Eu não aguentava mais, eu estava naquela cadeira de hospital a mais de duas horas. Eu precisava saber se ele está bem.

- Ele vai ficar bem – disse Lene afagando meu ombro.

Eu nada disse. Não conseguia dizer nada.

- James Potter – disse o medico. E todos levantando em uma pulo.

- Como e que está meu filho doutor? – perguntou a Srª Potter.

- Está salvo, sem perigos – disse ele e eu senti todos o peso saindo de meu corpo – e ele está pedindo para falar com Lily – disse ele olhando para nós.

- Comigo? – perguntei.

- Se você for a Lily. Sim e você – disse ele e eu concordei – Me siga – disse ele.

A Srª Potter me deu um olhar encorajador e eu o segui, ele entrou em um quarto de hospital e eu travei na porta.

- Cade ela? – perguntou aquela voz que eu não escuto a tempos.

Eu respirei fundo.

Não seja covarde Lily – sussurrei bem baixonho, e entrei ele estava sentado na cama do hospital olhando para o medico.

Eu o olhei e deu aquele sorriso. O sorriso que eu costumava chamar de meu.

- Vou deixa-los a sós – disse o medico e saiu.

Ele saiu e fechou a porta.

- Como e que você está? – perguntei forçando as minhas pernas chegarem mais perto.

- Er... até que to bem. Fui salvo pelo cinto de segurança – disse ele sorrindo.

- Ainda bem que estava com ele – digo.

- Você sempre me obrigava a colocar. Virou mania – disse ele e eu corei diante ao seu comentário.

- Quando você sai? – perguntei.

- Ele falou que o acidente não foi grave e eu devo sair daqui a dois dias, e voltar as aulas daqui a uma semana – disse ele e eu sorri de canto. E sorriu e abaixou o olhar. Ele fazia o isso quando tinha algo a dizer.

- O que foi? – perguntei.

- Eu só. Queria... eu não sei como te falar isso – disse ele.

- O que? Pode falar – digo.

- O que você sente por mim? – perguntou ele e eu ofeguei e baixei a cabeça.

- Er... eu, sei lá – suspirei derrotada – Nunca te esqueci – digo.

Ele deu um sorriso de canto, e olhou em meus olhos.

- Perdoou eles? – perguntou.

- Sim – digo sorrindo.

Ele sorriu iluminador.

- Senti falta desse sorriso – disse ele e eu corei – Sinto falto do jeito que eu te faço corar, de quando você gagueja quando está nervosa, sinto falta de você por inteira – disse ele.

- Por que está falando isso? – perguntei.

- Por que eu ainda amo você – disse ele e eu o olhei com os olhos marejados – eu ainda te amo, e quero te pedir perdão, cometi um erro imenso, talvez o maior de minha vida quando dei as costas para você.

‘’Desculpe-me, por favor. Talvez em um momento de infantilidade e idiotice eu não tenha percebido o quanto o seu carinho e seu amor são importante para mim.

Amo você, e não suporto mais a idéia de nunca mais falar contigo, de nunca mais me dirigir a você olhando para os seus olhos verdes, os olhos que eu sempre nomeei como meus... Me perdoe mais uma vez, agi como um grande imbecil, pois logo em seguida percebi o quanto você faz falta, mas eu era um grande idiota e não consegui te pedir desculpas antes. Eu ainda a amo Lily, e sempre vai ser assim.’’

Nessa hora eu chorava, não conseguia descrever o que eu sentia. E o que eu nunca tinha visto na vida e que ele tambem chorava.

- Eu te perdôo se você me prometer que nunca mais vai me abandonar novamente – digo e ele sorri.

- Nunca! Eu te prometo. Eu juro – disse ele e eu sorri.

E eu o beijo.

O beijo que eu receio a anos.

E algum infeliz pigarreou atrás de nos.

Eu olhei era Sirius.

- Foi muito mal por ter interrompido. Mas eu preciso ver ele – disse ele e eu rindo. E ele veio até James e lascou um tapa na testa dele.

- Sirius – o repreende.

- Quer me matar e James! Pois se quiser, faz isso novamte, por que quase funcionou, mas se quiser me matar tentar fazer pior! – dizia Sirius desesperado e eu e James rimos.

- O que foi não e para rir não – disse Sirius.

- Foi mal Pads – disse ele.

- E foi mal, blá, blá, blá – resmungou ele.

Nos rimos de novo.

- Ah e foia te de se chorar a sua declaração para Lily – disse ele e eu lhe dei um tapa.

- Calado – digo e ele faz cara de cachorro sem dono.

- Agora eu tenho que ir – disse Sirius.

- Por que? – perguntamos.

- Bom, digamos que eu dei um ‘’piti’’ e agora os médicos estão me caçando – disse ele e eu e James arregalamos os olhos.

‘VEJAM NO QUARTO’’

Ouvimos a voz de um homem gritar.

- Tchau – disse apenas e correu para fora.

- Eu mato ele – digo.

- Depois, agora me da um beijo – disse ele e me beijou, ele esquentou o beijou e apertou a minha cintura.

- James! Estamos em um hospital, se comporta – repreendo e ele resmunga e eu rio.

1 SEMANA DEPOIS.

Desci as escadas correndo e voei para a mesa tomando café.

- Oi minha filha – disse minha mãe sorrindo para mim e me dando um beijo na testa.

- Oi mãe – digo, e tomo um gole do suco.

Tomando café minha mãe me olhava. Eu ri.

- O que foi? – perguntei.

- Eu estava com tantas saudades desse seu sorriso, dos brilho em seus olhos – disse ela e eu sorri de canto.

- Eu tambem estava com saudades de quem eu era – digo e ela sorri.

Olhei o relógio.

- Eu vou me atrazar – digo e me levanto e dou um beijo em minha mãe.

Saiu correndo e vou até meu carro, a caminho da escola.

Quando cheguei meu coração começou a acelerar.

Eu rezava para que não fosse tudo um sonho e eles voltem a me ignorar. Sai do carro.

De longe vi James, com o resto do pessoal.

- Por favor não me ignorarem – sussurrei para mim mesmo, e os olhei de novo.

Ele olharam para mim, e todos inclusive James fizaram sinais para mim ir até eles. Eu suspirei e fui, James veio até mim e me beijou. Na frente de todos.

- Eu vi sua cara ruiva. E se pensava que iríamos faze aquilo de novo. Nem ferrando – disse Sirius.

- Nós? Nós virgula! Vocês – disse Remus, e todos rimos juntos.

E realmente tudo estava nos lugares.

 FIM!