Verdade Ou Desafio? - 9a Temporada escrita por Eica


Capítulo 4
Boa notícia




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/212740/chapter/4

Eduardo

Fiquei muito feliz quando, ainda esta semana, recebi uma ligação de Leonardo me convidando para um churrasco em sua casa. Perguntei quem estaria no tal churrasco e ao que me respondeu: “A galera de sempre... Alguns amigos que conhecemos no Orkut e o Rafael, o Lucas, o Michelangelo, Marco, Bruno e Donatelo”.

- Então eu vou. – foi a minha resposta.

- Então eu vou? Se não fossem esses convidados você não iria?

Embora tenha me zoado, gostei que estivesse de bom humor.

- Digo isso porque assim terei com quem conversar.

- Não poderia conversar comigo se fosse diferente?

- Aaaah, Leonardo. Você entendeu o que eu quis dizer.

Ele riu:

- É, entendi. Então nos vemos no sábado?

- Claro, está combinado.

Mais tarde liguei para Donatelo para saber se já havia sido convidado para o churrasco. Respondeu que sim.

- Acho que minha mãe não se importará de ficar com a Sofia por algumas horas, né? – disse ele. – Você também vai?

- Vou sim. E os outros? Será que já confirmaram presença?

- Não sei. Depois vou ligar pro Rafael pra perguntar... Mudando de assunto, esta é uma oportunidade pra você e pro Le...

- Caaala a boca.

- Mas nem ouviu o que eu ia dizer.

- E nem precisava ouvir. Faça um favor pra mim: não me aborreça com isso.

Ele fez silêncio.

- Te amo muito, Dodô, por isso não quero ter que te matar por excesso de aviso.

Ele soltou um risinho.

- Vou desligar agora. Mais tarde a gente se fala.

- Certo.

Voltei ao meu trabalho. Depois regressei à minha casa quando a tarde já estava no seu final. Minha mãe estava começando a fazer a janta.

- Com fome? – perguntou-me quando eu passei pela cozinha.

- Um pouco.

- Um pouco quanto? – disse, me beijando na testa.

- Ham, não sei.

- Tudo bem, amor? Que foi?

- Eu estou bem. Animado até. Só cansado.

Falei do churrasco na casa de Leonardo.

- Hmm, - ela fez cara de desconfiada. – tudo bem pro Donatelo se você for à casa do Leonardo?

- O Donatelo estará lá também.

Apoiei as mãos à mesa e olhei para a toalha sobre ela. Minha mãe fez carinho no meu ombro.

- Quem diria que sua vida tomaria este rumo, não?

Olhei para ela e perguntei o que queria dizer.

- Dizem que é impossível colar os pedaços de um copo quebrado. Mas geralmente o dono deste copo não presta atenção com que dedicação aquele que o quebrou tenta consertá-lo. Se vocês quatro pudessem se sentar e falar francamente, talvez tudo se ajeitasse. Pode ser que este almoço na casa do Leonardo seja uma oportunidade para mudar a relação de vocês quatro.

- É, você tem razão.

- E então? Vai jantar?

- O que vai ser?

- Nhoque.

- Delícia! Vou comer sim!

Encontrei Isa no quarto dela. Deu-me um abraço. Fui tomar banho e depois fui para a cozinha para jantar. Mais tarde, me tranquei em meu quarto e li um livro.

Donatelo

Eu estava um pouco atrasado para levar a Sofia à casa de minha mãe. Já havia me arrumado para o churrasco na casa de Leonardo e colocado a bolsa da Sofia no carro. Minha menina brincava no centro da sala com seus bichinhos de pelúcia. Sua preferida, a Tashinha, estava em seus braços. Agora eu procurava as chaves de casa para poder fechá-la.

- Meu Deus! Onde coloquei essa bosta?

Caminhei apressado pelos cômodos da casa feito uma barata tonta.

- Onde coloquei, Sr. Musty? – exclamei, quando ele passou ao meu lado.

Meu gato nem me deu bola.

- CLARO!

Estava na cozinha. Em cima da pia. Não sei como o maço de chaves foi parar ali, mas tudo bem. Peguei-o e fechei a porta da cozinha. Depois fechei as janelas. Fui para meu quarto e fechei a janela e também a janela do quarto de Sofia. Ao chegar à sala, não olhei para onde andava, pisei em alguma coisa no chão e caí de costas no piso.

- Ai!

Para minha surpresa, a Sofia começou a rir da minha cara.

- Acha graça na desgraça do papai, é? – falei, me levantando, sentindo as dores da queda.

Peguei Sofia, fechei a porta da sala, coloquei-a no banquinho do carro, abri o portão e tirei o carro da garagem. A viagem até a casa de minha mãe foi agitada, porque a Sofia queria conversar comigo e não dava para eu ficar virando o rosto toda hora para olhar para ela. Deixei minha lindinha com a minha mãe e parti para a casa de Rafael.

- Já não era sem tempo! – disse ele, assim que se aproximou de mim.

Entramos no carro.

- E o Lucas?

- Ele não vai. Eu te disse, lembra? – disse Rafael.

- Aaaah, é.

Pus o cinto e liguei o carro. Começamos a andar.

- Putz! Estou muito animado! Adoro churrasco. Espero que tenha umas geladinhas também. – disse ele, no banco ao meu lado.

- Eu também estou animado, mas acho que meu nervosismo é maior.

Ele olhou-me.

- Por que está nervoso?

- Por que acha que estou? Leonardo me convidou para ir a casa dele. Não quero foder tudo agora que ele aparentemente quer voltar a falar comigo. Tenho que deixar evidente que não quero mais nada com o Duda assim ele pode se aproximar dele.

- Se eu fosse você, lutava pra ficar com o Duda. Chuta o saco do Leonardo.

- Você fala isso porque não compreende o quanto é complicada a situação. E se um de nós quisesse ficar com o Lucas? Como você iria se sentir? Eu namorei o Eduardo e o Leonardo deve ter ficado muito bravo e chateado comigo. Eu acho que por dentro ele quer me matar. Eu fiquei com o ex dele. É a mesma coisa que... Que ficar com o ex dele! É imperdoável!

- O Leonardo também age como se fosse o dono do Duda. Não sabe ser perdedor. Eu acho que você não fez nada de errado. E pelo amor dos Santos! O que vocês viram no Duda? Tira a cara bonita dele e o que resta?

- Você.

- Isso foi ofensivo.

- Não, você não colocou o cinto. Ponha o cinto.

- Ah... – Rafael puxou o cinto e o colocou. - Tantos gays por aí e vão brigar justo pelo Duda. Que péssimo gosto vocês têm.

- Vou contar pra ele que você o está ofendendo. – ri.

- Não tenho medo daquele anãozinho.

- Oooooh, - ri. – Essa eu vou contar.

Ele riu:

- Não, mas... Vocês deviam partir pra outra. Já que não querem ou não podem ficar com ele, arranjem outros namorados.

- Por que o Lucas não pôde vir?

- Aaah, - Rafael deu um sorriso. – depois eu conto quando estivermos na casa do Lê.

- É coisa boa? Bom, é lógico que é. Se não fosse você não estaria sorrindo. Que bom. Preciso de boas notícias mesmo.

- A vida anda ruim?

- Não em toda sua totalidade.

- Tirando a vida amorosa, como andam a vida profissional e a vida de papai?

- Estão bem. Só que fazer tudo sozinho está me deixando louco. Mal durmo nos finais de semana. Estou pensando seriamente em contratar uma empregada.

- Uma empregada gostosa? – disse, empolgado.

- Sendo gostosa ou não, preciso de alguém que cuide da casa. Não estou conseguindo fazer isso e ainda cuidar da Sofia.

Depois de uns minutos, cheguei à casa de Duda. Buzinei, sem sair do carro. Rafael e eu o aguardamos. Duda saiu de casa e veio até o carro. Sentou-se no banco detrás. Liguei o carro e nos dirigimos à casa de Leonardo.

- Nossa, cara! Anda mais rápido aí. – disse Rafael. – Os carros estão nos passando.

- Donatelo ficou mais cuidadoso agora que virou pai, né? – comentou Duda atrás de mim.

- Eu não estou andando devagar. Estou no limite de velocidade.

- Velocidade de um leopardo ou de uma formiga? – disse Rafa. – Até minha vó dirige mais rápido, e olha que ela tem catarata. Pra quem dirigia feito um louco suicida, agora você está bem lentinho, viu?

- Eu percebi mesmo que o Donatelo está mais cuidadoso não só com ele, mas com as outras pessoas também.

- Você acha? – falei, sorrindo, olhando para Duda pelo retrovisor.

- Acho que a paternidade faz isso. Você tem que ser cuidadoso com sua filha, tende a protegê-la dos perigos, e acaba protegendo os outros à sua volta também.

- Isso é papo de psicólogo? – indagou Rafa, franzindo o sobrolho, olhando para Duda.

- Não, é a realidade. Não notou que o Donatelo está mais cuidadoso agora?

- Ééééé, até que posso afirmar isso. Bom, pelo menos ele não corre mais na velocidade burlesca. Melhor nos atrasarmos para chegar ao churrasco do que irmos tão rápido quanto antigamente e alcançar aos portões do céu. Ou os portões do inferno, vá se saber...

Nem um minuto depois de calar-se, Rafael soltou um “AH!” e disse:

- Vou chamar o Dodô de papai! Como se diz ‘papai’ em italiano?

- Papà.

- Oooooh, ele será nosso papà de agora em diante e já que virou meu pai, pode me dar uns trocados?

- Eu não serei pai de vagabundo. – ri.

Eduardo

Donatelo não pôde parar em frente à casa de Leonardo porque já havia uns dois carros nos impedindo. Reconheci o carro de Marco. Donatelo teve que parar na outra calçada. Descemos do carro e atravessamos a rua.

- Pelo que eu soube vai ter outra galera na festa. Você pode dar em cima de algum carinha, papà. – disse Rafael.

Olhei para a cara de Donatelo. Ele olhava para o chão. Cheguei mais perto dele e lhe dei uma acotoveladinha. Só agora ele olhou para mim.

- Tudo bem?

- Sim.

- Ele está nervoso – disse Rafael. – porque vai rever o Leonardo que é o seu ex e que, segundo a mente deturpada do Donatelo, quer assassiná-lo por ter se envolvido com você e etc, etc, etc.

- Que bobagem!

- Diz isso pra ele. – disse Rafael, apontando para Donatelo. – É ele quem tem idéias malucas na cabeça.

Chegamos em frente do portão e apertamos a campainha. Rafael, mais abusado, já foi abrindo o portão social. No momento em que entrávamos, B.B apareceu na porta da sala.

- Achei que não viriam. – disse ele. – Demoraram muito.

- A culpa é do papà que dirige feito uma velha com reumatismo. – disse Rafael. – Já tem carne pronta?

- Só lingüiça.

- E o Leonardo? – indagou Dodô.

- Ele está cuidando da churrasqueira.

- Todos já chegaram?

- Só uns três amigos do Leonardo ainda não vieram.

Entramos na sala. Daqui o cheiro de carne estava mais forte. Rafael sumiu na nossa frente. Foi o primeiro a chegar ao quintal onde todos estavam reunidos. Eu tive que empurrar Donatelo de levinho para ele se mover pela casa. Devia estar muito nervoso mesmo.

No quintal, encontramos Leonardo em frente da churrasqueira, com um garfo na mão a conversar com um rapaz talvez da idade dele, ou mais novo. Havia mesas de plástico brancas próximas da churrasqueira onde os convidados estavam sentados. Só havia rapazes ali de idades entre vinte e trinta anos. Alguns eu já conhecia de festas anteriores, mas nem me lembrava mais de seus nomes. B.B sentou-se numa mesa junto com Marco, que comia e bebia. Corri meus olhos para a mesa mais próxima da dele e encontrei Mick sentado em frente a uma mesa ao lado de um rapaz muito bonito por sinal.

Puxei Donatelo pelo braço e o levei até Leonardo. Sorri para ele quando ele nos viu. Eu ia apertar a mão de Leonardo, mas ele me deu um abraço. Donatelo ia fazer o mesmo que eu, mas ganhou, além do aperto de mão, uma batidinha nas costas.

- Sentem. Vou levar carne pra vocês. – disse Leonardo.

- Aqui! – exclamou Rafael, atrás de nós. – Vamos sentar aqui.

Antes de fazermos isso, cumprimentamos a todos com acenos de mão rápidos e sorrisos.

Rafael

Nós três só acomodamos à mesa quando conseguimos bebidas e comida. Bruno e Marco se sentaram conosco unindo sua mesa à nossa. De repente, Leonardo se aproximou:

- Por que o Lucas não veio? Achei que ele viria.

- Ah, é. – disse Dodô. – Agora você pode contar porque ele não veio.

- Conto mais tarde. – respondi. - Quando esse pessoal estranho ir embora.

- Não são pessoas estranhas. Você os conhece. – disse Leonardo, baixinho.

- Conheço, mas não são tão meus amigos quanto vocês.

- Quem é o rapaz ao lado do Mick? – indagou Duda.

- Acho que é namorado dele. Estão ficando pelo que ele me disse. – falou B.B.

- Sério? – Donatelo virou o rosto para poder fitá-lo melhor.

- Qual o nome dele? – disse Duda.

- Jefferson.

Acabamos chamando Mick e o tal namorado dele para se juntar a nós. Ambos uniram sua mesa à nossa e depois se acomodaram. Conversa vai, conversa vem, Marco começou a falar sobre um conhecido dele que tinha um pub.

- Onde fica o lugar? – indagou Dodô.

- Perto do Supermercado Extra. Depois da ponte.

- Ah.

- E é legal lá? – indaguei.

- O Mi já me levou uma vez. – disse B.B. - O lugar fica lotado de gente. Fomos no dia em que tocaram música dos anos 90.

- Tem bebida?

- Tem um barzinho onde eles fazem alguns drinks. – disse Marco. – É um lugar bastante ajeitado e como o Bruno disse, fica lotado.

- É caro ou barato? – disse Mick.

- Os preços são acessíveis.

- Acessíveis para um Hector Bonilha ou para um Seu Madruga da vida? – disse.

Riram.

- Podemos marcar de ir todos juntos. Que acham? – disse B.B. empolgado.

- Quando eles abrem? – indagou Duda.

- Eles abrem todos os sábados depois das dez e meia.

- Dez e meia?? – exclamei. – Que tarde! Mas pela bebida eu faço um esforço. Podemos ir no sábado que vem se ninguém tiver compromisso.

- Há quanto tempo seu amigo tem o pub? – indagou Mick, olhando para Marco.

- Faz pouco tempo. Alguns meses, mas as coisas estão indo bem, segundo ele. Ele e mais dois amigos são donos do lugar.

- Aaaah! Advinha quem a gente viu no shopping Esplanada, Du? – disse B.B. – O Sandro.

- Sandro? – disse Duda, surpresíssimo.

- Sim. Ele estava igualzinho. O cabelão comprido, a mesma forma de se vestir... Acredito que ele não nos tenha visto, né, Mi?

- Eu imaginei que ele tivesse voltado pra Praia Grande.

- Continua morando aqui. É o que parece.

- Falaram com ele?

- Não. Nem chegamos perto.

- Sandro, Sandro, Sandro... – falei, fatiando uma lingüiça sobre meu prato. – Rapazinho de caráter duvidoso.

Donatelo

Levantei-me para ir ao banheiro. Minha barriga ainda não estava cheia de comida, mas eu já sentia aquele mal estar típico de quando tomamos muito refrigerante. Sim. Eu estava tomando refrigerante porque não queria encher a cara de álcool como Rafael estava fazendo. Enfim, depois de usar o banheiro, cheguei à cozinha e encontrei Mick em frente da pia lavando as mãos com detergente.

- Foi mal não ter te cumprimentado adequadamente quando cheguei. – disse-lhe, sorrindo.

Ele virou-se para mim, secando as mãos no guardanapo:

- Tudo bem... E sua filhota?

- Está bem. Cada dia demonstra a inteligência que puxou de mim, claro.

Riu. Largou o guardanapo onde ele estava anteriormente (pendurado na parede) e se aproximou:

- Sabe... Eu andei conversando com uns amigos e... Eu queria te pedir desculpas. Guardei o ressentimento dentro de mim e, você sabe que na raiva fazemos e dizemos coisas sem pensar.

Fiquei surpreso que estivesse tocando neste assunto, mas me alegrei ao mesmo tempo:

- Tudo bem, cara. Não tem que pedir desculpa.

- No fundo no fundo foi a decepção e a raiva por você gostar de outra pessoa. Eu estava apaixonado por você e não conseguia engolir algumas coisas que estavam acontecendo. Parece que você se tornou uma pessoa melhor do que era e eu estou me sentindo... Como posso dizer? Estou me sentindo um pouco mal por não poder compartilhar novos momentos com você.

- Mas você pode! E deve! Podemos fazer muitas coisas juntos. – falei, animado, e cheio de esperanças.

Ele sorriu:

- Isso me dá certo medo, sabe?

- Medo?

- Medo de acabar me apaixonando por você outra vez.

- Q...

Ele apenas me sorriu de novo antes de atravessar a porta da cozinha para chegar ao quintal. Por um momento fiquei parado onde estava até voltar ao meu lugar à mesa junto dos meus amigos. Mick não podia estar falando sério. Depois de eu tê-lo magoado tanto, ele tinha medo de gostar de mim outra vez??

Eduardo

Comemos, bebemos, conversamos, ouvimos música. A reunião durou até as sete horas da noite. No final, ficamos: Rafael, B.B., Marco, Donatelo, Mick e eu na casa de Leonardo. Os demais já haviam partido. Quando recuamos para a cozinha e continuamos papeando por lá, Rafael pediu nossa atenção.

- Ah, é. Fala logo o que você tem que falar. – disse Donatelo.

- É sobre o Lucas, não? – indaguei.

- É. Acontece que ele vai ao médico esta semana. A mãe dele me disse que ele se lembrou de um episódio da infância.

- Que?

- Sério??

- Meu Deus!

- Que ótimo!

- Os pais dele estão muito otimistas, mas não dá pra se tomar conclusões precipitadas até o especialista falar alguma coisa. – disse Rafael.

Ficamos muito contentes com a notícia, e daqui, da distância que me separava de Rafael, eu conseguia ver o brilho dos seus olhos. Ele devia estar muito esperançoso.

- Vai ser ruim pra você, Rafa. – disse Donatelo. – Se o Lucas se lembrar de tudo, vai se lembrar que ele te odeia e aí o seu romance com ele acabará num piscar de olhos.

Rimos e o provocamos.

Rafael corou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Verdade Ou Desafio? - 9a Temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.