Boyfriend escrita por Starlet14


Capítulo 21
Capítulo 21




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De repente duas mãos laçaram minha cintura, me pegando de surpresa. Esse garoto não sabe o que faz.

-Justin!- gritei surpresa ao senti-lo tocar minha pele. Ele se distanciou um pouco para que pudéssemos nos olhar- e eu agradeci mentalmente por isso, não sei o que seria capar de fazer se suas mãos continuassem em mim.

- Nunca mais faça isso!- resmunguei enquanto jogava água nele. Logo, me olhando incrédulo, devolveu com o mesmo golpe. 

Que a guerra de água esteja declarada.

Rindo e tentando me desviar de todos os seus ataques, acredito que engoli mais água do que joguei. Ele também não conseguia parar de rir.

Sem perceber, ele se aproximou de mim, e por momento de descuido ele conseguiu me emergir na água de surpresa. 

- JUSTIN! Seu maluco! - gritei logo que subi a superfície novamente, tossindo de forma descarada- eu não sei prender a respiração.

E que o Oscar vá para a melhor atriz! Com as minhas tosses exageradas e mais algumas encenações, eu vi seus olhos pularem e ele vir todo preocupada para mim.

- Jess, você ta bem?- ele segurou nas minhas costas, provavelmente começado a considerar ligar para uma ambulância.

Sem ele sequer ter a chance de perceber o que estava acontecendo, pulei em cima de sua cabeça, mergulhando-o na piscina.

A vingança é doce, muito doce.

-

Toalhas, toalhas... Droga! Cade essas malditas?

Cá estava eu, em um quarto ao qual nem sabia da existência com apenas armários com as rouparias da casa, procurando toalhas porque uma certa-garota-de-cabelos-negros-responsável-pelas-toalhas havia esquecido de pega-las dentro da casa.

Entao, sim, cá estava eu procurando toalhas. Muito obrigada Sara!

Enquanto procurava nas prateleiras de cima- ou pelo menos onde eu conseguia alcançar- ouvi a porta se abrir. Graças aos céus, a vovó deve ter pensado que eu não alcançaria ou tenha ficado com pena de mim.

Antes de poder me virar para falar com ela, senti um peito quente e ate bem musculoso se encostar nas minhas costas. Erm, vovó?

- Baixinha demais? - uma voz tão perigosa e doce quanto um...um... Ahm... O que eu estava falando mesmo?

Vi suas mãos erguerem ate as ultimas prateleiras e retirar dali alguns rolos de toalhas.

- Érr, obrigada- falei me virando para encara-lo, ainda abalada por causa da sensação do corpo próximo ao meu.

Se congelássemos o momento, poderíamos capturar uma posição nada ortodoxa. Eu e ele, em um quarto não tão iluminado, suas mãos posicionadas aos lados da minha cabeça, enquanto eu me encostava nas prateleiras, ambos apenas com roupas de banho.

Ai meu deus.

- disponha- ele falou com sorriso safado no rosto. Seus olhos praticamente atravessavam minha pele, sentia um calor imenso como se ele pudesse me queimar com um raio laser.

Ai meu deus.

- sabe Jess? - ele começou. Para, por favor, para. - quando eu te via de roupa, eu já sabia que você possuía um belo corpo. Mas não sabia que era tanto...

Senti meu coração pular uma batida. Meus pulmões incharem. Borboletas voarem em meu estômago. A circulação indo pro cérebro, parar. Minha bochechas esquentarem a ponto de parecerem uma parede de um vulcão.

Sem a menor de chance de responder, dei-me por vencida ao sentir seu suave toque em minha bochecha. Ele acariciava minha pele da mesma forma que um apreciador de arte tocava na superfície de uma estatua de mármore.

Era suave, quente, alarmante..cada milímetro que ele arrastava, levava um pedaço da minha consciência junto.

Seus dedos travessos começaram a tracejar pelo meu rosto, explorando cada canto possível. Fechei os olhos, deixando-se possível- cada sensação melhor ainda.

Primeiro, ele desenhou o contorno das minhas maçãs do rosto, o que me fez rir e realçar um covinha que eu possui no canto esquerdo da minha bochecha esquerda. Ele, sem perder a oportunidade, tateou a superfície-agora extremamente rosa- deixando escapar um riso pelo nariz.

Logo passou para minhas sobrancelhas, amaciando-as e logo passando para meu nariz. 

Seus curiosos dedões agora passaram para meus lábios, acariciando-os delicadamente. Logo pude abrir meus olhos, a tempo suficiente de vê-lo se aproximar com um sorriso maroto. Seus olhos transmitiam claramente suas intenções.

Não conseguindo mais manter os olhos abertos, fechei-os novamente. Sua caricia não havia parado, ele agora deslizava seus dedos na minha mandíbula próximo ao ouvido.

Era um toque quase que imperceptível aos olhos de alguém, mas que era totalmente consciente a mim, pois pareciam correntes elétricas desencadeando robalos frios pelo corpo inteiro.

Deveria agradecer ou amaldiçoar?

Sem mais delongas, sentia a ponta de seu nariz aristocrático tocar o meu, sua respiração roçando contra minha pele... Seus lábios agora roçavam junto aos meus, pude sentir que ele sorria.

- Não precisa ficar nervosa. Ninguém vai entrar aqui - ele falou rindo pelo nariz, roçando os lábios a cada palavra.

Ai que eu percebi que minha respiração estava descontrolada. Mal ele sabia que eu estava assim por causa dele, e não pelo medo de alguém nos ver.

Por mim, poderiam assistir do Obama ao E.T de Marte que eu não ligaria, eu só queria poder sentir a textura de seus lábios novamente.

De forma tão lenta que chegava a ser  tortuosa, ele finalmente me beijou, fazendo com que o céu viesse a terra. Perdi meus pólos. Não sabia mais distinguir o certo do errado. Se me perguntassem qualquer coisa agora, só saberia responder uma coisa : Justin.

Derreti-me completamente ao sentir seus lábios nos meus. Cheguei a praguejar de Buda ao Superman, o por quê dele possuir lábios tão macios e viciastes.
Seu toque era suave e não exigia muito, apenas me proporcionava fogos de artificio no estômago.

Sua língua deslizou sobre meus lábios, e logo abrindo-a quase não me agüentando de ansiedade por tê-lo em meus lábios novamente.

Ó Justin, por que tão viciaste?

Nossas línguas trocavam caricias, disputando quem teria mais da outra, e acredite, eu estava disposta a perder.

Ficando cada vez mais ávido e dependente, ele laçou minha cintura me trazendo contra seu abdômen quente. Circundei sua nuca, colocando-nos mais próximos ainda. Eu queria apenas beija-lo mais e mais e mais.

Acredito que alguém lá no céu tenha feito Justin sob medida para mim, para que conseguisse me desnortear e me tirar do nexo assim, em questão de segundos.

Ao mesmo tempo que o beijo esquentava, sirenes e alarmes soavam em minha cabeça, lembrando-me que nós devíamos parar, que apesar do beijo ser o estupor dos deuses, o que fazíamos era errado.

Desviei seus lábios dos meus, mas acredito que ele tenha entendido errado, pois agora dava atenção ao meu pescoço. 

Ó céus, isso seria o paraíso?

- Justin... Hmm.- tentei formar um conjunto de palavras que tivessem algum significado, tentei apenas- nós... Jus... Para... Nós temos que...

É, tentativa inútil. Ele conseguia me tirar do sã consciente. Ele fazia com que eu perdesse qualquer limite que eu tivesse.

- nós temos que ir!- falei rápido antes que alguma palavra falhasse novamente.

Ele parou e me olhou curioso. Não conseguia decifrar o que havia em seus olhos. Senti minhas bochechas corarem violentamente depois do que havíamos feito.

- hm, Érr.. Ok- ele falou abaixando a cabeça e me soltando, se dirigiu ate a porta e a destrancou. Nós estávamos trancados?

Ao passar por ele, ele rapidamente me deu um beijo de surpresa na bochecha, mordendo-a logo depois.

- você me deixa louco- ele murmurou, me fazendo rir.

Sem falar nada, me aproximei dele encaixando nossas coxas, mordi seu ombro esquerdo e dei um apertãozinho em sua bunda, desencadeando um suspiro dele.

-Meu deus- ele murmurou para si mesmo quando passei pela porta. Um sorriso satisfeito brotava em meu rosto.



- entao o seu pai veio pros EUA te visitar?- eu perguntei enquanto entravamos na casa, depois dele ter se despedido de todos, e andávamos em direção a porta.

- Uhum- ele falou orgulhoso- ele ta ate vindo me buscar aqui. Ele falou que queria te conhecer.

Não pude deixar de escapar um sorriso. Meu ego deve ter inflado um pouco, afinal, o pai de Justin Bieber queria me conhecer.

Abrimos a porta e havia um carro estacionado em frente a casa. Pelo porte do carro, não deveria ser de ninguém menos do que o pai dele.

- Pai! - Justin gritou em êxtase correndo para os braços do homem. O pai dele era bonito, alto e possuía braços fortes. Acho que já sei de quem o Justin puxou as lindas poças de caramelo.

-pai- Justin se soltou e veio a mim- essa é a Jéssica.

- é um prazer, sou o Jeremy, pai do Justin- ele me cumprimentou sorridente.

- sou Jéssica, Jéssica Parker, mas pode me chamar de Jess. - cumprimentei-o de volta.

- muito encantadora você Jess... O Justin me falou muito sobre voc...-

- Jeremy Bieber?! - ouvimos uma voz ao fundo- esperava que nunca mais visse a sua cara.

Oh-ow.











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