Mentiras dos garotos escrita por JuliaTenorio


Capítulo 1
Capitulo um - Juliet Campbell


Notas iniciais do capítulo

Aí está, espero que gostem e que não me joguem tomates e com sorte eu ganho algumas reviwsinhas. Bem, meus caros leitores, que a sorte esteja com vocês!



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Capitulo um.

Juliet:

“Sexta feira de manhã e começamos nosso programa: Reality of boys! Para vocês garotas que se perguntam o que realmente acontece no mundo dos garotos! Hoje está aqui com a gente nosso querido David Sheldon, de Chicago. David me diga uma coisinha, vocês garotos costumam mentir muito?”

Sidney Choo sorriu estonteantemente, seus dentes brancos frutos de horas de consultas com os dentistas mais caros de Hollywood com toda a certeza estava dando efeitos.

“Mentimos sim, como vou dizer que não? Principalmente para as garotas, é instantâneo, não tem como evitar.”

Blah. Ele acha que me engana com esse sorriso perfeito, com esse cabelo chapado e esse corpo musculoso. Mexi-me indignada na cama, de cabeça para baixo ele parecia mais ainda lindo.

“Ah, então não é a intenção de vocês?”

“Claro que não! Por mais que gostemos de uma garota, é impossível não mentir, principalmente quando ela é muito grudenta.”

Segurei minha vontade de jogar o controle remoto na TV de plasma e só resmunguei ainda completamente indignada.

“Garotas grudentas são terríveis, eu tenho que concordar. Ainda bem que não sou uma!”

Sydney Choo exclamou feliz e o garoto perfeito fez apenas rir, como se achasse graça de ver uma garota tendo o coração partido.

“Qual foi sua ultima mentira, David?”

“Deixe-me ver se me lembro bem... Acho que foi para minha ex-namorada, não tenho certeza, terminamos ontem...”

Claro que ele não tem certeza, deve mentir tanto que nem ao menos se lembra da ultima vez que fez isso. Bufei, desligando a televisão, minha aula começaria em apenas alguns minutos, mas eu nunca, nunca saia de casa sem assistir esse programa, por sorte, minha casa era perto da escola. Não que eu gostasse de assistir Reality of Boys! a verdade é que eu gostava de reclamar dele, escutar aquelas coisas me dava ânsia de vomito e mesmo assim, vontade de assistir, gritar com aqueles garotos imbecis que Sidney Choo chamava ao programa e falar mal do penteado novo dela da semana. Por que assistir a esse programa me dá aquela sensação de realização, de vitoria, de certeza, certeza que meu argumento sempre estará certo.

O fato é que garotos não prestam.

São a escoria da humanidade, o caos do submundo, tudo de ruim em forma de uma pessoa. Não pense que um ou outro pode se salvar, uma hora ou outra ele vai quebrar seu lindo coraçãozinho, fazê-lo em pedaços, pisar e devolve-lo dizendo “foi mal, eu acho que quebrei”. Sempre com esse “eu acho” ridículo no meio.

Uma visão pessimista? Realista, meu bem.

Eu sou uma prova viva disso, já tive meu coração partido e não, não quero experimentar essa sensação novamente, por mais que os bombons do dia dos namorados venham dizendo “É loucura odiar todas as rosas só por que uma te espetou”.

Há. Bobagem, pura besteira de uma sociedade hipócrita.

Escutei meu celular, olhei o identificador de chamadas para logo depois pegar minha bolsa em cima da cama e correr o mais rápido possível pelas escadas. Frida estava fazendo o café da manhã, colocando alguns bolos, pães e geleias em cima da mesa da sala de jantar, para quando meu pai acordar estar tudo proto para ele sair o mais rápido possível para o hospital geral de Tampa - Florida, sem nem a chance de desejar a suas filhas uma boa aula.

-Juliet! Você não pode sair sem comer, querida.

Disse Frida preocupada, parando fritar as panquecas para me olhar. Suas maças do rosto manchadas em um tom de vermelho escarlate. Sorri afetuosamente para ela e peguei uma torrada em cima da mesa.

-Eu como alguma coisa na escola, não posso me atrasar.

Dei um beijo no rosto da imigrante búlgara e sai correndo. Kathy já me esperava na porta de casa.

-Vamos nos atrasar. De novo.

-Não é culpa minha se papai não quer me dar um carro.

Kathy apenas revirou os olhos me empurrando para fora de casa, depois de andar todo o caminho até o portão vi o New Beatle amarelo de Penélope parado na frente da minha casa, a janela estava aberta me deixando vê-la abaixar os óculos de sol e olhar radiante para mim.

-A borboleta resolveu sair do casulo tarde de mais hoje.

Tradução: “você está atrasada”.

-Vocês podem parar de ficar repetindo isso?

Kathy deu de ombros entrando no banco de trás. Sentei no banco do passageiro ao lado de Penélope, que logo deu a partida.

-Olá Penny.

Kathy disse sorrindo e acenando para minha melhor amiga, que piscou para ela pelo retrovisor.

-Kathy, como você consegue ficar mais bonita a cada dia?

Revirei os olhos para o elogio de Penélope para minha irmã, Penny tinha esse pequeno dom de sempre fazer as pessoas se sentirem melhores com seus belos elogios, sempre falando em um tom casual como se fosse verdadeiro. Ela falava o que as pessoas queriam ouvir e era por isso que todos se encantavam por ela.

Apesar de que dessa vez ela não está exagerando, Kathy é apenas dois anos mais nova que eu e recentemente, está ficando ainda mais bonita. Os cabelos castanhos arruivados estão encaracolando e ficando mais suaves, enquanto dessem por suas costas magricelas.

Diferente de mim, Kathy conseguia ser surpreendente magra para a sua idade. Não que eu seja gorda, ou pelo menos forte, mas bem, minha nutricionista não me obriga a tomar nenhum suplemento alimentar.

-Ah, estou tão entusiasmada com o evento de hoje!

Exclamou Penélope me fazendo levantar uma sobrancelha para ela. Às vezes minha melhor amiga tinha alguns ataques de felicidade repentina que não conseguia conter.

A pior parte é que ela estava dirigindo.

-Que evento?

-O jogo de basquete, The Extreme Chasers contra The Survivors.

Kathy disse se inclinando para frente no banco. Bufei indignada, parecia que o dia só podia piorar.

-Mesmo? Os acéfalos contra os Neandertais?

-Não sei por que você odeia tanto basquete.

Penélope comentou se olhando no retrovisor e procurando por alguma mancha de rímel em seus olhos.

-Eu não odeio basquete. Odeio aqueles idiotas que acham que sabem jogar basquete.

-Ou melhor, você odeia o capitão deles.

Kathy disse rindo e quando eu notei que Penélope não havia rido, fiquei um pouco frustrada, até eu que não rio de praticamente nada, ri dessa. Ela não ter rido da piada de Kathy era quase a mesma coisa de disser que ela não estava de acordo com ela, que ela não odiava o ridículo do Walker tanto quanto eu.

-Você tem que parar com essa implicância infantil, Juliet - Penélope disse com um tom rude quase como se estivesse com raiva – Blake é só um cara.

É impressão minha ou ela acabou de chamá-lo de “Blake”? Escutar minha melhor amiga chamar meu inimigo mortal pelo primeiro nome é praticamente uma ofensa a minha pessoa.

-Ele não é só um cara – “é o amor da minha vida”. Há. – é o demônio em forma de pessoa.

-Você está exagerando. Ele não é tão mal assim.

Suspirei indignada e cruzei meus braços, Kathy ficara apenas calada, escutando nossa discussão. Geralmente quando me ouvia falar sobre meu ódio mortal aos garotos, Kathy não dava nenhuma palavra, enquanto Penélope ficava irritada comigo, como se eu tivesse culpa de garotos serem a escoria da humanidade.

Não falamos mais nada no caminho até a escola, tanto por o clima estar tenso dentro daquele carro, quanto por a escola estar logo ali.

Entramos no Sebastian L. High School ou melhor adaptado por mim como Satan's School for Boys já que a maior parte da população dessa escola é masculina. Penélope estacionou o seu New Beatle no final do estacionamento já completamente lotado, alunos iam e viam coversando e gritando como animais.

Pulei rapidamente para fora do carro, tendo cuidado para não sujar minhas botas Juicy couture na lama em que Penélope havia estacionado.

-Você poderia ter parado em um lugar melhor.

-Se você achar um lugar melhor, me avise.

Ela respondeu em um tom ácido saindo do carro. Veja bem, Penélope Gardner, mais conhecida como Penny, é o que podemos chamar de femme fatale. Não sei o que é, mas Penélope tem alguma coisa que faz com que ela seja a garota mais linda do colégio, a mais prestigiada, a mais popular, a que ganha mais presentes no dia dos namorados, enquanto eu, sua melhor amiga, faz questão de queimar os poucos cartões do dia dos namorados que recebe. Sem contar que a maioria é com apenas a intenção de me irritar.

-Penny, você não vai ficar com raiva de mim o resto do dia, vai?

Ela me lançou um olhar magoado e eu quase tive que me segurar para não segurá-la nos braços e dizer “meu bebezinho, eu vou cuidar de você!”. Mas bem, não tinha nada para o que cuidar, já que ela estava magoada apenas com uma pessoa. Eu.

-Eu quero que você pare de falar assim dos garotos, Jules.

Pelo apelido, ela quase me fez baixar minhas defesas.

-Por que a gente não vai para a aula e deixa esse assunto para depois?

Penélope apenas suspirou pegando minha mão e entrando no colégio, ela realmente não ligava de que segurar minha mão era um ato meio estranho dentro daquela selva. Penny tinha essa pequena mania de segurar a mão das pessoas, quando estava namorando, nem se fala.

Kathy já havia ido para sua aula e eu tive que olhar no meu horário para me lembrar de que o primeiro período era de cálculos avançados.

-Nos vemos mais tarde.

Disse com um suspiro enquanto estávamos nos armários antes de me virar e ir para minha aula. O Sr. Pryde provavelmente ficaria com raiva de mim por não fazer meus trabalhos me culpando mais uma vez. “Você fica muito tempo naquela radio, Senhorita Campbell, muito tempo. Está atrapalhando seus estudos!” ele diria com aquela voz esganiçada de galinha de granja dele.

Entrei na sala e me sentei na cadeira no mais fundo possível. Vendo os alunos entrarem um a um, eu aproveitaria para continuar escrevendo a matéria sobre sonhos de consumo que eu deixara a fazer para o Enquirer, o jornal semanal da escola.

-Pronta para seu presente do dia dos namorados, Campbell?

Levantei meus olhos para ver a criatura da luz, ou melhor Mathews McGreen, o melhor amigo irritante do Walker, me olhar como se eu fosse um pedaço de carne.

Você deve estar se perguntando o porquê de eu chamá-lo de criatura da luz, é que Mathews parece um anjo, é lindo, tem os cabelos loiros claros jogados no rosto, olhos bem azuis e um sorriso arrebatador. Ele é o sonho de consumo de qualquer garota do Sebastian L., mas essas sem sorte foram escolher um garoto que não dá a mínima para a maioria das garotas.

Por que ele tem o pequeno hábito de me assediar.

-Claro, estou prontíssima para jogá-lo no chão, quebrá-lo, tocar fogo e ainda dar de comida para meus cachorros.

-Você não tem cachorros, Campbell.

Mathews disse, se acomodando na cadeira. Suspirei, ele não ia se sentar ali, ia?

-Por que você não vai se sentar com seus amiginhos, McGreen?

-Repete, vai? Eu adoro quando você diz meu sobrenome assim, docinho.

Mathews apertou minha bochecha e se levantou para ir sentar com seus amigos, sentando bem ao lado daquele ser infernal que têm o posto de capitão do time de basquete da escola. Walker olhou para trás, cruzou seu olhar com o meu e voltou a fazer qualquer coisa sem importância que fazia antes disso.

&MENTIRAS DOS GAROTOS&

-Olá meus queridos ouvintes! Tudo bem? Comendo muito pinkberry? Tomando muitas latinhas de coca cola?

Soltei um sorriso, mesmo que meus ouvintes não pudessem ver. Já havíamos sidos liberados para o intervalo e depois de pegar um pedaço de pizza na cantina, fui o mais rápido possível para a rádio.

-Bem, eu tenho que dizer que essa pizza está ótima. Mas bem, não vou ficar fazendo vocês perderem seu tempo. Vamos aos anúncios de hoje! Novas vagas para animadoras de torcida estão abertas, falar com Amy Evans, a capitã das lideres de torcida depois da saída de Kimberly, o que eu achei ótimo. Kimberly era tão doce quanto ácido. As vagas para o time de basquete, por outro lado, apenas depois do dia 13 com o treinador Spilberg. O Sr. Grant pede que parem de roubar os seus ratos de laboratório, pelo que ele diz, não é nada divertidos ver os coitadinhos mortos por todos os cantos em seus sonhos. E para aqueles que estão ansiosos para o dia dos namorados, eu só tenho um aviso:

Inalei uma grande quantidade de ar, para me preparar para ser apedrejada por toda a população daquela escola de demônios quando eu saísse da rádio.

-Vocês deviam estar felizes enquanto ainda estão solteiros. E se contentem, as lideres de torcida são vão começar a programar qualquer coisa para esse dia terrível depois de serem devidamente selecionadas pela nossa querida Amy. E agora vou calar a boca e deixar vocês ao som de Kanye West...

Pus a música para tocar e desliguei o microfone vendo Pietra entrar aos pratos na sala de rádio, suas bochechas extremamente vermelhas. O caso é que Pietra é albina e por qualquer coisa, ela fica extremamente vermelha, parecendo um morango.

-Desculpa Juliet! Eu esqueci totalmente que eu começava hoje.

Sorri afetuosamente para ela, se fosse outra pessoa ao invés de Pietra, eu daria alguns gritos na pessoa e a mandaria ter mais responsabilidade. Afinal, havia sido eu que a havia escolhido.

-Sem problemas, Pipe. Que tal começar a trabalhar?

Ela me soltou um sorriso, Pietra é tão pequena, tão delicada que eu tinha medo de que se eu a tocasse ela iria quebrar. O intervalo passou rápido e antes do sinal tocar, liguei o microfone e falei alegremente:

-Só mais uma coisa antes de irem para suas aulas chatas e desinteressantes: Vamos The Extreme Chasers! Quero uma vitoria, ouviu garotos? Blake Walker, é melhor ser útil e nos trazer uma vitoria.

Disse com um tom alegre e totalmente falso antes de desligar o microfone e ir para minha aula.

&MENTIRAS DOS GAROTOS&

 -EXTREME CHASERS, HOJE VA-VAMOS GANHAR! EXTREME CHASERS, VOCÊS NA-NÃO PODEM ERRAR!

As animadoras de torcida gritavam sem parar em seu tom irritante, aquelas vozes finas e extremamente alegres me davam nos nervos. Sentei na arquibancada ao lado de Penélope, um saco de pipoca em minhas mãos. Ela parecia bem alegre e animada olhando para a quadra sem parar, onde todos os caras do time se aqueciam.

-Espero que eles ganhem. Perder no primeiro jogo da temporada é o cumulo, até para o Walker.

-Eles vão ganhar.

Ela disse com veemência, procurei minha irmãzinha pela multidão para encontrá-la sentada pelo menos quatro arquibancadas abaixo de mim enquanto conversava com seus amigos parecendo até feliz.

-Você não devia estar entrevistando os jogadores?

Arregalei meus olhos, como eu pude ter esquecido?

-É.

Disse e joguei o saco de pipoca nas pernas dela, antes de descer correndo as escadas, ignorando os gritos de “isso não é lugar para correr” do Sr. Pryde. Caminhei rapidamente até onde os jogadores estavam, entrando na quadra com meu crachá de editora-chefe do jornal, eles sempre me deixavam fazer isso.

-McGreen!

É. Eu sei que eu deveria chamar o capitão do time, mas nem depois do apocalipse final é que eu vou falar com o Walker por vontade própria. Mas bem, entre o assediador do McGreen e o idiota do Walker, eu preferia me jogar aos pés da criatura da luz de uma vez.

-Veio me desejar boa sorte, Campbell?

Ele perguntou com um sorriso no canto dos lábios, parando de quicar a bola para me lançar mais um daqueles olhares que me fazia desejar estar usando uma saia maior.

-Isso fica para mais tarde. Eu tenho que te fazer algumas perguntas – ele abriu um sorriso malicioso – para o Enquirer.

-Você não deveria estar fazendo essas perguntas para o Blake?

Olhei para o Walker que sorria para a multidão nas arquibancadas sem parar, aquele sorrido ridículo de quem se acha melhor do que os outros.

-Erg. Eu não vou falar com o Walker.

-Que falta de profissionalismo, Campbell.

Levantei minha sobrancelha para ele, o que fez Mathews ficar sério e tratar de me responder.

-Ok, pode perguntar.

Depois das perguntas voltei para a arquibancada, onde minha melhor amiga continuava irritantemente empolgada, segurei minha vontade de segurar ela pelos ombros, sacudi-la o mais forte possível e gritar “você está ficando louca, mulher?!”, mas me recuperei e tentei agir normalmente.

O jogo passou rápido e como sempre o Extreme Chasers ganhou o jogo. Não fiquei nenhum pouco empolgada, um jogo em que se ganha fácil, sem dificuldades, não causa emoção alguma mesmo que o capitão idiota da equipe viva dizendo que “se refere a se divertir, não ganhar”. Mas eu não acredito nele, eles tem que ganhar, tem que lutar e mostrar que são capazes para poderem merecer meu respeito. 

Ia me virar para dizer isso para Penélope quando eu notei que ela não estava mais ali, na verdade ela estava na quadra, no meio de todas as pessoas que comemoravam e gritavam de alegria, quase desci para trazê-la de volta quando notei um pequeno detalhe.

Ela estava beijando alguém.

Ela estava beijando o cara que eu mais odiava na face da terra.

Ela estava beijando Blake Walker.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram da Juliet? Ela dá um pouco de medo com essa historia de ódio mortal aos garotos, mas depois vocês se acostumam. Dessa vez eu juro que não vou falar muito, só por que é o primeiro capitulo, ouviram? Vocês ainda vão ter que me aturar!
Espera, espero que tenha alguém lendo isso e eu não esteja pagando uma de idiota, o que eu sempre faço.



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