Secret Love escrita por grazidiasss


Capítulo 3
TEQUILA


Notas iniciais do capítulo

Nem 1 review :( enfim... fiquei triste



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Eu me senti ridicula aos poucos.

Stefan acelerou quando o congestionamento acabou, e eu continuei olhando pela janela. Notanto o quanto as pessoas pareciam turbulentas e animadas lá fora. Eu queria ir para casa. Onde estava meu instinto cansado e lento?

Eu não sabia se haviamos chegado, mas de repente estavamos em frente a um barnigth com uma aparência brilhante e de nome Mistyc Grill. Eu não esperei que Stefan abrisse a porta para mim, mas assim que sai do carro dei de cara com ele.

— Eu ia... — ele riu — enfim... Abrir a porta.

Suspirei.

Assim que entramos no lugar eu notei Caroline e mais algumas outras pessoas que eu não conhecia. Foi incrivel ver o quanto ela estava radiante em seu sorriso condescendente e seus longos cabelos loiros. Stefan continuou ao meu lado, e pelo canto do olho eu vi Damon na mesa vizinha. Ele parecia tenso enquanto jogava poker e fumava um cigarro. Pode fumar cigarro em bar fechados? E porque não pediram minha identidade quando entrei? Enfim...

— Caroline! — eu disse meio vesga com o cheiro forte de cerveja.

— Elena? — Não. Maria Francisca, eu pensei. — O que você está fazendo aqui?

— Vim curtir a festa — tentei olhar animadamente para ela, e então, ela olhou para Stefan.

— Você vai ganhar uma medalha de ouro... — disse Caroline. Eu ergui a sobrancelha sem entender.

— Você fez o Stefan sair de casa no sabado a noite, eu acho que nem se a rainha Elizabeth ressuscitasse e fosse pessoalmente o convidar para um coquetel com o rei ele sairia do sofá a essa hora. Ainda mais pra vim ao Grill.

Eu ri.

Stefan olhou para Caroline com cara feia, ela lhe mostrou a lingua e então me puxou pelo braço.

— Elena essa é Rebekah, Rebekah essa é Elena. — ela me mostrou a escutural loira que mais parecia ter sido feita a mão. Eu tentei ignorar o fato de estar absolutamente decaida comparada a todas aquelas meninas. É isso mesmo? Eu estava me sentindo insegura?

Não! Elena Gilbert? Quando foi que você se preocupou com isso.

Eu apertei a mão da Rebekah enquanto ela arregalava um sorriso. Ô mania que esse povo tem de sorrir, viu! Sorri também.

— Caroline, onde está seu irmão? — ela perguntou.

— Qual deles? — Caroline riu.

— Stefan é claro, eu irei convida-lo para o Valestines Festival.

— Hmmm... Rebekah, não é melhor mirar em um alvo mais facil, tipo Damon? — eu estava completamente por fora da conversa, mas de uma forma estranha comecei a me sentir ali. E naquele momento eu iria falar algo, algo que eu não fazia ideia. Só pode: eu estou ficando louca.

Arquejo enquanto ouço Caroline dizer:

— Chame-o para conversar, graças a Elena ele está bem ali. — ela apontou para Stefan.

Rebekah mordeu os labios enquanto me fitava com os olhos brilhantes. "Você precisa me contar o segredo" sussurou enquanto se afastou de mim. Rapidamente Caroline me apresentou a todos os seus outros amigos.

— Matt essa é Elena. — Matt era alto, na sua frente eu poderia bater em seu queixo. Tinha os olhos azuis piscina, a expressão era delicada.

De uma forma estranha, os Salvatores prenderam minha atenção ali. Eu percebi Rebekah parada sutilmente na mesa de Stefan, percebi o quanto ela bebia. Stefan parecia estar no maior tedio do mundo, quando era possivel ver que todos os garotos daquele lugar dariam tudo para estar ali com Rebekah. Damon, por outro lado, bebia e conversava com três garotas de uma vez. Ele era sexy, muito sexy, tinha o olhar quente, como se uma chama fluisse dele e te aquecesse. Ele parecia forte, como alguem que não se abala por nada. Mas de uma forma estranha, eu notei nele uma carência nitida. Diferente de Stefan, Damon não parecia ser feliz. E isso era estranho.

As mesas do Grill sumiram dando lugar á uma pista de dança, Rebekah parecia exageradamente alcoolizada enquanto puxava Stefan e o apertava no ritmo da musica.

Meus olhos arregalaram para a cena á minha frente. Damon estava agarrado á uma garota ruiva. Quando virei o rosto ouvi alguem gritar "Por favor, não se comam ai". Caroline dançava com Matt, Stefan com Rebekah, e eu, ah, eu estava encostada ao balcão quando alguem parou a meu lado.

— Elena, não é? — disse o garoto de aparência feroz. De longe era reconhecível.

— Sim... — respondi meio sem jeito.

— Sou Tyler, nós brincavamos de lama quando eramos criança. Eu, você, Caroline e Damon.

De repente eu me lembrei.

— Tyler...

Ele riu.

— Venha, sente-se aqui.

Sentei ao seu lado no balcão do Grill.

— Duas dose de tequila, por favor.

— Ah... não... eu... não bebo.

— Tente tomar só uma, só para amenizar o momento.

Suspirei.

— Eles não pedem nossas identidades.

— Não hoje. — Tyler riu de novo enquanto me entragava a dose.

Eu engoli de uma vez, mas aquilo queimou tão forte na minha garganta que eu quase pulei da cadeira. Passou direto por meu estomago e me deixou aquecida. Foi reeconfortante.

— Vá com calma garota! — Tyler sussurou.

A 2° dose eu bebi devagar, e percebi o quanto era melhor. O doce gosto da tequila ficou na minha lingua até que eu relaxasse e percebesse que tudo parecia girar. Forcei meus musculos a se manterem firme.

— Está bom, não é Elena?

Fiz um gesto afirmativo com a cabeça.

Alguem apareceu e puxou Tyler.

— Ei, venha dançar!

— Não.. não... ah... não — já era tarde, quem seja o puxou antes que ele pudesse protestar.

Eu suspirei. E quanto o mundo parou de girar não tinha mais tantas pessoas no lugar.

Ah! Meu! Deus! Procurei por Caroline e Stefan, mas só encontrei algumas pessoas que já estavam me olhando feio. Visto o casaco que Tyler esqueceu na banqueta do balcão e saiu do Grill.

Desajeitada — e irônicamente — encontro Damon tentando dar partida da moto. Mas ele devia estar tão bêbado que não percebeu que está tentando ligar a moto com a chave de casa.

— Ei! — eu digo. — Se você sair assim vai acabar batendo no primeiro poste que ver.

Ele me olhou meio vesgo, mas logo seus olhos encontraram a minha direção. Eu estava certa! O tempo todo eu estava certa. Não havia toda a segurança que ele demonstrava por fora em seus olhos, eles pareciam perdidos e sozinhos. Solitario.

— Venha, eu dirijo. Onde estão as chaves?

— No bolso esquerdo... eu acho.

As chaves não estavam no bolso esquerdo. Eu revirei toda sua calça, até perceber bem onde ela tinha parado. E adivinha?

— É... Damon... Você... pode pega-las para mim?

— O que?

— As chaves estão na sua cueca.

Ele gargalhou. Por mais estranho que fosse o momento, ele gargalhou e então enfiou a mão na calça e tirou as chaves.

— Só não vá lambe-las. — ele piscou e eu revirei os olhos. Subi na moto, enquanto repensava em minha mente quanto tempo fazia que eu não subia em uma.

Damon me segurou com força enquanto eu acelerava. Ele estava bem atraz de mim, no carona, mas ainda assim, estava perto demais. Eu podia sentir o cheiro do alcool saindo de sua boca.

— Por favor, não quero ir para casa bêbado

— Para onde quer ir?

— Dobre a esquerda, tem um tipo de "estendel" onde eu fico quando quero passar a 'brisa'. Pode me deixar ela e ir embora, depois eu volto para casa.

— Tudo bem. — eu acelerei mais enquanto lentamente Damon quase coxilava nas minhas costas.




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