O Casamento Quase Perfeito escrita por buydordie, Mary, Mary


Capítulo 12
Capítulo 12 - Recomeço




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17.04 (Nessie)

Hoje tia Alice e eu começaríamos a reorganizar meu casamento com Jake. Meu vestido continuaria o mesmo. Bom, tudo continuaria o mesmo só teríamos que contratar tudo novamente. Eu teria que experimentar o vestido novamente. A estrutura da rua teria que ser refeita e remontada.

- Nessie você vai sair? – Jacob perguntou quando fui me arrumar. Eu e Jacob havíamos voltado a morar no chalé.

- Sim amor. Vamos começar tudo outra vez. – falei dando um beijo na cabeça dele quando passei por trás do sofá.

- Ah! Meu amor você vai me abandonar? Deixar-me sozinho no frio e no escuro?- ele disse fazendo uma voz dramática.

- Jake quer que eu te leve no médico? – falei sarcasticamente.

- Claro, claro! – ele disse dando seu lindo sorriso.

- Você pode me levar? Ou prefere ficar no frio e no escuro? – falei.

- Eu te levo. Não sinto frio e enxergo muito bem no escuro, não teria graça. – ele disse.

- Hmm. Sabe uma coisa que você podia fazer? – falei. Acho que ver Quill e Embry faria bem para ele.

- Ver Quill e Embry? – ele disse esbanjando um sorriso vitorioso. Apenas olhei para ele e botei a língua para ele.

Peguei um vestido, pois seria mais fácil despi-lo também. Coloquei minha sapatilha, que vinha sendo minha fiel companheira diariamente. Jacob pegou uma camiseta e foi comigo até a casa da vovó. Fomos caminhando devagar, ele passou seu braço pela minha cintura.

- Jake o que você prefere. Um vestido pomposo ou mais simples?

- Porque me perguntou? Não é você que decide? – ele disse desconfiado.

- Sei lá. Só perguntei. – falei. Ofendida pela falta de interesse dele. Ele me puxou para seus braços e ia me dar um beijo. O empurrei delicadamente

- O que você achar melhor. – ele disse. Ainda com os braços na minha volta.

- Você está estranho. – falei aborrecida.

- O que foi? O vestido é a noiva que escolhe, que coisa! – ele disse levantando a voz.

Lembrei-me de uma vez em que eu era pequena e Jacob falou um pouco alto comigo e me assustei. Como ele nunca havia falado alto comigo comecei a chorar. Ele se assustou foi engraçado.

- Pode ficar, vou sozinha a partir daqui. Quando seu mau-humor passar me avise. – falei.

- Hã?

 Caminhei alguns metros e subi numa arvore. Não era hora para caçar, mas eu peguei uma trilha ao sul e desmembrei um pequeno veado. Depois voltei para casa vovó.

- Você demorou. Já estávamos preocupados. Onde está o cachorro? – tia Rose disse, quando me juntei a ela e tia Alice. Vovô estava trabalhando, vovó fazendo a planta da minha casa, eu havia pedido quatro quartos (dois para meus bebês, o meu e um de visita). Os quartos dos meus bebês iriam ficar vazios. Mas meu foco agora era o casamento.

- Desculpe a demora. Tivemos um pequeno desentendimento no caminho. – falei.

- Já? – tia Rose disse.

- Rose calada! Meu benzinho por quê? – tia Alice disse. Acho que todos estavam estranhos, ou vai ver era eu que estava nervosa.

- Ah! Só reclamei do mau-humor de Jacob hoje. Apenas isso. – falei.

A costureira veio, eu provei o vestido novamente. Não precisou de ajustes. O vestido de tia Alice já estava com os vestidos das madrinhas prontos, as roupas dos homens também já estavam prontas.

Precisávamos contratar o Buffet, as flores e os fotógrafos nós cancelamos. Era pouca coisa. Tirei os fotógrafos com medo de que alguém saísse brilhando nas fotos, então Sophie iria tirar as fotos.

- Falta decidir umas coisas. Vou ligar para seus pais Nessie. Ligue para Jacob. – tia Alice disse.

*ligação*

- Amor? – ele disse.

- Estou aqui. – falei.

- A ligação está ruim. – ele disse.

- Venha para casa da vovó. Precisamos decidir umas coisas.

- Ah! Sua tia não deu conta é? Ela não disse que não queria homens na volta dos preparativos? – ele disse.

- Dá para você vir? Ou quer que eu mande a carroça com seus primos bois te buscar? – falei quase desligando o telefone.

- Depois é eu que sou mal-humorado. Já estou saindo. – ele disse.

- Estamos te esperando.

*desliga*

Não era possível, mas eu acho que era ele que estava de mau- humor. Tio Jazz veio se sentar comigo na varanda.

- Porque está tão brava? – tio Jazz perguntou.

- Jacob.

- Tem certeza? – ele insistiu.

- Não.

- Acho que está sobrecarregada de emoções. – ele disse.

- Obrigada tio. Devo desculpas ao Jake.

- Viu já mudou de humor. Você está feliz. Não deixe que a superproteção que damos a você, a incomode. Isso pode tirar seus bens mais preciosos. Nem deixe que os acontecimentos em Londres te coloquem para baixo. Está me entendendo? – Jazz disse, fazendo uma pequena pausa. Eu fui me sentar com ele nas almofadas que estavam no chão.

- Parcialmente. O que você diz é que eu deixe de lado tudo e todos e me concentre em mim? – falei.

- Parcialmente. – ele deu uma risada. – Não se esqueça de ninguém, apenas pare de tentar ser uma coisa que não é pra impressionar os outros. Você tem uma coisa que eu admiro muito, mas acho que às vezes exagera. Nessie você tem uma habilidade incrível de persuadir as pessoas, seu controle sobre seu estado de espírito é maravilhoso, mas certas vezes você deixa que seu outro lado magnífico que é sua fácil mudança de humor, tome conta. – Jazz disse.

- Obrigada Jazz. – falei. Depois de uma pausa perguntei: – Jazz eu poderia ser uma arma na mão dos Volturi? E se eu tivesse mais confiança em mim eu poderia ter feito Charlie Everson mudar de ideia?

- Sem duvida se os Volturi descobrissem isso, seria certo que você ia entrar na lista de Cullens que Aro quer em sua guarda. E não você não conseguiria ter feito Charlie Everson mudar de ideia, porque ele não deixava você entrar na mente dele, você estava muito insegura. Isso requer muita pratica. – ele disse.

- Obrigada.

Eu dei um abraço nele, involuntariamente, ele se assustou com meu toque, mas retribuiu o abraço. Ninguém além da tia Alice e da vovó tinha contato físico com tio Jazz. Ele nunca se aproximava. Eu nunca parei para pensar co ele, ate porque ele era muito discreto passava o tempo todo lendo ou parecia sempre estar em outro mundo.

- Desculpe tio.

- Pelo que? – ele disse surpreso

- Por não perceber que você podia ser um dos meus melhores amigos. – falei.

- Ah! Querida não precisava... – ele se interrompeu.

- Nessie? – a voz de papai apareceu, então abri os olhos e virei para a porta. Eu estava encostada no ombro de tio Jazz.

- Hã? Oi. – falei. Levantamos-nos e fomos para a sala.

- Tudo bem? –papai perguntou.

- Sim. Estávamos conversando sobre livros. – menti.

- Ah! – papai disse fingindo que acreditou.

- Precisamos ver quem vai entrar com Nessie e Jacob. – tia Alice disse.

- Edward vai entrar com Nessie. – mamãe falou incrédula.

- Eu entro com Jacob. – vovó disse.

- Sério? – Jacob perguntou. Foi quando percebi que Jake estava na sala.

- Sim. Você se importa? – vovó perguntou.

- Não. Gostei. Obrigado. – Jacob disse enrolado

- Decidido. – tia Alice disse.

Jacob fez sinal para que eu fosse ate ele. Olhei para tio Jazz e ele assentiu para que eu prosseguisse. Fui até Jacob um pouco impaciente por ele star do outro lado da sala.

- Está melhor? – ele disse baixinho quase num sussurro.

- Depende. – falei no mesmo tom. Automaticamente o abracei e ele retribuiu.

- Acho que não. – ele disse no meu ouvido.

- Precisamos conversar Renesmee. – vovô disse. Virei assustada e o segui, ele quase ate o chalé.

- Qual o problema? – perguntei.

- Eu gostaria de pedir sua avó em casamento, novamente. Queria sua permissão para fazer o pedido a ela na hora do recado aos noivos. Você se importa se o vovô fizer isso? – ele disse.

- Claro que não vô. É obvio que você pode fazer isso. Quer segredo certo? Papai e tia Alice...

- Eles já sabem. Alice vai fazer um vestido especial para Esme. Você poderia manter segredo? – ele disse me interrompendo.

- Tudo bem. – fiz um gesto com a mão como se eu tivesse trancado minha boca com um cadeado.

Voltamos para casa, todos estavam conversando tranquilamente. Jacob e Seth estavam sentados na porta da casa da vovó, vovô entrou e eu fiquei ali.


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