“Boy I hear you in my dreams

I feel you whisper across the sea

I keep you with me in my heart

You make it easier when life gets hard”

Lucky- Jason Mraz feat. Colbie Caillat

Nathan tinha preparado uma surpresa. Uma surpresa incrível. A melhor de toda minha vida. Ele e os outros meninos da banda estavam lá no meio do pátio e estava tudo muito arrumado. Não sei como, mas eles conseguiram fazer com que tudo ficasse escuro quando eu colocasse os pés naquele pátio. As luzes ficaram focadas nos meninos e em mim. Eles começaram a cantar a música Lucky do Jason Mraz com a Colbie Caillat e então o Nathan veio me buscar e cantou olhando nos meus olhos e me levando até o meio do pátio. Todos que estavam presentes no local iam à loucura e vibraram conosco. A minha reação foi inevitável, comecei a chorar de emoção, de felicidade e mais uma vez tive a certeza de que o Nathan tinha sido feito pra mim.

Sempre que começava o refrão, Nathan olhava nos meus olhos e apertava a minha mão. O refrão dizia o seguinte:

“Lucky I’m in love with my best friend

Lucky to have been where I have been

Lucky to be coming home again

Lucky we’re in love in every way

Lucky to have stayed where we have stayed

Lucky to be coming home someday”

Tradução: “Sortudo, pois eu estou apaixonado pela minha melhor amiga

Sortudo por ter estado onde estive

Sortudo pra estar voltando pra casa novamente

Sortudo por que estamos apaixonados de todas as formas

Sortudo por ter ficado onde ficamos

Sortudo por estar voltando pra casa novamente.”

Quando a música teve fim a minha primeira reação foi abraçá-lo, da melhor forma possível e sem me importar com quem estava ali ou o que aquilo iria provocar, eu o beijei. Foi um beijo calmo e ao mesmo tempo intenso, era mais um beijo apaixonado. Todos nos aplaudiam e assobiavam, imagino que teve muitas fotos também e tenho certeza que seríamos notícia em algum site de fofocas.

–Você é louco! – falei com nossas testas ainda coladas

–Só se for por você! – ele falou e me deu mais um selinho

–Eu te amo! – falei e senti mais uma lágrima escorrer pelo meu rosto

–Eu te amo mais! – Nathan falou enxugando aquela lágrima que insistiu em cair.

–Desculpa interromper o momento fofo do casal, mas estou com fome, quero dizer, estamos todos com fome, precisamos almoçar. – falou Jay, fazendo todos rirem

Antes de irmos, eles fizeram os agradecimentos necessários a todos os alunos que presenciaram e ajudaram na surpresa e no final quando já estava tudo certo para almoçarmos num restaurante próximo ao colégio, insisti a Madelline que ficasse e conhecesse os outros meninos. Apresentei ela a todos e Jay pareceu estar interessado nela ou talvez fosse só impressão minha.

Jay fez questão de convidá-la para almoçar conosco e a Madelline como sempre, ficou muito envergonhada, mas acabou aceitando. Quando almoçamos fomos para o hotel e Jay levou a Madelline em casa. Quando cheguei ao hotel, o Nathan foi direto para o apartamento dele para descansar e disse que no final da tarde iria me ver. Cheguei no apartamento e não havia ninguém, então fui tomar um banho, fazer a lição de casa e depois dormir. Acordei com o Nathan tocando a campainha, que aliás foi azar o Nathan ter chegado naquele momento, pois eu estava com o rosto inchado de tanto dormir:

–Oi anjo! – ele falou me dando um selinho

–Você tem certeza que sou um anjo? Olha o estado do meu cabelo! – falei rindo

–Você é linda de todo jeito! – ele respondeu rindo. – Cadê seus pais?

–Não chegaram ainda. – falei sentando no sofá

–Bom saber disso. – ele falou sentando do meu lado e beijando o meu pescoço

–Sem malícias, Sykes! – falei me afastando

–Ok. O que você quer fazer então? – ele perguntou rindo

–Eu amei aquilo que você fez hoje! – falei sorrindo

–Sério? – ele falou

–Lógico! Como você conseguiu preparar tudo, você estava longe... E assim eu não desconfiei de nada. – falei

–Eu preparei tudo de uma maneira que só o bonitão aqui sabe. Até os meninos duvidaram que eu fosse conseguir fazer aquilo. – ele falou levantando a gola da música

–Convencido. – falei

–O convencido que você ama! – ele falou se aproximando

–Amo mesmo e daí? – falei me aproximando mais

–E daí que eu amo mais! – ele falou se aproximando e deixando uma distância mínima entre nossas bocas, de modo que podíamos sentir a respiração um do outro e eu o beijei.

Ficamos ali namorando e conversando até meus pais chegarem.

Continua...