Angel Being Pampered [Hiato] escrita por biazacha


Capítulo 32
Uma Pista e Um Despertar


Notas iniciais do capítulo

Vocês ainda lembram de mim? Meu nome, a história e tudo o mais?

Bom, se eu fosse minha leitora estaria me xingando, mas não havia nada que fazer.

Eu estava meio encrencada na faculdade: com 19 faltas numa matéria com limite de vinte, precisando tirar 8,5 de outra pra passar... entre outros, tava osso. Sempre fui do tipo que tira notas boas sem me esforçar muito, mas dessa vez larguei tudo pra me dedicar ao que realmente importava, meus estudos. Passei direto, então valeu a pena.

Aí vocês dizem: mas Bia, as aulas acabaram em dezembro!

Pois é, minhas aulas acabaram dia 13 de dezembro... e dia 17 fiz uma cirurgia nos pés. Voltei a andar dois dias atrás, então acho que você podem imaginar como estou. Se naõ conseguem, dou uma dica: com MUITA dor.

Aos poucos estou retomando a vida e finalmente consegui escrever algo. Além de estar enferrujada, não conseguia me concentrar por conta da dor.

Anyway, podem ficar bravas se quiserem, eu entendo perfeitamente.


Esse cap tá meio curto, mas achei injusto ficar adiando esse retorno.



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Já era meio-dia e eles não tinham dado nenhum avanço significativo. Desde as sete da manhã Kanda e Lenalee fuçaram em toda a segunda residência procurando qualquer coisa: sinal de Innocences, Matéria Negra, passagens secretas, câmeras suspeitas ou algo que ligasse o lugar a Ordem.

Quando pararam pra comer alguma coisa escondidos das vistas de qualquer empregado, a frustração era palpável. Os finders que estavam no futuro com eles fizeram um bom trabalho: simulando um vazamento de gás conseguiram esvaziar a casa por várias horas sem atrair suspeitas, mas sem dúvidas a residência principal seria mais complicada.

O lugar fazia a mansão de Tamaki parecer modesta. Mais do que o tipo de lugar que aparece nas revistas, a residência principal da família Suou não faria feio se fosse utilizada como cenário para um filme, uma vez que a propriedade era absolutamente suntuosa. Em meio a um devaneio, Lenalee se perguntou o que Renge bolaria caso entrasse ali.

Eles entraram disfarçados de uma equipe de dedetização. Aparentemente essa era uma medida que eles vinham bolando assim que o nível de Akumas nas mansões ficou evidente – era engraçado imaginar os funcionários da Ordem contrabandeando ratos para dentro da casa, mas no fundo eles se conformavam porque ambos cresceram assistindo a Divisão de Ciências extrapolar os níveis conhecidos de absurdo quase que diariamente.

Curiosamente não havia câmeras nem nenhuma outra medida de segurança aparente; ou eles se julgavam acima de qualquer risco ou tinham métodos mais pesados para conter intrusos. Lenalee percorria os corredores torcendo silenciosamente para que a primeira opção se provasse a certa, pois nos últimos dias ela quase não dormia por conta dos pesadelos cheios de memórias de sua infância. Se a família de Tamaki tinha algo relacionado com os monstros que governavam a Ordem, ela precisava descobrir.

...

No colégio, todos estavam em choque. As comemorações de Valentine’s Day corriam perfeitamente bem, com risos, chocolates, bilhetinhos e inesperados pedidos de namoro dos garotos corajosos o suficiente para pagar a entrada. Os garçons faziam um trabalho excelente, carregando em suas bandejas pilhas em forma de pirâmide com taças delicadas de dois tipo de bebida: a rosa para quem desejava amor e a vermelha para quem desejava paixão. Ambas tinham sabor morango, por exigência de Hani-sempai.

Curioso, alguns professores se arriscaram a dar um volta e se divertir com a frivolidade de seus alunos. Graças a vários acordos com outros clubes, era possível ser erguido pelo time de futebol americano para fazer sua declaração de amor, pedir para violinistas e pianistas do clube de música tocarem alguma canção de amor especial e ter aulas com o clube de culinária para criarem seus próprios doces (com o “auxílio” de grandes confeiteiros trazidos de Paris).

Provavelmente, era a maior e mais grandiosa comemoração que o Host Club já promovera; mesmo se considerassem todos os dias temáticos. Todos estavam alegres e se divertindo.

Tudo isso, até Allen desmaiar.

De início as meninas pensaram que fosse uma manobra dramática, mas os hosts sabiam que não; por mais teatral que pudesse ser, aquilo não fazia o estilo dele. Rodeado por rostos ansiosos, o jovem parecia estar num sono regado a pesadelos, sua face mais pálida que o normal se contorcia em caretas de agonia, o suor empapava seu corpo. Tentaram chama-lo, dar tapinhas no rosto, jogar água (o que deixou as clientes chocadas) e recusaram uma ideia de revive-lo por um beijo (o que deixou os garotos aliviados, pois eles tinham certeza de que as meninas iriam querer ver um beijo gay).

Os minutos se arrastaram e ele não dava grandes sinais de vida. Decidido, Mori-sempai o levou até a enfermaria nos braços, o que causou uma pequena comoção entra as meninas.

...

O quarto do Diretor, assim como o de sua mãe, foram revistados até não poderem mais. Sótão, porão, garagens... nenhum dos lugares mais suspeitos revelou algo de útil. Os finders cuidadosamente colocavam documentos e fotos em seus devidos lugares, arrumando gavetas, armários e cômodas reviradas. Lenalee tentava ser cuidadosa com as coisas dos outros, mas o mesmo definitivamente não podia ser dito a respeito do outro exorcista na missão.

Com o cenho franzido, Kanda encarava a planta da mansão principal. Algo claramente estava errado. Ela constava três andares e mais um subterrâneo para os carros, mas as análises das fundações da casa revelavam que provavelmente havia algo mais abaixo. Lugares estratégicos como o escritório eram ocupados por aparentes quartos de hóspede sem valor – os cômodos tinham tamanhos diferentes do indicado. O lugar era antigo e quase não havia passado por reformas.

Ali havia alguma coisa, eles só não conseguiam encontra-la; frustrado, ele socou a parede e observou em silêncio seu punho enquanto o sangue escorria. Olhou para o estrago feito e se deu conta de que a parede do “escritório”, diferente do que os testes feitos por eles instantes antes mostravam, era oca.

Chocados, eles encararam o buraco para entender o que existia do outro lado – ele parecia um tipo de túnel, com iluminação fraca e sinistra. Começou uma verdadeira busca: enquanto um finder vedava o buraco, todos os outros mexiam móveis, procuravam falhas no piso encarpetado, puxavam objetos de decoração... tudo. Se aquela passagem secreta tinha uma entrada, eles iriam encontra-la naquele mesmo dia, pois as chances de esvaziar por completo aquela residência enorme novamente eram mínimas.

Tamanha era a concentração que nenhum deles sequer percebeu quando um gato preto se esgueirou pelos corredores, em direção a um quarto no fim do corredor.

...

A maioria das alunas se recusava a voltar para casa, embora as horas passassem e o Sol começasse a se por. Allen continuava adormecido e a enfermaria tinha dado o veredito: ele precisava ser internado. Quando chamavam uma ambulância (naturalmente um helicóptero, pois seria um absurdo fazer um ilustre aluno da turma A ficar preso no trânsito doente), ele estremeceu uma última vez e abriu os olhos.

Todos se precipitaram ao seu encontro. Tamaki, os gêmeos e Hani-sempai choravam. Mori-sempai parecia contente e Kyouya levemente aliviado. Haruhi se sentou na beirada da cama, com um luminoso sorriso no rosto.

–Bem vindo de volta Allen.

–Sim – concordou ele com um ar cansado – finalmente estou de volta.

Os outros pareciam confusos, mas comemoraram do mesmo jeito.


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Notas finais do capítulo

Pois é, eu até que fui bem legal nesse final, vocês tem que pelo menos concordar com isso! Vou tentar escrever com mais frequência, mas por enquanto vai demorar um pouquinho, por conta das dores. Pra quem lê Under, em breve também darei notícias.

Beijos!! (*--*)//



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