Moonlight Shadow escrita por kanny


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

OIIII, está é uma estória já antiga, que postei anteriormente no TBF, e agora resolvi colocar aqui tbm. Espero que gostem, beijos..
P.S.: É uma Short-fic ;)



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Moonlight Shadow

Capítulo 1

Moonlight Shadow - Italobrothersp

The last that ever she saw him

A última vez que ela viu

Carried away by a moonlight shadow

Levado pela sombra do luar

He passed on worried and warning

Ele passou preocupado e alerta

Carried away by a moonlight shadow

Levado pela sombra do luar

Lost in a river last saturday night

Perdido em um rio na noite de sábado passado

Far away on the other side

Longe do outro lado

He was caught in the middle of a desperate fight

Ele foi pego no meio de uma luta desesperada

And she couldn't find how to push through

E ela não conseguia encontrar a forma de fazer passar

The last that ever she saw him

A última vez que ela viu

Carried away by a moonlight shadow

Levado pela sombra do luar

He passed on worried and warning

Ele passou preocupado e alerta

Carried away by a moonlight shadow

Levado pela sombra do luar

Lost in a river last saturday night

Perdido em um rio na noite de sábado passado

Far away on the other side

Longe do outro lado

He was caught in the middle of a desperate fight

Ele foi pego no meio de uma luta desesperada

And she couldn't find how to push through

E ela não conseguia encontrar a forma de fazer passar

The last that ever she saw him

A última vez que ela viu

Carried away by a moonlight shadow

Levado pela sombra do luar

He passed on worried and warning

Ele passou preocupado e alerta

Carried away by a moonlight shadow

Levado pela sombra do luar

Lost in a river last saturday night

Perdido em um rio na noite de sábado passado

Far away on the other side

Longe do outro lado

He was caught in the middle of a desperate fight

Ele foi pego no meio de uma luta desesperada

And she couldn't find how to push through

E ela não conseguia encontrar a forma de fazer passar

The trees that whisper in the evening

As árvores que sussurram na noite

Carried away by a moonlight shadow

Levado pela sombra do luar

Sing a song of sorrow and grieving

Cante uma canção de tristeza e luto

Carried away by a moonlight shadow

Levado pela sombra do luar

All she saw was a silhouette of a gun

Tudo o que ela viu foi a silhueta de uma arma

Far away on the other side

Longe do outro lado

He was shot six times by a man on the run

Ele foi baleado seis vezes por um homem em fuga

And she couldn't find how to push through

E ela não conseguia encontrar a forma de fazer passar

POV Edward

Eu estava caçando sozinho a noite em uma floresta do Alaska. Eu corria por entre as arvores, eu era o mais rápido da minha família. Eu estava correndo para tentar não pensar no quão entediante andava minha existência, pois a palavra vida não me é muito apropriada para um ser como eu, um vampiro.

Depois de alguns minutos senti o cheiro de um grupo de alces bebendo alga em um rio próximo. Corri o mais rápido que pude, sentindo o vento em minha pele de mármore e assanhando meus cabelos cor de bronze. Chegando ao rio, primeiramente e silenciosamente atacaria ao líder do grupo, um alce macho adulto, a metros de distância pude senti sua pulsação, o sangue quente passando por entre suas veias, ataquei mirando sua jugular, levou apenas poucos segundos, os outros alces tinham acabado de perceber minha presença, então já fui me direcionando a mais um, uma fêmea um pouco menor e ataquei. Minha família e eu nos alimentamos apenas de sangue de animais. Não é tão saboroso quanto o sangue humano, mais supre nossas necessidades.

Quando saciei minha sede, continuei minha corrida ao redor da floresta muito perto de uma pequena cidade. Foi quando escutei uma voz linda, que cantarolava uma melodia doce e harmoniosa. Mesmo sendo perigoso, me aproximei do lugar de onde vinha o som. Então parei de correr e passei a andar o mais silenciosamente possível. Até chegar ao lugar de onde vinha aquela voz. Foi quando a vi pela primeira vez.

Uma menina de aproximadamente oito anos de idade, cabelos castanhos avermelhados, pele branca como a mais delicada das porcelanas, seus olhos eram de um tom de chocolate, eu mesmo estando a aproximadamente 200 metros de distância, pude ouvir claramente o seu coração batendo, seu sangue pulsando através de suas veias, pude sentir seu cheiro de morangos. Ela vestia roupas de frio e estava patinando em um pequeno lago congelado perto de uma casa com as janelas iluminadas, enquanto cantarolava novamente a mesma canção. Eu não deveria estar tão perto dos humanos, mesmo caçando apenas animais, não me permitiria sucumbir à tentação que era o sangue deles. Mas aquela menina... é claro que desejei seu sangue, como desejaria de qualquer outra pessoa, mas depois de quase um século, ficou mais fácil controlar a sede. Mas ela tem algo de diferente algo que me era inédito, eu queria apenas fica ali lhe observando enquanto patinava graciosa como um cisne. Apesar de ter o dom de ler mentes não conseguia ouvir os dela, apenas sua voz melodiosa, e isso me intrigou.

De repente escutei um estalo, mas pensei ter vindo de algum animal na floresta. Eu estava encantado demais com aquela pequena garotinha para parar e escutar o que quer que fosse. Do nada a garota afundou no lago, se eu tivesse um coração que batesse, ele teria ido à boca, com o susto que tive. Ela pedia por socorro, fiquei esperando que alguém a viesse salvar. Eu não poderia ser visto por quem quer que fosse. Não poderia expor meu mundo aos humanos. Passaram-se segundos e ninguém veio ajuda – lá. Então sem pensar nas conseqüências que aquele meu ato poderia ter, corri o mais rápido que pude, e mergulhei no buraco que abriu no gelo, procurei por ela, a água estava muito escura, e gelada, ela não iria agüentar muito mais tempo. O lago era muito fundo e a garota rapidamente afundou, graças a minha excelente visão avistei seus cabelos castanhos balançando na água. Ela se debatia querendo retornar a superfície. Rapidamente a peguei envolvendo meus braços em sua cintura, e a levei para cima. Ela estava inconsciente quando a coloquei no chão coberto de neve. Havia se passado poucos segundos desde que ela afundou, se eu não tivesse sido rápido ela provavelmente não teria a menor chance. Ela não estava respirando, seu coração estava descompassado, provavelmente ela engoliu muita água. Fiz respiração artificial e pressão em seu tórax para que ela voltasse a respirar. Ela reagiu e começou a tossir a água, ela estava tremendo, sua pele que já era alva, estava transparente e seus lábios roxos devido ao frio. Eu a peguei nos braços, o contato com minha pele fria não iria assustá-la, já que a pele dela estava tão fria quanto a minha, e a levei para a casa que havia próximo ao lago. Ninguém tinha dado por falta da menina, não escutaram seus gritos. Assim que a peguei ela abriu os olhos e me encarou, seus olhos cor de chocolates estavam assustados, e pelo que me pareceu, também surpresos. Ela logo caiu na inconsciência, e eu me apressei, cheguei a casa e bati na porta com força suficiente, não para quebrar, mas para que de qualquer cômodo da casa pudessem ouvir. Coloquei a criança deitada no chão, aos pés da porta e fui me esconder quando ouvir passos apressados em direção a mesma. Eu voltei para a floresta e fiquei esperando. Um homem alto, de pele branca e cabelos pretos apareceu, ele rapidamente viu a menina deitada no chão, toda ensopada e tremendo de frio.

- BELLA! – ele gritou quando a viu naquele estado. – Renée! Socorro! – ele chamou enquanto pegava a menina do chão. Uma mulher de pele clara, e cabelos castanhos iguais ao da menina, apareceu assustada.

Eles entraram e levaram ela a menina para perto da lareira que estava acesa. De onde eu estava pude ouvir tudo o que se passava no interior da casa. A mulher correu para tirar as roupas da criança, o homem foi buscar cobertores, e logo retornou a sala. Eles trataram de aquecer a pequena Bella, foi assim que o homem a chamou.

Os dois estavam agitados, e ficavam gritando coisas como: " o que aconteceu com ela?", " como ela chegou até a porta?", " eu devia ter ficado por perto", " Bella acorda".

- Renée! Ela está acordando! – o homem falou.

- Bella querida. O que aconteceu? – a mulher chamada Renée falou.

- Mãe... – ela começou com uma voz fraca. – O gelo rompeu... Enquanto eu patinava.. E ...eu afundei...eu.. eu.. não conseguia subir...

- E como você saiu de lá? – o homem perguntou.

- Eu não sei. – ela fez uma pausa. Ainda bem! Provavelmente ela não lembra que eu a tirei de lá. Seria perigoso se alguém soubesse. - Eu..eu vi um anjo!

- Um anjo Bella? - a mulher perguntou.

- Eu quero sentar. – ela pediu a mãe, e foi para o sofá, enrolada em vários cobertores. Eu assistia a cena pela mente da mulher. Já que a mente do homem era como a da filha, vazia para mim. – Eu vi. Um anjo lindo mãe. Ele tinha a pele muito branca e uns olhos diferentes...

- Diferentes como Bella? - a mulher perguntou. Enquanto lhe servia algo quente para beber.

- Eu não sei explicar... eu devo ter sonhado – ela disse. E agora? Ela lembra de mim. Mas por outro lado pensa que foi um sonho.

- Deve ter sido isso Bella. Você deve ter andado até aqui e não lembra. – disse o homem se aproximando. – você está melhor?

- Estou sim pai. Mas estou cansada.

- Vamos. Já está tarde e amanhã eu te levo para o hospital da cidade para ver se você não se machucou ou algo parecido, tá certo? – o pai dela falou.

- ok. – ela disse levantando-se e indo para outro cômodo da casa.

Depois de um tempo o silêncio pairava sobre o local. Todos estavam dormindo. E não havia muitas casas por perto. Eu que ainda continuava no mesmo lugar, resolvi que deveria voltar para casa. Eu estava com as roupas molhadas e sujas. Enquanto corria, fiquei pensando. Eu nunca fui de me meter com os humanos, nem ao mesmo ajudá-los em momento de perigo. Claro, por que eles correriam perigo maior se eu estivesse por perto. Apesar de ser vegetariano não é nada bom para um humano dar de cara com um vampiro. Principalmente se este estiver com sede.

Mas aquela menina me encantou de alguma forma. Sua voz ainda estava presente em meus pensamentos. E o fato de não poder ouvi-la só fez que eu tivesse mais curiosidade sobre ela. E por um segundo de distração da minha parte ela poderia ter morrido naquele lago. Para sua sorte eu estava lá para protegê-la. E se ela estivesse sozinha? As pessoas quando dessem conta de sua falta já seria demasiadamente tarde. E ela me achou parecido com um anjo. Se ela soubesse o que verdadeiramente sou... Provavelmente teria escolhido morrer afogada naquele lago.

Chegando em casa Alice já me esperava na soleira da porta. Alice é minha irmã para todos os efeitos. Eu e minha família, por assim dizer, moramos em uma casa no meio da floresta. Meu pai Carlisle trabalha em um hospital da região. E eu e meus irmãos fingimos estudar na escola da cidade mais próxima. Uma Coisa completamente enfadonha pois há mais de setenta anos eu tenho que fingir ser um estudante apenas para manter as aparências e nossa família segura. Temos que migrar de tempos em tempos, pois as pessoas começam a desconfiar de nós por não envelhecermos nunca.

- Edward o que aconteceu? Eu vi você com uma humana desacordada nos braços. – Alice falou rapidamente. Seu rosto transparecia confusão.

- Calma Alice eu não ataquei ninguém. Eu estava caçando e parei perto de um lago. Tinha uma menininha patinando. O gelo partiu e eu a salvei de morrer afogada. Apenas isso. – falei e entrei na casa onde todos me esperavam na sala. Menos Emmett e Rosalie.

- Ainda bem que você estava por perto para salva-la meu filho. – Esme falou me entregando uma toalha.

- É.

- Com certeza foi muito bom você está por perto. – Carlisle disse. – Mas ao mesmo tempo perigoso. E se alguém te visse?

- Não tinha ninguém por perto. A não ser os pais da garota que estavam dentro de casa. Mas eles não viram nada. Só deram conta do ocorrido quando deixei a filha deles na porta. Agora se me dão licença vou trocar essa roupa.

Já estava quase amanhecendo. Tomei um banho e troquei de roupa. Fiquei deitado na cama, mesmo não dormindo tinha que manter as aparências e era um bom lugar para ficar sem fazer nada. O rosto e a voz da garota não saiam da minha mente. Não era o fato de ter sangue correndo pelas veias dela que me atraiam. Era alguma outra coisa. Uma coisa que não sei explicar. Como se eu tivesse que protegê-la, cuidar de seu bem estar. Fechei aos olhos e pude rever a cena da garotinha patinando no gelo. Ah, como eu gostaria de poder dormir. Só um pouco, ou melhor, para sempre.

Os dias foram passando e eu me pegava indo até a casa da menina, Bella, todas as noites. Já havia se tornado um hábito visitá-la na calada da noite apenas para vê-la dormindo tranquilamente. Entrava sorrateiramente por sua janela e ficava durando toda a noite velando seu sono. Seus pais as vezes apareciam na calada da noite para ver como a filha estava. Quando isso acontecia eu me escondia na penumbra do quarto e passava despercebido. Pelos pensamentos da sua mãe descobri que a menina havia ficado doente, mas que já estava melhor.

Em uma noite eu estava distraído olhando para Bella dormindo em sua cama. A noite estava muito fria e nevava lá fora. Bella estava descoberta, mesmo com o aquecedor ligado não era prudente deixá-la descoberta. Sutilmente a cobri com os grossos lençóis. Acho que por causa da minha pele fria em choque com o calor do quarto a fez acordar. Ela não gritou. Apenas ficou me olhando. Eu admirava seus olhos cor chocolate. Ela me olhava não com desprezo, medo ou repulsa. Mas sim com ternura.

- Meu anjo! – ela murmurou baixinho antes de cair novamente na inconsciência. Juro que se eu tivesse um coração que batesse, ele haveria parado pelo susto e pelo olhar que a garotinha me lançou. Todos os humanos que eu mantinha o mínimo de contato possível, por extinto de proteção natural se afastavam de mim e da minha família. Não Bella, ela não tinha medo de mim. Mas isso poderia apenas ser pelo fato de que ela estava muito sonolenta.

Mas dias se passaram eu evitava ao máximo sucumbir à tentação de vê-la. Cheguei há passar duas semanas sem ir a casa dela. Mas não aguentei de ansiedade e fui vê-la novamente. Minha família me pedia para ter cuidado. Não só por mim, mas por ela e por toda nossa espécie. Fui correndo o mais rápido possível para casa da pequena Bella. Mas me desesperei ao encontrar a casa completamente vazia. Sem móveis, sem moradores, sem Bella. Não havia nenhum pensamento ou som de humanos por perto. Segui o cheiro de Bella, mas estava muito fraco, apenas consegui saber que ela havia ido para o aeroporto. E isso já fazia algum tempo.

Para onde ela foi? Por quê? Bella já havia se tornado indispensável em minha vida. Ela povoava meus pensamentos. Não de um jeito impróprio, claro que não! Ela é apenas uma criança. Ela ocupava minha mente, mas de uma maneira boa, o seu jeito meigo de ser quando conversava com seus pais, enquanto eu me esgueirava pela floresta densa. Seu cheiro era tão bom, eu já não sentia mais a sede latente quando estava próximo a ela. Sentia vontade apenas de ficar lhe observando dormir. Era inquietante o fato de não poder ouvir seus pensamentos, mas até a isso eu já havia me conformado. Depois de décadas vagando por esse mundo, eu tinha enfim encontrado uma razão para existir. Mas agora nem isso eu teria mais.


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Notas finais do capítulo

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