Life Is Unexpected escrita por WaalPomps


Capítulo 20
Uma nova chance


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeei... To triste e feliz. Feliz que o numero de leitoras aumentou, mas o numero de reviews está cada vez menor. Poxinha gente, se vocês leiam, comentem, nem que for pra falar: QUE MEEEEEEEEEEEEERDA!
Até lá embaixo! ;@



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Rachel P.O.V

Eu levantei da banheira assustada. Teria sido um sonho? Ou era uma alucinação? Não me importava. Sai do banheiro e pus a primeira roupa que vi, saindo correndo de casa. Tentei o celular de Santana e Sam. Nada.

Passei no prédio da Quinn e o porteiro disse que eles haviam saído para o cinema com Ann. Cheguei à entrada do mesmo cantando pneus e assustando as pessoas na calçada.

_ Mamãe? – ouvi minha filha e me virei. Elas duas, Puck e Finn estavam entrando no carro quando me viram. Minha filha correu até mim e eu a abracei.

_ Cadê a Santana? – perguntei, arfando e quando Quinn ia falar alguma besteira, eu gritei – Olha, não sei se foi sonho ou alucinação, mas eu sei que ela ta em perigo. Na OH-65, o carro capotou. A gente precisa ir pra lá agora.

Não precisei dizer mais nada. Finn entrou comigo na frente, enquanto Quinn e Puck entravam e prendiam Anabella no banco de trás. Demoraríamos 20 minutos para chegar a estrada, mas chegamos em menos de cinco, com o velocímetro quase explodindo.

Parei cantando pneus e descemos correndo. Sam gritava em uma maca, enquanto os bombeiros tentavam tirar Santana do carro. Quinn correu até nosso amigo, enquanto os rapazes foram tentar alguma informação com os bombeiros. E eu fiquei ali, com minha filha.

Alguns minutos depois, retiravam ela do carro. Ann chorou ainda mais, desesperada, ouvindo os gritos de Sam e sentindo o ar mexer pelo helicóptero. Finn nos abraçou e ela escondeu o rosto em seu peito.

Quinn entrou com Sam na ambulância, enquanto nós quatro pegávamos o carro e a seguíamos. Do carro, Puck já ligou para os pais de ambos, avisando que íamos para Fort Wayne. No hospital, deram um calmante para Sam e ele apagou, enquanto esperávamos ansiosamente na sala.

Foi quando algo incrível aconteceu, novamente, pois já havia acontecido no local do acidente. Eu senti Jesse ao meu lado, falando conosco. E não fui a única.

_ Era o papai! – disse Ann, e eu comecei a chorar, confirmando. Os outros três nos olharam, e os olhos da Quinn transbordavam lágrimas. Eu contei, entre soluços, o que havia acontecido em casa

_ Então o Jesse vai voltar no Leo? – perguntou Puck e eu dei de ombros.

_ Não sei... Acho que sim. Ou isso, ou eu alucinei legal!

_ Mas o que ele quis dizer com o encontro de vocês foi necessário para vocês encontrarem suas almas gêmeas? – perguntou Finn e eu dei de ombros.

_ Eu só sei que seja lá o que tenha sido, se eu vi ele ou não, se eu sonhei ou não... Era importante nós estarmos aqui.

_ Exato... Mas por quê? – perguntou Quinn.

Como que respondendo, o médico saiu da sala sorrindo. Os pais deles haviam chegado sem que percebêssemos. Ele disse que Leo havia nascido e estava bem, e que Sant com algum milagre divino também havia escapado. E o medico nos agradeceu, dizendo que se não tivéssemos chegado ao acidente e avisado aos paramédicos que Santana era O- e tinha pressão alta (decorrente da gravidez), podiam ter feito algo errado.

_ Isso é mais comum do que gostaríamos de admitir... Mas transfusões em acidentes podem causar problemas! – disse o médico – Com o estado de nervos do Sr. Evans, ele não poderia ser muito util. E até que conseguíssemos localizar os documentos no carro ou alguma informação que levasse a família, a situação poderia ter tomado um rumo desastroso.

O médico ficou falando com os pais de ambos, mas disse que poderíamos ir ver Leo no berçário. Viramos alguns corredores e ali estava, aquela grande janela onde todos os bebês ficam. E ali estava ele.

35 cm, 2,8kg, cabelos castanhos e a pele levemente morena. A mistura perfeita entre Santana e Sam. Vivo por um milagre. Tanto ele, quando a mãe dele.

A enfermeira havia estudado conosco, então após um charminho de Puck e Finn, conseguimos entrar numa ante-sala da maternidade, onde ela nos trouxe Leo. A primeira a pegá-lo foi Quinn, que já chorava antes mesmo de ter o menino nos braços.

Ela o segurou da mesma maneira que havia segurado Ann no dia em que ela nasceu, rindo que nem boba. Ela beijou a cabeçinha dele, que tinha os olhinhos fixos nela. Ela se aproximou de mim, e disse:

_ Fala oi pra tia Rachel pequenino... Afinal, se você é quem é... Ah, não sei explicar, apenas fala oi! – disse ela, se confundindo e nos fazendo rir.

Eu me aproximei dela de verdade pela primeira vez após a briga e coloquei a mão em seu ombro, a abraçando, enquanto olhava para Leo. Ele estava quietinho, nos olhando curioso.

_ Oi pequeno... – eu sussurrei, com a voz embargada – Bem vindo ao mundo. Eu sei que sua mamãe deveria te recepcionar, mas ela está meio dodói agora, então nós fizemos isso por ela. Mas isso não quer dizer que ela te ame menos que a gente, porque ela muito você. E a gente também.

_ Mamãe, deixa eu ver o Leo. – pediu Ann ao meu lado e eu a peguei no colo. Ela ficou encarando Leo, e ele a ela. Ela estendeu a mãozinha e acariciou seu rostinho – Bem vindo de volta.

As lágrimas vieram em torrente e eu apertei Quinn mais junto de mim, enquanto sentíamos Finn e Puck nos abraçarem. A enfermeira entrou com o médico, ambos sorrindo para avisar que Santana havia acordado.

Quinn P.O.V

Eu bati na porta do quarto e ouvi a voz dela fraca dizendo que podia entrar. Abri a porta lentamente, com medo do que poderia ver, mas suspirei aliviada.

Tirando a perna quebrada, diversos hematomas e uma faixa na cabeça, porque tiveram que fazer uma incisão no crânio para aliviar a pressão no cérebro, Santana parecia intacta.

_ Hei Quinnie... – sussurrou ela, rouca.

_ Fala Satã. – eu brinquei e ela riu com uma tosse – Como você está?

_ Viva. E é o que importa. – disse ela – O médico disse que foi um verdadeiro milagre eu sobreviver. E o Leo também.

_ Foi mais uma intervenção do além... – eu disse sentando ao lado dela na cama e narrando rapidamente os acontecimentos – A maior prova foi a Annie olhar para o Leo e dizer ‘bem-vindo de volta’. Ela é criança, criança não mente. Seja lá o que ela viu, eu acredito nela.

_ Cadê a Rachel? – perguntou minha amiga, com os olhos molhados.

Eu sorri e fui até a porta, abrindo-a e acenando com a mão. Rachel entrou timidamente, trazendo nos braços o embrulhinho que era Leo. Os olhos de Santana instantaneamente viraram uma cachoeira, e Rach colocou Leo com cuidado deitado ao lado dela.

_ Saluda a mamá pequenõ. – disse ela. Santana o olhou, passando a mão por todo seu rostinho, sem conseguir parar de chorar. Ele a olhava com os grandes olhos iguais aos do pai, piscando.

_ Bienvenido mi pequeño ángel. Bienvenido... Mamá te ama tanto... Esperé tanto tiempo para conocerlo. Es tan bello. – e com cuidado, por não conseguir mexer-se muito, beijou-o no rosto – Bem vindo ao mundo Leonard Jesse Lopez Evans.

Ela olhou para Rachel, que chorava. Sabíamos que ainda seriam necessárias explicações sobre tudo que acontecerá nas ultimas semanas. Mas não ali, não naquele momento. Então com cuidado, apanhei Leo, sentando-me ao lado de Sant, enquanto Rachel dava a volta e deitava-se do outro lado, a abraçando, como fazíamos quando Annie era pequena.

E ficamos as três ali, juntas a Leo, sem pressa ou preocupação, curtindo aquele pequeno milagre que, por mais que tenhamos tentado evitar, era de todas nós.


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Notas finais do capítulo

SANT ESTÁ VIVA! O/O/O/O/
Quero opiniões hein? Bejinhos ;@