, depois subiu, agarrando meus cabelos.

Os segundos pararam de correr naquele instante mágico. Jacob roçou seus lábios nos meus, carinhosamente sugou meu lábio inferior e brincou com ele por um tempo, lentamente passou a ponta da língua em toda minha boca, desenhando-a, um arrepio me subiu a espinha. Abri um pouco mais meus lábios, pedindo por sua língua e docemente ele a pôs em minha boca. A recebi mansa, acolhendo-a e sentindo o calor dos seus lábios colados nos meus, movendo-os em sincronia, enquanto nossas línguas, se conheciam, acariciavam-se. O sabor era doce, viciante, poderia passar o resto dia ali, em seus braços, com seus beijos.

Realmente aquela não seria uma sensação fácil de explicar, busquei dentro de mim palavras para descrever o que sentia, aquela euforia no peito, a incerteza de que era real, de que estava realmente beijando o cara que sempre sonhei.

Estava acontecendo, e estava sendo inexplicavelmente gostoso! Mas eu não conseguia descrever claramente. Então disse a mim mesma que aquele momento era simplesmente, incrível.

Lentamente ele afastou nossos lábios, ainda estava de olhos fechados, me dividindo entre o real e um sonho doce. Senti seu hálito acariciar minha bochecha, o calor de sua respiração em meu pescoço, o ruído alterado dela em meu ouvido.

Ele não consegue te deixar assim depois de um beijo... Eu vi, vi todas as vezes em que ele te beijou hoje. - Aliviou o aperto nos meus cabelos, fez uma carícia gostosa, suspirei. - Ele realmente não merecia ser o primeiro. - Abri os olhos, questionando-me se tinha escudado direito. - Eu notei, Nessie... Eu notei. Em cada gesto seu, no jeito que você ficou imóvel, e depois, no jeito como foi, cada segundo... Juro que notei e queimei de ódio daquele moleque!

Recebi uma leve mordida na orelha, e um gemido baixinho saiu dos meus lábios.

– Você está enganada se pensa que ele pode ser melhor do que eu... Ele não é! - Mordeu mais uma vez e passou a ponta da língua. - Ele nunca vai te deixar desse jeito depois de um beijo... - Tocou minha bochecha e apertou firme a minha cintura. - É assim que quero te ver, daqui em diante... Comportada, mansa, gemendo pra mim. - Abandonou meu ouvido, e deu uma mordia em meu queixo. Me derreti em desejo. - É disso que você precisa, carinho, chamou-me docemente. - Roçou os lábios nos meus e sugou gostosamente meu lábio inferior. - De alguém que te faça gemer em expectativa.

Depois daqueles minutos nos quais não soube se era sonho ou real, Jacob ligou mais uma vez o carro, reduzindo os prováveis trinta metros de distância da varanda da minha casa, parando bem pertinho dela. Notei que Bella estava na porta me esperando. Antes de descer, olhei-o mais uma vez, estava com a sobrancelha arqueada com um ar de convencido, mas seu olhar não machucava, notava ali muito mais que convencimento.

Esperei sua aproximação que não tardou... Ele encostou os lábios nos meus, roçando e depois me beijou, de maneira cálida, terna. Suspirei levada pelo momento doce, com certeza isso tudo era um sonho. Ao se afastar, olhou em meus olhos e quebrando todo o meu encanto disse seco e claro.

– Segunda-feira, sem atrasos... Srt. Cullen. - Pisquei, encarando-o sem entender porque estava tão sério. Minha mãe não poderia ter visto nada, os vidros do seu carro eram escuros demais. "O que eu fiz?"
Irritada com sua atitude, fiz minha melhor cara de indiferença e desci do carro. "Vá a merda, Jacob!" Pensei enquanto subia os degraus da varanda. "Idiota! Ugh!"

– Oi amor, tudo bem? - Mamãe me abraçou pelos ombros, depois de fazer um aceno de cabeça em direção ao carro daquele imbecil, olhei para trás, realmente não dava para ver nada dentro do carro. Logo seu Audi estava sumindo de minha visão.

– Tudo ok, mãe! - Disse com pressa, queria entrar logo em casa.

– Que foi? Brigou com o Jake? - Mamãe sorriu. - Ele tem um gênio difícil, não deve ser um professor fácil.

– Ele é insuportável, mãe! ARGH! CHATO! - Mamãe me olhou curiosa.

– Humm, problemas sérios? - Questionou. Fiquei na defensiva, estava dando bandeira.

– Não! Ele só é um professor muito chato. - Torci os lábios.

– Não me admira isso, vindo de alguém tão geniosa quanto você. - Espetou. - As pessoas de gênio forte nem sempre se bicam.

– Mãe, vou subir, tomar um banho. O jogo hoje foi exaustivo. - Falei me desvencilhando dela e indo em direção a escada. - Cadê o papai?

– Está na casa do seu avô. - Suspirou e fez beicinho. - Trabalho! Ahh... Vou querer saber como foi o jogo, ok?

– Ok, mãe. - Falei já sumindo. - Até daqui a pouco.

Não ouvi o que ela respondeu... Precisava pensar, entrei em meu quarto e me joguei sobre a cama. Cansada, tentando colocar tudo o que aconteceu hoje no seu devido lugar. Notei meu celular vibrar, era o John, não quis atender. O que diria para ele? Só de lembrar seu olhar no estacionamento... E o pior, tínhamos um encontro marcado para amanhã, domingo a tarde.

Me surpreendi ao ver que com mais aquela ligação já eram 11. Como não notei meu celular antes? INFERNO! Sei como não notei meu celular antes.
UGH! Que raiva. Por que ele no último momento tinha que agir como se nada tivesse acontecido? Qual era a dele afinal? Tinha sido tão perfeito.

– Droga! - Praguejei baixinho. - Por quê você é assim, Jake?

Irritada, fui tomar banho, quando saí, deitei na cama usando um baby doll lilás, estava cansada do dia, embora ainda fosse final de tarde. Não demorou nada para que estivesse dormindo.

CONTINUA *


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Notas finais do capítulo

Recebi a mensagem de uma flor perguntando se havia desistido de postar a estória... Eu nunca vou desistir de TD, eu a amo e realmente me emociono nas subidas e descidas dessa estória. Só que por vezes não dá pra escrever uma estrofe. Eu fico sentida em não dar nenhum feedback a vocês. Mas infelizmente acontece.
Obrigada a todas as meninas que me mandam mensagens, teve uma linda que me mandou uma mensagem linda. Acho que ela sabe que foi ela. Obrigada.
Bom... tem mais, e já está pronto, só falta betar e postar, MAS... Antes vou deixar vocês com essas palavrinhas aí de cima!
BJOOOOOS, domingo é meu aniversário, então, de presente, COMENTEM... O capítulo hoje me fez suspirar, FOFS ♥