Up All Night escrita por Gih da 1D


Capítulo 40
Provocações


Notas iniciais do capítulo

É o penultimo capitulo kk



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Aline narrando:



- Vou ligar pra ele –anunciei pra Laís.



- Ta – ela respondeu, concentrada fazendo as unhas na cama.



- Mas e se ele não atender? Ou se ele...



A campainha tinha tocado. Olhei pra ela desesperada. “E se fosse ele?” pensei. Me olhei  no espelho: estava horrível, mas não ia ter
outro jeito. Me forcei a sorrir e abri a porta.



- Sua pizza – o homem falou.



- Ah... – Laís tinha pedido pizza? – obrigada – paguei o cara
e entrei.



- É sua pizza – gritei pra ela.



- Eu não pedi pizza.



- Bom, eu paguei, então vem aqui comer – falei, perdendo as
esperanças de ligar pra ele.



- Mas que merda Aline! – ela se levantou e abriu a caixa.
Tinha um bilhete dentro. Nos olhamos. – Deve ser pra você.



Peguei o bilhete e o abri “te encontro às 7 na minha casa?”  Olhei pra Laís. Ela ria da minha cara de
confusa.



- O que eu faço? – perguntei, ainda com o bilhete na mão.



- Vai com uma lingerie boa – ela riu.



Ignorei e fui tomar banho. Será que ele sabia que eu queria
falar com ele? Ou foi só coincidência? Seria a primeira conversa da gente
depois da festa, por isso eu estava preocupada. Vamos dizer que provocar alguém
e depois sair andando como se não tivesse feito nada não é muito normal.



Desliguei o chuveiro, me embrulhei na toalha e fui pro
quarto. Meu celular tocou, era ele.



- Recebeu o bilhete?



- Sim...



- Ótimo, porque eu realmente paguei caro pro puto deixar eu
colocar um bilhete lá.



- Hum... Não era mais fácil ter ligado?



- Para de ser chata.



- Ta, vou me arrumar e to indo pra aí ok?



- Ta de toalha?



- Ta me vigiando?



- Que delícia hein. Põem uma lingerie bonita – ele riu e
desligou.



Se apaixonar por idiotas irresistíveis da nisso. Me arrumei
e fui.



Harry me esperava no portão. Estava com uma calça preta... E
sem camisa. Ele me cumprimentou com um beijo na bochecha e me convidou pra
entrar. Tudo muito formal.



- Por que me chamou aqui? E por que sem a camisa?



- Não gosto de camisas... Tem sorte de eu estar de calça –
ele riu e continuou – te chamei aqui porque ta na hora de você me dizer quem
você quer.



- Você é um idiota – falei, revirando os olhos.



- E você tem um certo dom pra gostar de idiotas. – ele me
encarou por tempo suficiente pra eu me sentir mal e desviar o olhar. Harry foi
pra cozinha e voltou com uma prato de macarrão e duas taças pra vinho. Colocou
na mesa e me chamou pra comer, me aproximei e ele puxou a cadeira pra mim.



- Então, eu vou viajar sabia? – ele falou depois de um tempo
em silêncio.



- Com quem? – perguntei, tentando não demonstrar tanto
interesse.



- Louis.



- Ele não vai viajar com a Laís e o resto do povo? –
perguntei.



- Sim, e comigo – ele sorriu.



- E comigo também – sorri em resposta. Estávamos nos
provocando ali, vendo quem conseguia fingir melhor que não se importava.



- Uma pena, porque se não me responder não vai me aproveita –
ele deu um sorriso torto que fez meu coração disparar.



- Ta bom – falei calmamente, enquanto enrolava o macarrão no
garfo – quem acha que eu escolho?



- Eu. – ele falou, fixo em meus olhos.



- E por que você?



Ele ficou em silêncio, se levantou, ficou atrás de mim e
sussurrou lentamente em meu ouvido: “porque
eu te deixo louca, te faço perder o controle, enquanto ele só te abraça e beija.”
Me virei pra ele e me aproximei de sua boca, sussurrei também: “você sabe que ele não fez só isso”. Harry
não pareceu ofendido ou triste com aquilo, na verdade, ficou mais convencido de
me provocar. Deu um beijo em meu pescoço e uma mordidinha, me fazendo ficar
arrepiada “é verdade ele te levou pra
cama, enquanto eu posso te levar pra todos os cantos dessa casa.”
Fiquei
quieta, não conseguia argumentar com aquilo. Ele sorriu, sabendo que tinha
vencido e voltou a se sentar.



- Sobre o que falávamos mesmo? – ele perguntou, fazendo cara
de inocente.



- Sobre você me provar onde mais poderia me levar – sorri,
sabendo que ele logo perderia o controle também.



- Creio que não era bem isso, era algo como quem você
escolheria – ele bebeu um pouco do vinho e esperou pacientemente.



- Não vai desistir? – perguntei, sabendo que a resposta
seria não.



- Não.



- Então... – me levantei da cadeira e sentei em seu colo,
aproveitando para me encostar em seu peitoral, que chamava bastante minha
atenção – acho que escolho você.



- Acha? – ele perguntou, e senti seu halito quente em mim.
Eu precisava beijá-lo.



- Você deveria me dar certeza disso, pra ver se escolhi
certo – rebolei um pouco em seu colo, só pra ver a reação. Ele fechou os olhos
e segurou minha cintura, me pressionando mais nele.



- Vou te provar sim, amor – ele me beijou. Sugou minha língua,
mordeu meus lábios, me deu chupão e por fim tirou a calça.



- Ops! Esqueci, eu tinha um compromisso, droga hein – eu ri
da cara de desespero dele e fui em direção à porta – Hey Harry, te vejo na
rodoviária hein – sorri e saí dali.



Foi perfeito deixar Harry na vontade igual eu tinha ficado,
mas foi melhor saber que estávamos bem.


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